PIB dos Estados Unidos mostra contração de 0,2%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A economia dos Estados Unidos registrou uma leve contração durante o primeiro trimestre: segundo dados do Departamento do Comércio, o PIB (Produto Interno Bruto) do país caiu a uma taxa anual de 0,2% nos primeiros três meses do ano. Apesar da queda, o ritmo de contração apresentou melhora ante o visto em abril, quando a estimativa apontava queda de 0,7%. A contração do crescimento é a primeira desde a registrada entre janeiro e março de 2014, quando o PIB caiu 2,1% pela dureza do inverno em boa parte do país.

Fatores como clima desfavorável, dólar forte, cortes de gastos no setor de energia e paralisações nos portos da Costa Oeste do país. Contudo, existem sinais de que o ritmo de crescimento está se recuperando no segundo trimestre, na medida em que a pressão gerada por uma onda mais forte de nevascas e de disputas portuárias perde força. Ao mesmo tempo, números mostram a recuperação do setor imobiliário, a melhora das vendas no varejo e o aumento de contratações de trabalhadores.

De acordo com os dados divulgados, a revisão foi puxada pelo aumento nos gastos dos consumidores – que correspondem a mais de dois terços da atividade econômica norte-americana -, que apresentou expansão de 2,1%, ante um crescimento de 1,8% apurado no mês anterior. O avanço da poupança pessoal (crescimento de US$ 720,2 bilhões) pode levar ao aumento dos gastos no segundo trimestre.

Apesar de o crescimento das exportações ter sido revisado para cima, isso foi compensado por uma revisão para cima também das importações, resultando num déficit ainda grande que tirou quase 2 pontos percentuais do PIB.

A economia norte-americana encerrou o ano de 2014 com um crescimento de 2,2%, após ter experimentado entre abril e setembro seu maior semestre de expansão desde meados de 2003. Após a contração apurada entre janeiro e março, os analistas preveem uma recuperação e um crescimento econômico de cerca de 2% para o segundo trimestre do ano.

 

 

 

(Com Reuters e EFE)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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