Jornal GGN – Em sua coluna no Valor, a jornalista Maria Cristina Fernandes analisa a abertura do pedido de impeachment feita por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contra Dilma Rousseff. Fernandes diz que Cunha perdeu “uma das âncoras” com a qual controlava a sua permanência no cargo, e que a aprovação da meta fiscal mostra que seu poder de barganha se esvaziou.
O presidente da Câmara tinha fôlego curto para enfrentar o governo na pauta fiscal, principalmente quando seus aliados não conseguiram impedir que a Comissão de Orçamento incorporasse no relatório de receitas a previsão da CPMF. Outra derrota é a urgência adquirida pelo projeto de repatriação de recursos no exterior. Leia mais abaixo:
Do Valor
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Toque sutil
“…Eduardo Cunha e de seus 40 aliados”.
Vamos lá
Vamos lá
1. Aécio Cunha (PSDB-MG) – Golpista
2. José Serra (PSDB-SP) – Golpista
3. Aloysio Nunes (PSDB-SP) – Golpista
4. Carlos Sampaio (PSDB-SP) – Golpista
5. Tasso Jereissati (PSDB-CE) – Golpista
6. Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) – Golpista
7. (…)
….
Apesar…
Acho que a jornalista está falando dos aliados na Camara, que é o faz diferença para o Cunha.
Não tinha me tocado da
Não tinha me tocado da referência às 1001 noites. Tô rindo até agora.
Há dois dias vimos nas
Há dois dias vimos nas televisões Aécio num estilo novo dizendo que aprovaria o Governo num caso ou noutro, como o reprovaria em outras circunstâncias. Pela primeira vez o cara parecia pensar nos destinos do Brasil, sendo menos arrogante.
Ontem, após o encerramento da sessão sobre a bertura de impeachment vimos Eduardo Cunha sendo mimado por alguns opositores, como Paulinho da Força, Carlos Sampaio – este sorria como criança -, entre outros, todos muito felizes com a atitude do bandido Cunha, como se já estivessem ganho a parada.
Mas alguma coisa está acontecendo para refletirmos: por que aloysio Nunes e Álvaro Dias sumiram de cena? E Michel Temer? Será que o ex-presidente está por trás dessas manobras, usando de sua influência, por ver que tucanos de demistas querem vê-lo no cargo de Dilma?
Só Deus sabe o que virá por aí. Como serão as novas manifestações de rua, de ódio, com essa gente pedidno a volta da ditadura. A probabilidade desa mesma oposição vir, amahã, se arrepender por haver posto tanta guerra onde o necessário seria a paz para que o Governo desse prosseguimento a seus projetos, tudo em prol do Brasil, que, para ela, oposição, não tem importância desde a derrota nas urnas.
Eu particularmente acho que
Eu particularmente acho que Alvaro Dias está ha muito tempo quieto por envolvimento nas coisas de Curitiba, ou com medo ou sendo maestro . . . . é o que sinto . . . .
Contra a submissão à chantagem
pinião do blog Vi o Mundo, do Azenha
Se enfrentarem o processo de impeachment de frente, Dilma e PT têm chance de virar esse jogo
publicado em 03 de dezembro de 2015 às 10:46, no Vi o Mundo
INJEÇÃO DE FÉ
por Luiz Carlos Azenha
Esse pedido de impeachment acolhido por Eduardo Cunha poderá, quem sabe, trazer de volta a coragem que os anos de poder roubaram ao PT, às suas lideranças e a grande parte de sua militância.
Os dias que antecederam à reunião da Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, na qual ainda se pretende votar a admissibilidade do processo de cassação de Eduardo Cunha, foram fundamentais para que a parte do PT ainda ligada à realidade obrigasse àquela outra, encastelada no Palácio de Versalhes, a honrar a história do partido.
De certa forma, é triste perceber que não foi o sentido de honra e dignidade, mas as ameaças de desfiliação em massa amplamente anunciadas nas redes sociais, que obrigaram o PT a tomar uma decisão fechada contra Cunha.
Até então, especulava-se, vergonhosamente, a possibilidade de a sigla e o governo Dilma se submeterem à chantagem de um marginal de longa ficha corrida.
E pela mesma razão que, nos últimos anos, petistas e muitos de seus fiéis seguidores se curvaram a pilantras de toda espécie (e ainda se curvam), na política, nas ruas e na mídia: medo.
Enfrentar esse processo de impeachment será extremamente depurador, tanto para Dilma como para o PT.
Dará a ambos uma oportunidade real de fazer um enfrentamento político que foi sendo deixado de lado, primeiro, por estratégia política, depois, por covardia.
Desse embate depende o futuro de Dilma e do PT.
Não há dúvida que, mesmo sendo o escroque que é, Eduardo Cunha terá o apoio massivo dos barões da imprensa e de seus colunistas cães de guarda, sem falar em outros prepostos bem colocados no Poder Judiciário.
Para vencer essa guerra, terá que abandonar a estratégia sem sentido de tentar se compor com uma mídia que a despreza e ridiculariza todo o tempo.
Terá que fazer sua própria comunicação e ter coragem de tomar as medidas necessárias para enfrentar de frente as crises políticas e econômicas.
Terá, em suma, que reassumir o protagonismo político do País e fazer o que deve ser feito.
Votei em Dilma e votaria de novo, caso a eleição fosse, novamente, uma disputa entre um projeto popular e um de direita, ultrapassado e reacionário, como era o de Aécio e, desde sempre, o do PSDB.
Mas, como boa parte de seus eleitores, estou profundamente irritado com a tibieza com a qual a política e a economia foram conduzidas até aqui.
Com esses lamentáveis arranjos políticos de quinta categoria que levaram gente como Kátia Abreu para dentro de um governo dito de esquerda.
Com essa bancada gelatinosa no Congresso Nacional, tardia e envergonhada, que mal usa uma tribuna que deveria ser, diária e permanentemente, o campo de batalha contra essa oposição hipócrita e corrupta que, descaradamente, empunha a bandeira da corrupção para justificar seus desejos golpistas.
Ao enfrentar o impeachment de frente, Dilma e o PT têm a chance de virar esse jogo.
Mas apenas se aceitarem o fato de que, até agora, estavam fazendo tudo errado.
Se ele não aceitasse o pedido
Se ele não aceitasse o pedido de Impeachment estaria urdido, mas ao aceitar, ficou urdido e mal pago . . . .
Essa aprovação foi uma pornochanchada
deram carta branca a chega do executivo para endividar…