A especulação na Serra do Curral (BH)

Essa notícia – com todo respeito ao músico – não é nada perto dessa outra que segue abaixo.

O “jornal” Estado de Minas faz propaganda e com isso pressiona a aprovação de mega empreendimento imobiliário na Serra do Curral. Não faz – por exemplo – um contraponto com aqueles que são contra.

Trata-se de uma área ENORME e praticamente dentro da cidade que – por isso mesmo – é altamente estratégica para o seu desenvolvimento.

Na matéria – de maneira sutil e dissimulada – dizem dos ganhos com o IPTU e da criação de um parque a ser administrado pelo empreendimento.

Mas não dizem que a construção de mais de trinta torres é fruto de especulação imobiliária furiosa e insana que geraria custos muito altos para a cidade e sepultaria a chance de transformar a região num mega parque interessantíssimo para a capital.  

.

Recentemente o “jornal” procedeu de maneira muito parecida com a divulgação de empreendimento na chamada Granja Werneck. É outra área altamente estratégica para a cidade – talvez até maior que essa da Serra do Curral

.

Até 2015, a paisagem da região entre os bairros Sion e Belvedere, conhecida como Mineração Lagoa Seca, vai mudar. Na área desocupada, que conta com cerca de 1 milhão de metros quadrados, devem ser construídos 30 prédios, além de um parque público que será batizado de Park Burle Marx. O investimento partirá das empresas Patrimar e Caparaó, que ainda não precisaram o aporte total no projeto.

As edificações ficarão concentradas em uma área de 300 mil metros quadrados e terão entre quatro e quinze pavimentos. O restante da área será destinado à construção do parque que, segundo o diretor da Patrimar, Marcelo Martins, será mantido pela associação dos moradores e usuários dos empreendimentos. “No total serão 1 mil unidades, sendo 70% comerciais e 30% residenciais”, descreve.

A expectativa é de que a menor unidade tenha 100 metros quadrados, enquanto o maior apartamento chegará a 600 metros quadrados. “São unidades de altíssimo padrão que, se fossem comercializadas hoje, custariam entre R$ 8 mil e R$ 10 mil o metro quadrado”, calcula Marcelo. A diretora de Projetos e Planejamento da Construtora Caparaó, Maria Cristina Valle, garante que o empreendimento terá um coeficiente de aproveitamento de apenas 0,3, como definido pelo Plano Diretor de Belo Horizonte.

A expectativa é de que em até seis meses a operação urbana esteja concluída e aprovada. “A partir daí, o desenvolvimento do projeto arquitetônico levaria mais seis meses”, antecipa Marcelo Martins. “Em uma hipótese otimista, o primeiro lançamento imobiliário ocorreria no início de 2013 para que o primeiro empreendimento seja entregue no fim de 2015”, acrescenta. E a previsão é de que o último prédio sejá concluído em 2025.

O link com a informação completa..

http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2011/08/06/internas_economia,2…

Luis Nassif

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador