Os gregos roubaram a filosofia dos africanos, por Yeye Akilimali

Sugestão de jns
 
Por Yeye Akilimali Funua Olade
 
Os gregos roubaram a filosofia dos africanos
 
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” é um antigo provérbio egípcio, erroneamente creditado na conta de Jesus Cristo na bíblia cristã.
 
Os africanos, são humilhados e ridicularizados, porque a sua história foi roubada e sua herança cultural foi erroneamente atribuída a outros povos
 
 
O livro ‘Stolen Legacy’, de George Granville Monah James, revisto  por Femi Akomolafe
 
A filosofia, as artes e as ciências foram legados à civilização pelos povos do Norte da África e não pelo povo da Grécia.
 
Foi dado para Pitágoras o crédito que o mundo está dando para um teorema que os egípcios certamente usavam na construção de suas pirâmides!
 
Os “filósofos” Aristóteles, Platão e Sócrates foram perseguidos pela mesma razão que eles são endeusados: “introduzir divindades estranhas”.
 
Esta é uma deturpação que se tornou a base do preconceito racial e afetou todas as pessoas de cor.
 
Pitágoras, o mais velho dos chamados pensadores gregos, estudou no Egito durante vários anos e, mais tarde, foi exilado quando começou a ensinar o que tinha aprendido. Sócrates foi executado por ensinar ‘ideias alienígenas’. Platão foi vendido como escravo e Aristóteles também foi exilado. 
 
RESPONDAM COMPANHEIROS AFRICANOS:
 
– Qual é o país que nós devemos a nossa Civilização, Filosofia, Artes e Ciências?
– Grécia
 
– Quem é o homem mais sábio que o mundo já viu? 
– Aristóteles
 
– Quem são os três maiores pensadores de todos os tempos? 
– Sócrates, Platão e Aristóteles
 
– Quem inventou o teorema do quadrado da hipotenusa e é o maior matemático de todos os tempos?
– Pitágoras.
 
*
 
Sócrates: (Atenas , 469 aC – Atenas 399 aC) – Filósofo ateniense que dirigiu o pensamento filosófico para análise do caráter e divulgador do aforismo que é lembrado por sua admoestação para a conduta humana: “Conhece-te a ti mesmo.”
 
Sócrates não escreveu nada [ Informações sobre a sua personalidade e sua doutrina são encontradas principalmente nos Diálogos de Platão e na Memorabilia de Xenofonte. “The New Encyclopedia Britannica, vol. 10, Micropædia, 15 ª edição, p.929.]
 
Platão: (Atenas ou Egina, 428/427 aC – 348/347 aC, Atenas) – Filósofo grego, o segundo do grande trio de gregos antigos – Sócrates, Platão e Aristóteles,  desenvolveu um sistema amplo de filosofia que era fortemente ético, repousando sobre uma base de ideias eternizadas com formulação universal e absoluta. O Platonismo influenciou todas as correntes filosóficas até o século 20. “The New Encyclopedia Britannica, vol. 9, Micropædia, 15 ª edição, p.509
 
Aristóteles: (Estagirus, 384 aC – Chalcidice, perto de Macedônia, 322 sC, Cálcis, Eubeia, Grécia) – Filósofo grego, cientista e organizador da pesquisa, um dos dois maiores intelectuais produzidos pelos gregos (o outro foi Platão). Ele inspecionou todo o campo do conhecimento humano conhecido no mundo mediterrâneo na sua época e os seus escritos influenciaram longamente o pensamento ocidental e muçulmano. “The New Encyclopedia Britannica, vol. 1, Micropædia, 15 ª edição, p. 555
 
As citações são de uma enciclopédia, que é muitas vezes definida como a “coleção do conhecimento humano” e não se discute com uma enciclopédia, não é mesmo?
 
Os africanos não têm escolha a não ser defender e contestar, vigorosamente, muitas das informações distorcidas contidas nas enciclopédias e outros livros. Considerando-se que qualquer livro pode se basear na falsificação histórica e no preconceito racial e que nenhum livro pode ser sagrado, no entanto, Enciclopédia Britânica é certamente santificada, elogiada encarecidamente.
 
Você será julgado como certo e correto se você der as respostas acima em qualquer exame, mas, na verdade, nenhuma das respostas são verdadeiras e, com base no que sabemos da história, elas são falsas.
 
O maior crime cometido pela Europa contra o mundo é o roubo intelectual da herança africana. Impérios foram roubados, países inteiros foram arrebatados e rebatizados após a pilhagem pirata, o estupro e a sangria desatada por estelionatários. Palácios e edifícios monumentais que foram destruídos, poderiam ser reconstruídos, mas quando é roubado o patrimônio cultural de um povo que é usado para escravizá-lo e insultá-los, os atos imperdoáveis ​​fazem fronteira com um sacrilégio.
 
Que a Grécia inventou a filosofia, as artes e as ciências é a única base sobre a qual a arrogância da Europa está de pé. É daquelas coisas creditadas aos gregos que fizeram todos os europeus acreditarem-se superiores aos outros povos. Por outro lado, é o temor de que as outras raças percebam as origens dessas antigas e grandes conquistas é o que faz estremecer o altar da suposta superioridade europeia.
 
O que fica claro caso a história do mundo tivesse prescindido dos eruditos europeus? Ninguém teria pedido nada, porque o que é atribuido aos gregos, certamente, não é deles. Será que a arrogância dos europeus não teria sido diminuída se a verdade sobre a contribuição da África para a civilização humana fosse corretamente declarada e interpretada corretamente? Será que os africanos abandonariam o complexo e o auto desprezo, se eles tivessem descoberto mais cedo a verdade sobre o seu passado? Será que os africanos se encolheriam no altar do ocidentalismo se eles soubessem que quase todos os ideais que os europeus estão usando hoje foi descaradamente roubado deles? Será que os africanos estariam suplicantes a um suposto filho de um deus imaginário se soubessem que eles deram a religiosidade ao mundo?
 
A “Civilização Grega Europeia” é a inspiração central e eles circulam ao redor do mundo com volumes sobre volumes celebrando ‘o grego isto, o grego aquilo’. Da sua base original na Europa a imóveis que eles roubaram de outras pessoas na África, eles gritaram em voz alta sobre como eles sozinhos inventaram e sustentaram a civilização humana! Irmandades são criadas em instituições de ensino superior, reunindo ‘grandes pensadores’, lirismo e sentimentalismo sobre a civilização grega. Na mesma linha, os africanos estão lamentando a sua singular histórica ‘não realização” – alguns até acreditam que são uma ‘raça amaldiçoada’.
 
“O termo filosofia grega, para começar é um completo equívoco, pois não há existe tal filosofia. Os antigos egípcios desenvolveram um sistema religioso muito complexo, chamado Mistérios, que também foi o primeiro sistema que contemplava a salvação”. Essa foi a declaração de George G. M. James na aberturado seu livro Stolen Legacy: Greek Philosophy is Stolen Egyptian Philosophy.
 
George James começou o seu livro, informando que o Sistema de Mistérios Egípcio era a mais antiga do mundo e foi “também uma ordem secreta, onde a participação era adquirida pela iniciação e a aceitação de um compromisso de sigilo. O ensino graduado era repassado pela tradição oral para o Neófito e, nestas circunstâncias de sigilo, os egípcios desenvolveram sistemas secretos de escrita e ensino, proibindo os seus Iniciados de escrever o que eles tinham aprendido”. – P.1
 
Os egípcios desenvolveram os seus sistemas e ensinaram aos Iniciados em todo o mundo muito antes de autorizar os gregos a entrar nos templos. Foi somente após a invasão de Alexandre, o Destruidor (chamado de ‘Grande’ por mistificadores ocidentais), quando os templos e as bibliotecas foram saqueadas, que os gregos tiveram acesso a todos os livros antigos, permitindo que Aristóteles construísse a sua própria escola e a sua reputação como o homem mais sábio que já viveu!
 
No primeiro capítulo do seu livro, George James destrói, magistralmente, o mito de uma ‘filosofia grega’. Pitágoras, o mais velho dos chamados gregos pensadores, estudou no Egito durante vários anos. Ele foi exilado quando começou a ensinar o que tinha aprendido. Sócrates foi executado por ensinar ‘ideias alienígenas’. Platão foi vendido como escravo. Aristóteles também foi exilado. É surpreendente que esses antigos gregos tenham sido perseguidos em uma sociedade que era suficientemente avançada em filosofia.
 
Em que base estudiosos ocidentais afirmam que a filosofia nasceu na Grécia? Porque toda a literatura foi escrita na Grécia. Como ainda hoje, a maioria das ordens secretas proíbe os seus membros de escrever o que eles aprendem. Os Babilônios e os Caldeus, que também estudaram com os mestres egípcios, também se recusavam a publicar esses ensinamentos. São usurpadores, como Platão e Aristóteles, que fizeram a transcrição e reivindicaram a autoria de todos os ensinamentos secretos dos egípcios. Isso explica por que Sócrates, como até mesmo a Enciclopédia Britânica admitiu, não investiu intelectualmente para os seus escritos. 
 
George James apontou o absurdo dessa situação. As escrituras hebraicas, chamadas de Septuaginta, os Evangelhos e as Epístolas também foram escritas em grego. Por que os gregos não reivindicam a autoria delas? “É só a filosofia não escrita dos egípcios que foi traduzida para o grego que conheceu um destino tão infeliz: um legado roubado pelos gregos.”
 
Este não é o único dos absurdos apontados por James no seu livro. Outro exemplo: o número de livros cuja autoria é creditada a Aristóteles é simplesmente impossível de ser o trabalho de um único homem, mesmo em nossa época, quando o software de processamento de texto torna a escrita muito mais fácil. Temos também que ter em mente que Aristóteles teria recebido ensinamentos de Platão. Platão, segundos os livros, foi um filósofo performático. Aristóteles é, ainda, considerado como o maior cientista da antiguidade. A questão, portanto, esgota os recursos para sustentar a tese de que Platão ter ensinado a Aristóteles o que ele próprio não sabia.
 
A verdade da questão é que Aristóteles, auxiliado por Alexandre, o Destruidor, garantiu a posse dos livros das bibliotecas reais e templos egípcios. “Sintomaticamente, apesar de tão grande tesouro intelectual, a morte de Aristóteles também marcou a morte da filosofia entre os gregos, que, definitivamente, não parecem possuir as habilidades naturais para o avanço dessas ciências.” p. 3
 
“O objetivo deste livro é o de estabelecer melhores relações raciais no mundo, revelando uma verdade fundamental sobre a contribuição do Continente Africano para a civilização. Deve-se ter em mente que a primeira lição da Humanidade é fazer com que um povo seja consciente de sua contribuição para a civilização e a segunda lição é ensiná-lo sobre outras civilizações. Para disseminar a verdade sobre a civilização dos povos individuais, deve ser promovido um melhor entendimento sobre a contribuição de cada um isoladamente e fazer uma avaliação histórica correta”. Esta noção é baseada no ensinamento do Grande Mestre: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Consequentemente, o livro é uma tentativa de mostrar que os verdadeiros autores da filosofia grega não foram os gregos; mas as pessoas do Norte de África, comumente chamado de egípcios; e o louvor e honra falsamente atribuída aos gregos durante séculos pertencem ao povo da África do Norte, e, portanto, ao Continente Africano. Consequentemente, este roubo do legado Africano pelos gregos levou à opinião mundial errônea de que o Continente Africano não fez nenhuma contribuição para a civilização e que o seu povo é naturalmente atrasado. Esta é a deturpação que se tornou a base do preconceito racial, que afetou todas as pessoas de cor.
 
“Durante séculos o mundo foi enganado sobre a fonte original das artes e das ciências; durante séculos Sócrates, Platão e Aristóteles foram falsamente idolatrados como modelos de grandeza intelectual; e durante séculos o continente Africano tem sido chamado de o continente negro, porque a Europa cobiça a honra de transmitir para o mundo, as Artes e Ciências.” p.7
 
