Nenhum partido reprova autonomia do Banco Central, diz Marina

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – A candidata Marina Silva (PSB) disse, na quinta (10), que nunca ouviu “nenhum partido dizendo que é contra a autonomia do Banco Central. E o presidente Lula até fez uma carta aos brasileiros dizendo que se comprometia em manter os instrumentos da política macroeconômica do governo Fernando Henrique, a autonomia do Banco Central, a responsabilidade fiscal e o controle da inflação.”

No final de agosto, entretanto, Roberto Amaral, presidente nacional do PSB, afirmou que a garantia de indpendência do BC por meio de projeto de lei, segundo propõe Marina nesta eleição, “está em discussão”. Ele ainda acrescentou que a legenda socialista é “históricamente” contra à medida, sugerindo que o Banco não pode ficar solto, sob influência do mercado (leia aqui).

Abaixo, o informe da campanha de Marina, na íntegra, sobre o assunto:

São Paulo, 10 de setembro – A candidata à presidência da República pela Coligação Unidos pelo Brasil, Marina Silva, acompanhada pelo seu vice, Beto Albuquerque, e a coordenadora geral da campanha, Luiza Erundina, visitou a entidade filantrópica Casa de Isabel, no Itaim Paulista, na periferia da capital. Trata-se de uma instituição de assistência a pessoas em situações de risco e violência, principalmente contra a mulher.

Marina explicou que visitas como essa são importantes para que boas experiências possam ser transformadas em políticas públicas porque podem ser espalhadas pelo país inteiro em parceria com o poder público familiar. Na ocasião, Marina salientou ser preciso que as mulheres vítimas de violência possam estudar e trabalhar para ganhar autonomia financeira, para serem empoderadas dentro dos seus lares e das suas comunidades.

Outra demanda identificada por ela no local foi a moradia digna, que uma grande quantidade delas ainda não obteve. Ela apontou a importância das casas abrigo, porque muitas mulheres correm o risco de vida quando são feitas as denúncias. “Nossa proposta é combinar as políticas sociais já existentes do Minha Casa, Minha Vida e do Bolsa Família, com outras políticas que possam favorecer a profissionalização, a urbanização dos lotes onde essas mulheres vivem. E que a gente possa ter uma política integrada voltada para que elas saiam da situação do risco e da violência.”

Marina, mais uma vez relembrou os problemas que a indústria está enfrentando, o desemprego, o insucesso da política atual de redução da inflação, a política de juros altos, a crise de credibilidade pela qual o país está passando, enfatizando “que aqueles que negam a realidade não se credenciam para corrigir os problemas porque partem do princípio de que basta ter tempo de televisão para mostrar uma realidade que não combina com a realidade dessas pessoas que a gente encontra no dia a dia, que não são atendidas na saúde, na educação, vivem na violência e não têm a sua casa digna para morar”.

Ela comentou também sobre a realização do segundo turno das eleições, afirmando que o povo tem sabedoria e que uma eleição em dois turnos pode estimular um debate mais profundo e com tempo igual de televisão para todos os partidos. “Eu sinto que há um desejo muito grande de mudança. A sociedade brasileira está dando uma grande demonstração de que quem está renovando a política é a própria sociedade. Ela está mostrando para os partidos, para as lideranças que não quer mais saber do embate, da fofoca, quer saber do compromisso e avaliar as ideias, as trajetórias. E, em cima disso, vai formar a sua opinião.” Ela lamentou “que estejam sendo vocalizadas mentiras, ampliadas mentiras.”

Sobre a independência do Banco Central, Marina disse que isso sempre foi um consenso desde o Plano Real. “Eu não ouvi nenhum partido dizendo que é contra a autonomia do Banco Central. E o presidente Lula até fez uma carta aos brasileiros dizendo que se comprometia em manter os instrumentos da política macroeconômica do governo Fernando Henrique, a autonomia do Banco Central, a responsabilidade fiscal e o controle da inflação.” Tudo isso, criticou ela, “foi negligenciado no governo da presidente Dilma a tal ponto que hoje a realidade que temos é que a autonomia de fato foi corroída na prática”.

Ela afirmou que o Brasil precisa voltar a ter credibilidade. E, para isso, necessita de autonomia. “Não se pode permitir que o Banco Central fique ao sabor dos interesses da lógica do poder pelo poder dos grupos políticos para favorecer a sanha de ganhar as eleições em prejuízo do futuro do país. O Banco Central autônomo é para controlar inflação, adquirir credibilidade – para o país voltar a crescer -,  e preservar o emprego.” 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

38 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Não vai demorar para

    a Marina Itaú Fraude mudar de opinião de novo. Essa mulher vai virar motivo de piada. Eu não duvido que ela mude de opinião e vote na Dilma. Como dizem os cariocas: para ficar bem na foto ela sempre está mudando de opinião.

     

  2. Osmarina mente

    A autonomia operacional do Banco Central existe desde o tempo em que ele foi criado, em meados da década de 60.

     

    A autonomia operacional não tem absolutamente nada a ver com a autonomia formal do Banco Central, ou, como queiram, com a independência formal do Banco Central. Relembrem:

     

    ” (…) O exemplo mais simbólico desta ideologia conservadora é a tal “independência do Banco Central”, a mais nova pregação da presidenciável.

    “Entendemos que era preciso dar um sinal forte, dizendo que a autonomia de fato, que agora estava sendo desacreditada, precisava agora ser institucionalizada” disse ela recentemente, sobre a proposta que consta no seu Plano de Governo.

    Mas o que é isto, que no discurso fica tão bonito e dá até uma certa autoridade técnica para a candidata: independência do Banco Central? E o que ela realmente representa?

    Bem, vai aqui uma rápida explicação, rememorando os meus tempos de professor de economia, para aqueles que ainda flutuam sobre o tema sem conhecê-lo por dentro.

    A política econômica, da qual dependem os níveis de produção, de crescimento econômico e de emprego de um país, e também os investimentos públicos, tem três grandes componentes:

    – Política Fiscal, que trata das receitas e gastos do Governo, e afeta o nível dos impostos e os investimentos governamentais;

    – Política Cambial, que trata da taxa de câmbio e afeta as importações, exportações, as despesas no exterior e as de estrangeiros no Brasil;

    – E a Política Monetária, que regula a taxa de juros e a quantidade de moeda na economia.

    Pois bem, o Banco Central opera sobretudo a Política Monetária e, no regime de câmbio flutuante, também a Cambial, mas com reflexo forte sobre a Política Fiscal. Quando o Banco Central é totalmente independente, o Governo praticamente só tem a Política Fiscal para operar a política econômica. Isto representa, para o candidato que defende esta posição, quase como abrir mão de governar, ou reduzir o governante a um alocador dos recursos escassos dos impostos.

    A independência do Banco Central sempre foi um libelo dos economistas mais liberais, chamados formalmente nas escolas de economia de Monetaristas. E por que Monetaristas? Por que eles acreditam que o principal dever da política econômica é controlar a inflação, e inflação é um fenômeno monetário e não produtivo (daí o nome Monetarista); então, para eles, inflação se controla com aumento na taxa de juros e redução da quantidade de moeda na economia.

    Na prática, para os Monetaristas, inflação se combate com recessão.

    E ponto final! A isto se reduziria a política econômica, pois os liberais defendem a não intervenção do governo na economia. O resto seria apenas o controle dos gastos públicos, para que o déficit público e seus mecanismos de financiamento não pressionem a inflação.

    Então, a política econômica dos monetaristas implica nos governos não fazerem política econômica, ou não usarem a política econômica para administrar a economia. É para isto que o Banco Central precisa ser independente na ideologia Monetarista, porque para que este possa ficar cuidando apenas da “saúde da moeda”, precisa retirar dos governos a capacidade de fazer política econômica, que segundo eles, poderia causar inflação.

    Mas de fato, Marina tem razão, o Banco Central nunca foi completamente independente dos governos, afinal, o seu presidente é cargo de confiança da Presidência da República. Enquanto isto acontecer, toda a independência será apenas retórica. Porém, ela diz que esta independência, agora, “precisa ser institucionalizada”, e isto pode significar tirá-lo da alçada da Presidência.

    Que risco!

    Vejam bem, independência do Banco Central, assim, não significa apenas que ele seja independente do Governo, mas que o Governo será dependente dele, o Banco Central, e de quem o controlar (provavelmente os bancos privados e os grandes investidores financeiros).

    E porquê? Porque as três políticas descritas acima são interdependentes, mas um Banco Central independente terá protagonismo sobre duas delas, Monetária e Cambial, que afetam diretamente a Política Fiscal. O Governo e sua Política Fiscal é que serão dependentes do Banco Central, invertendo os princípios democráticos e atentando contra a soberania do voto. No limite, vai ser mais relevante eleger o Presidente do Banco Central que o da República.

