Jornal GGN – O custo de vida registrado na cidade de São Paulo subiu 0,24% durante o mês de setembro, ficando acima dos 0,09% contabilizados em agosto, de acordo com os dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Com o resultado, a inflação no ICV em 2013 chega a 4,44%, enquanto o total apurado nos últimos 12 meses (de outubro de 2012 a setembro de 2013) acumula taxa de 6,34%.
O grupo Saúde registrou o avanço mais expressivo no período, com 1,42%, por conta das variações registradas pelos itens assistência médica (1,73%), seguros e convênios (2,07%), e consultas médicas (0,30%), seguido da habitação (0,17%). Os grupos transporte (-0,06%) e equipamentos domésticos (-0,21%)ficaram com os maiores recuos.
No item habitação, houve aumento de 0,17%, por causa da alta de 0,23% em locação, impostos e condomínio, de 0,11%, em operação do domicílio e de 0,25%, nas despesas com conservação do domicílio. O grupo alimentação manteve-se estável, com variação de apenas 0,01%. O grupo transporte registrou taxa negativa de 0,06%, resultado da queda no preço dos combustíveis (-0,25%): gasolina (-0,15%) e álcool (-0,56%).
Na avaliação anual, variações superiores à média geral foram detectadas em saúde (11,61%), despesas pessoais (8,86%) e educação e leitura (6,72%). Aumentos menores foram constatados nos grupos habitação (2,49%), transporte (1,26%), vestuário (0,74%) e recreação (0,69%). Apenas o grupo equipamento doméstico (-1,59%) teve retração.
Neste ano, os subgrupos da saúde (que acumula alta de 11,61%) que mais aumentaram foram assistência médica (13,02%) e medicamentos e produtos farmacêuticos (5,64%). O grupo referente às despesas pessoais (8,86%) teve alta acentuada, por conta do desempenho apurado pelo subgrupo fumo e acessórios (15,77%).
Já a elevação apurada em educação e leitura (6,72%) é consequência do ajuste nas mensalidades escolares registrado em janeiro. A alta acumulada no grupo alimentação é 3,86%: o maior aumento no ano foi registrado no subgrupo alimentação fora do domicílio (6,95%), na indústria da alimentação (3,95%), e nos produtos in natura e semielaborados, 2,33%.
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