Possibilidade de processo apavora conselheiros da Petrobras

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Debandada da atual diretoria não está descartada; enquanto isso, Cade investiga estatal por negócios com refinaria baiana

Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A cúpula da Petrobras tem se mostrado preocupada com a possibilidade de serem processados pelos acionistas da estatal, por conta do abuso de poder do controlador – o governo de Jair Bolsonaro.

Em sua coluna no jornal Folha de São Paulo, a jornalista Monica Bergamo diz que alguns desses integrantes consideram deixar seus cargos tanto na diretoria como no conselho de administração caso não consigam mudar a atual política de preços da empresa.

A dança das cadeiras era cogitada inclusive dentro do governo Bolsonaro, que pretende colocar nomes favoráveis ao presidente para dar uma virada nos preços cobrados.

As atuais regras da Petrobras apontam o prazo de 30 dias para que seja convocada uma assembleia que dê a Caio Paes de Andrade o cargo de presidente da Petrobras, por indicação de Jair Bolsonaro.

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Estatal é envolvida em investigação

Enquanto isso, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a abertura de inquérito contra a estatal, acusada de cobrar a mais do petróleo negociado para a refinaria de Landulpho Alves, privatizada no ano passado.

O pedido teve apoio dos seis integrantes do tribunal administrativo, e abre duas frentes de investigações: em uma, a refinaria pertencente ao fundo árabe Mudabala seria vítima por pagar mais pelo petróleo em relação a outras unidades estatizadas.

Em outra frente, a refinaria é investigada por cobrar a mais pelo combustível vendido na Bahia, onde monopoliza o mercado, ante outras regiões onde compete com demais empresas.

Com informações da Folha de São Paulo

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Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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