    Por exemplo, se o Banco Central decide aumentar em 1% a taxa de juros, isto significa, atualmente, um aumento de cerca de R$ 20 bilhões anuais de gasto para rolar a dívida pública; 10% de aumento, R$ 200 bilhões a mais de gasto. Quem paga é o Tesouro; e onde vai parar o dinheiro? No bolso dos banqueiros e dos especuladores financeiros, que detém os títulos da dívida pública brasileira.

    O aumento da taxa de juros significa, também, menos investimentos, menos consumo e, consequentemente, menos arrecadação. Então as decisões do Banco Central afetam as duas pontas da Política Fiscal, a receita e os gastos.

    Como no caso da independência completa do Banco Central só resta ao Governo administrar a Política Fiscal, e como um aumento da taxa de juros levaria à redução da arrecadação e aumento de gastos com a dívida pública, a única ação governamental possível é o corte profundo de despesas e investimentos, com reflexos inexoráveis sobre os serviços públicos e sobre os investimentos na infraestrutura que o país tanto precisa.

    Para quem acha esta política improvável, lembrem dos Monetaristas: para eles, esta é uma política muito razoável. Na era FHC, em que a política econômica era dominada por este mesmo perfil de economistas (alguns dos quais estão agora na equipe da Marina), a taxa de juros Selic chegou a 45% em 1997, e na maior parte do tempo dos seus dois mandatos flutuou acima de 20% ao ano.

    As consequências naquela época nós conhecemos bem, arrocho salarial, contingenciamento permanente de recursos, represamento de vagas no serviço público, investimento zero, e tudo mais que fosse necessário cortar para sobrar dinheiro para pagar elevados juros aos bancos. Eu trago lembranças vivas e amargas deste período. Na Universidade federal onde trabalho não havia dinheiro nem para comprar giz, e vagas ficavam por anos contingenciadas, criando um déficit quase insuportável de pessoal; na estrada em que eu viajava todo o mês entre Santa Maria e Pelotas, no RS (uma das mais importantes do estado, pois escoa boa parte da safra gaúcha para o Porto de Rio Grande), o problema não eram os buracos, pois havia grandes trechos, entre 20 e 30 km, em que simplesmente já não havia mais a camada asfáltica. Buracos no asfalto até seriam um privilégio!

    Este era o cenário na época, e quem viveu aquele período certamente lembra disto.

    Este quadro mudou a olhos nus quando o Governo já do Presidente Lula passou a reduzir fortemente os juros, que chegaram a 8,65% ao ano ainda no seu período, e a 7,12% no Governo Dilma (hoje está em torno de 10% ao ano, taxa ainda alta para os padrões internacionais).

    Desta redução da taxa de juros é que saíram boa parte dos recursos para os investimentos que, também a olhos nus, nós vemos hoje no Brasil. Esta redução também permitiu-nos enfrentar as crises financeiras internacionais desde 2008, com estímulos à produção e ao consumo como forma de evitar a retração da economia. Na era dos Monetaristas do FHC, ao contrário, as crises internacionais eram enfrentadas com elevações vertiginosas na taxa de juros, para evitar a “fuga de capitais” e a deterioração do câmbio. O pico de 45% em 1997 foi numa destas crises.

    Mas estas são decisões de Governo, não podem ser decisões de um Banco Central Independente, que sequer nós elegeremos. Banco Central independente é uma proposta de governo que serve para a “não política” econômica, típica dos Monetaristas, para quem os governos devem apenas administrar os gastos públicos mantendo o equilíbrio fiscal, e o Banco Central deve cuidar da inflação e do câmbio. E a isto se resumiria a política econômica.

    Ou seja, a independência do Banco Central significa o Governo abrir mão de fazer a política econômica, e se tornar, de vez, refém do Banco Central e do mercado financeiro.

    E eu não tenho dúvidas, nós pagaremos esta opção política com juros altos e recessão, redução dos investimentos públicos e privados e precarização dos serviços públicos.

    Então, sobretudo aqueles que se iludem com a aparente novidade e pureza de valores da Marina, esqueçam as tais escolas e hospitais padrão FIFA, esqueçam os investimentos em estradas, aeroportos, portos, mobilidade urbana e energia que tanto precisamos, esqueçam as bolsas para intercâmbio no exterior, esqueçam o crédito fácil e barato para a casa própria e para a compra do carro. Esqueçam… A receita Monetarista que Marina propõe adotar é amarga e seletiva, e não prevê este tipo de Estado presente na vida do cidadão.

    Mas isto não é tudo, o principal exemplo de Banco Central independente, para os Monetaristas, é o Federal Reserve Bank, dos EUA, onde o economista Alan Greenspan permaneceu como Presidente por quase 20 anos, passando por governos de republicanos e democratas. Porém, o suposto Banco Central independente dos EUA não foi capaz de prevenir nem de mitigar a monumental crise financeira porque passaram (e ainda passam) os americanos a partir de 2008, que começou no sistema financeiro americano, se espalhou para o resto da economia e depois para a Europa e resto do mundo. Quem pagou a conta foram os cidadãos e o Governo, lembram! Na verdade, ainda estão pagando.

    Os germes da crise foram exatamente os controles frágeis do Banco Central americano sobre o mercado financeiro decorrentes do privilégio à especulação financeira (com a exacerbação dos famigerados “derivativos”) como mecanismo fundamental do mercado de capitais, atendendo aos interesses dos bancos e dos grandes rentistas.

    Isto que os EUA são os “donos” da moeda das transações e das reservas internacionais da maioria dos países, o dólar. Ou seja, a sua política monetária tem um poder mundo afora que a nossa jamais sonharia, e mesmo assim o seu Banco Central apresentou esta incapacidade de prevenir e controlar a crise de 2008.

    Quem tem um pouco de memória lembra-se, também, que na opinião da maioria dos analistas, o Brasil passou quase incólume por aquela crise, dentre outras coisas, porque o nosso Banco Central tinha bons mecanismos de controle e o sistema financeiro brasileiro era relativamente robusto.

    Pontos para o nosso Banco Central, que por ser mais independente que o de lá do mercado financeiro, dos bancos e dos grandes especuladores, pode atender aos interesses dos governos, de suas políticas e do seu povo.

    Então, nós temos que nos perguntar: com este histórico de resiliência em relação às crises econômicas recentes, e de controle relativamente eficaz da inflação, quem precisa de um Banco Central independente no Brasil atualmente? A quem interessa esta proposta? Bem, se ele puder ficar livre do Governo e dos controles democráticos para aplicar a receita Monetarista, eu acho que sei quem precisa: os rentistas do mercado financeiro, que serão os únicos beneficiados por uma política de juros altos.

    Então, não se iluda, o Banco Central independente da Marina só será independente do Governo, mas não do mercado financeiro. Portanto, ele não é garantia de segurança econômica alguma. Ao contrário, a “nova política” da Marina é promessa de retorno da “velha política econômica” do Governo FHC, que na esteira da montanha russa financeira provocada pelas políticas monetaristas da época, sucateou os serviços públicos e estagnou o Brasil por oito anos, sob o pretexto de controlar a inflação.”

    https://jornalggn.com.br/fora-pauta/o-verdadeiro-sentido-do-banco-central-independente-de-marina

  3. Como a Marina ficou dissulada

    Como a Marina ficou dissulada dessa forma? Aquelas fotos de antigamente, da menina da floresta com ar de guerreira nao condizem com esse retrato de hoje. Triste, triste que ela esteja se submetendo aos ditames do Mercado e  ainda tentando passar a ideia de que isso eh bom para a maioria do povo brasileiro. Eh a velha historia do pote de ouro no final do arco-iris. Que Dilma continue mostrando as incoerencias e de maneira cada vez mais popular como Lula fazia. Esse embuste chamado Marina nao pode vir com essa de BC independete para passar a “jeba” nos trabalhadores.

  4. Mau caratismo escancarado, admito

    Comtinuo convicto que, mais do que atacar a candidata Marina, se faz necessário esclarecer seus confusos eleitores.

    Mas com (1) as permanentes mudanças de posição, (2) a “firmeza” de ser candidata, por ingenuidade ou ma fé, ligada ao que de mais elisista e anti-povo brasileiro existe, sem perceber (ou assumir) que será mera marinonete e (4) a sua acusação que evidentemente virou manchete no G1-Globo de que “o PT colocou diretor para assaltar cofres da Petrobras”, sou obrigado a assumir que a aparente mansa e frágil Marina não passa de uma …

    Enorme mau caráter.

    1. Concordo com sua frase em

      Concordo com sua frase em gênero,número e grau.

              Mas permita-me acrescentar outra:

                Todo mundo que NÃO vota em Dilma,sabe o que está fazendo.

                    E se tirasse o bolsa voto,perdão, bolsa família ,ela perderia até pro caricato  Fidelis.

                  Foi o pior governo pós ditadura.

                             Isso é consenso.

      1. Por abandonar os pobres…

        O PT dá bolsa-esmola, como você diz.  Os outros 500 anos de governo faziam de conta que esses pobres SEQUER existiam.

        Agora tem Universidade Federal em uma cidade com 70 mil habitantes em Fortaleza.  Gente que vai poder ser engenheiro quando crescer.  Quando o “tal mercado” faria uma coisa assim?

        Bolsa família é só o resultado de olhar para os mais necessitados… Gente que não tinha esperança.

        Mas alguns preferem a “democracia sem povo”.

        “Ah, mas tem que ensinar a pescar…”.  Só que não tem como pescar no meio da seca.

        Quando as políticas pró-mercado que acabaram com a Europa ajudarem a maioria do povo, quem sabe eles tenham votos suficientes para se eleger.

        As pessoas vêem o programa de distribuição de renda como compra de voto.  Confundem um programa que melhora efetivamente a vida da população mais necessitada com um prefeito que troca o voto por uma camisa.

        Mas talvez você prefira mandar esse dinheiro para os bancos e esperar eles terem dinheiro suficiente (parece que 4 bi em um trimestre do Itaú não é suficiente) para aí sim o dinheiro chegar nesse povo.

        Vamos esperar a bondade do mercado… ou a lucratividade… quem sabe abrem uma universidade em Fortaleza…

        “Ah, mas o pobre não estuda! É jogar dinheiro fora faculdade pública pra pobre…”. 

        Isso vai ser outra discussão.

        1. Como se discute com que usa

          Como se discute com que usa termos como “bolsa-esmola”?

          Siga a recomnedação e deixe-o falar…não vale a pena

           

      2. Bakunini não era burro

        Anarquista (idiota) serio :Não sou anarquista e nunca gostei da politica  deles,mais você esta manchando a memória de pessôas que lutaram contra os ricos daquela epoca,e você pela posição tomada aqui me parece uma pessôa que gosta de banqueiros.

        Bakunini deve estar se contorcendo de rir da sua cara,você não tem nada a ver com ele.

  5. A candidata di-con-fusa se divulga como papagaio de pirata

    Até um ministro, secretário ou subordinado qualquer pode ter “autonomia”.

    Mas não independência.

    Marina carece até de conceitos fundamentais.

    A candidata di-con-fusa deve estar dando o maior suor em sua assessoria de mkt, RP e imagem….

    E haja eleitor para perceber em tempo!

    Que sejam iluminados nas urnas!

     

    (e que elas não estejam antiaptrelhadas)

  6. Tem uma palavra pra definir essa candidata

    Mau caráter

    Vai naquelas creches e olha pro rosto daquelas crianças e tem a maldade nível máximo de propor uma economia que sabe que vai prejudicar suas famílias.

    Vai nos debates e usa uma estranha desenvoltura pra vender uma idéia de “nova política” porque sabe que a juventude depois dos protestos esperava algo novo. Fala com uma cara de pau inabalável.

    No início eu achava ela honesta, mas com más companhias.

    Agora acho que ela é pior que as próprias companhias que ela tem, por não ter dúvidas em TRAIR seu próprio povo da maneira mais mentirosa e suja possível.

    Se houver empenho suficiente para investigar a morte do Eduardo Campos, a candidata pode passar pro nível mais baixo do inferno.

    1. E a imprensa deixa?  Já

      E a imprensa deixa?  Já acabaramc/ as investigações s/ o avião. Pararam tb c/ as investigações s/ o metrô paulista. Com a hstória do pó em MG ! Só não pararam com a CPI da Petrobrás. Por aí se vê como são tratados os escândalos no Brasil. Estão tentando proteger a Marina pq ela acenou que irá convidar os bons do PSDB (Serra) e, com certeza irá dar emprego a todos os desempregados do mesmo partido.

  7. E a Folha já está…

    E a Folha de São Paulo já começou a fazer a linha auxiliar na defesa da Marina Silva. Basta ver o que, cinicamente, escreve o Clóvis Rossi, distorcendo fatos, pois, Lula nunca, sequer, tratou da possibilidade de mudar a Lei 4595/64 que instituiu o Conselho Monetário Nacional, como o órgão responsável por expedir diretrizes gerais para um adequado funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

    Atualmente, integram o CMN, o Ministro da Fazenda, na condição de Presidente; o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o próprio Presidente do Banco Central.

    Claro que numa mudança dessa natureza tudo ficaria ao alvedrio do Banco Central, e isso é o que realmente interessa aos banqueiros, pois, haveria a assunção integral das funções precípuas do CMN que são:

    Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa.

    Isso é um imenso galinheiro pronto a ser entregue às raposas!

  8. Nem o FED é independente

    Nem o FED americano se considera “independente”.

    Independência – como dependência – é sempre um conceito relativo.

    Tem que dizer em relação a que.

    Dependência da família. Independência dos pais.

    Independente do governo. Dependente dos banqueiros.

    O FED se considera dependente do Congresso e do povo americanos:
     

    What does it mean that the Federal Reserve is “independent within the government”?

    The Federal Reserve, like many other central banks, is an independent government agency but also one that is ultimately accountable to the public and the Congress.

    http://www.federalreserve.gov/faqs/about_12799.htm

  9. Marina ta beirando o

    Marina ta beirando o Ridiculo,o proprio presidente do partido que ela ta prostituindo é contra essa “independencia”,

    Independente do governo e dependente de quem?

    Outra ela qur fazer os outros de otário,o Lula teve que acenar com a carta não por causa da Inflação e Emprego,pois esses já estavam em descontrole, e é o Minino compromisso que qualquer candidato tem que assumir.

    foi por causa da campanha essa sim do medo,que o PT ia dar Calote,vai perguntar se Luciana Genro é a Favor de Banco Central Independente.

    Lula antes de acenar garantiu primeiro que sua politica era para os brasileiros poder comer 3 vezes ao dia ,é galerinha Facebuquiana,em 98 a fome  e desnutrição infantil era tratada com farofa de folha de taioba,isso era paleativo.e sabe por que? o Brasil éra bordel de Mercado financeiro,vivia sendo arrochado e não podia nem tratar dos seu miseraveis.

    o primeiro ato de campanha dessa senhora foi despachar sua banqueira para dar entrevista na Folha para alegrar o “Mercado”.

    Eu to pegando Bronca do cinismo desta Mulher.

  10. Mudou de novo

    Caramba. Mudou de novo. Agora não é mais  “independencia”, é “autonomia”. Ou seja, é pra ficar tudo como está. Ou seja, nada de novidade, por que cada vez que o Gainetti  abre a boca, em nome do “programa” de Marina,  a candidata tem que lançar nota para corrigir: “olha não é bem assim, esqueçam tudo que a Neca falou…” E o PSB, coitado, totalmente perdido na maçaroca

  11. Nenhum partido reprova autonomia do Banco Central, diz Marina…

    …Desde que esta autonomia esteja a serviço da NAÇÃO e não a serviço de banqueiros, “empresários”, partidos e principalmente politicos.

    A Marina Silva é somente uma COVEIRA que vive de enterrar defuntos famosos (Chico Mendes) e outros nem tanto (Eduardo Campos).

    É mais uma vendilhona a serviço de “interesses” escusos !

    Acorde, quem pensa em votar nesta incompetente.

    Tenho escrito que considero ela (Marina) e o Joaquim Barbosa os dois maiores erros do Pres Lula.

    Ele deveria vir a público se penitenciar por ter nomeado estes dois crápulas.

     

    1. Os dois afro-brasileiros…

      Segundo o comentarista, senhor Carlos Lenz, por coincidência MARINA SILVA e JOAQUIM BARBOSA, os dois afro-brasileiros, foram os ´dois maiores erros´ de LULA, e há quem pense, talvez a maioria dos brasileiros, que foram os dois maiores acertos do presidente Lula.

      Embora no início tenham sido saudados com o devido respeito e reconhecidos pelo que então consideravam mérito, mas, ao contrário da subalternidade que se esperava por presunção na doutrina de ´cotas raciais´ ambos demonstraram altivez, independência e dignidade e não ficaram subalternos tais como ficavam os alforriados da época da escravidão em que recebiam como se uma grande´generosidade´, a liberdade que é um direito natural do ser humano,  e eram considerados ´cidadão de 2ª classe´ obrigados a tributários do dever de lealdade e eterna gratidão. (sob pena de revogação). Aqui considerados ´traíras´.

      Por comentários como esse, grande parte dos petistas, se pudessem, revogariam a história e descredenciariam os nomeados.

      1. Eduardo Campos já era

        Eduardo Campos já era considerado traira e sabemos que ele não era negro.

