Mobilização por reajuste salarial chega ao Banco Central

Após movimentação na Receita Federal, trabalhadores da autoridade monetária se organizam contra governo federal

Jornal GGN – A decisão do governo Bolsonaro de reajustar os salários dos policiais federais continua pegando mal no funcionalismo federal: após a movimentação dos trabalhadores da Receita Federal, os servidores do Banco Central indicam que vão paralisar suas atividades.

“Além de não nos atender no final do ano passado, quando sua atuação era fundamental para conseguirmos os recursos no Orçamento 2022 para nosso reajuste salarial, o Presidente do BC nos “presenteou” no dia 31/12/2021 com um e-mail de fim de ano no mínimo lamentável”, afirmou o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (SINAL).

Assimetria entre autarquias

De acordo com a entidade, o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, elogiou o trabalho dos servidores, mas não comentou sobre as assimetrias – no caso, o reajuste salarial dos servidores da Receita Federal e dos policiais ainda em 2022, além da falta de negociação em torno do tema.

“De elogios inócuos e “tapinhas nas costas” os servidores estão cansados. O que se quer, de verdade, é ver o Presidente do BC entrar em campo para valer e conseguir resolver de uma vez por todas as duas assimetrias acima citadas”, disse o sindicato.

A mobilização dos servidores já começou: mais de mil trabalhadores já assinaram uma lista de não-assunção de comissões, outros assinaram uma lista de entrega de cargos em comissões e substituições, e uma manifestação pela reestruturação da carreira será realizada em 18 de janeiro, com atividades virtuais e protesto presencial em Brasília.

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Redação

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