Estudante desenvolve teste cego da política

Jornal GGN – Um estudante de computação do ITA desenvolveu um aplicativo para Android que funciona como uma espécie de teste cego de políticos. Baseado na ferramenta de encontros, Tinder, o programa expõe projetos dos candidatos à Presidência e ao Governo, sem revelar quem é o autor. Ao final, o usuário pode verificar com quais propostas tem mais afinidade.

Enviado por Assis Ribeiro

Voto x Veto: ‘Tinder das eleições’ aponta candidatos com que usuários têm maior afinidade

Diego Iraheta

Do Brasil Post

Uma ferramenta educativa nas mãos do eleitor, o aplicativo Voto x Veto pode ajudar na escolha do seu candidato nas eleições de outubro.

O app elenca propostas que integram o plano de governo de todos os presidenciáveis, apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O usuário do aplicativo pode curtir ou rejeitar cada uma das propostas apresentadas. É o equivalente a “dar coração” ou “dar x” no Tinder, aplicativo de encontros e relacionamentos.

À medida que o eleitor vai curtindo e rejeitando propostas, o Voto x Veto vai organizando os candidatos por ordem de compatibilidade.

“É ideal para avaliar candidatos de maneira imparcial, já que você avalia as propostas em um teste cego, só sabendo quem é o dono dela após votar”, explica a descrição do app na página da Google Play, a loja de aplicativos da marca.

O blog Start, do Estadão, entrevistou o criador do aplicativo, Walter Júnior, estudante de computação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP).

Ele contou que, quando utilizam o Voto x Veto, “muitos [usuários] descobrem que concordam com um candidato do qual tinham preconceito; outros percebem que não concordam tanto assim com quem eles iriam votar”.

Os interessados em descobrir o candidato com quem têm mais afinidade podem baixar o app na página oficial do aplicativo.

Por enquanto, o Voto x Veto só está disponível para dispositivos Android, mas em breve também será possível instalar em aparelhos Apple.

 

Redação

4 Comentários

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  1. O Brasil Virtual: A nova torre de babel na política

    Chegou a maquininha que nos poupa de pensar e de assumir responsavelmente o futuro do Brasil.

    Uma ferramenta educativa (?) nas mãos do eleitor,

    Ajudar na escolha do seu candidato nas eleições de outubro…

    Avaliar candidatos de maneira imparcial

    É o cumulo da ignorância política; ficar avaliando candidatos num programinha de computador ao invés de avaliar partidos e programas e, principalmente, avaliar o qual o seu próprio conceito sobre a nação onde mora. Os meninos ficarão brincando de Android, como taxista perdido olhando o GPS, para saber em quem irão votar. Por que não votar no “seu Creyson”? O meu candidato é melhor que o seu, olha no meu iPhone!

    Um enorme desserviço ao Brasil!

    Só podia ser inventado aqui, onde qualquer um sente-se com competência para ser Presidente e dirigir os destinos de 200 milhões. A CBF poderia criar um programinha assim, para escolher os jogadores da seleção, ou até o treinador, mas não o futuro de uma nação da importância do Brasil.

    Os caminhos que se abrem na frente do futuro do Brasil não são tantos assim. Atualmente são duas grandes opções (sem entrar em detalhes): a) mundo global e neoliberal, subserviente aos EUA; ou b) Nação autônoma, com desenvolvimento planejado e com viés social. A opção b está sendo transitada durante estes últimos 12 anos, e falta muito por percorrer. Cansou? Quer ficar no caminho? Vai pegar o seu Android e consultar?

    Os países mais desenvolvidos passaram por guerras (externas e internas), por fome e pestes, para poder chegar a amar o seu solo e assumir a escolha autônoma do seu futuro.

    Se não optarmos pelas duas opções acima, sobram apena caminhos auxiliares, com dezenas de atalhos a locais maravilhosos, embora monotemáticos, para chegar depois de poucos quilômetros. Do tipo: “Deus lhe espera aqui”; “casamento Gay, a 20 km”; ou, “Não viaje tão longe, deixe as suas economias e sonhos conosco, nós levaremos para diante, no seu nome (assinado: Banco Itaú)”.

    1. Concordo.
      O programa é apenas

      Concordo.

      O programa é apenas um programa.

      E não avalia o candidato como deveria ser.

      Propostas todos tem.

      Todos os políticos prometem mundos e fundos, depois tiram os fundos e caem no mundo!

      O programa deveria trazer o histórico e se o candidato já fez alguma coisa. Por mais primário que seja um candidato deve ter alguma experiencia, um histórico, vida pregressa mostrando pra que veio… 

      Na propaganda eleitoral vejo deputado prometer coisas que estão na alçada de presidente!

      Quem disse que Aécio ou Dilma ou Marina vão cumprir o que prometeu?

      Aí é preciso mostrar na campanha anterior quem fez e quem não fez.

      1. É preciso questionar esses que prometem melhorar tudo

        Prometem melhorar tudo, a saúde, a educação, a segurança, o emprego, tudo, mas não dizem nadinha de COMO vão conseguir isso.

        É preciso PERGUNTAR a esses candidatos, COMO vão conseguir esses maravilhosos avanços.  

        A Osmarina, por exemplo, não disse sequer uma palavrinha sobre seu programa de governo, em absolutamente nenhuma área.  E os ingênuos acham que ela vai realizar todos os sonhos deles com a sonhadora. 

         

  2. Seria ótimo, se o programa de

    Seria ótimo, se o programa de governo registrado no TSE fosse vinculante, se os eleitores pudessem acompanhar o mandato do candidato eleito e qualquer divergência, com motivação relevante e aceita, ensejassem um recall do mandato.

    Mas do jeito que é, nem mesmo o PPA, LDO e LOA são vinculantes, não obrigam o governo a executá-los, quanto mais plano de governo apresentado durante campanha eleitoral.

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