Candidato do PV radicaliza e propõe ministérios do Nordeste e Amazônia

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – O PV do candidato à Presidência Eduardo Jorge é a única das legendas que entram oficialmente na disputa presidencial contra Dilma Rousseff (PT) propondo, com detalhes, uma reforma administrativa com enxugamento drástico da máquina pública. 

Na visão do antigo partido de Marina Silva – hoje candidata a vice na chapa de Eduardo Campos (PSB) – o total de pastas federais tem condições de cair, sem prejuízo das políticas públicas, de 39 (24 ministérios, 10 secretarias nacionais e 5 órgãos ligados à Presidência) para 14. Entre a fusão de áreas, Eduardo Jorge ainda segure a criação de pelo menos dois setores inéditos: os ministérios do Nordeste e da Amazônia.

Segundo o médico nascido na Bahia, criado na Paraíba e morador de São Paulo, a ideia com os dois novos ministérios leva em conta a agenda ambientalista, tão cara ao PV como a quase nenhum outro partido tupiniquim.

“A Amazônia tem metade do Brasil. É um patrimônio sob nossa responsabilidade e nossa soberania. O ministério teria a função de ser o facilitador para se organizar, na grande região amazônica, todas as políticas públicas de forma intersetorial, para gerar economia de recursos e aumento de benefícios. E tem um aspecto mais importante ainda, que é a região vir a ser uma das mais afetadas pelas mudanças climáticas”, justifica o presidenciável.

No caso do Ministério do Nordeste, “todos os indicadores de qualidade de vida são muito inferiores à média do resto do país. Ainda há uma dívida grande com o Nordeste e, portanto, esse articulador de todas as políticas vai facilitar o alcance de políticas melhores. Além disso, na questão climática, o Nordeste também vai ser a área onde a adaptação vai ser mais urgente. Vai exigir esforço científico muito especial nas próximas décadas.”

https://www.youtube.com/watch?v=1B-Zu1kPsyQ height:394]

Em entrevista concedida na sede do Jornal GGN, Eduardo Jorge explicou que a reforma ministerial está atrelada a uma revisão no pacto federativo, com reajuste na distribuição de recursos a partir da criação de um imposto único arrecadatório, de modo que o governo federal deixe de ter o controle de quase 70% dos gastos públicos, ante 20% dos estados e 10% dos municípios.

“A longo prazo, sem desiquilibrar as políticas em andamento, devemos transitar para a igualdade de recursos, com 33% [para casa uma das esferas]. Não é questão de Estado mínimo, mas de Estado necessário. Brasília fica como o grande órgão auditor e acompanhador desses investimentos”, defende o verde. 

Nesse novo pacto federativo, os municípios ganham, portanto, papel de protagonista na gestão de políticas públicas, em detrimento da descentralização de poder por parte do governo federal. Com menos responsabilidades, a União, em tese, poderia comportar menos cargos nos primeiro e segundo escalões. “É o princípio que a comunidade europeia chama de subsidiariedade. O que pode ser feito no local, será feito no local. Todos as políticas que possam ser geridas pelo município, serão”, propõe o candidato.

[video:https://www.youtube.com/watch?v=whm-DibSjcc&feature=youtu.be height:394

A reforma administrativa do PV inclui a fusão de ministérios e secretarias nacionais, de modo que passem a existir apenas os ministérios da Seguridade Social, da Educação, Cultural e Esportes, do Trabalho, Desenvolvimento Social e Superação da Miséria, dos Direitos Humanos, Gêneros, Nações Indígenas e Reparação das Sequelas da Escravidão, do Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Energia, Cidades, da Justiça, da Autodefesa, da Agricultura, da Fazenda, Planejamento e Gestão, da Infraestrutura, das Relações Exteriores e da Ciência e Tecnologia.

Além de sugerir o corte no número de ministérios, o PV propõe ainda reduzir em 50%, imediatamente, o número de cargos comissionados federais, além de analisar a funcionalidade da outra parcela. A ideia é chegar, “se possível, a um máximo de 10% do número atualmente usado pelo governo federal”. De acordo com Eduardo Jorge, o primeiro corte abrangeria cerca de 20 mil indicados políticos.

Estudo da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) divulgado em 2013 aponta que em 2012, último ano analisado, o número de servidores ativos da União chegava a 1,1 milhão, sendo que 89% estavam concentrados no poder Executivo, 9% no Judiciário e 2% no Legislativo. Ainda de acordo com a Enap, em 2013, as despesas da União com militares e servidores ativos chegaram a R$ 130 milhões.