        As críticas tecidas à JB e Marina se devem exclusivamente às suas atitudes, jamais à cor da pele.

        Podemos dizer que o seu comentário é no mínimo incoerente para não dizer que há má fé.

  12. Publicado em

    Publicado em 11/09/2014

    Fonte: Conversa Afiada

    Bláblá recua e muda
    declaração de bens

    Mas, candidata, quem pagou os cachês milionários ?

    Compartil

    “Marina corrige lista de bens após pedido de investigação do PT”

    “Candidata do PSB acrescentou ao seu patrimônio R$ 45,6 mil em aplicações”

    A informação é da Fel-lha e de Rainier Bragin e Natuza Nery.

    O PT, na verdade, quer saber quem contrata a peso de ouro as palestras da Bláblá, para ouvir que a sustentabilidade se sustenta no sustentável.

    Palocci caiu porque não disse quem o contratava.

    Lula e FHC não precisam informar  – mas deveriam -, porque não disputam o voto do povo – em nome próprio (Clique aqui para ver que o Farol de Alexandria já apunhalou Aécio pelas costas e vai ajudar a enterrar a Bláblá e seu (dela) tripé.)

    Além disso, o PT deveria pedir explicações à Bláblá sobre o jatinho sem dono em que voou seis vezes.

    O PT deveria perguntar como é que morto doou para a campanha dela.

    E, como diz o Fernando Brito, o insigne doleiro Yousseff faz parte do arco pernambucano-socialista que a abrigou, sob o guarda-chuva do Paulo Roberto Costa ?

    E, candidata, e a draga que dragou o Dudu?

    Candidata, até a eleição quantos recuos ainda a impulsionarão ao barranco ?

    Paulo Henrique Amorim

    OBS: Al Capone foi preso nos Estados Unidos por sonegação de imposto. Aqui, Marina continua ameaçando o

    Brasil  com a sua candidatura sonegadora.

  13. O PT é tão a favor que em 12 anos nunca fez isso!

    Desculpa, mas Marina passou dos limites dessa vez.  Se o PT é a favor da autonomia (marinaram a independência) do Bacen, porque nunca fez isso em 12 anos? Faltou apoio político?

    Acho que agora a candidatura dela vai pra vala. 

  14. É Possível um BC

    É Possível um BC  independente ser momeado pela presidente?

                Vcs irão responder.

              Quem nomeia Procurador Geral da Repubica? E os monistros do S R J: ? e os so S F F? 

                 E os do   T C U?  E  o advogado Geral da União? Etc.

                       Sou contra mas tbm não tenho alternativas pra apresentar.

                         Sou todo ouvido;

                   ps>:Peço sujestôes críveis e que possam ser executadas já.Sem elocubrações fantasiosas.

                           Estamos em tempo de eleição;

                         Não é hora de brincar.

  15. A estratégia da Marina é clara…

    Ela pediu direito de resposta pela propaganda do PT que apresentava de forma didática para o povo o que significa a independência do Bacen.  Agora ela vai entrar com o pedido alegando que não disse o que disse.

    Isso é a “Nova Política”.  Na boa? Tá pior que a velha…

  16. O povo está começando a

    O povo está começando a enxergar a seríssima ameaça que Marina Silva representa aos seus empregos e salários.

    O incrível nível de dissimulação da candidata já diz tudo: critica os “juros altos” do governo atual (os menores da história), mas prometeu em uma reunião fechada com banqueiros, patrocinada pelo Credit Suisse, “juros teatrais”, conforme noticiado pelo “Valor Econômico”.

    É a mesma receita aplicada por Armínio Fraga, que elevou a taxa de juros a 45% no governo FHC, provocando taxas recordes de desemprego e um avassalador arrocho salarial. É para facilitar a aplicação dos juros “teatrais” que Marina Silva pretende dar autonomia ao Banco Central, livrando-se assim do ônus político que teria ao colocá-los em prática.

    Muito conveniente.

  17. A estratégia da tergiversação
    Tenho notado que, na última semana, a candidata Marina Silva só tem encontrado, como recurso discursivo diante da sua volubilidade política, o uso cada vez mais frequente da tergiversação.
    Ela parece estar ficando cada vez mais parecida com a retórica caracteristica da revista Veja, para tratar os fatos ao seu redor.

  18. Marina Silva já começou a

    Marina Silva já começou a falar com aquele autoritarismo característico dos Generais-presidentes do período 1964/1988. Em breve estará dizendo “Não tenho nada a declarar”.  Ridícula. Se passar perto de mim, meto-lhe o pé na bunda mesmo correndo o risco de ser preso. 

  19. Além de desdizer seu próprio

    Além de desdizer seu próprio programa, agora deu para “interpretar” os programas alheios e depois vem pedir direito de resposta… É uma ridícula, sem noção mesmo. E fica repetindo o que escuta “inflação descontrolada, juros altos”, pra ver se cola. E estou, como a Eliane, pegando bronca dessa mulher. Dá engulhos

  20. Russell, Marx, Engels e o PSB de Giannetti e Lara Resende!

    Eu fico com aquela sensação de vergonha alheia (pra quem tem suas ideias) vendo Roberto Amaral tentando explicar aos pessebistas que diacho de governo neoliberal é esse que o Partido Socialista Brasileiro defende com Marina timoneira.

     

  21. Essa Sra……….

    Quando leio as declarações dessa Sra. sobre autonomia do BACEN, tenho absoluta certeza que ela nunca ouviu falar desse assunto…Ela não tem a menor ideia do que se trata tamanho o numero de asnerias proferidas

     

    Em tempo: O FED ao contrario do que se pensa, é responsável perante o congresso americano de manter em equilibrio o triple: Inflação-Nível de Emprego-crescimento economico. Como se tratam de variaveis macroeconomicas que se equilibram com sinais trocados, facilmente concluir que não há qualquer autonomia em termos de política econômica e, somente, independencia operacional (fazer as continhas dos modelos economicos, kkkkk).

  22. empulhação,
    no dicionário

    empulhação,

    no dicionário é a

    pessoa que empulha,

    praticante de trapaça,

    pessoa mentirosa.

    isso cabe bem no retrato tres por quatro

    em branco e preto do perfil de marina.

     

    como dizia minha vó :

    lá vem aquela sota da tapeadora com suas embustices.

    tudo velhacaria, embuste,  

    da novíssima enroladora.

    se voce tem um programa claramente retrô,

    como dizer que é novo?

    se sabe que é retrô, assuma,

    seja tão franca quanto seus auxiliares,

    economistas formados na escola

    estagnante e neonliberal do fhc,

    que pregam assim na bucha,

    na maior cara  de pau  

    o desemprego, a alta dos juros e a diminuição da atiividade economica.

     

  23. Marina Falando de Continuidade

    Marina Silva diz que vai juntar os programas minha casa, minha vida, com outros e blablablablabla…kkkkkkkkkk…é incrivel! Ela não vai acabar com o minha casa minha vida, vai apenas juntar a ele outros programas que possam “melhorá-lo”. Legal, Dona Marina!! Só que tem uma coisinha: esse programa que você acha legal e que diz que vai “melhorar” foi construido no governo da sua adversária, ou melhor, foi construido pelo partido que a senhora abandonou quando descobriu que não seria apontada como sucessora de Lula. Quem vai acreditar que a Senhora, que nos últimos 04 anos não se sabe nem ao menos por onde andou, vai ter mais capacidade de melhorar o Minha Casa… do que a sua adversária que, nesse período que a Senhora tirou férias, criou, gerenciou, implantou e fez virar um tremendo sucesso o programa em questão? Se o seu objetivo é mudar o Brasil, por que não ajudar o Brasil de dentro do seu antigo partido, por que debandou? Quem sabe se estivesse ainda lá pudesse ter “aperfeiçoado” o bolsa família, ou criado algum programa importante no seu ministério. Aliás: quais foram os principais programas desenvolvidos pelo Ministério do Meio Ambiente na sua gestão? Não lembro de nada? Será que foi boicote da mídia ou a Senhora passou mesmo pelo ministério sem deixar marcas? Se fez algo relevante, agora que a senhora virou a queridinha da grande mídia, pede pra eles divulgarem, né? Mas não esqueça, foi no Governo do Partido que lançou seu nome na política que a Senhora fez o que quer que tenha feito que ninguém sabe. Acho que, no mínimo, a Senhora não está numa posição muito cômoda.

  24. Marina tem…

    que parar de falar.

    Tudo o que ela fala se volta contra ela.

    Se vai consertar a besteira que falou, a velocidade da porrada é duas vezes maior.

    Nunca vi uma campanha perder para ela mesma.

    Talvez só Ciro sendo ultrapassado por Serra em 2002. Talvez.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador