Painel internacional

Brasil corteja negócios chineses

Com a chegada do presidente chinês, Hu Jintao, ao Brasil nesta quarta-feira para uma visita de estado e o encontro de cúpula dos países chamados BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), líderes empresariais e políticos da maior economia da América Latina buscam fortalecer laços com um país que será cada vez mais crucial para o crescimento de longo prazo do Brasil. Entre outros assuntos do dia para as nações do BRIC, os líderes devem discutir como proteger suas moedas de especuladores. A “troca mútua de informações” entre os países ajudará a proteger as moedas locais, disse o presidente russo, Dmitry Medvedev, na terça-feira. No entanto, os líderes do Bric afirmaram que não vão discutir a criação de uma moeda multinacional que poderia substituir o dólar nas transações internacionais, um assunto mencionado em fóruns de nações emergentes. Enquanto o Brasil também está interessado em reforçar as relações com a Rússia e a Índia, as autoridades vão se reunir para grandes negócios com Pequim. Enquanto a China busca fornecimento das matérias-primas necessárias para o crescimento nas próximas décadas, o Brasil está se posicionando para se tornar uma fonte indispensável de importações como minério de ferro, petróleo e soja. A demanda chinesa por produtos levou o país a superar os EUA no ano passado, após mais de meio século, como o maior parceiro do Brasil do comércio. Durante a última década, o comércio entre Brasil e China subiu para US$ 36,1 bilhões em 2009 a partir de apenas US$ 2,3 bilhões em 2000. O relacionamento, fortalecido após uma série de visitas entre os presidentes Hu Jintao e Luiz Inácio Lula da Silva desde 2004 mostra como a demanda chinesa está remodelando o fluxo mundial de comércio entre os mercados em desenvolvimento.
Clique aqui
E mais:
Obama coloca sua própria marca em política externa
Presidente do Fed deve reiterar que recuperação ainda é fraca

Lucro do JP Morgan sobe 55% com aumento de operações

União Europeia alerta Portugal sobre medidas adicionais

Obama coloca sua própria marca em política externa

Quando assumiu o cargo no ano passado, o Presidente Obama disse aos seus conselheiros de política externa que tinha duas cestas de questões a tratar. A primeira seria o legado de seu antecessor, como Iraque, Afeganistão e a imagem da América no mundo. A segunda seria a sua própria agenda para o futuro. Após 15 meses tratando das questões incômodas que herdou, Obama está avançando agressivamente em sua própria visão de política externa e definindo-se mais claramente na cena mundial. A conferência de 47 nações em matéria de segurança nuclear que abrigou na terça-feira representa uma chance de fazer valer a liderança pró-ativa, ao invés de simplesmente mostrar que não é George W. Bush. “Agora ele está começando a voltar para a agenda a que foi incumbido”, disse Nancy Soderberg, uma ex-diplomata e hoje presidente da Connect US Fund, um grupo sem fins lucrativos que promove o engajamento internacional. “Seu legado em política nacional é suscetível de ser os cuidados com a saúde. Mas o seu legado na política externa provavelmente será a agenda de não-proliferação nuclear”.
Clique aqui

União Europeia alerta Portugal sobre medidas adicionais

A Comissão Europeia afirmou hoje que Portugal poderá ter de tomar medidas adicionais para reduzir o seu déficit orçamentário. Portugal, que teve um déficit no orçamento com um valor estimado de 9,3% do produto interno bruto no ano passado, pretende reduzir o seu déficit abaixo dos 3% até 2013. A comissão, braço executivo da União Europeia, disse que há riscos para este plano, especialmente se a economia de Portugal não crescer tão rapidamente quanto o governo espera este ano. “As medidas adicionais de consolidação orçamentária podem ser necessárias especialmente para este ano, se os riscos para a evolução macroeconômica e fiscal materializarem”, disse o Comissário Europeu dos Assuntos Econômicos e Monetários Olli Rehn, em comunicado.
Clique aqui

Presidente do Fed deve reiterar que recuperação ainda é fraca

O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, vai ao Capitólio nesta quarta-feira com uma mensagem agridoce: a recuperação econômica está se mantendo, mas não será forte o suficiente para reduzir rapidamente o desemprego. O pensamento heterodoxo de Bernanke durante a crise financeira de 2008 ajudou a evitar que a Grande Recessão se transformasse na Segunda Grande Depressão. Agora, porém, o titular do Fed enfrenta a delicada tarefa de garantir a durabilidade da recuperação logo depois do enfraquecimento dos maciços estímulos do governo este ano. Para promover a recuperação, Bernanke e outros funcionários do Fed têm repetidamente prometido manter as taxas de juro por um “período prolongado”. A esperança é que as taxas reduzidas para níveis recordes instiguem pessoas e empresas a gastar mais, gerando atividade econômica suficiente para ajudar a manter a recuperação. Mas Bernanke provavelmente avisará mais uma vez que o ritmo de recuperação será lento, porque os norte-americanos ainda enfrentam ventos contrários formidáveis: o desemprego elevado, salários estagnados, fraca valorização mobiliária, aumento de execuções hipotecárias e crédito restrito.
Clique aqui

Lucro do JP Morgan sobe 55% com aumento de operações

O JPMorgan Chase, segundo maior banco dos EUA por ativos, bateu as estimativas dos analistas com o lucro do primeiro trimestre subindo 55%, devido ao aumento nas receitas de operações. O lucro líquido subiu para US$ 3.33 bilhões ou US$ 0,74 por ação, partido de US$ 2,14 bilhões ou US$ 0,40, no mesmo período do ano anterior, disse o banco de Nova York hoje em comunicado. O lucro por ação foi comparado com a estimativa média de US$ 0,64 de 21 analistas consultados pela Bloomberg. “Estamos globalmente positivos para os grandes bancos, porque parece que a taxa de ingresso de novos empréstimos problemáticos atingiu o pico e está começando a cair”, afirmou Chris Kotowski, analista de patrimônio da Oppenheimer & Co. de Nova York, antes que os lucros fossem divulgados.
Clique aqui

Luis Nassif

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador