A velha nova Europa

A Europa já foi o centro da civilização ocidental. De 1914 a meados da década de 1950, o centro da barbárie universal.

Abrigou a primeira guerra sórdida, em que civis não foram poupados, praticou-se a eugenia racial, povos inteiros foram levados de lado a lado, como se fossem gados.

Não foi apenas a barbárie nazista. A vilania atingiu povos inteiros, estimulou o colaboracionismo, a delação, o furto de bens, antes, durante e após a guerra.

Durante a guerra, o morticínio nazista, de outro a revanche sangrenta dos exércitos russos, a autorização aliada para bombardear Berlim, em represália ao bombardeio de Londres.

Após a Guerra, povos inteiros sendo empurrados de um lado para o outro, e, em vários países, a real politik se impondo sobre a resistência.

Depois, o duro acerto de contas, guerras nacionais, o imperialismo europeu abrindo mão das colônias, ainda muita radicalização, humilhação e um continente inteiro tentando varrer para baixo do tapete as atrocidades cometidas.

Finalmente, a reconstrução lenta. Lembro-me, rapazinho de 13 anos que gostava de impressionar os mais velhos falando da Comunidade Comum Européia, isso pelos idos de 1963.

De lá para cá a construção caminhou e o fim da chamada Cortina de Ferro acelerou a construção da Nova Europa. Já escrevi sobre o acordo que permitiu a unificação das moedas, as verbas orçamentárias para desenvolver as regiões atrasadas, os compromissos com o equilíbrio orçamentário.

Hoje em dia, há resistência contra imigrantes. Mas, nas últimas décadas, a Europa tirou dos Estados Unidos o cetro de capital mundial da imigração. Era para lá que passou a se dirigir o melhor da migração mundial.

Agora, com a crise americana, o modo de ser europeu volta ao centro das discussões. O estado de bem estar desenvolvido no pós-guerra, como maneira de minorar o sofrimento dos atingidos pelo conflito, o Estado entrando como investidor em setores econômicos relevantes, seu papel regulador.

Mesmo sofrendo os efeitos da crise, a Europa é a alternativa e o clima interno tem permitido o aparecimento de velhos-novos personagens com envergadura de estadista, como Gordon Brown, Nicolas Sarkozys.

É o retorno da velha Europa.

Por andrei barros correia

A mim, parece-me que a maneira européia de ser é mais inteligente que a norte-americana, menos excludente e mais hipócrita.

Estou aqui para um mestrado em direitos humanos, aquilo que José Saramago chamou com uma precisão que a academia não atingirá em mil anos de papel molhado.

A Europa aceitou o papel de produzir discursos e lubrificação social para a truculência norte-americana. O papel é ridículo.

O caso das prisões da CIA (tenho relatório aqui, em pdf) é de fazer corar qualquer acadêmico. Começa o veja bem, estamos investigando, tem a ONU e coisa e tal. Não é conclusivo, eles não vão fazer de novo…

Os norte-americanos têm um discurso mais tosco e armas melhores. Exercem o poder do mais forte com menos disfarces. Vão em socorro do morticínio produzido por Israel sem vergonhas ou pruridos.

De certa forma, respeitam muito mais os intelctos das pessoas. Uma produção intelectual tosca não é convidativa e nós facilmente a desprezamos.

Uma produção relativamente rebuscada, com belos ares de sofisticação européia, sem a chatice dos papers norte-americanos, leva-nos a ler. Para descobrir exatamente a mesma coisa: a justificação da ação do mais forte.

Nassif, com relação ao retorno da velha Europa, que tal abordar o que se chamam ciganos, hoje em dia. Dê uma olhada na visão que se tem deles, aqui na Europa.

Luis Nassif

16 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. A mim, parece-me que a
    A mim, parece-me que a maneira européia de ser é mais inteligente que a norte-americana, menos excludente e mais hipócrita.

    Estou aqui para um mestrado em direitos humanos, aquilo que José Saramago chamou com uma precisão que a academia não atingirá em mil anos de papel molhado.

    A Europa aceitou o papel de produzir discursos e lubrificação social para a truculência norte-americana. O papel é ridículo.

