Só em 2 eleições os candidatos que estavam na 3ª posição chegaram ao 2º turno

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência O GLOBO

Jornal GGN – Somente dois candidatos à Presidência que mantiveram-se em terceiro lugar nas pesquisas de opinião conseguiram, numa reviravolta, chegar ao segundo turno: Lula, em 1989, e Aécio Neves, em 2014.

Na eleição de 2018, o esboço de segundo turno com Jair Bolsonaro e Fernando Haddad começa a ganhar contornos mais fortes. O ex-capitão, candidato do PSL, lidera a disputa com 28% das intenções de voto, segundo a última pesquisa Datafolha. O ex-prefeito petista vem atrás, com 16%. Ciro Gomes está em terceiro lugar, com 13%. Dentro da margem de erro, os dois estão em situação de empate.

Por outro lado, outros institutos – como o FSB, em pesquisa do BTG Pacutal, divulgada nesta segunda (24) – dão vantagem maior a Haddad sobre Ciro – no caso, Haddad tem 23% e Ciro, 10%. Bolsonaro teria 33% nesta pesuqisa.

Segundo reportagem do Estadão, desde a redemocratização brasileira, somente Lula e Aécio conseguiram saltar da terceira colocação nas pesquisas e disputaram o segundo turno. A guinada também teria se dado faltando menos de 2 semanas para a eleição.

“Em 1989, Leonel Brizola, do PDT, esteve em segundo durante a maior parte da campanha, mas perdeu posição a menos de 15 dias da disputa para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que viria a ser derrotado por Fernando Collor (PRN). Já em 2014, a candidata Marina Silva, na época disputando pelo PSB, perdeu fôlego na reta final da campanha e foi superada por Aécio Neves (PSDB), que foi para o segundo turno e perdeu para Dilma Rousseff (PT).” 

Na eleição de 1994 Lula vinha aparecendo em segundo lugar, mas FHC acabou eleito já no primeiro turno, lembrou o Estadão.
 
Na eleição de 2014, o Datafolha conseguiu prever a ascensão veloz de Aécio, com a pesquisa da véspera do primeiro turno indicando uma pequena vantagem do senador sobre Marina. 
 
Dessa vez, há analistas que acreditam que o lugar de Haddad no segundo turno é garantido, graças à votação histórica (eleitorado cativo) que o PT tem em determinadas regiões do País. Ciro ou Alckmin teriam, portanto, condições de disputar o voto com Bolsonaro. Mas as pesquisas têm mostrado que o eleitorado do ex-capitão é mais convicto do que o dos demais postulantes.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

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  1. Me desculpem os crédulos, mas

    Me desculpem os crédulos, mas o Aécio só conseguiu por causa do roubo de votos.

    O sujeito que 15 dias ates da eleição estava 12 pontos atrás de osmarina(outra desgraça do mesmo calibre) chegar 12 pontos na frente no dia da eleição não engana.

    E não venham me dizer que foi por causa do choro do merval(outra desgraça).

  2. Na verdade é uma vez só.

    Aécio nunca esteve atrás de Marina. Isso foi pura e simples manipulação, com as pesquisas deflacionando as intenções de voto no tucano, para na reta final criar a ideia de uma “onda azul” e a perspectiva de uma virada. No fim, Aécio acabou onde sempre esteve: em segundo lugar, atrás de Dilma e bem à frente de Marina.

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