Segundo leilão para o ano de 2018 bate recorde de inscritos: 929 usinas, 35.067 MW

Empresa de Pesquisa Energética-EPE—24-10-2013      

O 2º Leilão de Energia A-5/2013, que será realizado no dia 13 de dezembro visando à contratação de eletricidade para abastecer o mercado consumidor do país em 2018, atingiu o maior número de empreendimentos cadastrados para um certame desde que o Governo Federal passou a realizar leilões públicos para contratação de energia elétrica, em 2005. Foram inscritos junto à Empresa de Pesquisa Energética – EPE um total de 929 empreendimentos, perfazendo uma capacidade instalada também recorde de 35.067 megawatts (MW).
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INFORME À IMPRENSA—2o Leilão de Energia A-5 / 2013(pdf)
Segundo leilão para o ano de 2018 bate recorde de inscritos: 929 usinas, 35.067 MW
Empresa de Pesquisa Energética – EPE—–Rio de Janeiro, 24/10/2013

O 2o Leilão de Energia A-5/2013, que será realizado no dia 13 de dezembro visando à contratação de eletricidade para abastecer o mercado consumidor do país em 2018,
atingiu o maior número de empreendimentos cadastrados para um certame desde que o Governo Federal passou a realizar leilões públicos para contratação de energia elétrica, em 2005. Foram inscritos junto à Empresa de Pesquisa Energética – EPE um total de 929 empreendimentos, perfazendo uma capacidade instalada também recorde de 35.067 megawatts (MW).

Como nos últimos leilões, a fonte eólica registrou a maior oferta de projetos e de capacidade de geração: os 670 parques eólicos totalizam 16.420 MW. Destaca-se ainda a
forte presença de empreendimentos de geração solar fotovoltaica, sendo a segunda fonte de geração com maior número de inscrições: 152 projetos.

Na avaliação do presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, os pouco mais de 35 mil MW inscritos na EPE, através dos 929 projetos, tornam este leilão o de maior interesse
por parte dos investidores – não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. “Essa grande oferta potencial nos traz tranquilidade, ao assegurar uma quantidade de projetos mais do que suficiente para atender à demanda de energia elétrica em 2018”, avalia Tolmasquim.

Para mais informações:
Oldon Machado—Comunicação e Imprensa

URL:
http://www.epe.gov.br/leiloes/Paginas/2%C2%BA%20Leil%C3%A3o%20de%20Energia%20A-5%202013/Segundoleil%C3%A3oparaoanode2018baterecordedeinscritos929usinas,35067MW.aspx

Redação

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  1. Perspectivas de investimento no Brasil, para o período 2014-2017

    Perspectivas do Investimento(pdf)
    BNDES—-outubro de 2013

    Panorama geral
    O objetivo deste boletim é divulgar o levantamento das perspectivas de investimento no Brasil, realizado pelo Grupo de Trabalho do Investimento do BNDES, para o período 2014-2017. O mapeamento abrange projetos e planos estratégicos de investimento das empresas, não restrito apenas àqueles apoiados pelo Banco. O levantamento baseia-se em 17 setores mapeados, que cobrem 58% dos investimentos na economia e em projeções econométricas e de especialistas para os demais setores da economia, responsáveis por 42% do total da formação bruta de capital fixo.

    Diante dos investimentos em perspectiva, espera-se um crescimento real de 26% em comparação ao quadriênio 2009-2012, equivalente a uma taxa  anualizada de 4,7%. Os maiores investimentos na indústria estão em petróleo e gás, com inversões de R$ 458 bilhões entre 2014 e 2017. Em termos de taxas de crescimento, chama atenção o setor automobilístico, com sinalização de maior dinamismo do consumo de duráveis. Na infraestrutura, as maiores taxas estão em dois setores ligados à logística: portos e ferrovias. Estão incluídos, neste mapeamento, os investimentos feitos através de concessões e parcerias público-privadas, contemplados pelo PIL – Programa de Investimento em Logística.

