Os 70 anos do Dia D

Sugerido por Paulo F.

Da Deutsche Welle

Dia D foi “frente ampla” contra nazistas e decisivo para vitória dos Aliados

Há 70 anos, tropas aliadas desembarcavam na Normandia para ataque às forças nazistas. Soldados de 14 nações participaram da operação, decisiva para a derrota alemã na Segunda Guerra Mundial.

No Dia D, que prenunciou o fim da Segunda Guerra Mundial, a libertação chegou pelo ar. Pouco antes da meia-noite de 6 de junho de 1944, os primeiros soldados aliados desembarcaram na Normandia: 24 mil paraquedistas em planadores militares de precisão.

Eles tinham como missão ganhar o controle sobre pontes e outros nós de tráfego importantes, além de instalar sinais luminosos para as tropas aéreas – ainda antes que, ao nascer do sol, começasse a operação de desembarque marítimo.

O plano só funcionou em parte, já que o forte vento levou os paraquedistas para longe, em direção ao interior francês, e apenas um décimo deles chegou a tempo à região do front. Ainda assim, a Operação Overlord – codinome da Batalha da Normandia – pegou os militares nazistas de surpresa.

Ainda às 2h, os generais alemães na Muralha do Atlântico avaliavam a situação militar como “não ameaçadora”. Em comunicado telefônico a Berlim, informaram que as notícias de um desembarque aéreo seriam “exageradas” e que tudo estava calmo.

Empreendimento universal

Essa impressão logo mudaria: no litoral da Inglaterra uma gigantesca armada se pusera em movimento, ao entardecer do dia 5 de junho. A maior força de combate marinho e aéreo já reunida na história das guerras movia-se na escuridão da noite, em direção à costa atlântica da França.

“O Dia D foi um empreendimento internacional, não puramente americano. Também britânicos, canadenses e contingentes menores de noruegueses, belgas, tchecos e eslovacos estavam presentes”, lembra o historiador militar Peter Lieb.

“Depois chegaram os poloneses e havia navios gregos, além de um pequeno contingente de franceses libertos [dos ocupadores nazistas].” Australianos e neozelandeses – aliados pertencentes à Commonwealth britânica – reforçavam a tropa internacional.

“É claro que havia dois grandes protagonistas: os americanos e os ingleses”, relata Lieb à DW. “Ambos definiram o roteiro estratégico. Mas eles estavam cientes de que se tratava de uma guerra de coalizão e que também era preciso contar com as nações menores, para mostrar ao mundo que lutar contra a Alemanha de Hitler era um empreendimento universal.”

Caminho até a praia em uniformes encharcados foi fatal para alguns

Dia da decisão

Às 6h30, pouco antes do alvorecer de 6 de junho, despontaram diante da costa normanda os primeiros navios de guerra americanos. Em seus setores de desembarque e ataque, apelidados “Praia Utah” e “Praia Omaha”, eles logo abriram fogo pesado sobre as fortificações alemãs.

Uma hora mais tarde seguiam-se as unidades britânicas, canadenses e francesas, nas praias “Gold”, “Juno” e “Sword”. Com o apoio do navio polonês Dragon, entre outros, atacaram numa área costeira de cerca de 80 quilômetros de extensão, que um pouco tempo se transformaria num campo de batalha sangrento, repleto de mortos.

Ao todo, 4.200 lanchas de desembarque, 1.200 navios de combate e 155.892 soldados de 14 países foram mobilizados na ofensiva do Dia D. As nações menores foram agrupadas em tropas de ataque mistas.

A maior parte das lanchas de desembarque provinha da Marinha Real britânica – embora as poucas fotos e filmagens feitas no dia da invasão sugiram o contrário, retifica o historiógrafo Lieb. Isso se deve ao fato de os americanos terem colocando repórteres e cameramen nas lanchas. “Por isso temos muito mais fotos dos americanos do que dos ingleses ou canadenses.”

Soldados aliados recolhem seus feridos

Caos fatal

Entretanto a Operação Overlord não correu de acordo com os planos, e o caos resultante custou a vida de milhares de soldados aliados. Muitos se afogaram em seus pesados uniformes, pois as rampas de desembarque das lanchas se abriram antes da hora. Tanques afundaram no mar antes de alcançar o litoral para reforçar as tropas de infantaria.

O avanço americano na “Omaha Beach” ameaçava terminar em fracasso. Muitos dos homens ficaram mareados e, portanto, incapacitados para a luta e indefesos contra o fogo dos nazistas. Nessa fase, a invasão quase fracassou: milhares de soldados tombaram somente nas primeiras horas. “De todos os dias da Segunda Guerra, o Dia D é aquele em que americanos e canadenses tiveram as maiores perdas”, resume Lieb.

Por volta do meio-dia, começou a faltar munição para os alemães, permitindo às tropas de desembarque vencer facilmente a resistência principal nas casamatas. Contudo não vingaram os esquemas estratégicos do comandante supremo, o futuro presidente dos Estados Unidos Dwight D. Eisenhower, e do general inglês Bernard Montgomery, aponta o historiador.

“A Muralha do Atlântico pôde ser conquistada com relativa rapidez: em poucas horas tudo estava em mãos aliadas. Porém o subsequente avanço para o interior da França ocorreu muito, muito devagar, pois os alemães se atocaiaram lá, onde estavam aptos a se defender com ferocidade.”

Tropas de 14 países: população francesa saúda soldados canadenses

Terreno difícil para os Aliados

No interior, não era possível seguir com o esbanjamento de meios da operação militar de desembarque. O terreno era difícil de sondar e entrecortado por muros de pedra, trincheiras e arbustos, fornecendo abrigo ideal para os atiradores alemães.

As divisões aliadas avançavam a duras penas. Só no fim de junho a cidade portuária de Cherbourg pôde ser tomada, passando a servir como base para o abastecimento de provisões, de importância decisiva para a guerra.

Em 25 de julho de 1944 iniciou-se a Operação Cobra: a partir do ar, bombardeiros e caças aliados respaldavam as divisões de tanques blindados, os quais cortavam amplas trilhas pelo meio das sebes, assim abrindo o caminho para as tropas de infantaria.

No fim do mês, os poloneses desembarcaram com uma divisão blindada de 20 mil homens, imediatamente mobilizados para o reforço militar no assim chamado “Bolsão de Falaise”. Lá as divisões blindadas do Exército nazista haviam se entrincheirado. Mas no início de agosto a resistência alemã estava praticamente esmagada, e se abria o caminho para a libertação da França da ocupação nazista – e, com ela, toda a Europa.

De Gaulle festejado pela população ao libertar Paris

De Gaulle, o libertador

Porém a coalizão bélica não durou muito tempo. Os americanos – que pretendiam impor um governo militar em toda a França – haviam feito seus planos sem contar com o general Charles de Gaulle, ressalta Lieb.

“Ele foi saudado efusivamente, como grande libertador da França. E aí os Aliados compreenderam: ‘De Gaulle tem grande respaldo por parte da população francesa e vai ser impossível nós levarmos a cabo os nossos planos de uma administração militar. Vamos ter que devolver o mais rápido possível o país aos franceses.'”

Em 25 de agosto, o futuro presidente De Gaulle adentrou Paris com a divisão blindada das Forças Armadas francesas livres. Do ponto de vista militar, as tropas aliadas deveriam ter libertado a capital, porém deram a primazia aos franceses. “Os americanos reconheceram: ‘A longo prazo, é melhor nós termos os franceses como aliados do que arriscar rupturas dentro da coalizão de guerra.'”

Assim – finalmente – a Batalha da Normandia chegava a uma conclusão vitoriosa, embora com enormes perdas humanas. Um marco decisivo na história dessa guerra de dois fronts, que também teve que ser decidida nos combates no Leste Europeu.

Redação

43 Comentários

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  1.  
    Pulo F e demais

     

    Pulo F e demais comentaristas:

         Por que o dia da invasão foi chamado de dia ”D”?

       O Google não explica.E Quando tenta explicar, erra rotundamente.

          Há vários livros sobre o assunto.Mas só um define com exatidão de detalhes o porque esse dia é chamado de ”D”.

                  Que livro é esse?

    1. Dia D na segunda guerra mundial

      Caro anarquista sério,

      nas operações militares se usam as abreviaturas para designar o: dia= D , hora= H, minuto= M. Á disposição, Marins

  2. O que os norte-americanos

    O que os norte-americanos comemoram hoje é a maior operação de propaganda militar jamais criada na História da humanidade. Em Stalingrado começou a derrota da Alemanha Nazista. Em Kursk o III Reich perdeu totalmente sua capacidade de realizar operações de larga escala utilizando blindados (vantagem militar que havia possibilitado a Guerra Relampago e seu sucesso nos anos anteriores). Tudo isto ocorreu antes da invasão norte-americana na Normandia. Por dois anos os EUA e a Inglaterra esperaram o resultado da guerra na Europa e só invadiram a França quando perceberam que os russos estavam chegando a Berlim e poderiam avançar até Paris. 

    Há mais uma coisa importante a dizer sobre a II Guerra Mundial. Hitler se suicidou no seu bunker com Berlim ocupada por soviéticos, que ele odiava intensamente e temia muito mais do que os norte-americanos (com quem os nazistas tentaram fazer uma paz em separado). A bem da verdade, é impossível esquecer como o Führer germânico desdenhava o poder bélico/econômico da URSS. Ele sustentou a inferioridade racial dos eslavos para justificar a ocupação do leste por alemães em seu livro. Aos norte-americanos, porém, Hitler somente fez elogios em Mein Kampf , especialmente por causa do “saudável racismo” que segundo o alemão os EUA praticavam ao segregar negros e índios. 

    O Dia D não foi um dia glorioso. Foi na verdade um dia que cobriu de infâmia os aliados da URSS que ficaram sentados nos seus capacetes durante dois anos enquanto milhões de russos sangravam para derrotar o Exército Alemão e seus aliados no leste (ucranianos, incluídos).

    1. A URSS acabou em 1989 mas 44

      A URSS acabou em 1989 mas 44 anos de PROPAGANDA do Comintern fizeram a cabeça de varias gerações de esquerdistas, incluindo a LENDA que foi a URSS quem ganhou a Segunda Guerra.

      1.De 3 de Setembro de 1939 a 21 de julho de 1941 a Inglaterra LUTOU sozinha contra a Alemanha, a URSS era ALIADA da Alemanha e as duas juntas ESQUARTEJARAM a Polonia, no maior ato historico de VILANIA , de BANDITISMO,  de

      do Seculo XX, qual o heroismo da URSS ao massacrar sua metade da Polonia e executar na Floresta de Katyn 13.876 oficiais do Exercito polonês com um tito na nuca de cada um dado pelo NKVD? Isso é heroismo?

      2.A guerra area intensa da Alemanha bombardeando a Inglaterra e esta bombardeando a Alemanha desde o começo de 1940 foi parte FUNDAMENAL da Guerra, os sovieticos não tiveram parte nesse teatro de guerra.

      3.A URSS ganhou BATALHAS importantes no Leste como Stalingrado e Kursk mas a Alemanha tambem venceu no inicio da frente leste em 21 de julho de 1941, cercou Leningrado por tres anos, a ponto de um milhão de russos morrerem de fome e tifo por causa do cerco, fez 6 milhões de prisioneiros, destruiu grande parte da base industrial sovietica, suas ferrovias e agricultura, 20 milhões de russos morreram por causa da invasão alemã.

      4.Stalin pressionou ABSURDAMENTE a abertura da segunda frente, que era a Normandia, foi o tema de TODA a correspondencia dele com Churchill e Rpoosevel de 1942 a 1944, , se fosse desimportante porque Stalin insistia tanto nisso? Porque a Segunda Frente, que foi o Dia D, retirou tropas e blindados vitais do Leste para combater na Segunda frente, facilitando o avanço russo. Portanto o Dia D NÃO FOI UMA OPERAÇÃO DE PROPAGANDA, foi uma batalha FUNDAMENTAL para a Russia avançar a Leste.

