Identidade de gênero x ideologia de gênero, por Madrasta do Texto Ruim

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Identidade de gênero x ideologia de gênero, por Madrasta do Texto Ruim

Antes de começar este post, convoco a psicóloga e professora universitária Amanda Seixas pra corrigir qualquer merda que eu disser. E o Leo Moreira Sá também, pois entende de identidade de gênero melhor q eu (e muita gente).

Isto posto, gente, é assim:

1) existem inúmeras definições para o conceito de IDEOLOGIA. De Karl Marx ao mais reaça dos republicanos, cada um tem a sua

De maneira genérica, podemos entender ideologia como um conjunto de princípios éticos e morais q um indivíduo adota para se relacionar com o mundo e perceber o certo e o errado, o bom e o mau etcetcetc.

2- identidade de gênero é o que um indivíduo entende de si mesmo ao se olhar no espelho

Entre 1 e 2, já percebemos uma diferença IMPORTANTE: em 1, pressupõe-se a relação do indivíduo COM O MUNDO, e em 2, a relação do indivíduo CONSIGO MESMO.

E, tanto em 1 quanto em 2, citar Deus é opcional, e fica a critério de quem? Dele mesmo, do IN DI VÍ DUO.

Então, amiguinhos, por favor, não misturem “ideologia” com “gênero”, porque essa mistura é, antes de tudo, burra.

É como tentar curar afogamento com água, ou pedir pra alguém subir pra baixo.

Pela atenção, gracta.

‪#‎postdabruxa‬

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

7 Comentários

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  1. eu até acho que eles saibam a diferença,

    mas por ignorância preferem evitar qualquer discussão.

    melhor não perder tempo com gente que não está afim.

    desperdício de tempo e energia.

  2. Fraca definição, e um pouco pretensiosa.

    Não existe ideologia pessoal, mas sim metas, opções e/ou desejos pessoais (até familiares). A “ideologia” congrega duas ou mais pessoas perante um destino comum, e envolve união de esforços para atingir objetivos conjuntos, e também alguma dose de renunciação pessoal em favor do coletivo. Muita gente que leu Marx sentiu-se identificada e, a união entre mais pessoas como elas, deu origem a uma ideologia inicial e até partidos políticos, com algumas variantes.

    Pobre se acha pobre no espelho (e no bolso) e, em conjunto com gente como ele faz da sua melhoria de vida uma ideologia, ou até um partido político.

    Negro se observa negro no espelho e, considerando os seus problemas e dificuldades, encontra na comunhão com outros, direta ou indiretamente, a confecção de uma ideologia que dá força aos seus anseios, a partir da união ideológica com os seus pares.

    Pessoas pobres e ricas, negras ou brancas, colocam em segundo plano as suas ideologias específicas em prol de alguma ideologia maior, do tamanho do alvo coletivo que se pretende atingir.

    O LGBT se olha no espelho e se acha muito especial, e é mesmo, pois é o que apenas ele entende de si mesmo. Normalmente é egoísta e, pessoas como quem postou este artigo acima, acham que é algo super diferente e especial, mas não é. Quando procura identidade comum com pessoas como ele isso se converte numa ideologia. Não venha com essa de “relação consigo mesmo”, pois até Leis especiais estão pedindo, marchando todos os anos e agrupados com bandeiras arco-íris.

    Aquela identidade de gênero, onde alguém perante o espelho observa mais coisas do que apenas macho ou fêmea está fazendo uma especulação intelectual muito pessoal sobre um assunto fisiológico, que apenas a ele atinge ou diz questão. O restante da população não é obrigado a aceitar o que o cara, na sua cabeça, simplesmente acha que é, mas sim o que a natureza resolveu para ele, ao ser gerado como humano.

    Sabemos que a globalização identificou na categoria LGBT e no feminismo uma fonte importante de consumo, atomizando as famílias para entes individuais, e ainda de “gêneros” diferentes; nada mais conveniente para o comercio mundial.

    Respeitar, tudo bem, dentro das normas coletivas de convivência, mas nunca criar um camarote especial para quem quer viver a sua vida em classe diferente, apenas porque o seu particular intelecto ou hormônios acharam isso perante o espelho. Seja LGBT com orgulho, sim, e participe nas suas comunidades mediante ações comuns para todos, homens e mulheres. O “gênero” está apenas na sua cabeça, no seu espelho intelectualizado. 

    1. Preconceito indisfarçável…

      Eu ia até comentar que em nenhum momento ela falou que ideologia é algo pessoal. Mas o texto escorre tanto preconceito das linhas e entrelinhas, muito do seu mal disfarçado de argumento, que nem vale a pena discutir.

    2. Na minha opinião,…

      … há  mal entendidos contra o comentário do texto. Não se dão ao trabalho em contra argumentar, mas simplesmente desqualificar, preconcentuosamente. Se estamos falando em opções, em liberdade de escolha, que a liberdade de forma ampla seja resguardada, cada qual defenda seus valores, mas não se espere que o outro embarque na ereção de capelas, bandeiras e apoderamentos. A democracia não é uma homogeneirdade Pode nào ser a melhor, há conflitos de interesses, mas é  a  melhor, muito melhor que a tirania das vontades individuais. Entendo, ainda, que o comentário não faltou com o respeito às minorias, mas que o ressentimento pela ausência de genuflexos no altar leva narcisisticamente a char feio  tudo o que não é espelho. 

  3. A questão precisa ser melhor colocada

    É possível conhecer fora da linguagem? Para comunicar são necessários signos, e signos, neste sentido, só podem ser enquanto um fenômeno comum. Signos servem para representar, colocar uma coisa no lugar da outra, de forma que pareça a propria coisa. Sua natureza é referencial, indicando, sempre, algo fora de si mesmo.  A lignuagem, por aí, também passa pela representaçào, e pertence  às suprerestruturas, ou seja, a tudo que diz respeito ao mundo das idéias.  Signos não sào precisos porque refletem e refratam uma realidade, e assim, a realidade é mais ou menos  o que e;la é em nossas idéias. Conhece-se , também atráves da linguagem, organiza-se  uma visão de mundo, mundividência, um sitema a que damos o nome de ideologia. É possível ver fora da ideologia? Claro, desde que não seja a de cada um, ou seja, visão de mundo tomada de empréstimo, idelologizada. É ela constituída por uma série de causas necessárias que definem, também o que somos  e a forma de relacionarmo-nos com o mundo. Assim, não entendo como questões de gênero possam ser dissociadas da ideologia. Se vivemos em sociedade e nos agrupamos, fazemos acorddos para conviver,   em torno de um sistema de valores, como estariam dissociadas as questões de gênero? Relação consigo mesmo é possível, sim, mas no mundo  do delírio,  da masturbação. O que não significa que a sociedade, mesmo no sonho, fique de fora.  O que me parece existirr é um descompasso, velho descompasso entre as vontades da natureza e as da lei e dos costumes.  Não há ordem que não implique em desordem, oo conflito entre as necessidades individuais e coletivas. Cada qual quer PODER,  sobreviver, sob os mais dicotômicos argumentos e razões,  da democracia à tirania, pregando pela permanência ou criaçào de novas superestruturas que se adequem à sua forma de viver. 

  4. Matemáticamente Mais Difícil, Mas Enxuto e Exato

    Enfim, o 1 mais o 1, não é o 2, mas sim duas vezes o 1, enquanto o 1 mais o 2, seria o 3, que contém o 1 e o 2 juntos, mas não misturados. 

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