A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) elevou a nota de crédito do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável.
Segundo o Tesouro Nacional, o ajuste se deve a fatores como a recente aprovação da reforma tributária e das medidas necessárias ao aumento de arrecadação do governo para consolidação fiscal.
“A elevação do rating pela S&P evidencia que estamos no caminho certo, com medidas corretas que estão colocando o país na rota do desenvolvimento econômico e social sustentável”, disse o Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, em nota.
De acordo com a S&P, essa agenda demostra o pragmatismo do país na aprovação de medidas que buscam o equilíbrio fiscal e a estabilidade necessária ao crescimento econômico.
Outros pontos destacados pela S&P envolvem a posição favorável do país no setor externo, como a composição de dívida majoritariamente em moeda local e a capacidade de financiamento do déficit em conta corrente por meio de investimentos diretos no país.
A agência de rating também cita como características positivas a credibilidade da política monetária e a profundidade do mercado doméstico de capitais e de dívida.
Contudo, a S&P diz que os desafios fiscais persistem e são refletidos na avaliação da agência que demonstra a necessidade de redução do déficit fiscal e do endividamento público para uma continuidade da melhora da nota de crédito do país nos próximos anos.
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