      5.A URSS não venceria na Frente Leste sem o gigantesco fornecimento de material bélico americano, especialmente motores de tanques, caminhões, artilharia e aviões, no total de 11 milhões de toneladas, inclusive combustivel de aviação, alimentos e medicamentos.

      As loas à URSS como unica vencedora da Segunda Guerra foi a MAIOR E MAIS DURADORA campanha de propaganda do Comintern nos anos da Guerra Fria, a ponto de todos os velhos comunistas (inclusive um querido tio) repetirem essa lenda à exaustão. O impressionante é a lenda, que nem na Russia de hoje se fala, contue na cabeça dos esquerdistas de coração e alma, que continuam a recitar esse mantra que 12.000 livros de historia da Segunda Guerra já recolocaram no seu devido lugar.

      1. A propaganda gringa continua

        A propaganda gringa continua fazendo a cabeça dos babacas e baba-ovos dos EUA no Brasil. Vários historiadores ocidentais admitem os fatos que eu narrei. Fatos históricos é coisa que todo americanistas gosta de negar. Ha, ha, ha…

         

        1. Vc é a prova cabal de que

          Vc é a prova cabal de que argumentar (munido de fatos e provas) com um esquerdista convertido não é apenas errado, é simplesmente INÚTIL!

      2. Algumas observações, Motta

        Algumas observações, Motta Araújo:

        1) A Inglaterra não lutou sozinha – stricto senso –  contra a Alemanha nesse período citado. Aliás, para sermos exatos, após derrotadas e expulsos da Europa por Hitler, só a partir de 1941 no norte da África foi que os exércitos britânicos voltaram a enfrentar os alemães. Antes, só escaramuças, como as ocorridas em países escandinávios. 

        Ademais, os EUA embora não formalmente em litígio com a Alemanha deu todo o apoio logístico a ela. Sem isso dificilmente ela teria resistido. O que ela resistiu bravamente foi a uma guerra aérea incitada por Hitler, a chamada “Batalha da Inglaterra” na qual dois fatores foram supervenientes: 1) A posse do radar pela Inglaterra. 2) A incipiente e pouco eficaz marinha alemã frente à inglesa. 

        Realmente, o massacre de katyn foi pavoroso. Como foram pavorosos: os bombardeios das cidades alemães assando centenas de milhares de alemães; os bombardeios atômicos efetuados pelos EUA; as decisões de Winston Churchill nos balcãs. Nesse aspecto, não houve “santos” nesse conflito.

        O povo inglês foi herói, sim, mas não na escala dos povos da Europa Oriental, máxime a UR$SS. Isso é história. 

        2)  Claro que nnum conflito tão amplo e complexo como a II Guerra qualquer nuance ou aspecto não pode ser olvidado. A ajuda americana foi, sim, importante para a resistência russa. Mas lembremos de uma coisa: ela se tornou realmente mais presente quando a URSS já houvera enfrentado o pior da guerra. Vejamos por outro ângulo: numa hipotética neutralidade da URSS teriam os aliados ocidentais condições de vencer a guerra? Nunca. O lítigio provavelmente teria terminado num impasse e Hitler se assenhorado de toda a Europa Ocidental, como realmente fez, á exceção da Grã-Bretanha. 

        3) Sim, o estrago feito pelos alemães foi grande. Isso é inegável. Não fosse os erros estratégicos e a teimosia  de Hitler aliados às condições climáticas da Rússia provavelmente os soviéticos teriam sofrido muito mais e até perdido a guerra. Mas esses números aterradores que listas é uma prova do quanto a URSS padeceu nessa guerra insana. 

        4) Ora, é claro que Stálin forçava pela abertura de uma nova frente a fim de aliviá-lo no front oriental. Seria burro se assim não procedesse. Nova frente, reconheçamos, que começou a vicejar timidamente em 1943 com a invasão da Sicília. 

        Nenhum historiador respeitável teria o displante de afirmar esse absurdo de que a URSS ganhou a guerra sozinha. Aliás, só levantar tal hipótese já é absurdo. O que se afirma é: 1) Foi a que mais sofreu e penou sob todos os aspectos. Citá-los aqui seria cansativo e redundante. 2) Sem a participação dela e sua disposição de ir até as últimas consequências para vingar esse sofrimento, dificilmente os aliados ocidentais teriam derrotados sozinhos os alemães. isso é óbvio e ululante. basicamente 80% do esforço de guerra alemão foi direcionado para a frente orienta. 

        Em suma: isso é uma falsa questão. É tentar reler o passado com a visão presente. 

    1. Exato.
       
      Há um livro recente,

      Exato.

       

      Há um livro recente, SOLDADOS, que trata das escutas realizadas com soldados alemães que foram presos pelos Aliados.

      Algumas gravações relatam que a Alemanha já estava derrotada no dia D e não teria oferecido resistência alguma. Alguns, de maneira jocosa, comentam que o maior perigo aos aliados eram as condições climáticas. Faltava inclusive armamento ao exército alemão.

      Como dito noutro comentário, a derrota pra valer mesmo foi em Stalingrado.

       

       

  3. Se o dia D foi o marco dos

    Se o dia D foi o marco dos aliados no Ocidente, o golpe fatal na Alemanha e no Eixo foi dado em Stalingrado.

    1. Stalingrado está longe de ter

      Stalingrado está longe de ter sido o golpe fatal, ele é sem duvida a confirmação do inicio da derrota alemã,  pois alguns meses depois na Africa do Norte os aliados ocidentais infligiram uma derrota similar a Stalingrado em numeros nos alemães e Italianos!  não houve UM golpe definitivo, foram varios (Stalingrado, Kursk, Batalha da Inglaterra, do Atlantico, invasão da Sicilia, Normandia, operação Bragation etc etc)  mas não se pode ignorar a enorme ajuda que foi o estilo de Hilter comandar e governar os territorios ocupados!   

