Estamos no caminho correto, diz o comentarista

Por Roberto São Paulo/SP-2013

Comentário ao post “É hora de repensar as reformas

Creio que o fim do risco de renegociação da dívida pública, permitiu o ajuste nas contas públicas e nas contas externas, que resultou na significativa queda da dívida bruta e liquida em relação ao PIB e no aumento expressivo e tranquilizador das reservas Cambiais.

O atual processo de correção da taxa de câmbio e o ajuste na Política Monetária que será realizado pelo FED quando a taxa de desemprego no EUA ficar abaixo do 6,5%, vai possibilitar uma grande crescimento da produção industrial no Brasil, primeiro em função a substituição de parte das importações e segundo em função do aumento da demanda externa que virá com o aumento do nível do emprego no EUA, e mais tarde na zona do euro.

A redução dos juros reais da Selic também terá grande impacto na economia, no momento as instituições financeiras estão aumentando a carteira de crédito no capital de giro das empresas e no financiamento do consumo das famílias, com o tempo será criada uma estrutura de financiamento de longo prazo pelo setor privado, o que vai permitir substituir parte do espaço ocupado hoje pelo BNDES.

De qualquer maneira nenhuma estrutura de financiamento de longo prazo do setor privado será criada antes que o FED conclua o processo de ajuste da Política Monetária e dos juros americanos, o que torna necessário a continuidades dos aportes do Tesouro nacional ao BNDES.

As linhas de financiamentos do BNDES estão viabilizando um significativa redução do custo de geração de energia elétricas das usinas eólicas, e o mesmo deve ocorrer com as usinas solares, o que vai reduzir o custo da energia elétrica para as empresas instaladas no Brasil.

Precisamos lembrar que, caso o Brasil enfrente uma recessão, uma das primeiras medidas será a redução significativa dos juros da Selic, o que vai possibilitar manter o equilíbrio fiscal, mesmo com uma queda da arrecadação de impostos e taxas.

Ao contrários das décadas passadas, hoje cerca de 40% da divida pública interna são de títulos pré-fixados e apenas 0,5% são de títulos atrelados ao câmbio, ou seja em caso do disparada do dólar com impactos na inflação, além de uma valorização das Reservas Cambiais em reais, não haveria um aumento da dívida pública, já que 40% dos títulos são pré-fixados, o que mais do que compensaria um eventual aumento dos juros da Selic e/ou aumento da remuneração dos títulos públicos atrelados ao IPCA.

Hoje o atual crescimento do emprego com carteira assinada assinada, se deve ao crescimento do mercado interno, que está mais do que compensando a queda da demanda externa. Além disso, mais recentemente, a desoneração da folha de pagamento também tem contribuído para o aumento do emprego com carteira assinada.

Redação

3 Comentários

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  1. “Creio que o fim do risco de

    “Creio que o fim do risco de renegociação da dívida pública, permitiu o ajuste nas contas públicas e nas contas externas, que resultou na significativa queda da dívida bruta e liquida em relação ao PIB e no aumento expressivo e tranquilizador das reservas Cambiais.”

    Roberto a divida publica aumenta em um ritmo maior que o PIB, em 13 anos a  divida publica bruta vai superar o PIB.

    O governo MENTE, (ou esconde como queira definir) sobre o valor da divida publica bruta, ela esta em torno de 68% do PIB.

    O que precisamos é de poupança, produtividade, e lucratividade.

    1. Claro, e privatização, corte

      Claro, e privatização, corte de gastos sociais, aumento de juros e blá, blá, blá, blá , blá.

      Ademais, oneide teixeira bloqueado pela patrulha para Secretária do tesouro nacional.

      Perfeito e fora a patrulha.

    2. A contabilidade da dívida pública(débitos e créditos)

      Ocorreu uma queda da dívida bruta de 13% nos últimos 10 anos., e o mesmo deve ocorrer nos próximos 10 anos, deixando a dívida pública bruta bem abaixo dos 50% em relação ao PIB.

      O Banco Central divulga mensalmente dados da dívida pública, e segundo estes dados

      A Dívida Bruta do Governo Geral (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$2.747,9 bilhões em setembro de 2013, 58,8% do PIB.

      Além disso, o Banco Central mantem uma página com dados histórico da dívida pública, com dados de janeiro de 1998, e segundo estes dados,

      Em dezembro de 2003, o total da dívida bruta do governo geral alcançou R$1.132,9 bilhões (71,9 % do PIB),

      Ou seja ocorreu uma queda da dívida bruta de 13% nos últimos 10 anos.

      Ainda precisamos considerar que os aportes ao BNDES representa R$ 382 bilhões, 8% do PIB e as operações compromissadas do BC representam R$ 700 bilhões, 15% do PIB.

      E as Reservas cambiais representam R$ 873 bilhões 18% do PIB.

       

       

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