A fabricante taiwanesa de semicondutores TSMC fechou um acordo preliminar de até US$ 6,6 bilhões em financiamento direto junto ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos.
Em meio à finalização de sua primeira planta e a construção de uma segunda unidade no estado do Arizona, a empresa divulgou planos de construir uma terceira planta na TSMC Arizona na cidade de Phoenix.
Desta forma, o gasto total da TSMC em abrir e avançar sua participação no mercado norte-americano ultrapassa os US$ 65 bilhões – segundo a empresa, tal iniciativa faz da empresa a maior investidora estrangeira na história do Arizona, além de ser o maior investimento estrangeiro direto em um projeto greenfield na história dos Estados Unidos.
A expectativa é que as três fábricas da TSMC Arizona criem cerca de 6 mil empregos diretos na área de alta tecnologia, “construindo uma força de trabalho que ajudará a dar suporte a um ecossistema global de semicondutores que permite às principais empresas dos EUA terem acesso a produtos de qualidade internacional fabricados domesticamente”.
“O CHIPS and Science Act oferece à TSMC a oportunidade de fazer este investimento sem precedentes e de oferecer nosso serviço de desenvolvimento das mais avançadas tecnologias de manufatura nos Estados Unidos”, disse o presidente da TSMC, Dr. C. C. Wei.
O CHIPS and Science Act (Lei dos Chips e Ciência, em tradução livre) sancionado pelo governo Joe Biden em 2023 busca aumentar a fabricação de semicondutores e as capacidades de pesquisa e desenvolvimento dos EUA, em especial no segmento de semicondutores de ponta.
Nas redes sociais, a secretária de Comércio dos EUA Gina Raimondo destacou que “o investimento ajudará a trazer a tecnologia de semicondutores de ponta mais avançada do mundo para os EUA, construir uma terceira fábrica no Arizona e criar dezenas de milhares de empregos”.
“O investimento da TSMC criará mais de 25.000 empregos diretos na construção e fabricação, mobilizará US$ 65 bilhões em investimento privado e trará a mais avançada fabricação de semicondutores para a América”, disse o presidente dos Estados Unidos, destacando que a lei promulgada em seu governo “está impulsionando o retorno dos semicondutores na América”.
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Só para lembrar, dia 6 de março a própria Tatiane publicava em “BNDES anuncia financiamento de três novos semicondutores no país” o financiamento de 374 milhões. Já no dia 15 de março Camila Bezerra publicava:”Brasil, a nova potência mundial na produção de semicondutores?” Sobre entrevista realizada pelo Nassif com o Professor Marcelo Zuffo.
Provavelmente deve ser eu, mas acho difícil concorrermos. Os valores de investimentos não deixam margem de dúvida.
Tem chips e chips, digamos assim.
Mas a gente precisa estar neste mercado.
EUA não tem o menos pudor de financiar.
Financiar.
Só aqui que “oestadodeveficarrmsaúdesegurança”.
Com certeza teríamos de estar (aliás, será que todo primeiro mundo produz os seus?). mas as reportagens estavam muito ufanistas.