      Se fosse menos estupido, teria tido o apoio de boa parte da população da Ucrania e dos paises balticos!  mas estupido que era!!

  4. Caro Nassif e

    Caro Nassif e demais

    Manipulação da imprensa não é de agora.

    Considero o Dia D importante, mas “esquecer” os soviéticos, é canalhice.

    Saudações

     

    1. Ninguem esqueceu dos

      Ninguem esqueceu dos sovieticos, tanto é que Putin esta lá. A guerra foi ganha por TODOS em conjunto, eram os Aliados,

      palavra que significa um conjunto de Paises. Os sovieticos ganharam a guerra TERRESTRE na frente leste MAS só ganharam porque EUA e Inglaterra BOMBARDEARAM a Alemanha de 1940 a 1945 DIA E NOITE, com isso destruindo a base industrial , a rede de transportes e principalmente a produção de petroleo da Rumania que abastecia as forças alemãs, alem disso a URSS recebeu 11 milhões de toneladas de material bélico, alimentos e material de transporte enviados pelos EUA com imensas dificuldades logisticas através dos portos articos de Murmansk e Arcangel, da Persia atravessando o pais de trem e pelo porto pacifico de Valdivostok.

      1. Caro Motta 
        Interessante seu

        Caro Motta 

        Interessante seu complemento, pena que não faz parte da reportagem em questão.

        Quantos soldados estadunidenses e soviéticos foram mortos nesse conflito?Quantas cidades, parques industriais áreas agricolas, estadunidense e soviética foram destruidas?!

        Saudações

        1. Não há comparação possivel, o

          Não há comparação possivel, o territorio dos EUA não foi invadido, os soldados americanos lutaram em solo alheio.

  5. O desembarque na Normandia foi importante por que

    Aliviou em muito para os russos no fronte oriental. O numero de divisões envolvidas por km2 foi igual as principais campanhas do fronte oriental como Kusk ou Bagration. As principais divisões panzer e panzer ss estavam no fronte ocidental quando do desembarque e se envolveram mortamente na batalha de Caen, tendo todas reduzidas a numeros mínimos e perdas totais de veículos no cerco de Falaise. O numero de mortos e capturados pela primeira vez atingiram valores comuns da frente oriental. O avanço anglo-americano para o leste até o rio Elba impediu que muitos países europeus caissem sob o governo de Stalin. Desobedecendo Eisenhower, o 2º exercito britânico passou o rio Rio Elba e impediu que os russos chegassem até a Dinamarca. Milhares de civis alemães foram salvos por que o 12º exercito alemão do general Wenke, desobedecendo ordens de Hitler de largar o fronte acidental no Elba e ir para Berlim, optou por fazer um corredor até o 9º exercito alemão cercado na aldeia de Halbe e na floresta ao sul de Berlim permitindo que os civis fugissem para o fronte ocidental junto ao 9º exercito americano. Esta batalha, na penultima semana da guerra foi uma das mais crueis batalha, com estimativa atual de perdas de 30 mil soldados alemães e 20 mil soldados russos. O numero de cívis mortos é desonhecido mas estimativas próximas de 10 mil são aceitas. O general Russo Konev negou sempre que os alemães escaparam do cerco, mas as estimativas são de 25 mil saldos e milhares de civis alemães escaparam para o lado americano. Curioso que os civis alemães estavam torcendo para os americanos chegassem antes dos russos a Berlim.

    General Wenkehttp://www.grandesguerras.com.br/artigos/text01.php?art_id=221O melhor livro que já li sobre a batalha de berlim e da Normandia são do autor Antony Beevor.http://oreivaivestido.blogspot.com.br/2012/09/a-queda-de-berlim-1945.htmlhttp://holocausto-doc.blogspot.com.br/2011/01/dia-d-beevor-verdade-sobre-normandia.html

     

    1.   Hehe, quando você falou do

        Hehe, quando você falou do general Wenke na hora eu pensei no livro do Beevor sobre a Batalha de Berlim, que li por esses dias… grande leitura para quem gosta do assunto. Estou para comprar o livro dele sobre Stalingrado.

      1. Livro

         Se quiser entender sobre aspectos mais militares, menos politicos, adquira o do Glantz, “Confronto de Titãs”, um excelente inicio para entnder a diferença entre os fronts ocidentais e orientais, escrito por um militar americano, professor na Virgina e West Point, que considera o Dia-D “uma operação localizada”.

          Aproveita e compra um dele mesmo, escrito junto com um historiador militar russo, a respeito de Stalingrado, é bem melhor que do “simpatico” W. Wenck.

          1. O simpatico Wenck

               Wenck, como Reymann, foram os ultimos comandantes defensores da Berlin Festung, Wenck com o 12o ( um amontoado de impedidos, desarmados e perdidos), um tipico oficial de Estado-Maior, nunca esteve com o 6o de Paulus em Stalingrado, mas o que poucos sabem, é que ele fez para o OKH ( Oberkommando der Heer), a analise critica das operações orientais, tanto Stalingrado quanto de Kursk, entregou-as a Zeitzler e Keitel, e estes não fizeram nada, melhor ainda, o promoveram, para que se cala-se ( mas sem tropas – General der Panzertruppe – mas sem os panzers).

                Wenck e Reymann, nunca foram nazistas, mas como excelentes profissionais, e sabendo das atrocidades russas na frente de Berlim, tentaram até o ultimo minuto, derivar suas tropas originais, ou as a elas agregadas, e aos civis em fuga que os acompanhavam, entregarem-se ( renderem-se), aos aliados ocidentais – tipo ir do Spree para o Reno.

                Wenck, na visão de Estado-Maior que lhe era peculiar, escolheu – entre defender um Estado que já estava acabado, resolveu por iniciativa própria, qualidade intrinseca de um comandante de campo, bem “prussianamente” – quem decide é quem está diretamente na ação e responsavel por ela – levar suas triopas e agregados, o mais longe possivel de Berlim.