    Neste boletim, analisamos os investimentos nos setores automotivo, telecomunicações, portos e extrativa mineral.


    Destaques———–Automotivo—-R$ 74 bilhões
    Os investimentos para o setor automotivo (montadoras e autopeças) no período 2014-2017 são estimados em R$ 74 bilhões. Diversos fatores contribuem para cifra tão expressiva. O setor acumula recordes sucessivos de vendas, estimulado pelo crescimento da renda e da classe média, pela expansão do crédito e por políticas públicas de estímulo, como a redução do IPI. Nesse cenário, o Brasil é visto como um mercado atraente e com bom potencial de crescimento, além de polo exportador principalmente para os países da América do Sul. Além disso, o Inovar-Auto, novo Regime Automotivo elaborado pelo Governo Federal para incentivar a inovação tecnológica e o adensamento da cadeia produtiva, vem estimulando novos projetos de montadoras e de fornecedores no setor.

    As montadoras concentram a maior parte dos investimentos do setor. Parte parte significativa diz respeito a investimentos em ampliação de capacidade produtiva. Nesse sentido, os destaques principais são apresentados em seguida.
    Nos últimos meses, novos investimentos foram anunciados como a construção da segunda fábrica da Honda no Brasil, em Itirapina (SP), com capacidade de produção para 120 mil veículos/ano. O investimento previsto é de R$ 1 bilhão e a inauguração deverá ocorrer em 2015. A BMW, montadora alemã de carros de luxo, confirmou a construção de fábrica no Brasil em Araquari (SC). Com investimentos previstos da ordem de R$ 600 milhões, a planta terá, inicialmente, capacidade instalada de 32 mil veículos/ano. A Foton Aumark do Brasil, licenciada da maior montadora de caminhões da China, também realizará inversões de cerca de R$ 250 milhões para instalação de planta produtiva em local a ser definido. A Fiat está construindo sua segunda fábrica de veículos no país em Goiana (PE). Serão investidos cerca de R$ 4 bilhões na construção de fábrica com capacidade para até 250 mil veículos por ano, destinados, a princípio, ao mercado doméstico. Além disso, a Fiat ampliará a fabrica de Betim (MG) para elevar a capacidade dos atuais 800 mil veículos anuais para 950 mil. Além desses, uma série de outros investimentos estão em curso movimentando o já dinâmico setor automotivo.

    Telecomunicações——R$ 125 bilhões
    Os investimentos nos próximos anos deverão ser guiados para o aumento da capacidade de transmissão de dados e, em segundo plano, para o aumento da cobertura de rede, em grande parte determinados pelo crescimento de tráfego derivado de dispositivos móveis em tecnologia 3G/4G. Destacam-se as inversões que serão realizadas por força dos leilões de 4G – nas faixas de 2,5 GHz (já realizado) e 700 MHz (a realizar) -,
    com possível ampliação do nível de investimentos a partir da liberação de espectro da TV analógica para banda larga.

    O ritmo da substituição de tecnologias (ex: 3G para 4G) depende em parte da amortização/rentabilidade dos investimentos feitos no período anterior. Nesse sentido, o papel regulatório da ANATEL continua fundamental para acelerar/frear investimentos.
    De forma análoga, a pressão realizada por Minicom/Anatel nas operadoras para melhoria dos serviços também contribui para o aumento dos investimentos no curto/ médio prazo.
    Há que se considerar, ainda, que o limite da capacidade de financiamento dessa expansão por parte das operadoras pode representar um entrave à expansão do nível de investimentos do setor.

