Confiança do comércio reduz queda em agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os dados referentes à confiança do comércio registraram melhora em agosto. Apurado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas),  o Icom (Índice de Confiança do Comércio) registrou uma variação interanual trimestral de -2,8%, acima do total de -3,4% contabilizado no período fechado em julho. Em comparações interanuais mensais, o indicador passou de -3,9% para -1%, respectivamente, entre os dois meses.

O resultado apurado em agosto foi puxado pelo índice que apura o grau de satisfação em relação ao momento atual, que registrou uma queda expressiva em julho devido às manifestações populares. Segundo a FGV, a retomada do indicador sinaliza que o setor voltou a apresentar um ritmo de atividade moderado durante o terceiro trimestre.

“Em linhas gerais, os indicadores da Sondagem do Comércio – que haviam traçado um quadro desfavorável em julho – sugerem uma evolução favorável em agosto, com destaque para os segmentos integrantes do Varejo Restrito. O resultado geral da pesquisa indica que o setor opera em ritmo de atividade moderado, com possibilidade de aceleração ao longo do terceiro trimestre”, diz a FGV.

A variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-COM) passou de -4,6% em julho, para -3,5%, em agosto. A análise em termos mensais mostra que as taxas de variação do ISA-COM passaram de -7,7% para 0,8%, respectivamente, nos mesmos períodos.

Já as perspectivas em relação aos meses seguintes apresentaram poucas mudanças: o resultado interanual trimestral do Índice de Expectativas (IE-COM) passou de -2,6% em julho, para -2,5%, agosto. Em termos mensais, houve piora relativa, com a taxa interanual passando de -1,6% para -2,2%, respectivamente.

Na análise do Varejo Restrito, a variação interanual do Indicador Trimestral passou de -5,9% no trimestre findo em julho, para -4%, em agosto, enquanto os dados dentro do conceito de Varejo Ampliado passaram de -4,7% para -3,6%, respectivamente, nos mesmos períodos. O desempenho de Veículos, Motos e Peças segue menos favorável: as taxas de variação passaram de -1,6% para -2,4%. Após quatro meses de melhora, o segmento de Material para Construção voltou a piorar em agosto, com variação interanual trimestral passando de -0,9% para -1,8%. As taxas no atacado foram de -0,7% e -1,6%, respectivamente.

Segundo o ISA-COM (ndice da Situação Atual), levantamento que retrata a percepção do setor em relação ao momento presente, a média do trimestre que terminou em agosto mostra que 16,4% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 23,1%, como fraca. No mesmo período de 2012, estes percentuais haviam sido de 19,4% e 22,7%, respectivamente.

Entre julho e agosto, a comparação interanual trimestral mostra que o indicador relacionado ao otimismo do comércio em relação às vendas nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu na piora do IE-COM (Índice de Expectativas), ao manter uma variação de -3,3%. Já a taxa de variação do indicador que avalia a tendência dos negócios nos seis meses seguintes passou de -2,1% para -1,7%, no mesmo período.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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