Reportagem atualizada em 24/7/2014 para corrigir a seguinte informação: ao contrário do que foi informado inicialmente pelo GGN, a proposta do candidato Eduardo Jorge de reduzir cargos federais não atinge indiscriminadamente todos os funcionários da União, mas apenas as “indicações políticas”.

Entrevista concedida a Luis Nassif, Cíntia Alves e Patricia Faermann, em 18 de junho

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

18 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Eu proponho o Ministério das

    Eu proponho o Ministério das Favelas.

    Poderia ter o Ministério do Funk e Música baiana que sao segregados pelo samba.

  2. Nao eh uma ma ideia nao,

    Nao eh uma ma ideia nao, especialmente porque substituiria -em teoria, diga se- a falta de projetos para o povo na Amazonia e no Nordeste em geral.

    Nao seria suficiente pra me fazer votar nele, claro, mas que eh uma ideia das boas, isso eh.  Em teoria, repito:  o caminho do inferno esta pavimentado com minist, digo, boas intencoes.

  3. Redução dos cargos públicos

    Imediatamente em 50%, chegando a 90%.

    Vai fazer o quê com os (inicialmente) 550 mil dispensados, botar na rua? Quer reduzir número de servidores como? Demitindo ou com plano de demissão incentivada? Ou vai repassar servidores para estados e municípios? E pra fazer isso vai mudar a Constituição?

    E, mais importante, para quê? Só pra dizer que demitiu, que reduziu e enxugou? Só pra cumprir a obsessão dogmática do  Neoliberalismo de redução de gastos públicos? E a elaboração e execução de políticas públicas, fica como? O cara propõe 2/3 da arrecadação pra estados e municípios e vai fiscalizar isso como, sem servidor?

    Pra finalizar: já nasce com o ódio dos servidores públicos essa candidatura. 1,1 milhão de pessoas falando mal dele pros parentes, amigos e para os milhões de concurseiros do país. Gênio…

  4. Nao entendi o titulo da

    Nao entendi o titulo da matéria: o candidato do PV radicaliza? Radicaliza o quê? O folclore político? A falta do que fazer? Ele poderia sugerir a criação de uma empresa como a  “Controlar”, em âmbito nacional, nao é? Nisso parece que ele tem experiência. Podia criar uma inspeção ambiental para o escapamento de todo boi e cabra na Amazônia e no Nordeste, no centro oeste, nas pradarias do sul, no oeste de S.Paulo…. Se é por falta de piada…

  5. Explicitando a diferença

    Ministério especial gera ainda maior desejo separatista na turma do Sul e torna mais explícitas as diferenças regionais do Brasil. Pensar Brasil e não pensar sudeste, centro-oeste, sul, Amazônia e nordeste. O fato de termos a mesma quantidade de senadores em São Paulo que em algum pequeno estado nordestino, ilustra bem o espírito de equilíbrio nacional procurado pelo legislador. Sobre a redução de pessoal, eu sou contra. As pessoas não devem ser olhadas como apenas despesas, mas sim como geradoras de melhorias para o país e executoras de bons serviços para a população. Prefiro criar índices de desempenho, associados a cada servidor ou categoria, e tentar duplicar estes indicadores, ao invés de meramente reduzir os funcionários para a metade. 

  6. Olha, concorde ou não,

    Olha, concorde ou não, propostas foram apresentadas.

    E geram discussão e reflexão.

    É um início para separar o joio do trigo e sair do fla x flu que contamina tudo.

    Quem pode ser o próximo da fila a seguir o exemplo?

  7. “Além de sugerir o corte no

    “Além de sugerir o corte no número de ministérios, o PV propõe ainda reduzir em 50%, imediatamente, o número de cargos públicos federais, além de analisar a funcionalidade da outra parcela. A ideia é chegar, “se possível, a um máximo de 10% do número atualmente usado pelo governo federal”.”

      Pô, eu tava gostando de algumas propostas – finalmente, PROPOSTAS. Mas quanto ao que destaquei, o que ele sugere, paredão aos funcionários públicos?

      Proponho que votem em mim: vou reduzir os ministérios a 3 – entre eles, o Ministério da Vila Xurupita, para realizar o resgate social dessa região tão importante – e o funcionalismo público em 99%. Assim mesmo, só porque eu quis.

  8. É um color da vida. Chega e

    É um color da vida. Chega e vai metendo os pés pelas mãos. Aff!!! Chega de aventureiro salvador da pátria.

  9. Ministério do Fonseca

    Reivindico o Ministério do Fonseca, já que o Horto Florestal de Niterói se encontra no referido bairro de Niterói.

  10. É um idiota. Vai demitir 90%

    É um idiota. Vai demitir 90% do funcionalismo? Então pode rasgar o resto do projeto de governo todo, por que não vai realizar mais nada no mandato em nenhuma área.

