A cúpula da Petrobras tem se mostrado preocupada com a possibilidade de serem processados pelos acionistas da estatal, por conta do abuso de poder do controlador – o governo de Jair Bolsonaro.
Em sua coluna no jornal Folha de São Paulo, a jornalista Monica Bergamo diz que alguns desses integrantes consideram deixar seus cargos tanto na diretoria como no conselho de administração caso não consigam mudar a atual política de preços da empresa.
A dança das cadeiras era cogitada inclusive dentro do governo Bolsonaro, que pretende colocar nomes favoráveis ao presidente para dar uma virada nos preços cobrados.
As atuais regras da Petrobras apontam o prazo de 30 dias para que seja convocada uma assembleia que dê a Caio Paes de Andrade o cargo de presidente da Petrobras, por indicação de Jair Bolsonaro.
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Estatal é envolvida em investigação
Enquanto isso, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a abertura de inquérito contra a estatal, acusada de cobrar a mais do petróleo negociado para a refinaria de Landulpho Alves, privatizada no ano passado.
O pedido teve apoio dos seis integrantes do tribunal administrativo, e abre duas frentes de investigações: em uma, a refinaria pertencente ao fundo árabe Mudabala seria vítima por pagar mais pelo petróleo em relação a outras unidades estatizadas.
Em outra frente, a refinaria é investigada por cobrar a mais pelo combustível vendido na Bahia, onde monopoliza o mercado, ante outras regiões onde compete com demais empresas.
Com informações da Folha de São Paulo
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