    O caso das prisões da CIA (tenho relatório aqui, em pdf) é de fazer corar qualquer acadêmico. Começa o veja bem, estamos investigando, tem a ONU e coisa e tal. Não é conclusivo, eles não vão fazer de novo…

    Os norte-americanos têm um discurso mais tosco e armas melhores. Exercem o poder do mais forte com menos disfarces. Vão em socorro do morticínio produzido por Israel sem vergonhas ou pruridos.

    De certa forma, respeitam muito mais os intelctos das pessoas. Uma produção intelectual tosca não é convidativa e nós facilmente a desprezamos.

    Uma produção relativamente rebuscada, com belos ares de sofisticação européia, sem a chatice dos papers norte-americanos, leva-nos a ler. Para descobrir exatamente a mesma coisa: a justificação da ação do mais forte.

    Nassif, com relação ao retorno da velha Europa, que tal abordar o que se chamam ciganos, hoje em dia. Dê uma olhada na visão que se tem deles, aqui na Europa.

  2. Por não ser jovem a Europa
    Por não ser jovem a Europa não carrega aquelas coisas perigosas de “destino manifesto” ou fundamentalismo evangélico.
    Muitos queimaram na fogueira e o romantismo já produziu algumas guerras genocidas por lá.
    Parece-me uma civilização com a alma lavada.
    Com fantasmas de direita e neofacistas rondando cá e lá.
    Mas acho que a inclusão das regiões mais pobres resolve isso.
    E se a direita for o Sarkozy, menos mal.
    O Gaullista já mostra a que veio.
    Mordam a língua os críticos de primeira hora.
    Além de bom gosto para mulheres é um político de substância.
    É de direita! Mas é um político que fará história.

  3. Nassif, em compensação, a
    Nassif, em compensação, a velha Europa talvez venha a ter uma pedra no caminho na figura do presidente tcheco, que assume a presidência rotativa da União Européia, justo neste momento de crises. Vaclav Klaus, além de um direitista destemperado, é, veja você, antieuropeu! Em seu artigo de hoje no Estadão, Gilles Lapouge analisa, com a inteligência costumeira, essa encrenca em potencial:
    http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090102/not_imp301544,0.php

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum semper, nibh ut auctor ultrices, quam erat scelerisque massa, sed tincidunt lectus massa sed massa. Vestibulum quis lorem. Vestibulum bibendum, arcu id placerat aliquet, erat velit lobortis libero, ut aliquam nulla massa a ante. Pellentesque commodo turpis sit amet lorem. Cras non lacus vitae massa dapibus bibendum. Integer mollis nisl ut est. Duis tincidunt quam a urna. Sed eros. Fusce in justo. Nunc nisl tellus, dignissim non, lacinia nec, semper nec, lacus. Cras aliquet pellentesque urna. In lacinia consectetur ipsum. Duis rutrum. Nulla congue malesuada felis.

  4. O Fantasma das rebeliões

    Não
    O Fantasma das rebeliões

    Não existe uma teoria da revolução, existem várias. Mas quase todas reconhecem a existência de um denominador comum. Na experiência revolucionária dos séculos 19 e 20, as revoltas acontecem – quase sempre – em sociedades fraturadas, com estados enfraquecidos pelas guerras e por grandes crises econômicas, e situados em “zonas de fratura”, onde se concentra a pressão geopolítica da disputa entre as grandes potências. São nestes territórios, que costumam nascer e multiplicar as rebeliões mais importantes e resistentes. Sempre violentas, não tem homogeneidade ideológica e não produzem grandes mudanças estruturais imediatas, como costuma acontecer no caso das revoluções sociais e políticas bem sucedidas. Pois bem, se esta tese for correta, não é difícil de prever o novo mapa mundial das rebeliões, deste início do século 21. Basta seguir os passos da competição geopolítica e econômica das grandes potências, depois do fim da Guerra Fria, e localizar os seus pontos de maior pressão competitiva, onde estas potências exercem de forma mais direta sua capacidade de dividir e mobilizar as forças locais, umas contra as outras, dentro dos estados situados nestes “tabuleiros geopolíticos” mais disputados. Alguns destes pontos são mais visíveis, e de explosividade imediata. Outros, são menos visíveis e de combustão mais lenta.

    http://diplo.uol.com.br/2008-12,a2683

  5. Da AFP divulgado pelo Último
    Da AFP divulgado pelo Último Segundo do IG

    http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2009/01/02/paulson+culpa+desequilibrios+mundiais+pela+crise+do+credito+3233159.html

    Paulson culpa desequilíbrios mundiais pela crise do crédito
    02/01 – 12:01 – AFP

    O secretário do Tesouro americano, Henry Paulson, afirmou que a dificuldade de enfrentar o crescimento das economias emergentes é, em parte, culpada pela crise financeira, segundo entrevista publicada nesta sexta-feira pelo Financial Times. …………..

    ….Nos anos que levaram o mundo à crise atual, explicou, as economias de países como a China e os exportadores de petróleo – num momento de baixa inflação e comércio e fluxos de capitais vigorosos – exerceram uma pressão negativa sobre os retornos dos investimentos em outros países….

    …..O argumento de Paulson sugere que as raízes da crise não estão apenas no sistema financeiro e que, para evitar uma crise futura, será necessário não apenas melhorar a regulação financeira e a gestão do risco como também aumentar a cooperação macroeconômica mundial.

    “Precisamos aprender muito mais sobre os desequilíbrios mundiais”, declarou Paulson.

    Para ele, se o Fundo Monetário tiver um papel fortalecido neste contexto será suficiente para enfrentar o problema.

    Paulson disse que o G20, que inclui as principais nações desenvolvidas e emergentes, é o grupo adequado para buscar uma resposta mundial para a crise.

  6. E pensar que os nossos
    E pensar que os nossos bisavós, avós… para cá vieram em busca na construção do Novo Eldorado, da Novo Europa. Vi no livro o HoMeM essas comparações, que,aliás, são de arrepiar. Realmente, se com 11 milhões de Km2 eles podem ser a Nova Europa, porque com quase 9 milhões de Km2 não podemos ser então o Novo Brasil ? Refletir é preciso.

  7. A Europa mantém alguns
    A Europa mantém alguns índices e paradigmas de “centro do mundo”, e é capaz de ser propositiva em vários pontos, mas não creio que vá ocupar destacadamente o centro do mundo globalizado. Quando muito, se for capaz de lidar com seus enormes problemas internos, conjunturais ou estruturais, conseguirá fazer frente ao avanço do Oriente sobre ela. Lembre-se que o velho continente não dispõe mais do “espaço vital”, neocolonial, p ex. o domínio da África e de boa parte da Ásia, e seu próprio espaço está em crise.

    Mas a Europa tem uma dianteira muito grande em renda per cápita e em níveis culturais e educacionais, além de uma sociedade relativamente estável em relação a outras regiões do mundo, um grande nível de integração e uma homogeneidade regional enorme, demarcada por suas nacionalidades milenares. Mesmo que China e Índia (e todo o Oriente com elas) assumam a liderança dinâmica do processo global, levaria pelo menos um século até que os índices sociais destes chegassem aos níveis atuais daqueles.

    A questão principal, entretanto está na formulação de novos modelos, de alternativas para o século 21, principalmente na regulagem entre o Estado, o Mercado, a sociedade e o comércio global. Destaque-se que a crise das megamontadoras americanas se aprofundou exatamente nessa questão, e que o modelo europeu não tem a mesma facilidade que o Oriente para desenvolver o chamado “capitalismo de Estado”, que é uma versão globalizada de “bem-estar” com grandes limitativos democráticos e com um Estado centralizador. Esta é a receita que mais faz crescer no mundo, e isto foi desconcertante para todos os padrões capitalistas, desde a queda do Muro de Berlim.

  8. “Lorem ipsum dolor sit amet,
    “Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum semper, nibh ut auctor ultrices, quam erat scelerisque massa, sed tincidunt lectus massa sed massa. Vestibulum quis lorem. Vestibulum bibendum, arcu id placerat aliquet, erat velit lobortis libero, ut aliquam nulla massa a ante. Pellentesque commodo turpis sit amet lorem. Cras non lacus vitae massa dapibus bibendum. Integer mollis nisl ut est. Duis tincidunt quam a urna. Sed eros. Fusce in justo. Nunc nisl tellus, dignissim non, lacinia nec, semper nec, lacus. Cras aliquet pellentesque urna. In lacinia consectetur ipsum. Duis rutrum. Nulla congue malesuada felis.”

