O modelo brasileiro da TV digital

Enviado por: Alan Souza

Uns links interessantes:

Modelo de Referência do CPqD

São sobre um modelo referencia para o sistema digital brasileiro de TV, feito pelo CPqD.

Na minha opinião, a comunidade científica deveria apoiar qualque solução que coloque no ar rapidamente a transmissão digital, no padrão japones.

Não importa se Philips quer fabricar conversores por R$ 800. Depois de programas no ar, existe caminho para novos refinamentos do padrão, para barateamento de custos, etc.

Quanto a conversores chineses, duvido muito que, ao ser feita a primeira transmissão, em menos de 6 meses se achara conversores chineses a preços de banana. Afinal, a tecnologia envolvida não é novidade.

DRM poderia ser utilizado, desde que houvesse obrigatoriedade de transmissão de pelo menos um canal por operadora, de sinal não criptografado.

O problema mais sério, que não está sendo discutido, é o das concessões, que continuará debaixo dos mesmos vícios atuais, de privilegios a políticos. Aí não tem jeito, a não ser atravez de IPTV, de wimax, etc.

Tudo passa na vida. Até ministros.

Alguem tem duvida? Vejam o que aconteceu com a telefonia celular.

Agora, Globo e companhia que se cuidem. Ou aceitam trabalhar com o que vem, ou em poucos anos serão peças de museu, com o wimax. Elas ja penam bastante com TVs a cabo.

Luis Nassif

7 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Prezado Nassif,

    tendo tocado
    Prezado Nassif,

    tendo tocado no assunto, o Wimax poderia ser abordado neste espaço, não? Se ele realmente for adotado em toda a sua plenitude, as telefônicas, as operadoras de celulares, e as redes de televisão de hoje devem virar peças de museu …

  2. na globo, muito tempo atrás
    na globo, muito tempo atrás foi feita uma reportagem sobre a primeira transmissão totalmente digitalizada. Os técnicos que apareciam eram todos japoneses, que a globo já tinha adotado este padrão.
    Quem souber é somente procurar nos arquivos.

  3. Nassif,

    A principal questão
    Nassif,

    A principal questão econômica em torno da questão da TV digital não está sendo tocada. É o audiovisual! O conteúdo. Ou nos habilitamos a ser produtores de conteúdo audiovisual (filmes e programas para TV), gerando emprego qualificado e renda aqui ou continuamos enquanto (quase) meros consumidores dos enlatados internacionais – com indesejados efeitos econômicos e culturais.

    O mercado mundial de produtos e serviços audiovisuais faturou em 2005, cerca de € 342 bilhões. O faturamento de todo o mercado brasileiro para produtos e serviços audiovisuais no mesmo ano foi equivalente a € 5,46 bilhões. É correspondente ao faturamento da 20ª empresa nesse tipo de vendas. Ainda comparando, a Time Warner, maior empresa do setor faturou 4 vezes tudo o que foi vendido serviços e produtos baseados em conteúdo audiovisual no Brasil em 2005.

    Pois esse mercado, em termos mundiais, fatura quase o dobro das vendas mundiais de eletrônicos de consumo de áudio e vídeo. E tem um faturamento 30% maior do que as vendas mundiais de servidores, computadores e periféricos.

    Ainda que sejam mais importantes políticas públicas adequadas que o país venha a fabricar televisores e set-top-boxes, mais benefício traria, em termos de emprego e renda, se o país formatasse políticas adequadas para a produção e a difusão.

    Políticas adequadas para o setor audiovisual deveriam, necessariamente, prover um ambiente competitivo suficientemente atrativo para a entrada de novos players brasileiros na produção e, principalmente programação (para tv aberta ou por assinatura) do conteúdo audiovisual, com espaço garantido para a veiculação da produção audiovisual brasileira (e regional, e independente). Foi o que os europeus fizeram com a Diretiva Televisão sem Fronteiras no final da década passada, reservando 50% do tempo de programação das televisões (abertas ou pagas) para o conteúdo europeu. A política pública audiovisual européia, do ponto de vista econômico, primou a televisão (apesar de não esquecer o cinema).

    Mas tudo o que se fez (faz) no país nos últimos tempos é inibir a entrada de novos players no mercado audiovisual. A regulação (ou falta dela) envolta na construção televisão por assinatura brasileira foi pródiga em promover a concentração, em benefício dos estrangeiros e de um único grande grupo nacional. E, mais recentemente, a escolha tecnológica (uma escolha econômica, travestida de tecnológica) que se fez em torno da TV digital travou a entrada de mais emissoras, principalmente nas grandes cidades brasileiras.

    O mercado audiovisual não cresce, não há ambiente empresarial que possibilite esse crescimento. E, com isso, não há demanda por produção nacional. Sem mercado, os produtores independentes ficam a depender da renúncia fiscal para a realização de obras audiovisuais.

    Não adianta a tecnologia chegar (tv por assinatura – tv a cabo, MMDS, satélite -, no passado, tv digital, IPTV, WI-MAX, no presente e futuro próximo) se o impulso tecnológico que faria o mercado audiovisual brasileiro crescer é travado por barreiras regulatórias anti-competitivas, em benefício de poucos.

    (Compare quanto custa sua tv por assinatura com o preço de pacotes similares em outros países. Pergunte a um amigo que more fora. Agora veja o tamanho ínfimo do mercado de televisão por assinatura no Brasil. E veja o que uma regulação anti-competição promove no setor e também nos nossos bolsos)

    Enquanto isso, ficamos discutindo a produção de (e a política pública para ) conversores digitais. Ok! É importante também. Mas talvez um alvo maior que poderia ser atingido pela política pública em torno da televisão digital ainda esteja longe da mira.

    Abraços,

    APG

    PS: todos os dados a respeito do mercado audiovisual mundial são do IDATE (Institut de l’Audiovisuel et des Télécommunications en Europe).

  4. Nassif,
    essa discussão sobre
    Nassif,
    essa discussão sobre TV Digital já nasce ultrapassada, porque demoramos demais para definir um padrão (seja ele nacional ou estrangeiro). O YouTube está aí para mostrar isso e a taxa de crescimento do acesso de banda larga no Brasil e muito maior do que de pontos de TV a cabo. Ou seja, o principal entretenimento e meio de informação das famílias não será mais a televisão, mas o computador, em suas diversas encarnações (palms, celulares, mediaplayers, etc…). O pega-pra-capar vai realmente começar a acontecer quando as grandes lojas de média digital aterrisarem no Brasil (isto é, iTunes). Ou a indústria nacional se junta em torno de um modelo de distribuição de mídia pela internet para toda a espécie de equipamento, ou vamos ter sérios problemas, da indústria de CDs até as pequenas videolocadoras. É uma discussão sobre daqui a 5 anos que deve começar agora, com o risco de levarmos uma bela rasteira.

  5. Nassif, somente para
    Nassif, somente para atualizar.

    Ginga já está à venda para fabricantes de conversores de TV

    :: Da redação
    :: Convergência Digital :: 04/07/2007

    O software brasileiro Ginga foi lançado oficialmente nesta terça-feira, 03/07, no Rio de Janeiro. O middleware, basaedo em código aberto, foi desenvolvido em parceria pela PUC do Rio de Janeiro e pela Universidade Federal da Paraíba.

    …………… a matéria é bem maior

  6. Nassif, na solenidade de
    Nassif, na solenidade de comemoração de 50 anos,de Brasil,de uma indústria automobilística,esta semana,no discurso do Presidente LULA,em resposta às reclamações contra a política cambial,feita por um diretor daquela multinacional,foi dito,em “claras”palavras,aquilo que todo médio entendedor de economia sabe,que se exportar deixou de ser o melhor negócio,por causa do baixo valor do dólar,então que produzamos para o mercado interno,que neste setor,ainda tem muito que crescer,e as condições para isso estão criadas,pelo crédito fácil,pelo crescimento do emprêgo,pela elevação do valor real dos salários,e pela confiança que volta a crescer no futuro,entre os consumidores.Mesmo reclamando,as montadoras brasileiras venderam neste semestre,aproximadamente 1600.000 veículos,e neste período,foram emplacados 1,092 milhões de carros novos,e o número de transações de veículos usados(fora desta estatística)foi de aproximadamente 3 milhões de unidades,o que prova que o mercado interno está ávido para consumir,e as montadoras estão “reclamando de barriga cheia”Este crescimento de vendas de veículos novos,25,7%em comparação com o semestre passado,prova que o problema “cambio”é possível de ser driblado,se focarmos o mercado interno,e trabalharmos com a visão voltada para o mesmo,neste e noutros setores,não tão afetados pela invasão extrangeira.Concorda com a resposta do Presidente,Nassif,que deixou bem claro que se o preço de elevar o valor nominal do dólar,frente ao real,for a volta da inflação,e a perda de poder de compra do trabalhador brasileiro,esta ação não virá,não pelas mãos do governo

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador