Painel internacional

As políticas de estímulo de Brasil e China

Brasil e China são casos interessantes de uso de medidas de estímulo econômico. As autoridades de ambos os países aliviaram a política monetária e empurraram empréstimos bancários ao setor privado. Mas, embora ambos os países tenham introduzido medidas fiscais expansionistas, a natureza delas difere acentuadamente. As chinesas focam no aumento dos investimentos públicos em infra-estrutura, enquanto as brasileiras são mais fortemente centradas no fomento do consumo. As chinesas tendem a ser de natureza temporária, enquanto algumas ações dos brasileiros podem revelar-se mais permanentes. Do ponto de vista da gestão de crises em curto prazo, as medidas parecem estar funcionando em termos de amortecimento da desaceleração e contribuindo para uma rápida recuperação econômica. Contudo, a partir de uma perspectiva econômica de médio prazo, o Brasil deveria ter adotado as medidas que a China adotou – e vice-versa. O Brasil poderia ter aumentado o investimento público, enquanto a China deveria ter impulsionado o consumo interno.

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A compra de ativos no Reino Unido

O Banco da Inglaterra surpreendeu os mercados no início do mês com um grande e inesperado aumento do seu programa de compra de ativos, mas o presidente do banco central, Mervyn King, não acha que o aumento foi suficientemente grande, de acordo com a ata da reunião de agosto do Comitê de Política Monetária divulgado na quarta-feira. O Banco de Inglaterra anunciou em 6 de agosto que estava expandindo o tamanho do programa de compra de ativos de 50 bilhões de libras esterlinas (US$ 82 bilhões) para um novo total de 175 bilhões de libras, pegando os mercados financeiros de calças curtas, em meio a expectativas de que era provável que ou o programa de flexibilização fosse suspenso ou seria expandido para não mais de 25 bilhões de libras.

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Fundos soberanos deveriam ser mais conservadores

Os fundos soberanos de riqueza estão procurando investimentos mais seguros, depois de enfrentar “veementes” críticas domésticas sobre as perdas ligadas à crise de crédito e um mergulho nos preços do petróleo, disseram os analistas da State Street Corp. “A crítica da mídia nacional pelas perdas de grande porte pode mesmo comprometer a capacidade de tomar posições em investimentos de longo prazo que lhes deram essa vantagem comparativa”, disse aos jornalistas John Nugée, diretor-gerente e chefe do grupo de instituições oficiais de Boston, em uma reunião ontem em Londres. Juntos, os fundos soberanos valem cerca de US$ 3,2 trilhões, funcionam como propriedade de governo e veículos de investimento para fins especiais. Eles estão cortando riscos, aumentando a liquidez e investindo mais nos mercados domésticos, após o arrocho de crédito e queda dos preços das commodities ter afundando o valor dos seus ativos. Os fundos também têm encolhido, com os governos usando suas reservas de capital em meio à recessão econômica mundial.

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Economia dos países da OCDE se estabiliza

The Wall Street Journal

O produto interno bruto dos 30 países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) se estabilizou entre abril e junho, com o apoio dos países exportadores Alemanha e Japão, mas manteve-se acentuadamente mais baixo do que no segundo trimestre do ano passado, afirmou o grupo baseado em Paris nesta quarta-feira. O PIB em toda a área da OCDE, que inclui muitas das maiores economias do mundo, foi estável no segundo trimestre em comparação com os primeiros três meses do ano.

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Cresce otimismo entre industriais ingleses

BBC NEWS

Os fabricantes do Reino Unido estão mais otimistas sobre as perspectivas de produção nos próximos três meses do que em qualquer período há mais de um ano, revelou uma pesquisa. A CBI disse que 32% dos fabricantes esperam ver queda de produção entre agora e outubro, enquanto 27% disseram que estão esperançosos por uma subida. A diferença de 5% foi a menos negativa desde junho de 2008. No entanto, a procura atual continua fraca, com 54% das empresas afirmando que as encomendas em agosto estavam abaixo do normal. “Numa perspectiva mais positiva, as expectativas para a produção industrial nos próximos três meses são as menos negativas em mais de um ano. Isto se deve, em parte, porque muitas empresas baixaram agressivamente os seus níveis de estoque durante o verão, então alguns fabricantes estão agora procurando aumentar a produção”, disse Richard Lambert, diretor-geral da CBI.
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Luis Nassif

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