Para não deixar ninguém na dúvida sobre o poder de persuasão dos impressionantes argumentos de George James, o Capítulo 1 (Filosofia grega é roubada da Filosofia egípcia) abre com uma análise das histórias dos chamados “filósofos gregos”. Pitágoras, depois de receber a sua formação no Egito, voltou às suas Samos nativas e estabeleceu a ordem para o costume naqueles dias. Os gregos Anaximandro e Anaxímenes e os nativos da Iônia Parmênides, Zenão e Melisso não ensinaram nada além dos Mistérios egípcios, assim como, Ditto, Heráclito, Empédocles, Anaxágoras e Demócrito. O que deve ser lembrado aqui é que Iônia era uma colônia do Egito (os leitores podem pesquisar em Black Athena, de Martin Bernal, publicado pela Vintage, especialmente o vol. I, ISBN 0 09 988780 0). No ápice de sua glória, o Egito dominou grande parte do mundo conhecido. Os jônicos mais tarde se tornariam persas, após a queda do Egito, antes mesmo de se tornar cidadãos gregos.
 
 
Os jônicos não reivindicaram para si a glória da filosofia ou das ciências. Os persas e os caldeus também foram apresentados aos antigos Mistérios, mas eles não reivindicaram a sua autoria. Foram os atenienses – Sócrates, Platão e Aristóteles – que usurparam este legado Africano e, assim, distorceram a história da humanidade. O que está muito claro é que foi Atenas que quem ensinou os Mistérios foi perseguido por Alexandre. Sabemos com certeza que esses filósofos foram severamente perseguidos pelo Governo ateniense pelo ensino de doutrinas estrangeiras.
 
O que é incrível sobre esses ‘grandes filósofos’ é a total falta de qualquer conhecimento sobre a fase inicial das suas vidas. O mundo é convidado a acreditar que estes homens que possuíam todas as habilidades sobrenaturais que lhes são atribuídas não tinham educação e, sem formação, a filosofia, a matemática e as ciências veio a eles, como num passe de mágica! A única prova produzida por este tipo de fraude é que todos os livros foram escritos por Ordens fundadas pelos impostores atenienses. Mas, como George James lembrou repetidamente, os antigos egípcios proibiram os seus alunos de escrever e essa liminar foi obedecida por todos, menos os atenienses. Temos que desculpar Sócrates, a quem George James credita ser o único que foi devidamente treinado como Iniciado. Mas, em vez de divulgar os segredos que tinha aprendido, ele bebeu um veneno. Tanto Platão como Aristóteles fugiram. No entanto, eles voltaram e reivindicaram os créditos sobre as “suas criações”.
 
A questão crucial de como Aristóteles apresentou todos os livros que traziam o seu crédito é facilmente respondida pelo simples fato histórico que ele acompanhou o seu amigo, Alexandre, na última campanha e conquista. Depois que o Egito foi conquistado e destruído, a Biblioteca Real e os templos foram saqueados por Aristóteles. Foi com esses livros que ele estabeleceu a sua própria escola e, auxiliado por seus alunos, Teofrasto, Andrônico de Rodes e Eudemo, começou a copiar os livros. Esses homens também receberam os créditos pela autoria de vários livros e foram eles que formaram a organização  “O Estudo e Aprendizagem dos Escritos de Aristóteles”. “Parece que o objetivo da criação da associação de aprendizes foi bater o próprio tambor e dançar para Aristóteles. A ideia de Aristóteles, para compilar uma história da filosofia, foi realizada na própria escola de Aristóteles e foram seus ex-alunos que realizaram a ideia.”(P.19)
 
“A suposta filosofia grega era estranha para os gregos e suas condições de vida.” No capítulo II, do seu livro, George James desenhou as condições em que os gregos estavam vivendo naquele período da história. De acordo com os mitorianos ocidentais, o período da “filosofia grega” foi localizado entre 640-322 aC. “O período da filosofia grega (640-322 aC) foi um período de guerras internas e externas, e foi, portanto, inadequado para a produção de filósofos.  A história suporta o fato de que a partir da época de Thales até a época de Aristóteles, os gregos foram vítimas de desunião interna, por um lado, enquanto por outro lado,  viviam sob constante medo de invasão dos Persas que eram um inimigo comum para as cidades-estados.”
 