    Mouro, que quer dizer isso (na minha época de escola pública não tinha mais latim – se é que é latim hehehehe)

  9. Essa questão do capitalismo
    Essa questão do capitalismo de Estado nas grandes potências emergentes do Oriente é que fez surgir a discussão do risco à democracia e a todo o “modelo ocidental”, no séc. 21. A questão é enorme e é central. Alguns pontos:

    – o fator de liderança interna, a política nacional, passa a ser o componente mais imprevisível e incerto de todo o cenário deste séc.

    – a instabiliade passa a ser um conceito econômico, mas também indica a ocorrência de conflitos que possam escalar para uma guerra generalizada, com uso de armas nucleares, e incorpora também novas aventuras que novos líderes podem desencadear em seus países.

    – o risco frontal é o de retorno do fascismo e do totalitarismo, mas não se diz assim. Diz-se que há um risco à democracia. No fundo, é um processo semelhante ao que ocorreu no séc. XX, com Stálin, Hittler,Mussolini, Milosevitch, Idi Amim, Saddan Hussein e muitos outros, só que em escala tecnológica e com risco nuclear. Isto somado ao avanço do crime e do terrorismo, ou, na América Latina, da violência urbana.

    Por trás de tudo isso há a grande questão-chave deste século. Teremos de fazer a escolha novamente, entre democracia e fascismo, e o fascismo, calcula-se, levará inexoravelmente à 3a. Guerra Mundial.

    E sob isso há uma escolha humana pendente, que precisa ser respondida diariamente. Os precursores e estudiosos da Psicologia Social, Alfred Adler, Wilhelm Reisch, Erich Fromm, Rollo May e Karen Horney, estudaram profundamente o poder e o fascismo, e disseram que as massas populacionais preferem a segurança à democracia. Essa foi a semente do mal. Mesmo que seja uma “sensação” de segurança, tragicamente enganosa.

    O ser humano, a cidadania, não poderão mais ser ingênuos.

  10. Respondendo rapidamente, a
    Respondendo rapidamente, a frase citada seria mais ou menos como dizer “blá blá blá” em latim.

    O texto é um excerto do texto de Cícero (filósofo romano), mas as palavras não estão inteiras. O “lorem”, por exemplo, é parte de “dolorem”.

    Esse texto na verdade não tem nenhum significado com sentido. Os “Lorem ipsum”, como são chamados esses parágrafos, são uma ferramenta para design e publicidade. É um texto aleatório usado para fazer testes de formatação, tipografia etc. Usa-se textos aleatórios para dar uma idéia de como uma produção (página de jornal ou de revista ou da Internet, por exemplo) vai ficar (incluindo formatações, etc.) antes de se ter um texto real no lugar…

    Se você quiser criar um convite de aniversário todo estiloso, por exemplo, mas ainda não souber o texto que vai escrever, coloca um lorem ipsum no lugar e vai mexendo até ficar legal. Depois você escreve o seu próprio texto…

    Na Internet há alguns sites que têm uns geradores automáticos de lorem ipsum. Basta procurar por “lorem ipsum generator” e você encontrará vários. Dá pra selecionar número de parágrafos, quantas palavras ou frases você quer.

    http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070801102330AApEB20

  11. O que significa Lorem
    O que significa Lorem Ipsum?

    Lorem Ipsum, ou simplesmente Lipsum, é um texto falso usado pela indústria de design, propaganda e impressão em layout desde 1500, quando um desconhecido técnico gráfico pegou uma tipografia e a espalhou. Assim, ele criou uma espécie de guia de tipografia. Essa técnica sobreviveu por séculos e ainda nos dias atuais vem sendo usada, mas agora inserida na tipografia eletrônica, usada e criada nos computadores, e permanecendo essencialmente inalterada.

    Em 1960, ela se tornou popular graças a uma publicação sobre “Tipos” contendo algumas partes de Lipsum, e mais recentemente com os famosos softwares de desktop publishing como Aldus PageMaker, Indesign e QuarkXPress que incluem algumas versões de Lipsum.

