Defendida por Fernando Haddad e Gabriel Galípolo, a moeda sul-americana visaria acelerar a integração regional, vista como peça relevante do desenvolvimento brasileiro.
Os dados do comércio exterior Brasil-Argentina – recém saídos do forno – ajudam a fortalecer essa percepção.
No acumulado de 12 meses até novembro de 2022, as exportações brasileiras para a Argentina aumentaram 34,4% em relação ao período anterior, enquanto as importações aumentaram 16,2%.
A Argentina foi a maior compradora de 7 produtos brasileiro, a 2a maior em 4, a 3a maior em 3. Por sua vez, foi a 1a maior vendedora em 2 produtos de importação e a 2a maior em 2.
É interessante a complementaridade na produção de veículos, processo iniciado nos anos 90.
O Brasil exportou US $2,6 bilhões de automóveis para a Argentina e importou US $5 bilhões, crescimento respectivamente de 18,5% e 27% em relação ao período anterior.
Cresceram bastante também (14,8%) as importações de soja da Argentina, segundo maior produto da pauta de importações do país, ponto que merecia ser melhor analisado. Se o Brasil é grande exportador de soja, porque importa da Argentina? Seria a questão tributária, favorecendo mais um país do que outro?
O mesmo em relação à fabricação de veículos automotores. A falta de peças deve ser comum aos dois países. Que tipo de veículos a Argentina abastece no mercado brasileiro?
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