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Do Estadão
Reino Unido dará suporte a mercados, mas não para o euro
Apego às regras e à disciplina orçamentária são contraponto à atitude da França, com sua tradição de intervenção estatal e uma atitude mais flexível em relação à dívida pública
O ministro da Economia do Reino Unido, Alistair Darling, afirmou neste domingo, 9, que é importante fazer todo o possível para estabilizar os mercados financeiros, mas que seu país não fornecerá apoio para o euro e, portanto, não contribuirá para o fundo de emergência de ajuda aos países da zona do euro.
“Precisamos mostrar de novo, hoje, que pela união de esforços poderemos estabilizar a situação. Não queremos colocar em risco a recuperação que está acontecendo lentamente. E nós queremos ter parte nesses esforços”, afirmou Darling a jornalistas.
“Mas, em se tratando de apoiar o euro, obviamente, isso é algo que cabe aos países da zona do euro”, acrescentou. “Sejamos muito, muito claros: se há uma proposta para criar um fundo de estabilização do euro, isso deve corresponder aos países da zona do euro”, disse o ministro em declarações para um cana de TV em Bruxelas, segundo informações da AFP.
O ministro falou em Bruxelas, onde políticos da União Europeia estão discutindo a possibilidade de um novo mecanismo de estabilização europeia para tentar persuadir os mercados de que o euro é uma moeda estável e para evitar outra crise de dívida como a que acontece com a Grécia. A Inglaterra, membro da União Europeia, não aderiu à moeda única.
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