Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Jornal GGN – Divulgados divulgados nesta quarta-feira (10) pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que, apesar da queda, o número de consumidores inadimplentes ainda representa 39,19% da população com idade entre 18 e 95 anos, com uma estimativa de 59 milhões de pessoas físicas negativadas no Brasil.
O indicador teve redução de 1,6% na comparação com abril do ano passado. Entre março a abril deste ano, a inadimplência teve queda de 0,35%. No ano passado, o indicador teve recuos mensais depois da alta entre o fim de 2015 e o começo de 2016.
“O consumidor tem tido maior cautela com o consumo, além de maior dificuldade para conseguir crédito. Assim, ele se endivida menos e, com isso, torna-se mais difícil ficar inadimplente”. afirmou Honório Pinheiro, presidente da CNDL.
A pesquisa também estima que a maior parte dos negativados tenha idade entre 30 e 39, sendo que, em abril, metade da população nesta faixa etária estava com o nome em listas de proteção ao crédito, de um total de 17 milhões de pessoas.
O percentual de endividados também é alto na faixa entre 40 e 49 anos (47,06%) e entre os consumidores de 25 a 39 anos (46,34%).
Entre as regiões, o Sudeste tem o maior número de negativados em termos absolutos, com 24,9 milhões de consumidores, cerca de 38% da população adulta da região.
Depois, aparecem o Nordeste, com 15,6 milhões de negativados (39,19% da população), o Sul, com 8,29 milhões (37,16%), o Norte, com 5,35 milhões (45,77%, o maior percentual entre as regiões), e o Centro-Oeste, com 4,84 milhões de inadimplentes (42,18% da população).
Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e o Serviço de Proteção ao Crédito, os bancos concentram a maior parte das dívidas no país, com 48,36% do total. Em seguida, está o comércio (20,26%) e o setor de comunicação (13,51%).
Entre os setores, o segmento de água e luz foi o único a apresentar crescimento anual do número de pendências no mês passado, com aumento de 3,19%. O setor de comunicação apresentou a maior queda, com -17,35%, seguido do comércio (-7,10%) e dos bancos (-5,02%).
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