    Da onde ele vem?

    Ao contrario da crença popular, Lipsum não é simplesmente um texto qualquer com um monte de letras. Ela tem raízes numa peça clássica da literatura latina de 45 A.C., fazendo com que este famoso texto tenha mais de 2000 mil anos de idade. Richard McClintock, um professor de Latin na Hampden-Sydney College in Virginia, pesquisou uma das mais obscuras palavras em Latin, “consectetur” , da passagem de Lipsum, e indo a fundo nas citações da literatura clássica descobriu de uma fonte segura que Lipsum vem das seções 1.10.32 e 1.10.33 do “de Finibus Bonorum et Malorum” (Os Extremos do Bem e do Mau) escrito por Cícero em 45 A.C.. Este livro trata da teoria de ética, muito popular durante a Renascença. A primeira linha de Lipsum, “Lorem ipsum dolor sit amet…”, reproduzida no início desta matéria, pode ser lida na seção 1.10.32.

    O modelo básico de Lipsum usado desde o século 16 é retransmitido devido a sua grande utilidade. As seções 1.10.32 e 1.10.33 do “de Finibus Bonorum et Malorum” de Cícero também são reproduzidos em sua exata forma original, acompanhado pelas versões traduzidas para o inglês, feitas em 1914, por H. Rackham.

    Por que nós usamos isto?

    É há muito conhecido o fato de que dependendo do layout um leitor não conseguirá entender o conteúdo de uma página. O motivo do uso de Lipsum é que ele possui mais ou menos a distribuição de letras normal necessárias para o “preenchimento aqui, preenchimento ali” , que fazem com que o texto fique legível. Muitos pacotes de desktop publishing e editores de web page atualmente usam Lipsum como modelo de preenchimento de textos e a procura por “lorem ipsum” ajuda a muitos web sites ainda em construção. Várias versões foram se desenvolvendo ao longo dos anos, algumas vezes por acidente, outras de propósito, injetando humor e coisas do gênero ao original.

    Onde eu posso encontrar?

    Existem diversas variações de passagens de Lipsum disponíveis, mas em grande parte elas sofreram alterações, seja pela introdução de brincadeiras ou palavras soltas que não fazem o menor sentido. Se você pretende usar um trecho de Lipsum, é preciso se certificar de que não há nada estranho escondido no meio do texto. Os geradores de Lipsum na Internet costumam transmitir trechos predefinidos conforme o necessário, tornando o Limpson Generator o primeiro verdadeiro formador de Lorem Ipsum do meio eletrônico. Ele utiliza um dicionário de cerca de 200 palavras em Latin, combinado a diversos modelos de estrutura de sentenças para criar o Lipsum que pareça razoável. Por este motivo, este produtor de Lipsum é livre de repetição, injeção de humor ou palavras não características etc.

    A passagem base de Lorem Ipsum, usada desde 1500

    “Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.”

    http://www.henry.eti.br/pagina.php?IdPagina=235

  12. Algo que impressiona na
    Algo que impressiona na Europa é a maturidade que parece ter atingido após a II Guerra. Não há aquela visão militarista dos Estados Unidos, que se outorgaram a “missão” de civilizar o mundo aos seus padrões, de preferência a força. Aqui tb se mostra ou fala na própria força, mas há uma relutância total em usá-la. As guerras que ensanguentaram este continente deixaram marcas profundas, e lá no fundo, todo mundo tem medo de outra conflagração. Psicologia social, talvez, explique.
    Os EUA já tem uma cultura do tipo: alguém mexeu nos “nossos” interesses: vamos à luta! Não foram os EUA que inventaram o “imperialismo”, só que a Europa superou esta fase longuíssima, e os EUA ainda não. A Europa está pagando pelo colonismo tardio, com a imigração ilegal de milhões, parte dos quais onera os Estados daqui. Há medo de se perder o nível de vida devido aos gastos com imigrantes. Mas isso vai diluir-se em alguns anos. Os europeus já perceberam que a imigração só será amenizada quando os países pobres deixarem de sê-lo.
    Estou falando do senso comum, do que ouço nas ruas dos países que tenho visitado por meses nos últimos anos. A Europa que decide, os grandes países do continente (sem menosprezo, mas nada a ver com a península ibérica), os fundadores da União Européia desde o MCE, esses realmente têm um discurso e uma postura “moral” muito superior a dos EUA. Os europeus querem impor seus interesses sendo amados; os EUA sendo temidos. Eis a sutil diferença, que não se nota em estatísticas.