    Além de que 36% desse 1 milhão são os militares, vai conseguir arranjar é um novo golpe. Que proposta estúpida, nunca mais conseguirei levar esse homem à sério.

  11. a má vontade nos comentários
    Dei uma lida nos comentários e acho que no geral há uma certa má vontade com as propostas do candidato. A ideia dos Ministérios da Amazônia e do Nordeste me pareceram perfeitamente razoáveis, pelo que ele mesmo explicou. A ideia de redução do número de ministérios acho uma bobagem. Vai contra os princípios da administração moderna, ampliando a hierarquização das funções. Entretanto, não é assim que pensa a maioria da população. Criou-se uma unanimidade em achar que 39 ministérios é um exagero. Pode ser que a medida ajude a limpar um pouco a imagem suja que a política carrega hoje em dia. O redesenho do pacto federativo é também uma unanimidade. Todo mundo fala disso. Há excesso de poder central (federal), que gera naturalmente adesismo, e de novo a imagem suja da política. Às vezes vejo um certo ranço – no bom sentido – ideológico nas críticas que foram feitas aqui nos comentários. O PT é o partido com o qual mais me identifico, em visão de mundo, organicidade e relevância. Talvez minha única crítica esteja no fato de nunca ter visto o partido defender uma certa descentralização. Mais uma vez, administração moderna: descentralize o poder. Claro que isso deve ser feito com cuidado, para evitar por exemplo a ampliação do poder dos “lobbies”. Mas até nisso o candidato foi feliz, ao falar em “transição”. A ideia de descentralização está, a meu ver, diretamente ligada aos princípios do liberalismo econômico, e talvez isso explique um pouco a má vontade da maioria dos comentários. Como sistema em si, acho o liberalismo algo completamente inviável. Minha visão utópica é o comunismo, ou algo muito próximo; não no sentido de busca, mas no sentido de para onde a humanidade vai caminhar em séculos ou milênios. Mas isso não me impede de achar algumas boas ideias dentro do liberalismo. A descentralização é uma; os “vouchers” é outra. O Bolsa-Família, na minha opinião a melhor iniciativa do governo petista, tem inspirações liberais. A proposta de redução dos cargos comissionados para mim foi a mais feliz. E está em perfeita sintonia com a reformulação do pacto federal federativo. Uma máquina muito grande requer uma quantidade maior de cargos para manter seu controle. Reduzindo a máquina, pode-se perfeitamente reduzir o número de cargos. Só espero que a proposta não seja o corte pelo corte em si, mas a substituição do critério de ocupação do cargo: em vez de indicação, um mecanismo mais institucionalizado. E me parece que não é o caso do corte em si, pois o candidato faz uma crítica à ideia de Estado Mínimo. Como disse Ciro Gomes numa certa entrevista: o Brasil precisa é de mais Estado, não de menos. Essa proposta pode, também, ajudar na limpeza na imagem da política. Outra unanimidade: “A turma só quer saber de ocupar os tantos mil cargos.” A propósito, as reformas que visam melhorar a imagem da política deveriam se concentrar em 3 pilares: financiamento de campanha, voto em lista e redução dos cargos comissionados. Os dois primeiros estão no programa do PT. Até o Eduardo Jorge, não vi ninguém falando do terceiro. A proposta de tributo único é interessante. Espero que ele esteja falando apenas em “comercialização” (ICMS, IPI, PIS, Cofins, ISS, Simples, etc.). Faltou falar da questão do sistema tributário regressivo, ponto fundamental, onde entram as questões do patrimônio e da renda, que, como disse, espero que esteja fora da tal proposta de tributo único. Por fim, um ponto negativo: a ausência da palavra “desigualdade”. Pode até não usar a palavra diretamente, já que pode ser que esteja um pouco desgastada. Mas, à exceção do termo “Superação da Miséria” num dos ministérios, não houve nada no discurso ligado à desigualdade. Pode até ser que ele não tenha falado no assunto pelo acaso do roteiro da entrevista, mas para mim todo candidato deveria abordar o tema em qualquer oportunidade, ainda que indiretamente.

  12. a má vontade nos comentários
    Dei uma lida nos comentários e acho que no geral há uma certa má vontade com as propostas do candidato.

    A ideia dos Ministérios da Amazônia e do Nordeste me pareceram perfeitamente razoáveis, pelo que ele mesmo explicou.

    A ideia de redução do número de ministérios acho uma bobagem. Vai contra os princípios da administração moderna, ampliando a hierarquização das funções. Entretanto, não é assim que pensa a maioria da população. Criou-se uma unanimidade em achar que 39 ministérios é um exagero. Pode ser que a medida ajude a limpar um pouco a imagem suja que a política carrega hoje em dia.

