Painel internacional

Chávez diz que militares vão monitorar preços

CNN World

Na seqüência da sua decisão de desvalorizar a moeda da Venezuela, o presidente Hugo Chávez disse no domingo que iria colocar os militares nas ruas para garantir que os empresários não aumentem os preços. Falando em seu programa semanal de televisão “Alô Presidente”, Chávez protestou contra os comerciantes que remarcaram os preços de seus artigos em reação ao anúncio de sexta-feira de que a moeda venezuelana bolívar, que havia sido fixada em 2,15 por dólar norte-americano desde 2005, sofreu uma desvalorização para 4,3 por dólar. Para alimentos e medicamentos, Chávez anunciou uma segunda taxa de câmbio fixada para esses artigos de “necessidade”, para 2,6 bolívares por dólar. “Quero a guarda nacional nas ruas, com o povo, para lutar contra a especulação”, disse Chávez, chamando a remarcação de preços de uma forma de roubo. A desvalorização torna os produtos estrangeiros relativamente mais caros para os consumidores domésticos, desestimulando as importações.
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E mais:

Lições da Europa – Paul Krugman

Trichet, do BCE, alerta para o excesso de risco bancário

Angola prende dois suspeitos por ataque a jogadores do Togo

Heineken compra mexicana Femsa


Lições da Europa

New York Times

Por Paul Krugman

Como a reforma do sistema de saúde se aproxima da linha de chegada, há muita choradeira e lamentação entre os conservadores. E não estou falando apenas dos ‘tea partiers’ (movimento popular que protesta contra o excessivo aumento de impostos e gastos do governo). Mesmo os conservadores mais calmos têm endereçado alertas calamitosos de que o Obamacare irá transformar a América em uma social democracia ao estilo europeu. E todo mundo sabe que a Europa perdeu todo o seu dinamismo econômico. Estranho dizer, entretanto, que todos sabem que não é verdade. A Europa tem os seus problemas econômicos; quem não os tem? Mas a história que você ouve todo o tempo – de uma economia estagnada em que os impostos elevados e generosos benefícios sociais têm minado os incentivos diminuindo o crescimento e a inovação – tem pouca semelhança com a realidade surpreendentemente positiva. A verdadeira lição da Europa é na verdade o contrário do que afirmam os conservadores: ela é um sucesso econômico, e aquele sucesso mostra que a social democracia funciona. Na verdade, o sucesso econômico da Europa deveria ser óbvio, mesmo sem estatísticas. Para aqueles americanos que visitaram Paris: o seu aspecto era de pobre e atrasada? E quanto a Frankfurt ou Londres? Você deve sempre ter em mente que quando a pergunta é em que acreditar – estatísticas econômicas oficiais ou os seus próprios olhos – os olhos falam por si.

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Trichet, do BCE, alerta para o excesso de risco bancário

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, que alertou os investidores contra a propensão à tomada de risco excessivo há dois anos antes de a crise financeira começar, pode estar prestes a soar o alerta novamente. Trichet e os colegas banqueiros centrais se reuniram ontem com executivos financeiros na Basiléia, Suíça, depois que as autoridades sinalizaram preocupações que os bancos estão rejeitando uma regulamentação mais rigorosa e abraçando riscos, enquanto o tumulto reflui. O risco está de volta no centro das atenções ao mesmo tempo em que a China testemunha um aumento recorde no crédito, o Goldman Sachs Group registra lucros recordes e o índice de ações MSCI World acusa um ganho de 74% desde março. O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) Ben S. Bernanke, e o presidente do banco central chinês, Zhou Xiaochuan, vão participar de negociações hoje na Basiléia no Grupo dos 10 bancos centrais, em que Trichet preside.

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Angola prende dois suspeitos por ataque a jogadores do Togo

New York Times

As autoridades prenderam duas pessoas na região rebelde de Cabinda, em Angola, e acusaramnas de responsabilidade pelo mortal ataque a tiros à equipe de futebol do Togo, anunciou a rádio estatal angolana na segunda-feira. De acordo com o breve comunicado, os dois suspeitos não identificados foram presos no domingo. Nenhum outro detalhe estava imediatamente disponível. Funcionários angolanos culparam um movimento separatista pela emboscada na região norte de Cabinda, onde o ataque ocorreu. Um líder separatista disse na segunda-feira, do seu exílio na França, que seu grupo havia sido alvo de tropas angolanas que escoltavam a equipe de Togo. ”Na guerra tudo pode acontecer, este é apenas o começo’, disse Rodrigues Mingas, que se autointitula o líder do grupo, à rádio France-Info. A seleção de Togo estava se dirigindo a Angola para participar do Campeonato Africano das Nações, quando homens armados abriram fogo contra o ônibus na sexta-feira. O assistente técnico de Togo e o porta-voz da equipe foram mortos, ao mesmo tempo em que o motorista angolano do ônibus morreu. Oito ficaram feridos incluindo o goleiro, voou para a África do Sul para tratamento.

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Heineken compra mexicana Femsa

The Wall Street Journal

A cervejaria holandesa Heineken NV acertou a compra do negócio de cerveja da Femsa em uma operação de aquisição total de ações no valor de 5,3 bilhões de euros (US$ 7,64 bilhões), incluindo a dívida líquida e as obrigações previdenciárias, em um surpreendente final do leilão da cervejaria mexicana, que dá continuidade a uma onda de consolidação na indústria. A compra da Femsa, de Monterrey, vai dar à Heineken, terceira maior cervejaria do mundo em produção atrás da Anheuser-Busch InBev e a SABMiller PLC um papel preponderante nos grandes e lucrativos mercados de cerveja (de países) emergentes, e ajudando a cervejeira a marcar forte presença no mercado maduro e de lento crescimento da Europa Ocidental.

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Luis Nassif

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