ANP: produção de petróleo cresceu 4,1% em setembro em comparação com agosto

Sugerido por Roberto São Paulo 

Da ANP

Produção de petróleo aumentou 4,1% em setembro na comparação com agosto

Em setembro de 2013, a produção de petróleo no Brasil foi de aproximadamente 2,094 milhões de barris por dia (bbl/d), um aumento de em torno 4,1% em relação a agosto e de 8,9% na comparação com o mesmo mês em 2012. A produção de gás natural também cresceu. Foram 78,1 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), um incremento de aproximadamente 8,9% frente ao mesmo mês em 2012 e de 1,5% se comparada ao mês anterior. A produção de petróleo e gás natural em setembro totalizou em torno de 2,585 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

Ao todo 312 concessões operadas por 25 empresas foram responsáveis pela produção nacional em setembro. Destas, 79 são concessões marítimas e 233 terrestres.

Pré-sal

A produção do pré-sal aumentou 8,8% em relação a agosto: 328,1 mil bbl/d de petróleo e 11,1 milhão m³/d de gás natural, totalizando 397,7 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

A produção foi oriunda de 25 poços: 6BRSA631DBESS, 7BAZ2ESS, 7BAZ4ESS e 7BAZ6ESS (Baleia Azul), 6BRSA806RJS (Caratinga e Barracuda), 6BRSA639ESS, 7BFR6ESS e 7JUB34HESS (Jubarte), 7LI0017DRJS, 3RJS0168RJ e 4RJS0156RJ (Linguado), 3BRSA496RJS, 9BRSA716RJS, 9BRSA908DRJS, 7LL3DRJS e 7LL11RJS (Lula), 6BRSA770DRJS (Marlim e Voador), 6BRSA817RJS, 3BRSA1054DRJS e 3BRSA1017DRJS (Marlim Leste), 3RJS0159RJ e 7PM0017DRJS (Pampo), 7PRB1ESS (Pirambu), 1BRSA594SPS (Sapinhoá) e 4RJS0265ARJ (Trilha).

Queima de gás
A queima de gás natural foi de cerca de 2,7 milhões de m³/d, uma redução de aproximadamente 40,1% na queima de gás natural se comparada ao mesmo mês em 2012 e de 16,8% na queima de gás natural se comparada a agosto. É a menor queima de gás natural realizada desde maio de 2000, quando foram queimados cerca de 1,9 milhões de m³/d. O aproveitamento de gás natural no mês foi de 96,5%. Este foi o melhor percentual de aproveitamento de gás desde abril de 2000, quando 96,8% do gás natural produzido foram aproveitados e a queima de gás representou apenas 3,2%.

Campos produtores
O campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o de maior produção de petróleo, com uma média de 284,1 mil bbl/d. O campo de Manati, na Bacia de Camamu, foi o maior produtor de gás natural, com uma média de 6,4 milhões de m³/d.

A produção de petróleo e gás natural no Brasil foi oriunda de 8.985 poços, sendo 777 marítimos e 8.208 terrestres. O campo com o maior número de poços produtores foi Canto do Amaro, bacia de Potiguar, com 1.109 poços.

Em torno de 92,4% da produção de petróleo e gás natural foram provenientes de campos operados pela Petrobras.

Foram extraídos de campos marítimos 91,7% da produção de petróleo e 74,0% da produção de gás natural. A plataforma P-56, localizada no campo de Marlim Sul, produziu, através de oito poços a ela interligados, em torno de 148,2 mil boe/d e foi a unidade com maior produção;

Os campos cujos contratos são de acumulações marginais produziram um total de 92,0 bbl/d de petróleo e 1,9 mil m³/d de gás natural. Dentre esses campos, o de Tigre, operado pela Severo Villares, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, com 28,5 boe/d. A produção procedente das bacias maduras terrestres (campos/TLDs das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) foi de 176,9 mil boe/d, sendo 145,1 mil bbl/d de petróleo e 5,0 milhões m³/d de gás natural. Desse total, 4,1 mil boe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 387 boe/d no Estado de Alagoas, 1.833 boe/d na Bahia, 20 boe/d no Espírito Santo, 1.577 boe/d no Rio Grande do Norte e 286 boe/d em Sergipe.

O grau API médio do petróleo produzido no mês foi de aproximadamente 24,5°, sendo que 10,0% da produção são considerados óleo leve (>=31°API), 62,5% é óleo médio (>=22°API e <31°API) e 27,5% é óleo pesado (<22°API), de acordo com a classificação da Portaria ANP nº 09/2000.

Clique aqui ee veja todas as edições do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural, incluindo a mais recente, de setembro de 2013.

Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural

Fonte: ANP———–Setembro – pdf

Boletim mensal com os dados desagregados da produção de petróleo e gás no Brasil, informações sobre estados produtores, bacias, campos e poços produtores.

Redação

4 Comentários

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  1. Em outubro vai ser maior que

    Em outubro vai ser maior que setembro. E depois advinhe o que vai acontecer em novembro. Exatamente, vai ser maior que em outubro.

     

    1. Athos
       
      Isto é o que todo

      Athos

       

      Isto é o que todo mundo espera,pois a Petrobras está investindo pesado e a produção nao pode descolar dos investimentos.

      1. Não, se espera isso porque

        Sim, se espera isso porque desde JULHO estão entrando em operação novas plataformas.

        Uma por Mês.

        O que vc acha que vai acontecer?

         

        A falta de noticiário especializado é de doer.

  2. A capacidade instalada de produção das novas plataformas

    OTC Brasil: Vamos adicionar 1 milhão de barris por dia de capacidade de produção em 2013
    Petrobras – Fatos e Dados.—30 de outubro de 2013 / 08:30 Informes

    Pela primeira vez em nossa história, vamos receber nove unidades de produção em um único ano. A capacidade instalada de produção das plataformas totaliza 1 milhão de barris por dia e a entrada em operação das unidades será essencial para dobrarmos nossa atual produção e atingirmos a meta para 2020 de 4,2 milhões de barris de petróleo por dia. As informações foram destacadas pela presidente, Maria das Graças Silva Foster, durante almoço-palestra na Offshore Technolgy Conference (OTC Brasil 2013), no Rio de Janeiro.

    Das nove unidades que entram em produção ou chegam à locação neste ano, a presidente lembrou que já estão em produção os FPSOs Cidade de São Paulo, Cidade de Itajaí e Cidade de Paraty. Outras duas unidades – os FPSOs P-63 e P-55 – já estão na locação e a P-58 deve sair do estaleiro de Rio Grande em direção ao Parque das Baleias ainda este mês. Além destas, a P-61, a TAD (sigla para Tender Assisted Drilling), que foi construída na China, e a P-62 chegarão às locações em dezembro, informou a presidente na tarde desta terça-feira (29 de outubro), na sessão “Planejamento e Gestão de Oportunidades Offshore no Brasil: a Perspectiva da Petrobras”. “Nos próximos cinco, seis anos, será mais importante para nós o “P” de produção do que o “E” de exploração”, afirmou a presidente, comparando os esforços e investimentos para aumentar a nossa produção de petróleo às atividades de exploração, que têm como objetivo novas descobertas.

    A presidente ressaltou também o crescimento da indústria naval nos últimos anos. “Temos um imenso orgulho dos estaleiros no Brasil. Há 10 anos, muitas pessoas riam quando falávamos em conteúdo local”, lembrou.

    “Além das 17 unidades estacionárias de produção que estão em obras hoje no Brasil, nós temos 28 sondas sendo construídas no país e 41 navios de transporte. Para cumprir esta curva (de produção), temos mais 12 contratações a fazer”, adiantou a executiva. Para ela, um dos motivos do sucesso dos estaleiros brasileiros é a associação com empresas estrangeiras experientes, critério que passou a ser exigência para firmar contratos.

    Sucesso exploratório no pré-sal é “espetacular”, diz presidente

    A presidente comemorou o sucesso exploratório no pré-sal, que atingiu 100% em 2013. Ela revelou que este ano foram perfurados 13 poços no pré-sal e, através de todos eles, encontramos petróleo, o que a executiva classificou como “espetacular”. Ao todo, contabilizou, foram perfurados 144 poços exploratórios no pré-sal e o índice de sucesso chegou a 82%. “Nosso sucesso exploratório impressiona. Se contabilizarmos poços offshore e onshore, nosso índice é de 65%, o que está muito acima da média mundial”, comparou. Ela ressaltou que o Brasil responde por 62% das grandes descobertas em águas profundas no mundo entre 2007 e 2012.

    Sobre a recém leiloada área de Libra, em que teremos 40% de participação, a presidente projetou extrair o primeiro óleo em 2020. “O marco regulatório (de partilha de produção) é claro, objetivo e inequívoco”, afirmou, lembrando que, em 2017, quando os investimentos em Libra passarão a ser mais expressivos, estaremos produzindo 750 mil barris por dia a mais do que os atuais 2 milhões de barris de petróleo produzidos hoje diariamente, o que reforçará o nosso caixa.

    Graça Foster destacou também a importância de parcerias com universidades brasileiras e institutos de pesquisa de todo o mundo: “Temos universidades espetaculares no Brasil, temos uma rede de inteligência, investimos pesado em tecnologia no Brasil”. Entre 2006 e 2013, investimos US$ 1,1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento. Por fim, a presidente falou da importância de investimento em qualificação profissional, principalmente em nível médio, a exemplo de técnicos, supervisores e mestres de oficina: “Formação de nível médio é um grande gargalo”, avaliou.
    URL:
    http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2013/10/30/73173/#sthash.n6g2fthE.dpuf

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