Jornal GGN – Enquanto o cheque de R$ 24 mil dado a Michelle Bolsonaro pelo ex-motorista de Flávio Bolsonaro é abafado pela grande mídia, o depoimento de Antonio Palocci à Justiça em Brasília é manchete na maioria dos portais na tarde desta quinta (6). Mas o que Palocci narrou ao magistrado da 10ª Vara Federal, Ricardo Leite, não é exatamente uma novidade.
Ao contrário: o ex-ministro da Fazenda, que deixou a prisão após acordo com a Lava Jato, utilizou informações que a imprensa já divulgou contra Lula e seu filho, Luís Cláudio, envolvendo medidas provisórias. O papel de Palocci foi o de inserir diálogos com os réus, mesmo admitindo que não testemunhas dessas supostas conversas, na tentativa de preencher lacunas da acusação.
Encontros que, segundo o próprio Palocci, não foram testemunhados por ninguém. É a palavra do delator da Lava Jato – na Zelotes, usado como testemunha de acusação – contra a dos réus.
Segundo a Folha de S. Paulo, Palocci disse que Lula acertou pagamento de um lobista à empresa Luis Cláudio. Em troca, ele teria participação na edição de medidas provisórias voltadas para o do setor automobilístico.
Lula deixou a presidência da República em 2010 e, segundo a própria grande mídia, não teve participação ativa no governo da sucessora Dilma Rousseff. Mas na narrativa do Ministério Público Federal, o ex-presidente negociou a medida provisória com o lobista em 2013 e 2014.
Corroborando a tese da Procuradoria, Palocci disse que recebeu Luis Cláudio “entre o fim de 2013 e o início de 2014 na sede de sua consultoria, a Projeto, em São Paulo, pedindo ajuda para captar recursos para projetos esportivos. Ele organizava uma liga de futebol americano no Brasil.”
“O ex-ministro relatou ter se encontrado com Lula depois disso, no Instituto Lula, na capital paulista, para tratar do assunto. Na ocasião, o ex-presidente teria admitido a combinação ilícita. ‘Não precisa se preocupar, porque eu já arrumei esses recursos na renovação dos benefícios da Caoa e da Mitsubishi’, disse o ex-mandatário, conforme o depoente.”
O parágrafo seguinte do jornal diz que uma das medidas provisórias que interessaram às montadoras Caoa (Hyundai) e MMC Automotores (Mitsubishi) foram editadas ainda no governo Lula, em 2009, quando o suposto encontro com Palocci para acertar a contrapartida sequer teria ocorrido. A segunda MP saiu em 2013, sendo que não foi o governo Dilma que inseriu a isenção fiscal pretendida: foi o Congresso Nacional.
Nos dois casos, todas as montadoras de várias regiões do País sairam ganhando, e não apenas as investigadas.
“A partir de 2014, uma das empresas de Luís Cláudio, a LFT Marketing Esportivo, recebeu R$ 2,5 milhões do lobista Mauro Marcondes Machado, que representava as duas empresas perante o governo e o Congresso. Machado já foi condenado por corrupção nas tratativas para viabilizar os incentivos”, frisou a Folha.
Para conectar as pontas dessa história, Palocci disse “que Lula disse ter acertado com Machado que o lobista receberia das montadoras entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões e repassaria o valor ao filho.”
Seguindo o modus operandi da Lava Jato em Curitiba, Palocci soltou também frases de efeito: “Fiquei espantado com a forma de um ex-presidente ter interferido numa medida provisória de uma maneira tão explícita. Mas ele falou que o Mauro Marcondes era muito de confiança dele”, acrescentou.
O delator da Lava Jato depôs na condição de testemunha de acusação, em ação penal na qual Lula é acusado de tráfico de influência e corrupção ao “elaborar e editar, em 2009, a MP 471, daquele ano, que prorrogou por cinco anos incentivos fiscais a fábricas instaladas no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste. Outra MP, a 627, renovou em 2013 os benefícios da 471 que estavam por vencer.”
Em parte da acusação, os procuradores da República Frederico Paiva e Hebert Mesquita sustentam que “lobistas das empresas automotivas prometeram o pagamento de propinas a intermediários do esquema e a agentes políticos, entre eles Lula e [GIlberto] Carvalho. Os dois teriam aceitado essa promessa.”
“A Marcondes e Mautoni Empreendimentos, empresa de Marcondes, teria ofertado R$ 6 milhões a Lula e Carvalho. O destino do dinheiro, segundo o MPF, seria o custeio de campanhas eleitorais do PT. As montadoras e o lobista negam ilicitudes.”
Para apresentar a denúncia com alguma prova do que disseram os delatores, o MPF usou mensagens trocadas entre lobistas e empresários, mas “não consta entre elas comunicação direta com o próprio Lula.”
A Procuradoria da República, no âmbito da Zelotes, requer R$ 12 milhões de ressarcimento aos cofres públicos.
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Contradição insuperável
“A segunda MP saiu em 2013, sendo que não foi o governo Dilma que inseriu a isenção fiscal pretendida: foi o Congresso Nacional.”
meganhas em estado fecal profundo
No circo dos palhaços horrorosos aquele de nariz vermelho mente, os de quepes acreditam.
dancinha
Brasileiro patriota faça a sua parte! Esse não é o Brasil que queremos, Repasse sem dó para toda a sua caixa de email. Tambem no feicibuque e no zap. Somos milhões e o Brasil é nosso!
Se todo brasileiro repassar isto virará febre a tempo de sair no JN. Fora corruptos danação, fora ovelhas bem amadas, Viva Tacla Duran!
https://jornalggn.com.br/noticia/carlos-bolsonaro-homenageou-na-camara-o-ex-motorista-que-pagou-r-24-mil-a-michelle#comment-1281042
https://www.brasil247.com/pt/blog/91/376951/O-come%C3%A7o-do-fim-dos-Bolsonaro-aparece-o-rastro-do-dinheiro.htm
https://www.viomundo.com.br/politica/motorista-de-flavio-bolsonaro-que-movimentou-r-12-milhao-e-pagou-r-24-mil-a-futura-primeira-dama-diz-que-nao-sabe-de-nada.html
https://jornalggn.com.br/noticia/moro-tera-poder-sobre-orgao-que-descobriu-repasse-de-r-24-mil-para-michelle-bolsonaro
[video:https://youtu.be/Tx6JSbOKOas%5D
Alimenta-se a porca da corrupção petista
Sou interpelada no Youtube por alguém que contesta um comentario meu de que teremos um governo totalitario pela frente. A tal pessoa acha um absurdo eu comparar o bolsonaro com a ditadura militar. E em seguida se sai com a corrupção do PT e finaliza o comentario pensando em me agridir ao me chamar de esquerdopata ou algo que o valha.
Essa narrativa de que o mal do Pais é a corrupção e que a esquerda é amoral e corrupta virou uma epidemia social no Brasil. E é alimentada pela parcialismo com que imprensa da como tratamento aos escândalos de corrupção que tenham quadros petistas e quando é de outros partidos, principalmente PSDB. Parece que vai ser assim por enquanto com a familia Bolsonaro.
O preço será autíssimo para a
O preço será autíssimo para a população, especialmente a classe média.
Favelado vive a pobreza, a violência e o descaso do estado desde que nasceu. A classe média terá que enfrentar isso e mais a vergonha de saber que foi a causadora de seu próprio sofrimento, junto com o desprezo de toda uma nação.
Repito uma “profecia” que já fiz aqui: em alguns anos, chamar alguém de classe média será uma ofensa no Brasil (de certa forma já é).