Governo anuncia hoje cortes no Orçamento 2015

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Presidente Dilma Rousseff anunciou que o contingenciamento não vai paralisar o funcionamento da máquina federal
 

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CONTIGENCIAMENTO ADEQUADO

“Nós vamos fazer uma boa economia para que o País possa crescer e ter sustentabilidade no crescimento.” Em entrevista coletiva, Dilma garantiu que o ajuste fiscal será adequado e não paralisará o governo. Confira no vídeo!

Posted by Dilma Rousseff on Quinta, 21 de maio de 2015

 
Jornal GGN – O tamanho dos cortes no Orçamento de 2015 da União será anunciado logo mais, nesta sexta-feira (22). Mas a presidente Dilma Rousseff quis adiantar, nesta quinta, que o contingenciamento no Orçamento de 2015 não vai paralisar o funcionamento da máquina federal. “Nenhum contingenciamento paralisa governo, o governo gasta menos em algumas coisas, é isso que acontece. Vamos fazer uma boa economia para que o País possa crescer e possa ter sustentabilidade no crescimento”, explicou.
 
“Tem gente que acha que o contingenciamento do governo vai ser pequeno. Não vai. Vai ser um contingenciamento – e eu dou o conceito, não o número – não grande, tão grande que não seja necessário, nem tão pequeno que não seja efetivo. Ele tem de ser absolutamente adequado”, disse a presidente no Palácio Itamaraty.
 
A equipe econômica do governo queria divulgar o corte ainda nesta quinta, para ser publicado no Diário Oficial na sexta. Entretanto, diante das negociações com o Congresso Nacional, o governo deixou para o fim da semana o anúncio do contingenciamento. Há a possibilidade de divulgação do dado em edição extra no Diário Oficial, para cumprir o último dia do prazo para o anúncio.
 
“As MPs 664 e 665, que são as duas medidas provisórias que fundam o ajuste e o PL da desoneração, nós trabalhamos para a aprovação. Nós somos um país democrático em que não existe a hipótese de o Executivo dizer ‘Olha, aprova, viu?’. O que se faz? Se dialoga. Então, a gente quer é justamente isso. Não posso fazer o prognóstico (sobre votação no Congresso) para você, eu tenho de respeitar como é que vai se dar a discussão, eu não sei se vai ter emenda”, disse Dilma, apresentando o cenário de dificuldade do ajuste fiscal ser aprovado no Congresso.
 
As medidas provisórias estão travadas no Senado, que precisa aprovar até o dia 1º de junho para não serem derrubadas.
 
Com isso, e com o projeto de lei que aumenta a contribuição sobre a folha de pagamentos também ter dificuldades de votação, elevou a perceção no governo de que o contingenciamento deverá ser mais expressivo. Joaquim Levy, ministro da Fazenda, defende um corte de R$ 78 bilhões, segundo informações do Estadão.
 
A presidente espera que o plenário do Senado destrave as Medidas Provisórias. “Eu quero a aprovação, eu espero a aprovação. […] Como é que a gente recompõe as contas fiscais? Com essas duas MPs (664 e 665) e com o PL da desoneração”, além do contingenciamento, completou Dilma.
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

7 Comentários

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  1. minha dor de cabeca!
    Em termos humanos, quanto vai atngir e em quanto sera o corte direto e indireto na agricultura familiar. O nosso sustento e alimentacao dos brasileiros combatendo a inflacao e a falta no prato do dia a dia. Nao eh exportacao eh o combate a fome nossa de cada dia.
    Na educacao e saude.

  2. Nenhum corte é adequado para mim

    se ele significa menos dinheiro na saúde e educação para pagar juros para especuladores. O ajuste fiscal só faria sentido se os juros não estivessem sugando tudo mais uma vez.

  3. Diminuição dos cargos comissionados…

    Quanto é a despesa dos cargos comissionados no Governo Federal, nos Estados e Municípios.

    A maioria dos cargos comissionados possuem funções que podem ser desenvolvidas por servidores efetivos das esferas de governo.

    Mas esta economia ninguém quer fazer.

    Somente a economia da hipocrisia. O Brasil é um país produtivo, economizar o quê?

     

  4. As universidades federais devem parar dia 28

    Além de questoes salariais, o governo nao tem pago aos terceirizados que cuidam de limpeza, segurança e elevadores. Fica impossível o funcionamento das instituiçoes.

    1. Há universidades que em está

      Há universidades que em está faltando papel higiênico. Há corte de bolsas, inclusive para alunos que dependem delas para se custer na universidade; em alguns lugares não há restaurante universitário para os estudantes se alimentarem. Alunos pobres estão abandonando a Universidade Pública porque não tem condições de se manter.  A situação dos trabalhadores terceirizados é de desespero. Ver isso acontecendo e continuar trabalhando como nada estivesse acontecendo é vil, indigno e desumano.

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