Em vídeo, Nicolelis apresenta exoesqueleto do projeto “Andar de Novo”

Jornal GGN – Em vídeo gravado pelo Instituto Lula, durante visita do ex-presidente ao laboratório, o cientista brasileiro Miguel Nicolelis, responsável pelo projeto “Andar de Novo”, apresenta o exoesqueleto “Alberto Santos Dumont 1”, que permitirá com que um paciente vítima de paralisia corpórea possa levantar, caminhar e dar o ponta pé inicial da Copa do Mundo. Para Nicolelis, a demonstração pública da tecnologia vai mostrar que o país possui tecnologia de ponta, além de ser excelência no futebol.

“É uma demonstração clara que a ciência brasileira pode produzir algo de relevância mundial, uma tecnologia de ponta, colaborando com pesquisadores do mundo inteiro, mas com um toque brasileiro. Vamos dar essa mensagem, que a ciência serve também como um grande agente de transformação social. Existem milhões de pessoas mundo agora que sofrem de doenças neurológicas, como paralisia corpórea devastadora”, afirma.

O projeto está em testes desde o ano passado. Oito pacientes foram selecionados na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo, onde foi criado um novo laboratório de neuro-robótica, para participar dos experimentos. A ideia é que uma pessoa paraplégica possa caminhar no gramado do jogo de abertura da Copa do Mundo, no dia 12 de junho deste ano, e dar o pontapé inicial da partida diante de um público de 70 mil pessoas no estádio e bilhões em todo mundo.

O projeto “Andar de Novo” é apoiado pela Agência Brasileira da Inovação (Finep), com R$ 33 milhões, mas também abarca a participação de cientistas da Universidade de Duke, na Carolina do Norte (Estados Unidos), onde o professor Nicolelis leciona, além de universidades dos estados norte-americanos do Colorado, Kentucky e Califórnia, instituições europeias em Munique (Alemanha), em Lausanne (Suíça), e em Paris (França).

Veja o vídeo de demonstração do cientista:

https://www.youtube.com/watch?v=6W7N1CzRjXs&feature=youtu.be width:700 height:394

Redação

16 Comentários

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    1. Dividindo a figura em 4

      Dividindo a figura em 4 quadrados, a estrela está no quadrado de baixo à direita, mas o que há de genial nisto? Ou será que é uma pegadinha e eu caí nela como um patinho?

      1.  
        Não é pegadinha e vc não

         

        Não é pegadinha e vc não caiu como um ”patinho”.Mas vc errou.

         Tente novavente.

            Sugiro que tape um olho.

        1. A charada proposta é “Onde

          A charada proposta é “Onde está a estrela?” e a estrela é facilmente identificável por qualquer pessoa e, portanto, a charada é banal. Se há outra solução ou se o que se busca é outra coisa, então a charada está mal formulada e fica com cara de pegadinha.

    2. Vou apresentar esse

      Vou apresentar esse desenhinho na abertura da Copa no lugar do exoesqueleto do Nicodelis  para mostrar o que alguns brasileiros consideram ser “‘genialidade/’. Será que fará sucesso e mostrará a capacidade do nosso povo ao mundo com significância? Aposto que aqueles de nós que acham isso genial vão delirar e se emocionar.

      Mas antes preciso saber se esse teste foi criado por brasileiros ou se tenho que dizser também que nos limitamos a valorizar o trabalho estrangeiro e até alguns de nós conseguem resolver seus enigmas.

  1. Adoro “atos simbolicos

    Adoro “atos simbolicos diki”.  Especialmente incendiados.  Mas…  so adicionando:

    Funciona aa base manual tipo “aperte o botao de andar pra andar pra frente”?  Ou recebe qualquer impulso das pernas do paciente pra se guiar tambem?  Eu ainda nao sei se um nao-paralegico testou a invencao pois eu na teria a resposta.

    A diferenca que tou tentando descobrir eh se o projeto eh  esse ponto somente para paraplegicos -portanto sem impulso consciente pras pernas- ou se tem condicao de ser o robot mais lindo que eu ja vi em um filme.

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=FSrcMaid0mg%5D

    Sim, eu sei que os usos sao diferentes…  deu pra notar.

    1. O exoesqueleto de Aliens 2

      O exoesqueleto de Aliens 2 aumenta o potencial dos movimentos de pessoas comuns. O trabalho do Nicodelis é decodificar os impulsos cerebrais dos parablégicos e fazer movimentar o equipamento. É o mesmo comando que se dá para as pernas, mas sem as pernas. 

      Esse é o ponto inovador da pesquisa. Ninguém antes dele tinha conseguido fazer essa decodificação e muito menos dar uso prático para isso. Há sim comandos de “andar para frente”, “parar”, etc… mas eles não são feitos por botões ou com ordens de fala, mas com o pensamento NATURAL de andar para frente, para traz, parar…

      A máquina é grande desse jeito porque com certezaprecisa garantir sozinha o equilibrío do usuário. O paraplégico não tem como fazer o controle do corpo de pé.

       

  2. O que há de inédito no

    O que há de inédito no projeto de Nicolelis é justamente a interface homem/ máquina, a forma e comandar o exoesqueleto robótico…Será  comandado pelos impulsos elétricos do cérebro do usuário!

  3. Na nossa história, nenhum

    Na nossa história, nenhum grande cientista brasileiro foi unanimidade em sua terra. O cara podia fazer chover (como nesse caso do Nicodelis) mas sempre tem um grupo de “brasileiros” dispostos a acusá-lo de qualquer coisa para diminuir seu feito, nem que seja dizendo que já temos água demais ou, no extremo, que o que faz é “anti-natural” ou pecado.

    Se Nicodelis faz paraplégico andar, isso é apenas a cópia de um filme de ficção. Se fizesse andar sobre as águas diriam que é porque não consegue fazê-los nadar, que seria o correto. Se os fizesse voar, questionariam porque não fazer um desses para as pessoas comuns, esquecendo-se dos paraplégicos.

    Assim como a violência do brasileiro é endêmica, nos colocando no topo das sociedades que mais matam no mundo, na maioria das vezes por vingança, ciúme, dívida e inveja, com armas brancas. Somos com certeza a sociedade MAIS INVEJOSA do mundo também.

    Se fosse um norte-americano copiando a mesma ideia esses mesmos jecas estariam comemorando o grande feito e perguntando o que nos falta para ser minimamente parecidos.

  4. A inveja no mundo científico

    A inveja no mundo científico é uma M mesmo, o pior é quando junta a colonização mental. Isso vai além de qualquer coisa feita antes, ou seja, é preciso valorizar sim. Que mania feia de menosprezar o intelecto dos outros pela sua opção ideológica.

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