                 Um cara simpático.

          2. Correto

            Tava defendendo a opinião dele e o que devia fazer naquele momento final da guerra, defendendo seu povo e não o levando para o túmulo como queria Hitler. Senti um comentário crítico seu no comentário anterior. Por isto fiz o questionamento. 

      2. Rapaz

        Masa foi dele que dei estas informações. Tenho todos dele. O Batalha da Normandia foi o melhor que já li e olha que já li muitos. Também Stalingrado é espetacular.

  6. Dia D

    2 terços do exército alemão estavam na união soviética. O dia D de verdade é o dia 3 de fevereiro quando os alemães perderam a batalha de Stalingrado e começaram a andar para trás 

  7. Todos os anos se repete o

    Todos os anos se repete o mesmo lenga-lenga, inclusive aqui no blog, qual seja, alguns “indo na onda” desse tal de “DIa D” como o ponto de inflexão da segunda-guerra e outros, dentre os quais me incluo, reputando essa importância exagerada da chamada “Operação Ovelord”. 

    Isto posto, já se tornou cansativo se recorrer a Stanligrado, Kursk, o mapa estratégico da guerra nos meados de 1944, no qual a Bielorussia e a Polônia já estavam em vias de serem tomadas pelos soviéticos, e por aí vai. 

    O que essa tal de “DIa D” tem de impressionante foi a enorme e inaudita arrgimentação de suprimentos materiais e um planejamento que chegava a níveis de detalhes. Tanto é que foi conceituada como a maior operação anfíbia e de logística mais complexa  de todos os tempos.

    Foi, sim, importante em termos estratégicos porque abriu a tão cobrada por Stálin “segunda frente” . Isso desde 1942, quando  então ele praticamente sozinho arcava com todo o peso do poderoso e eficiente exército alemão. 

    Eis aí o “x” da questão: o ponto decisivo, a grande e verdadeira inflexão foi quando os soviéticos ganharam a mais cruenta e espetacular batalha da história, conhecida como “Batalha de Stalingrado”. Estivessem fracassado no mínimo a guerra teria se estendido por anos a fio ou mesmo uma possível vitória alemã,  dado que os ricos campos petrolíferos da Criméia decerto azeitariam a máquina de guerra nazista. 

    Nao se pode confunfir importante com crucial. O “Dia D” foi importante. A batalha de Stalingrado foi crucial. 

    Em termos de vítimas, por exemplo, a disparidade é gritante: enquanto na Operação Ovlord se estima para o lado dos aliados 37.000 mortos e 172.000 feridos e desapareecidos e no lado alemão 270.000 mortos, desaparecidos e capturados.Na Campanha de Stalingrado, por sua vez,  as baixas só militares ascenderam, pelo lado dos soviéticos, a mais de 1.200.000; civis amargaram 40.000 mortos.

    Já os nazistas tiveram baixas que ascendiam à 850.000 homens. Todo um exército, o VI, foi massacrado e os sobreviventes, por volta de 90.000( dentre eles mais de 300 generais) foram feitos prisioneiros e despachados para a Sibéria(só retonaram uns 3000). 

  8. Deutsche Welle

     1a foto: É Normandia, 2a leva de desembarque na Prais Omaha, existem poucas fotos da primeira leva, de Omaha talvez umas cinco ou seis.

      2a foto: conhecidissima como uma das do 2o/3o escalão em desembarque na Italia ( Sicilia ou Anzio), tal tipo de navio não foi utilizado no Dia -D, apenas posteriormente.

      4a foto: membros da 3a Divisão canadense – desembarque Juno – vila de Bézierres ( MBSS – Master Beach and Shore Control).

      Quanto as cansativas e ideologizadas comparações, entre o que foram as operações da IIGM, em seus variados teatros operacionais, é papinho para politicos, jornalistas, sociologizados e demais fosseis da guerra-fria.

      E já que todo mundo conhece bastante, respondam: Qual a batalha na qual o EIXO mais perdeu tropas ( 40.000 baixas), 240.000 prisioneiros, 250 tanques, mais de 1.000 veiculos, 2.330 aeronaves “baixadas” (avariadas ou perdidas), 232 embarcações (  de leves a pesadas), para os Aliados Ocidentais ? Perdas comparaveis a Stalingrado ( menores que Bragation/Lvov-Sadomierz ou Kursk).

    1. Sem querer puxar o saco do lado ocidental

      Final da campanha da Africa, na tunisia, o numero de tropas do eixo capturadas foi semelhante a Stalingrado. No cerco de Falaise, as melhores tropas alemãs das SS foram destruidas e mais de 60 mil alemães capturados com todo material bélico. Cerca de 50 mil aviadores e 10 mil bombardeiros britânicos foram perdidos para destruir a máquina industrial do eixo. Isto sem contar o numero de pilotos do comando de caça, da força aérea americana e da Luftwaffe. A marinha britânica venceu a batalha do atlântico, o que estrangularia o exercito russo se perdesse. Milhares de navios e milhares d marinheiros foram mortos para abastercer a Inglatera e os Russos. Agora quando se pensa em campo de batalha pensa-se também em km2 para distribuição das tropas. Querer colocar na França o numero de tropas que cabia na russia, só se coloca-se tropa em cima um dos outros! Melhor que volume é a qualidade. Na russia também havia muitos exercitos sofríveis como o Italiano, Hungaro, romeno. Também grande quantidade de baixas foi provocado pelo frio e fome, coisa que na europa ocidental não ocorreu. Para finalizar acho besteira estas comparações por que no final só quem ganhou a guarra foi os políticos, os povos só perderam. 

      1.   Apenas para ficar no campo

          Apenas para ficar no campo das derrotas da Wehrmacht, em bases puramente númericas a batalha por Stalingrado não foi tão danosa. O problema foi que tanto lá quanto meses depois, em Kursk, os alemães não perderam simplesmente soldados, mas grande quantidade de blindados, o que não aconteceu na Tunísia.

          Stalingrado e Kursk arrancaram quase todos os caninos do lobo alemão, aí é que está – além do quê a capacidade de reposição de Panzers perdidos caiu ridiculamente de 1941 a 1943, em grande parte porque a mente errática de Hitler a todo momento se apaixonava por novos modelos, dificultando o processo de produção em massa para o esforço de guerra de um modo que nenhum exército aliado conseguiu até 1945.

        1. Tunisia

              Mais uma pergunta a todos os “entendidos”.

              1. Em qual ano a Alemanha produziu mais blindados e de melhor qualidade, aliás foi neste mesmo periodo, sob o comando de Albert Speer, que a produção alemã de itens bélicos foi a maior ?

                   De 1943 a 1944 , ao contrario do senso comum que os bombardeiros aliados arrebentaram a Alemanha entre 1942 e 1945, tanto a USAAF como a RAF, somente fizeram uteis campanhas de bombardeiro a partir de 1944, as anteriores são conhecidas como “dellhouses” ( despiolhar – resumindo: Douhet na veia, tapete de bombas visando população civil, os trabalhadores industriais (piolhos, de acordo com Arthur Harris – BombCommRAF)).

                    Outros insistem nos “ataques a Ploesti” ( petroleo rumeno) – a Wehrmatch nunca foi prodiga em combustivel, e Ploesti foi um matadouro de tripulações, que apenas deixaram as plantas de refino inoperacionais, por no máximo 30 dias, a um custo de mais de 40% das aeronaves atacantes, tanto que Ploesti só parou de produzir após a rendição de Romenia.

                  2. A IIGM ainda é muito estudada em seus aspectos mais “localizados”, após 70 anos, pois as doutrinas operacionais, equipamentos utilizados hj. ( no estado da arte), muito ainda se baseiam naquelas experiências obtidas.

                  2.1.  Tais FATOS podem ser verificados na diferença existente entre o material ocidental e o russo, ambos são bons, mas devem ser acompanhados de uma doutrina especifica, que foi evoluindo com o tempo, mas a base de origem é ainda a IIGM, e operações futuras que dela derivaram.

                   2.2 Cada Teatro Operacional de 1939/1945, á saber : Atlantico Norte, Deserto Ocidental ( montanhas e areia), Deserto Oriental ( areia e cidades), Ocidentais Europeus ( subdivididos em 5 sub-teatros), Oriental/Russia ( subdividido em 4 terrestres, 1 pantanoso (Pripet) e dois maritimos), são completamente diferentes entre eles. Caso fossemos para o Pacifico, não escopo do tema, o universo de “teatros dispares”, seriam uns 10 ou mais.

                    2.3. Um exemplo simples, para não encher muito linguiça: Atlantico Norte.

                    2.3.1: A URSS e atualmente a Russia, sabem há décadas que a Europa depende de fornecimentos americanos, inclusive ela dependeu em parte durante a IIGM, portanto “travar” as rotas norte-atlanticas é fundamental na doutrina russa/soviética.

                     2.3.2: ” A URSS não tinha Porta-Aviões” – RIDICULO – Pela doutrina estabelecida nos anos 60, ainda em vigor ( a americana “sea to land” é da mesma época), eram desnecessários – só poderiam utilizar um porto (Vladivostock) e um mar ( Pacifico), portanto trabalharam na doutrina de “massa” de misseis em aeronaves e submarinos, inclusive alguns com capacidade nuclear, que visavam a destruição dos GTs ocidentais (capitaneados por PAs), que escoltariam comboios ( as wolfpacks alemãs, com mais “massa” e alcance – evoluiu o equipamento, a tática é a mesma). OUtra:

                      3. França (Sedan) no Iraque: Saddam manteve suas melhores unidades, as 3 blindadas da Guarda republicana, dispostas entre o litoral do Kuwait, até parte da fronteira saudita, com forte dispositivo defensivo frontal, mas pouca profundidade e mobilidade ( como o fez anterirmente na guerra Irã x Iraque, e em Fao deu certo, um ataque frontal a suas defesas desgastaria a ofensiva inimiga (atrito), e seus blindados pouco aprofundados, portanto “com massa”, poderiam repelir qualquer ataque).

                       3.1. A forças da coalizão mantiveram frente ao dispositovo iraquiano, uma linha tenue de defesa, mas com profundidade e mobilidade ( 2 DBs americanas, 1 saudita, 1 francesa, 1 inglesa), a após a debacle da defesa aerea iraquiana ( 4 – 5 dias de operação), começaram a atacar por ar, as forças blindadas iraquianas e sua defesa desdobrada em campo, enquanto com um “gancho a direita”, as blindadas da coalizão (todas) entraram pelo deserto visando “cortar” a futura retirada iraquiana, e destrui-la ou trava-la, na estrada do Kuwait para O iraque, com constantes ataques aereos, foi Schillieffen + Rommel ( gancho derivado ao flanco em velocidade), combinado com Falaise ( congestionar blindados e logistica, em uma unica saida, para “cair” matando).

          1. Não questionando os bombadeios aliados

            na Europa, verdadeira atitude de vingança de Arthur “Bomber” Harris pelos bombadeios alemães na Inglaterra, o efeito deste bombardeios não pode ser questionado. A destruição das usinas do vale do Ruhr pelos lancaster do 19ª Dam Buster, o numero de esquadrões de caça alemães diurnos e noturnos  e seus melhores pilotos desviados da linha de frente para defender o telhado nazista, o numeros de tripulações e canhões antiaéreos colocados na Alemanha e não na linha de frente, a matança de trabalhadores alemães junto da população civil, a distruição da logistica alemã logicamente serviu para aliviar o sufoco russo no fronte oriental, principalmente em 1943 e 1944, quando até o verão, os russos ainda estavam no aperto.

  9. matadouro

    Os alemães sabiam que a cabeça de ponte seria ali ,tanto é verdade que até hoje existem minas perdidas por lá o que impede a visitação de turistas e a livre circulação de pessoas,em termos de logistica foi terrivel pois o armamento utilizado pelos aliados eram incompativeis entre si,porque todo ano essa mentira?

    1. Rommel sim

      Hitler não. Tanto que manteve as principais tropas em passo de calais e teve de deslocar para a normandia sob pesado ataque aéreo aliado. Rudsted queria as tropas atrás das praias, Rommel queria as tropas na praia. A confusão do alto comando alemão favoreceu os aliados. Quanto alogística? Nunca li nada a respeito. Ao contrário, cada exercito, americano ou britânico tinhas seus própriosequipamentos e havia alguns armamentos comuns entre eles. O Sherman foi o principal tanque aliado. O jipe e o caminhão Ford também era comum entre eles. Mas cada exercito aliado tinha sua própria logistica. Seria interessante apresentar a fonte onde a logistica aliada foi terrível na guerra.

      1. Estive no local há alguns

        Estive no local há alguns anos e na foto acima onde soldados canadenses e franceses se confraternizam, na praia Juno, invasão aí sob a responsabilidade dos canadenses a casa que aparece ao fundo existe até hoje. Na época foi transformada em quartel general da tropa.

      2. logistica

          Europeus sempre foram complicados nesta matéria, afinal se matavam a séculos, não confiavam uns nos outros, até mesmo as bitolas de ferrovias eram um problema.

           No caso da IIGM, alguns itens simples, usuais, poderiam ser padronizados, como a munição, o próprio “Ronson” ( apelido do Sherman M-4 – um isqueiro muito comum a época), calçava de origem um 75mm, eficiente no apoio de infantaria, mas contra um Pantera ou Tiger, só de perto ( 600 mts) e pela traseira – faltava velocidade a arma -, pois pela doutrina americana, pré-guerra, caça-tanques velozes e armados com um 90mm pu um 105 mm iriam destruir blindados pesados – Não deu certo – mas os ingleses pegaram o Sherman, colocaram um peso atrás da torre (contrabalanço de recuo) e instalaram um canhão de 3 pol ( 76,2 mm), longo e de alta velocidade ( alteraram seu anti-tanque padrão da infantaria, modificando o “freio-de-boca): Sherman Firefly.

            Até hj., com a NATO, a padronização logistica USA – Europa, ainda enfrenta obstaculos, a partir dos anos 60, por questões de mercado, em itens básicos, como munição – já com itens de maior custo e tecnologia embarcada, os Mil-STD NATO ( military standards nato), deixaram de lado a “padronização”, optando pela “comunabilidade”, tipo uma fragata FREMM, italiana ou francesa, ou uma MEKO alemã, que utilizam misseis SAM Aster 15/30, na falta destes podem disparar ( módulo, links e cablagens), misseis SM-2 – ou é possivel homologar um Rafale, Gripen, Eurofighter, Tornado, para alem de disparar armas “européias”, dispararem armas americanas ( AIM9 e 120, Harpoon, Hellfire….).

             

      3. Simples

        Os americanos que detinham maior numero de armas usavam o sistema de medidas deles ou em polegadas enquanto o resto usava o sistema metrico decimal,até hoje os americanos resistem adotar o sistema metrico decimal,imagine na hora de fazer manutenção de frota em um tanque americano aonde não há um simples parafuso que pegue rosca porque foi confeccionado de forma diferente.

        Agora potencialize essa dificuldade em dimensões de aviões navios e suportes para bombas e afins.

        1. Sim

          Cada um tinha seu tipo de calibre. Os americanos com o .30 dos garand e das BAR. Os Britânicos com .303 dos seus Le Enfield e BREN. Os americanos com suas automaticas colt .45 e Thompson e os britânicos com 9 mm da suas Sten. Mas cada um tinha sua linha de logistica. E o General Mashal foi um mestre na logistica. Nunca li nada sobre problemas logísticos nos exercitos britânicos ou americanos. Os problemas eram de abastecimento, principalmente combustíveis, já que os portos da Belgicas estavam minados e os suprimentos vinham da normandia até os exercitos aliados. Quanto aos tipos de medidas de cada, nunca soube que prejudicou qualquer um

  10. DIA D , imagens

    Planos de invasão dos Aliados e as posições alemãs na Normandia reduzida a ...

    O desenho esquemático do planejamento da invasão Aliada e as posições alemãs na Normandia.

    Uma das imagens mais icônicas da invasão da Normandia, ...

    Esta é uma das imagens mais icônicas da invasão da Normandia: o General Dwight D. Eisenhower reúne-se, na Inglaterra, com paraquedistas dos EUA pouco antes de embarcar em seus aviões para participar no primeiro assalto na invasão do continente europeu.

    Brigadeiro-general Anthony C. McAuliffe, comandante da artilharia do 101 ...

    O General-Brigadeiro Anthony C. McAuliffe, comandante da artilharia da 101ª Divisão Aerotransportada, dá as instruções aos seus pilotos de planadores no último minuto antes da decolagem, na Inglaterra.

    Soldados americanos marchando pelas ruas de Weymouth em seu ...

    Soldados americanos marchando pelas ruas de Weymouth, no caminho para o cais, para ocupar as embarcações preparadas para o grande assalto.

    Utah Beach, 6 de Junho de 1944.

    Utah Beach, 6 de Junho de 1944.

    Nesta foto famosa tropas americanas vadear na Fox ...

    Esta foto famosa mostra o desembarque das tropas americanas na praia de Omaha, na manhã de 6 de junho de 1944, onde enfrentaram a Divisão Alemã 352, recém-formada. Durante o desembarque inicial, dois terços da companhia americana foi exterminada.

    Soldados americanos desembarcando na praia Utah.  Em um quase-distância ...

    Soldados americanos desembarcando na praia de Utah.

    Commandos britânicos que vêm em terra em Gold Beach em La Riviere ...

    A chegada do comando britânico em Gold Beach, La Riviere, no Dia-D.

    LCA (Landing Craft Assalto) contendo cabeça Winnipeg Rifles para Juno ...

    Landing Craft Assalto – LCA desembarcando em Juno Beach. Note que os canadenses estão usando o capacete MK III, que foi introduzido pela primeira vez por eles e os britânicos no Dia-D.

    Uma das imagens icônicas da invasão do Dia D, a Allied ...

    Outra imagem icônica da invasão da Normandia mostra a força logística dos navios aliados prontos para travar a sangrenta batalha final  contra os nazistas.

    Veículos do Exército dos EUA rolar em terra em uma das flutuante ...

    Veículos do Exército dos EUA atravessam a ponte flutuante do porto artificial Mulberry, construido fora de Omaha Beach, em junho de 1944. O acesso foi erguido pelos SeaBees da Marinha dos EUA.

    A colocação de armas típica alemã no porto de vital importância ...

    Bunker alemão.

    Dois soldados canadenses examinar um modelo alemão do Juno ...

    Soldados canadenses examinam a disposição das defesas alemãs em um modelo alemão em Juno Beach, Courseulles-sur-Mer, 6 de junho de 1944.

    Homens de 7 Seaforth Highlanders, 15 (escocês) antecedência Divisão durante ...

    Homens do 7 Seaforth Highlanders, da 15ª Divisão Escocesa,  avançando na dianteira da Operação Epsom, em um esforço para flanquear Caen – o poder simbólico e motivacional da gaita de foles deve ter superado o elemento surpresa.

    A cena familiar na Normandia e nas estradas que levam ...

    Uma cena familiar nas estradas da Normandia: uma coluna alemã destruída em Falaise.

    O que sobrou da estação ferroviária e da cidade de Saint-Lô, ...

    O que sobrou da estação ferroviária e da cidade de Saint-Lô, um ponto-chave na Normandia. Noventa e cinco por cento da cidade foi destruída, o que levou um soldado a fazer o seguinte comentário: “Tenho certeza que o demônio foi libertado neste lugar.”

    O Comandante Supremo agora no lado oposto da ...

    General Bradley, o Comandante Supremo, sorri na foto registrada no lado oposto do Canal Inglês em um tranquilo e agradável pomar de maçã na Baixa Normandia.

    Soldados americanos engajados na luta de rua em sua tentativa de ...

    Soldados americanos engajados na luta de rua durante a tomada da portuária cidade chave de Cherbourg.

    Parte do catálogo de Funnies de Hobart, que eram tão ...

    Tanques Hobart’s Funnies modificados, muito eficazes durante nas fases iniciais do Dia D, participam da Parada da Vitória em 1946, em Londres.

    http://www.ahctv.com/

  11. 8th rgt – 5o mapa

       Para entender o mapa:

       1. Os pontos em vermelho: são as posições de fogo alemãs, e suas “coberturas” sobre a praia ( 90 graus de cada lado da linha de vante – planos de fogo), com armas pesadas, a linha alem da costa, no mar, significam a linha de obstaculos.

       2. Objetivo do assalto: a ponte que transpõe o alagado retratada em vermelho

       3. O Assalto, desembarque: Um Rgt disposto em 3 linhas, os “azuis” pequenos representam, no mapa, 2 cias. na primeira linha, apoiadas pelos “azuis maiores” ( morteiros, lança foguetes – RS08), que devem tomar a segunda parte da praia  ( praias arenosas são divididas em 3 partes – agua, alem arrebentação e obstaculos fisicos (minas), e livre)

        4. Posse: os 30 barcos que vem após ( 2a linha do 1o desembarque de assalto), cada qual com 20/25 homens ( os que tem um chifrinho, possuem armas pesadas, os que tem dois chifrinhos são de comando), após chegar a praia irão avançar a frente dos de assalto (3).

        5. Os que estão na terceira linha de desembarque, maiores icones, apoiam com fogo de contra bateria,a ambas operações táticas, ficando ao largo do objetivo ( a praia + 2 milhas ), são a “reserva” de contingência, portanto irão desembarcar após a praia estar segura (livre), ou sempre irão estar disponiveis para um apoio a  retirada, das unidades de assalto precursoras.

  12. Dia D

    Vcs todos estão enganados. A II guerra terminou com as duas bombas atomicas sobre Hiroxima e Nagasaki. Esse sim foi crucial. Um dos maiores crimes da humanidade.

  13. Essa parte da segunda Guerra

    Essa parte da segunda Guerra Mundial é a que menos me interessa quem tinha o tanque que transportava mais combustível ,qual exercito tinha o fuzil que disparava tanTas rajadas por minuto ETC. Exército é um horror em qualquer País exemplo o próprio exercito brasileiro que com seus pracinhas foram só fazer volume na Europa numa guerra já acabada apenas para fortalecer o ego de generais e majores que parecem que não aprenderam nada ao ver as torturas infligidas pelos nazistas as populações civis e numa “incrível” amnésia decidiram torturar e sumir com corpos algumas décadas depois.

  14. “Soldados de 14 nações

    “Soldados de 14 nações participaram da operação, decisiva para a derrota alemã na Segunda Guerra Mundial.” BESTEIRAS pagas pelos USA! A operação foi uma tentativa de evitar que a Rússia dominasse toda a Europa. Os russos já tinham LIBERADO toda a Eurásia, e mais de metade da Europa, lutando sozinha na “frente leste”. Ja libertara, SOZINHA, seu próprio território, a Ucrânia, a Polônia, as hoje Repúblicas Thecas e Eslovacas, a Ungria, a Romênia, A Iuguslávia (hoje Croácia, Bosnia, Servia, Monenegro, etc). Talvez tenha perdido até mais vidas pra LIVRAR o mundo do NAZI/FASCIMO que os próprios alemães, italianos e japonezes juntos. ESSA VERDADE NÃO DEVERIA SER ESCAMOTEADA A NOSSOS JOVENS, sob pena de virem a CRER que realmente os PREDADORES Estadunidenses alguma vez fizeram algo de bom pela ou para a HUMANIDADE.

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