Jornal GGN – O candidato do PSB Eduardo Campos começou a campanha presidencial visitando regiões periféricas do Distrito Federal, ao lado da candidata a vice, Marina Silva. Tentado derrubar a barreira do desconhecimento entre o público, Campos (que, para alguns críticos, apenas cava espaço para 2018) afirmou que decidiu romper com o grupo da presidente Dilma Rousseff ao perceber que o projeto petista apresentava “inconsistências”. Ele admitiu que sua decisão passou por tentativas do PT de evitar o racha.
“Quando vimos que o projeto tinha inconsistências, fizemos a crítica interna. E fizemos o que não é comum na política, saímos do governo. Saímos pela porta da frente. A nós foi tentada várias promessas, de participação no governo, de participação em chapa, promessa para 2018”, afirmou, mas sem esmiuçar as ofertas.
Ex-ministro do governo Lula, Campos aventou a possibilidade de disputar a eleição de 2014 ainda no ano passado. O rompimento com o PT, segundo ventilou-se nos bastidores políticos, desagradou o ex-presidente da República.
Segundo informe do colunista Felipe Patury na Revista Época, Lula teria mandado um recado a Campos, em meados de junho de 2013, ameaçando retornar ao pleito presidencial em 2018 caso o ex-governador de Pernambuco ousasse disputar contra Dilma em outubro próximo.
Em dezembro daquele mesmo ano, foi a vez de ex-ministro Luiz Marinho (PT), prefeito de São Bernardo, amigo pessoal de Lula e um dos coordenadores da campanha de Dilma em São Paulo, vir à tona com mais informações sobre as promessas feitas a Campos.
“Acho que ele errou”, diz petista
Em entrevista à Folha, Marinho afirmou que “Eduardo não teve a sabedoria e a paciência de se colocar para suceder [a presidência da República] em 2018”. Segundo o prefeito, Campos poderia ter pensado melhor e lançado candidatura ao Senado, com apoio do PT para disputar, futuramente, o cargo de presidente da Casa. “[Campos poderia] vir a ser ministro importante num segundo governo Dilma. Tinha um monte de possibilidades colocadas. Mas preferiu raia própria. (…) Acho que ele errou”, pontuou Marinho.
No bate-papo com o jornalista Fernando Rodrigues, Marinho argumentou que Campos, até então aliado do PT no plano nacional, era visto como uma alternativa à permanência (ainda que indireta) do partido de Lula no poder. “Eu disse publicamente isso [que Campos poderia ser o candidato apoiado pelo PT em 2018]. Essa sinalização foi colocada para o Eduardo. O presidente Lula, a própria presidenta Dilma [também disseram]. Isso foi colocado”, garantiu Marinho à Folha.
“Nós temos convicção de que em algum momento o PT terá que botar um partido aliado para governar o Brasil. Se nós queremos um projeto de longo prazo, nós temos que partilhar isso com os aliados”, acrescentou o prefeito petista.
Campos preferiu apostar numa candidatura própria, com o suporte da ex-senadora Marina Silva, que angariou quase 20 milhões de votos na disputa de 2010, terminando em terceiro lugar. Em São Paulo, maior colégio eleitoral do País, o ex-governador será aliado do PSDB, principal adversário do PT, contrariando a militância da Rede Sustentabilidade.
É preso ao potencial de Marina Silva que Campos caminhou pelas ruas de Brasília na segunda-feira (7), com 10% das intenções de votos (último Datafolha), atrás de Aécio Neves (PSDB) e da candidata à reeleição. Os jornais têm destacado a dificuldade do pessebista, nesse início de campanha, em ser reconhecido pelos eleitores. Marina, por outro lado, é lembrada pela maioria.
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“Segundo informe do colunista
“Segundo informe do colunista Felipe Patury na Revista Época, Lula teria mandado um recado a Campos, em meados de junho de 2013, ameaçando retornar ao pleito presidencial em 2018 caso o ex-governador de Pernambuco ousasse disputar contra Dilma em outubro próximo”:
Eu teria prometido isso tudo e um pente de ouro pras madeixas de Campos.
E mesmo assim ele teria ouviu a promessa que Lula teria prometido!
Não sei qual foi o cálculo do
Não sei qual foi o cálculo do EC, mas não parece muito bom.
A não ser que tenha sido colocado para neutraliizar a Marina, mas ficou difícl para ele se apresentar em 2018 com o apoio do Lula. Ele exagerou na crítica à Dilma.
Vemos que 2018 será um bom ano para Mercadante, se ele se colocar como o braço direito de Dilma nos próximos anos..
Mercante ou qualquer petista
Mercante ou qualquer petista serái imbatível em 2018, caso Lula tenha ido ocupar o seu liugar no céu. Fora disso, é de Lula
Dentro do petismo, só que
Dentro do petismo, só que achar que Lula morrerá antes, se cogita outro possibildiade fora esse em 2018.De fato, o governo é de Lula e sempre, podendo tomar na hora que quiser,
“A nós foi tentada várias promessas” é de lascar
Parei aí.
Entre o FAKE e o original fico com este
Não vejo as forças majoritárias que estão com Campos como progressistas, inclusive o programa dele é FAKE, uma cópia do programa do PT com a diferença de que as forças que o apoiam, com raras exceções como Roberto Amaral, são conservadoras, de forma que, diante disso, continuo priorizando o estado social e a continuidade desse governo como forma de avançar mais, inclusive em setores que até agora, por conta de um congresso dominado por bancadas como a rural e a religiosa pouco se avançou, como por exemplo na criminalização da homofobia.
Evidente que a prioridade de
Evidente que a prioridade de Eduardo & Mônica é serem eleitos já. Mas, visar 2018 implica em não ficarem atras do Kiko & prof. Girafales de jeito nenhum!
Melhor assim. Afinal, filhos
Melhor assim. Afinal, filhos e netos não têm se mostrado à altura de seus antepassados e o Brasil correria um sério risco de retrocesso em 2018. Que Campos perca e se perca em 2014! O Brasil não merece tal tipo. Que volte para seu PE natal e afunde-o.
O PT não cumpre nem a
O PT não cumpre nem a promessa de apoiar o próprio candidato a prefeito de São Paulo.
O Padilha foi rifado sem dó pelo Lula, que já é Skaf desde criancinha, o que esperar de promessa de 4 anos?
Acho pouco provável….
…que o ex-presidente Lula tenha prometido algo ao Eduardo Campos para 2018. O PT tem gente boa e capacitada que precisa somente ser preparada e promovida perante a opinião pública para ocupar a presidência. Alguns políticos, definitivamente, nasceram na época errada como é o caso de Elcinho, EC, Serra, Alckmin, dentre outros, e se tornaram/tornarão meros candidados ao posto.