Do Hypeness
Sem nomes de ruas ou estátuas: 656 cidades da Espanha eliminam símbolos da ditadura
A Espanha mandou 656 cidades retirarem símbolos da ditadura Franco de espaços públicos. A ordem partiu do Ministério da Justiça, que se baseou na Lei de Memória Histórica, de 2007, que veta qualquer tipo de referência ao período militar.
“O Ministério da Justiça, por meio da Direção Geral de Memória Histórica, solicitou a 656 cidades espanholas que eliminem os vestígios do franquismo que ainda possam ficar nos espaços públicos de seus respectivos municípios”, se posicionou o orgão.
Existem pelo 1.143 ruas em homenagem aos símbolos ou pessoas que fizeram parte da ditadura franquista. Toledo, com 123, é a cidade com o maior número de homenagens ao ditador espanhol.
Os movimentos fazem parte do que a mídia espanhola classifica como a maior cruzada contra a ditadura militar. Em 2018, o Parlamento aprovou decreto proposto pelo primeiro-ministro do Partido Socialista Operário, Pedro Sánchez, para a exumação dos restos mortais de Francisco Franco.
Em respeito à memória das vítimas da ditadura espanhola, Sánchez pretende retirar todas as honras atribuídas ao ditador. O período franquista foi um dos mais longos do século 20, vigente entre 1939 e 1975. Estima-se que mais de 144 mil pessoas foram consideradas desaparecidas.
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Isso na Espanha. Já aqui alguém pensa ser possível substituir os nomes de logradouros de líderes da ditadura? ou de norte-americanos imperialistas? País subserviente, sem soberania, investido de complexo de vira-lata é assim mesmo…
Dá-lhes, Espanha ! ! ! ! !
Na cidade de São Paulo São Paulo, o viaduto que se chamava Costa e Silva agora chama-se Presidente João Goulart, a biblioteca que se chamava John F. Kennedy agora se chama Julio Prestes e a avenida que se chamava Robert Kennedy agora se chama Atlântica. Esses são três exemplos mas tem muitas outras “homenagens” tanto a estrangeiros quanto a ditadores que foram retiradas.