    O redesenho do pacto federativo é também uma unanimidade. Todo mundo fala disso. Há excesso de poder central (federal), que gera naturalmente adesismo, e de novo a imagem suja da política. Às vezes vejo um certo ranço – no bom sentido – ideológico nas críticas que foram feitas aqui nos comentários. O PT é o partido com o qual mais me identifico, em visão de mundo, organicidade e relevância. Talvez minha única crítica esteja no fato de nunca ter visto o partido defender uma certa descentralização. Mais uma vez, administração moderna: descentralize o poder. Claro que isso deve ser feito com cuidado, para evitar por exemplo a ampliação do poder dos “lobbies”. Mas até nisso o candidato foi feliz, ao falar em “transição”.

    A ideia de descentralização está, a meu ver, diretamente ligada aos princípios do liberalismo econômico, e talvez isso explique um pouco a má vontade da maioria dos comentários. Como sistema em si, acho o liberalismo algo completamente inviável. Minha visão utópica é o comunismo, ou algo muito próximo; não no sentido de busca, mas no sentido de para onde a humanidade vai caminhar em séculos ou milênios. Mas isso não me impede de achar algumas boas ideias dentro do liberalismo. A descentralização é uma; os “vouchers” é outra. O Bolsa-Família, na minha opinião a melhor iniciativa do governo petista, tem inspirações liberais.

    A proposta de redução dos cargos comissionados para mim foi a mais feliz. E está em perfeita sintonia com a reformulação do pacto federal federativo. Uma máquina muito grande requer uma quantidade maior de cargos para manter seu controle. Reduzindo a máquina, pode-se perfeitamente reduzir o número de cargos. Só espero que a proposta não seja o corte pelo corte em si, mas a substituição do critério de ocupação do cargo: em vez de indicação, um mecanismo mais institucionalizado. E me parece que não é o caso do corte em si, pois o candidato faz uma crítica à ideia de Estado Mínimo. Como disse Ciro Gomes numa certa entrevista: o Brasil precisa é de mais Estado, não de menos.

    Essa proposta pode, também, ajudar na limpeza na imagem da política. Outra unanimidade: “A turma só quer saber de ocupar os tantos mil cargos.” A propósito, as reformas que visam melhorar a imagem da política deveriam se concentrar em 3 pilares: financiamento de campanha, voto em lista e redução dos cargos comissionados. Os dois primeiros estão no programa do PT. Até o Eduardo Jorge, não vi ninguém falando do terceiro.

    A proposta de tributo único é interessante. Espero que ele esteja falando apenas em “comercialização” (ICMS, IPI, PIS, Cofins, ISS, Simples, etc.). Faltou falar da questão do sistema tributário regressivo, ponto fundamental, onde entram as questões do patrimônio e da renda, que, como disse, espero que esteja fora da tal proposta de tributo único.

    Por fim, um ponto negativo: a ausência da palavra “desigualdade”. Pode até não usar a palavra diretamente, já que pode ser que esteja um pouco desgastada. Mas, à exceção do termo “Superação da Miséria” num dos ministérios, não houve nada no discurso ligado à desigualdade. Pode até ser que ele não tenha falado no assunto pelo acaso do roteiro da entrevista, mas para mim todo candidato deveria abordar o tema em qualquer oportunidade, ainda que indiretamente.

  13. Gente, o corte de 50% é dos

    Gente, o corte de 50% é dos cargos comissionados, por indicação política. Foi uma comida de bola do texto do pessoal do GGN, já ajustado na própria matéria se vocês lerem novamente: Além de sugerir o corte no número de ministérios, o PV propõe ainda reduzir em 50%, imediatamente, o número de cargos comissionados federais, além de analisar a funcionalidade da outra parcela. A ideia é chegar, “se possível, a um máximo de 10% do número atualmente usado pelo governo federal”. De acordo com Eduardo Jorge, o primeiro corte abrangeria cerca de 20 mil indicados políticos.

  14. Eduardo Jorge prova mais uma

    Eduardo Jorge prova mais uma vez que não está preparado, nem de longe, para governar o Brasil.

    Mostra que não tem idéias próprias, copia até as bravatas da oposição cínica!

    O PV é hipócrita.

    Eduardo Jorge disse que o PV não aceita doações de empreiteiras e outras empresas menos sérias…

    Só se for hoje!

    Na era Marina Verde aceitou doações de várias empreiteiras e usineiros…

    EJ engana os incautos que fumam maconha estragada…

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador