Alckmin defende legalidade de coligação com seis partidos

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Geraldo Alckmin e o Centrão – Foto: ABr
 
Jornal GGN – Após os questionamentos do candidato do MDB, Henrique Meirelles, à Justiça Eleitoral sobre irregularidades na coligação de Geraldo Alckmin (PSDB), o candidato tucano respondeu que todos os partidos mantêm o apoio a ele.
 
Durante um debate sobre infraestrutura, em São Paulo, nesta segunda-feira (20), o próprio candidato criticou o pedido de Meirelles para que a sua candidatura seja rejeitada. Meirelles havia levantado que as atas de seis dos partidos que compõem a coligação não indicam concordância expressa com a aliança eleitoral.
 
De acordo com o ex-governador, todos os partidos – PTB, PP, PR, DEM, PRB e Solidariedade – seguem apoiando o seu nome para a disputa à Presidência da República e rebateu que “não faz sentido” um partido que não integra a aliança questionar este fato.
 
Mas além da manifestação pessoal, Alckmin também teve que responder à Justiça sobre o caso. A defesa do PSDB encaminhou um posicionamento ao ministro Tarcísio Vieira, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é o relator.
 
No documento, a defesa tucana afirma que todos os partidos “não deixaram qualquer margem de dúvida” sobre o apoio a Alckmin. De acordo com os advogados, a ata do PSDB “identificou todos os partidos integrantes da coligação, não havendo qualquer dúvida quanto a sua composição”.
 
Ainda, segundo a defesa de Alckmin, “não há qualquer incoerência ou contradição entre as atas dos diversos partidos integrantes da coligação”, completou.
 
Além disso, a própria coligação do tucano teve que se manifestar e encaminhou na noite desta segunda (20) uma posiçao escrita, rebatendo as alegações de Meirelles. Assinada pelo PSDB, PRB, DEM, PR, PP, PTB e Solidariedade, o documento sustenta a legalidade da coligação.
 
“As atas e documentos juntados (…) não deixam qualquer margem de dúvida a respeito da composição da coligação e da decisão que cada um dos partidos tomou autonomamente, nos termos do artigo 17, §1º da Constituição Federal, respeitados os prazos legais”, respondeu.
 
Da mesma forma como mencionou o tucano no debate, a coligação também alegou que “partido político, coligação ou candidato não tem legitimidade para impugnar a validade de coligação adversária” e, por isso, o pedido de Meirelles seria inválido.
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

1 Comentário

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  1. Conta de mentiroso

    A coligação tem sete partidos, e não seis.

    Como já dizia minha avó, “sete é conta de mentiroso”. Vemos que ela tinha razão; são sete os bandos de mentirosos que apóiam Geraldo “Pinóquio” Alckmin.

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