  13. Foi Cicero que escreveu as
    Foi Cicero que escreveu as “gilmarias”.

    Quousque tandem abutere, “Gilmar Dantas”, patientia nostra? Quamdiu etiam furor iste tuus nos eludet? Quem ad finem sese effrenata iactabit audacia?

    “Até quando, enfim, ó “Gilmar Dantas”, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo ainda esse teu rancor nos enganará? Até que ponto a (tua) audácia desenfreada se gabará (de nós)?

  14. “…a primeira guerra
    “…a primeira guerra sórdida, em que civis não foram poupados…”

    Desculpe… mas e a Guerra dos Trinta Anos durante o século XVII ? Não vamos nem falar da a Antiguidade…

    Aliás Hitler e seus asseclas não fizeram mais do q, com metodologia e tecnologia do século XX, ampliar o q os antigos Europeus e Asiáticos e os medievais Mongóis já faziam, deprimente mas enfim…

    Qto a superioridade d pensamento da civilização européia, bom… essa …tal superioridade só foi ( se é q foi mesmo, ainda é cedo pra dizer ) adquirida ao altíssimo preço d mto sangue entre a Revolução Francesa e as Guerras Coloniais Africanas nos anos 1960 e, levando-se em conta a
    A)atual onda anti-Imigrantes;
    B)os reflexos diretos da colonização e da políticas européias protecionistas e d ingerência direta e indireta ainda hj nos assuntos Africanos e
    C)q a maioria senão tdo d ruim vindo dos EUA tem origem tanto na propensão em negar o q os EUA tem d original qto na mesma propensão em “querer ser” uma nação branca-européia e imitar os comportamentos históricamente tradicionais do expansionismo europeu… olha… eu pisaria no freio sempre q se fala na__s”Oropa”…

  15. Boas Tarde , Nassif

    Creio
    Boas Tarde , Nassif

    Creio que o mosquito do saudosismo te apanhou neste início de ano, Nassif! A Europa (e aqui refiro-me mais ao continente) lenta e gradualmente vem se transformando apenas em um museu a céu aberto. Os retrocessos sociais (ainda não tão visíveis) e econômicos (já bastante visíveis) são evidentes. A adesão a um neoliberalismo inconfesso e acanhado já provocou estragos profundos na tessitura social agravados pela implosão demográfica iminente. A redução da aliquota de IR, na Alemanha, para altos rendimentos(ganhos de capital) caiu de 53% para 42% entre 1999 e 2005. A concentração de renda também se agravou sobremaneira. A PEA caiu de 56,2% em 1991 para 51% em 2006. A tx de desemprego entre jovens de 15 a 24 anos saiu de 5,4% em 1991 para 15,2% da PEA em 2006. Na França, esta tx de desemprego entre jovens saiu de 19,4% em 1991 para 23%. A Europa possui atualmente um total de 70 milhões de pobres(dependentes de ajuda do Estado para sobreviver). Em Paris, a expansão do cinturão de pobreza que envolve a periferia da cidade é assustador e o fosso social da população imigrante oriunda do Magreb das ex-colônias francesas só faz crescer sem possibildade de miscigenação étnica para eventual assimilação cultural posterior. Em Hamburgo, cidade portuária importante do norte da Alemanha, a crimilidade crescente ligada ao tráfico de drogas comandada por imigrantes africanos já preocupa as autoridades faz anos..Estes são os países cujos cenários são mais favoráveis. Na Itália, por exemplo, o retrocesso em praticamente todos os indicadores é bem mais drástico com total desmantelamento da indústria, decréscimo populacional acelerado e pobreza galopante nos centros urbanos.Quanto aos escandinavos, para não alongar-me demais, basta consultar a Economist (country survey) de mais ou menos 1 ano atrás para notar-se o claro processo de encolhimento do welfare state.
    Abraço,
    E um Feliz 2009 a todos.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador