Não se resolve apagão no Amapá, mas privatização de distribuidora de energia corre célere no estado

A CEA se concentra no atendimento de basicamente duas das 16 cidades do estado, Macapá e Santana. Para os negociadores isso facilita a operação da distribuidora.

Jornal GGN – Enquanto o povo do Amapá sofre com o apagão que ocorre desde 3 de novembro, sem o governo resolver o problema e sem as causas serem realmente conhecidas, os estudos para privatização da CEA, a distribuidora de energia do estado avançam céleres no BNDES.

Discute-se muito a dívida que a CEA, que ainda é estatal, de R$ 2 bilhões. O BNDES tenta renegociar com o estado e os credores da empresa para dar mais atratividade para a ‘mercadoria’ quando for à venda.

Segundo a coluna Painel, da Folha, a situação da distribuidora não é tão boa e é preciso fazer investimentos para melhorar o atendimento à população, mas os executivos entendem que é bom o suficiente para interessar ao setor. O prazo fixado para a venda da estatal, definido em medida provisória, é até 30 de junho.

A CEA se concentra no atendimento de basicamente duas das 16 cidades do estado, Macapá e Santana. Para os negociadores isso facilita a operação da distribuidora. Mesmo não se tendo conclusões sobre as causas dos apagões, que ainda estão sendo investigadas, não se teme que isso atrapalhe, pois o problema começou na rede de transmissão, que é privada, e não na distribuidora estadual.

A única distribuidora que não foi rifada ainda nas regiões Norte e Nordeste é a CEA. Falta somente ela, das administradas pela Eletrobras, a ir para as mãos da iniciativa privada. E, já na linha de saída para o privado, a CEA opera em caráter privado, com contrato de concessão vencido.

Com informações da Folha

Redação

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