    Portos—R$ 34 bilhões
    Há uma perspectiva de ampliação considerável do investimento portuário nos próximos anos. A estimativa é de que chegue a R$ 34 bilhões, entre 2014 e 2017. Vários são os direcionadores do investimento em portos, entre eles: a pressão de demanda a que alguns portos estão submetidos (p.ex.: Itaqui, Suape, Vila do Conde, Vitória, Santos e Paranaguá); o desenvolvimento de novas ferrovias e a expansão de ferrovias existentes (p.ex.: as Ferrovias Norte-Sul, Transnordestina Logística, de Integração Oeste-Leste e de Carajás); e a expansão dos mercados de
    commodities de exportação, de contêineres e carga geral (veículos e cargas de projeto) e de granéis líquidos (em função de novas refinarias na região NE e da distribuição de combustíveis na região SE).

    Destaque deve ser dado aos Terminais de Uso Privado (TPs), um dos focos da profunda reformulação regulatória peloaqual passa o setor portuário, que tem impactos na organização industrial e no investimento setorial. A nova Lei dos Portos determina que os TPs deverão estar localizados somente fora do porto organizado, podendo movimentar cargas próprias ou de terceiros indistintamente. A iniciativa busca reduzir barreiras regulatórias à implantação de novas unidades, com reflexos positivos sobre o investimento.
    No entanto, há algumas ameaças às perspectivas de investimento no setor. A iniciativa de promover a concorrência nos TPs está limitada em razão da existência de barreiras à entrada relativas aos investimentos em infra e superestruturas que os terminais deverão promover.
    Nesse caso, é importante o acompanhamento pela agência setorial (ANTAQ) de eventual exercício do poder de mercado após o início das operações dos TPs. Ainda, o investimento nos portos públicos dependerá de rearranjo contratual e de uso das áreas, o que deverá demandar algum tempo para o processo seletivo e a elaboração dos novos contratos de arrendamento ou de concessão.

    Extrativa Mineral———-R$ 48 bilhões
    Após anos de crescimento vigoroso, em 2012, o Valor da Produção Mineral Brasileira registrou uma queda de 3,7% em relação a 2011, mostrando um arrefecimento da demanda. A indústria da mineração, que apresenta atualmente excesso de capacidade em quase todos os bens minerais, tem mostrado queda de preços em seus produtos.
    Além do aumento dos custos operacionais, em função inclusive da diminuição do teor mineral, os custos de capital desse segmento estão cada vez maiores, fazendo com que novos projetos e expansões estejam sendo postergados em quase todos os países produtores.

    Alguns projetos, que já se encontram em fase adiantada de andamento, continuam a realizar inversões. Em alguns casos, o objetivo é apenas diminuir a perda do valor já investido, esperando que haja uma reversão no mercado, para que alcancem um nível de rentabilidade aceitável.
    No caso do minério de ferro, que representa cerca de 80% das exportações brasileiras de bens minerais, a mudança de expectativa quanto ao desempenho do mercado siderúrgico nos próximos anos faz com que as perspectivas desse mercado não sejam mais tão otimistas quanto eram na década passada. Basicamente projetos de alto teor e de classe mundial, que apresentam alta competitividade devem receber inversões nos próximos anos. Exemplo disso é o projeto de expansão de Carajás – Serra Sul da Vale (S11D) – que deverá adicionar cerca de 90 milhões de t/ano, além de outros projetos em andamento e com boa performance operacional.
    O projeto S11D da Vale conta com minério de altíssimo teor e deverá aumentar em cerca de 80% a capacidade de produção de Carajás. Incorpora soluções inovadoras, como o beneficiamento mineral com base na umidade natural, que deverá reduzir o consumo de água em até 93% frente ao processo convencional, e o transporte do minério em correias transportadoras (conhecido como truckless – sem uso de caminhão), que poderá diminuir o consumo de combustível em até 77%.

    Conforme já acontece com a produção de Carajás, a quase totalidade da produção do projeto S11D deverá ser destinada à exportação. O projeto permitirá aumentar a fatia do Brasil no mercado internacional, cujo principal demandante é a China, responsável atualmente por cerca de 75% da demandatransoceânica.

    URL:
    http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Publicacoes/Consulta_Expressa/Tipo/Perspectivas_do_Investimento/201310_1.html
     

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