Luciano Huck nega candidatura, mas confirma estar ativo politicamente

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: Reprodução
 
Jornal GGN – “É fundamental o movimento de sair da proteção e do conforto das selfies no Instagram para somar forças na necessária renovação política brasileira. Mas daí a postular a candidatura a presidente da República há uma distância maior que os oceanos da jornada de Ulisses”, introduziu o apresentador de televisão Luciano Huck, em artigo para a Folha de S. Paulo, no qual nega querer disputar as eleições 2018.
 
No artigo, não negou o interesse pela política e admitiu, inclusive, a curiosidade após seu nome ter sido pleiteado na opinião pública como um possível candidato à Presidência. Afirmou que, diante do posto que alçaram por ele, iniciou quase que uma campanha, para entender por que ele seria um candidato:
 
“Vendo meu nome apontado, é muito importante frisar sempre, sem ter levantado a mão ou me oferecido para concorrer ao cargo mais importante na governança do país, minha reação natural foi tentar entender melhor do que se tratava. (…) De forma intuitiva e quase caseira, fui procurando referências em pessoas que se dedicam de forma mais intensa a entender o Brasil”.
 
“Por isso, saí buscando e principalmente ouvindo dezenas de pessoas que admiro, que considero inteligentes, sensíveis, maduras e capacitadas, para que elas compartilhassem comigo suas visões. Foram meses que produziram em mim uma pequena revolução, um aprendizado enorme”, seguiu.
 
Entretanto, ao contrário da expectativa de uma ala política, a consequência dessa “trajetória” de Luciano Huck por tentar entender o universo eleitoral, além de alimentar o ego, com “a sensação boa e que uma parte razoável da população entende o que sou e faço como algo positivo”, trouxe a definição de que ele não quer disputar as eleições do próximo ano.
 
“Tenho hoje uma convicção ainda mais vívida e forte de que serei muito mais útil e potente para ajudar meu país e o nosso povo a se mover para um lugar mais digno, ocupando outras posições no front nacional, não só fazendo aquilo que já faço mas ampliando meu raio de ação ainda mais. Com a mesma certeza de que neste momento não vou pleitear espaço nesta eleição para a Presidência da República, quero registrar que vou continuar, modesta e firmemente, tentando contribuir de maneira ativa para melhorar o país”.
 
Destacou que estará ativo politicamente, sem necessariamente exercer cargo político ou partidário, por meio de “movimentos cívicos”, pretendendo “agregar as mentes sávias” que foi encontrando. “Vou trabalhar efetivamente para estruturar e me juntar a grupos que assumam a missão de ir fundo na elaboração de um pensamento e principalmente de um projeto de país para o Brasil”, concluiu.
 
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

10 Comentários

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  1. Sinceramente?

    Melhor continuar ativo no palco da Globo lixo e à noite, encontrar o amigo preferido vulgo Aéssim!!!  Aliás, seu sócio Accioly e Bernardinho também!  De preferência no Village Mall. Gente fina!!!  Levaria as tiazinhas para Ministras?  Francamente! A que ponto chegamos!!!

    [video:https://youtu.be/VXBStTzxn5o%5D

  2. “Oceanos da jornada de Ulisses”… a falta de espelho em casa!

    Esses textos do Huck são tão ruins que eu acho que é ele mesmo quem escreve. O outro também era cheio de metáforas bregas e empolgadas… típica de quem escreve um texto por década.

    O estilo narrativo se descrevendo como “bravo soldado da pátria lutando por um ideal” é tão desconexo da figura de apresentador canastrão de programa popularesco baixo nível de uma emissora símbolo da desgraça nacional… que beira a insanidade total.

    Esses textos só mostram o quanto essas figuras vivem em uma bolha cercada de puxa-sacos… ele deve realmente se considerar um ativista social por causa do programa onde pessoas se humilhavam para receberem como prêmio suas contas pagas.

  3. bem…

    como aparentemente funcionou muito bem em Sampa: Sampa Não Precisa de Prefeito

    pode ser que vença o slogan: Quero o seu apoio para não ser Presidente

    ou…O Brasil não precisa de Presidente

    em tempo: como entendeu o STF

  4. Conversa mole
    É provável que o consórcio golpista esteja apostando na solução parlamentarista contra o avanço inexorável da candidatura Lula.

    Daí descartaram Huck, como fizeram com Dória.

  5. estou me guiando por aí também…

    haja vista o empenho de alguns atores tendo na frente do palco a enganosa fachada democrática constituicional de todas as casas de todos os poderes………………….

    analisando friamente, sem desânimo ou empolgação, não ficamos com nada diferente disso

    gerar problemas para depois ter de resolvê-los com  uso do que gerou?

    destruir para ficar mais fácil reconstruir com as mesmas ferramentas?

    duvido muito que seja possível

  6. Quem é?

    Os cariocas que conhecem muito bem as noitadas e as orgias empoeiradas do mineiriho manjam esse menino.

    Dizem por lá, na Cidade Maravilhosa, que uma certa esposa de apresentador de TV por muito pouco não bateu as botas, vítima de uma overdose, não fosse atendida às pressas no melhor e mais caro hospital carioca. Os patrões abafaram e toda a imprensa foi calada; calada como foi toda a imprensa do Estado de Minas Gerais na governança do minino mimado metido a gângster.

    Os blogs e sites dos jornalistas sérios ainda encontrarão a trilha do pó que leva até aos palácios suntuosos. 

    Há mais de dois anos desconheço as celebridades televisisvas.

  7. E qual seria o mote da campanha de Huck?

    E qual seria o mote da campanha do Huck? Bem poderia ser a frase que ele mais se utilizava quando tinha um bar nos jardins em São Paulo, antes de entrar para a televisão, que era: “No meu bar baiano não entra”

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