“. . . os obstáculos contra a origem e o desenvolvimento da filosofia grega, não eram apenas a frequência das guerras e a defesa constante contra a agressão persa; mas também a ameaça de extermínio do governo ateniense,o  seu pior inimigo”. pp 21-26
 
O capítulo três mostra que a chamada “filosofia grega” era apenas descendente do egípcio Sistema Mistério.Todas as artes, a filosofia e a religião que são creditados aos gregos já existiam no Egito milhares de anos antes que os gregos fossem autorizados a aprendê-las. “A mais antiga teoria de salvação é a teoria egípcia. O Sistema de Mistério Egípcio tem como objeto mais importante, a deificação do homem e ensina que a alma do homem libertado dos grilhões do corpo, poderia tornar-se divina e ver os Deuses nesta vida, alcançando a visão beatífica e mantendo comunhão com os imortais. ” ” (Mistérios Antigos, CH Vail. P.32)
 
O parágrafo anterior enfatiza, simplesmente, que o sistema de crenças que os evoluiu na África, há milhares de anos, tem sido distorcida e usada para abusar dos africanos atualmente.
 
Mistificadores ocidentais promovem Aristóteles, Platão e Sócrates, ao mesmo tempo em que não conseguem explicar porque esses caras eram perseguidos pelo seu próprio governo.  Estes “filósofos” foram perseguidos pela mesma razão que são cultuados hoje: “introduzir divindades estranhas. “Sócrates cometeu  um crime por não acreditar nos deuses da pólis e introduzir outras  divindades. Ele também cometeu crimes por corromper a juventude.
 
“Sócrates erra por investigar indevidamente o que se passa em baixo da terra e no céu, por tornar bons os argumentos ruins e também por induzir outros a fazerem a mesma coisa.”
 
Considerando que a Astronomia era parte do estudo exigido nas escolas egípcias, o governo ateniense perseguia os seus cidadãos por prosseguir os estudos. Quem, agora, é o pai de quê?
 
O capítulo 3 lidou com os sistemas dos Mistérios Egípcios e mostrou a sua estreita correlação com o que foi erroneamente atribuído aos gregos. Mesmo as estruturas dos aposentos eram construídas com padrões egípcios.
 
A conquista de Alexandre e a destruição dos alojamentos e as bibliotecas, incluindo os editais de Teodósio e Justiniano, suprimiu os sistemas de Mistérios Egípcios e as escolas da filosofia grega da mesma forma, abrindo o caminho para o Cristianismo, que nada mais é que uma religião egípcia muito mal entendida.
 
No capítulo 4, George James explora o fato dos gregos foram banidos do Egito por vários anos. “Devido à prática de pirataria, em que os jônicos e Garians eram mai ativos, os egípcios foram forçados a fazer as leis para restringir a imigração dos gregos e punir a sua violação por pena de morte, ou seja, o sacrifício da vítima.” – P.41. Foi o rei egípcio Amasis que levantou a restrição e permitiu que os gregos entrassem no Egito como mercenários – eles não foram autorizados a estudar no Egito até a invasão persa. E até a conquista de Alexandria eles não tinham acesso às bibliotecas, mais especialmente à Biblioteca Real de Alexandria, que foi convertida em uma cidade grega.
 
O próprio Platão atestou o fato (em seu Timeu) que, aspirando alcançar a sabedoria grega, visitou o Egito para a iniciação e que os sacerdotes egípcios se referiam a ele como uma criança nos Mistérios.
 
Foi Heródoto que nos informou que Pitágoras foi admitido no Egito apenas depois de Polícrates ter dado uma carta de apresentação. Mesmo depois disso, ele teve que passar por vários testes, incluindo a circuncisão, que era obrigatória – “Apud Aegyptios nullus aut geometrica studebat, aut astonomiae secreta remabatur, nisi circumcisione suscepta ‘(Ninguém entre os egípcios, estudou a geometria estudada, ou investigou os segredos da Astronomia, a menos que a circuncisão havia sido realizada)”-. p.44. Foi dado para Pitágoras o crédito que o mundo está dando para um teorema que os egípcios certamente usavam na construção de suas pirâmides!
 
Heródoto e Diogenes Laertuis informaram que Demócrito viajou ao Egito para receber instruções dos sacerdotes. Platão também mostrou ter realizado peregrinação semelhante.
 
No capítulo 5 até o capítulo 7, George James analisa as doutrinas dos chamados filósofos gregos que são convincentes para mostrar a sua origem egípcia. Desde a era pré-socrática, ‘filósofos’ como Tales, Anaximandro, Anaxímenes e Pitágoras aos ‘filósofos eleatas’, como Xenófanes, Parmênides, Zenão e Melisso, à escola jônica de Heráclito, Anaxágoras e Demócrito, James mostrou que o que a história tem atribuído a esses impostores não era nada mais do que eles copiaram dos egípcios.
 
Nos capítulos mais importantes, James concluiu que os gregos eram culpados de plágio da mais alta ordem.
 
O capítulo 8 James analisou a Teologia de Mênfis que “é uma inscrição em uma pedra, agora guardada no Museu Britânico, que contém as visões teológicas, filosóficas e cosmológicas dos egípcios. Já foi referida, no meu tratamento das doutrinas de Platão; mas deve ser repetida aqui para mostrar toda a sua importância como base de todo o campo da filosofia grega”. ‘ p. 139. Aqui James mostra como partes da filosofia da Teologia Menfítica foram atribuídas aos gregos. Este é um capítulo muito importante, pois lança luz suficiente, não só em todo a argumentação sobre os gregos terem a eidos (ideias) creditadas a eles, mas também sobre a verdadeira fonte dos conhecimentos científicos modernos.
 
Se a moderna hipótese nebular, creditada a Laplace, que sustenta que o nosso presente sistema solar era uma nebulosa gasosa que se fundiu, é cada vez comprovada como correta, o crédito deve ir para os antigos egípcios. A sua cosmologia é muito semelhante. Eles sabiam que o universo foi criado a partir do fogo. O deus egípcio Atum (Atom), juntamente com seus oito deuses, criaram o que compunham a Ennead ou divindade de nove anos, que correspondem aos nossos nove planetas principais. Atom, o sol Deus, era o Motor Imóvel, uma doutrina que tem sido falsamente atribuída a Aristóteles. Da mesma forma, o preceito “Conhece a ti mesmo” foi erroneamente atribuído a Sócrates. Como James apontou, ela era uma inscrição encontrada em cada templo egípcio. O precípuo fundamental da virtude, a justiça, a sabedoria, a temperança e a coragem, foi falsamente creditada a Platão, mas sãos os Mestres egípcios os seus criadores.
 
Aprendemos também sobre os atributos do deus egípcio Atum que são compartilhados pela moderna ATOM: a semelhança de nomes; o deus egípcio significa autocriado, tudo e nada, uma combinação de princípios positivos e negativos: tudo incluído e vazio. Mesmo os iniciantes estudantes de ciência vão reconheceu estas referências como as propriedades dos átomos.
 
No capítulo 9, final, “Reforma Social Através da Nova Filosofia da Redenção Africana”, James escreveu: “Agora, que foi demonstrado que a filosofia e as artes e as ciências foram legadas à civilização pelos povos do Norte da África e não pelo povo da Grécia, o pêndulo de louvor e honra dever pender e mudar do povo da Grécia para os povos do continente Africano, que são os herdeiros legítimos de tal consideração.
 
Isso vai significar uma tremenda mudança na opinião pública mundial e na atitude de todos os povos e raças que aceitarão a nova filosofia da redenção Africana, ou seja, a aceitação da verdade que os gregos não foram os criadores da filosofia, mas os povos do Norte de África, mudaria a opinião desrespeitosa para a de respeito com as pessoas negras em todo o mundo, que merecem ser tratadas corretamente.
 
A mudança mais significativa e importante na mentalidade dos negros, será perder o complexo de inferioridade para tomar consciência da igualdade com todos os outros grandes povos do mundo, que construíram grandes civilizações. Com esta mudança na mentalidade do negro e do branco, grandes mudanças também são esperadas nas atitudes em relação ao indivíduo e na sociedade como um todo.” p. 153.
 
James esboçou uma simplificada Nova Filosofia da Redenção, que consiste na seguinte proposição: “Foram os egípcios, os negros da África do Norte, os autores da filosofia cuja criação é atribuída aos gregos.”
 
Ele exortou-nos a viver de acordo com essa filosofia. “Libertados do complexo de inferioridade pela sua Nova Filosofia de Redenção, que destrói a cadeia da falsa tradição encarceradora, os negros têm de enfrentar e interpretar o mundo de acordo com sua nova visão e filosofia. “
 
“Ao longo dos séculos, até nossos tempos modernos, as condições do mundo foram influenciadas por dois fenômenos que tem afetado as relações humanas:
 
– A atribuição de falsos créditos aos gregos: uma conduta que parece ser um projeto de política educacional conduzida pelas instituições de ensino. 
 
– O segundo fenômeno é o empreendimento missionário para caricaturar a cultura do povo negro na literatura e outras formas de exposição pejorativa, para provocar desrespeito e a chacota. Não nos esqueçamos de que os imperadores romanos Teodósio e Justiniano foram responsáveis ​​pela abolição dos Mistérios Egípcios, que é o sistema básico da cultura do povo negro e também do estabelecimento do cristianismo com a sua configuração perpétua. ” pp 159-160.
 
O apêndice apresenta uma breve análise e a síntese dos principais argumentos de George James.
 
O Africano é ignorante e admira ou é inspirado pela cultura europeia e a sua história tem sido amplamente reconstruída. George James está entre aqueles que resgatou os crimes perpetrados pelos intelectuais europeus e ideólogos disfarçados de estudiosos contra os negros. A única justiça que pode ser feita para George G. M. James e outros valentes guerreiros da raça negra não é apenas  ler e estudar as suas obras, mas também para divulgá-las. A sagacidade ensina: “Ninguém pode humilhá-lo sem o seu consentimento.”
 
Isto é muito verdadeiro para os povos mais injustamente ridicularizados na terra. Em toda a face da terra, os negros continuam a ser satirizados por civilizações que estavam iniciando quando eles estavam construindo impérios e inventando coisas e continuam a ser ridicularizados por aqueles que emprestaram, roubaram e plagiaram as suas ideias. Todos aqueles que foram convidados, de boa fé, nas suas casas estão zombando deles.
 
Os africanos, são humilhados e ridicularizados, porque a sua história foi roubado e sua herança cultural foi erroneamente atribuída a outros povos. Por que eles continuam a participar da própria humilhação? Será que é porque estão impressionados com títulos e outros acessórios com os quais os  opressores continuam a deslumbrá-los? Se Ph.D significa doutor de filosofia, não é hora de os africanos começarem a perguntar: ‘De qual filosofia?” Por que estão enchendo as suas cabeças e mentes com doutrinas plagiadas de países desenvolvidos há milhares de anos apenas para ser recompensados apenas com diplomas? Por que estão vendendo, a descoberto, a rica herança em troca de certificados? Quantos dos seus doutores sabem sobre a origem egípcia da maior parte do que é creditado para a Grécia? Quantos deles estudaram sobre o legado roubado? Quantos desses, que pretendem ensinar a “História Africana”, lera o revelador e importante livro de George James?
 
Se eles continuam a ser ridicularizados, é só porque permitem ser ridicularizados. Qualquer Africano que estudou a sua história vai encontrar uma satisfação interior indescritível. 
 
Se ele anda de com o espírito elevado e com a confiança de que ele pode se fortalecer contra qualquer pessoa no mundo. Nenhum estudioso, negro ou branco ou marrom ou amarelo discute com os fatos básicos da história.Apenas os intelectuais psicodélicos, aqueles que não são nada mais sérios do que os seus gurus da televisão.
 
O Legado Roubado não é um livro contra qualquer um poderia argumentar. Cada frase, cada parágrafo apresentou devidamente as fontes de pesquisas verificáveis. George James foi plenamente consciente do fardo que carregava quando escreveu a sua obra monumental. O seu livro que pode ser facilmente lido e entendido por leigos, ao contrário das besteiras mistificadoras ocidentais que são servidas, repletas de pirotecnias gramaticais para dificultar e esconder o exercício da incoerência.
 
Eu sei que alguns vão encontrar qualquer desculpa para não ler livros e que não vai pensar duas vezes antes de descartar um Shakespeare, por achar que vai consumir muito do seu tempo. Isso, no entanto não deve parar aqueles que querem ir em frente e buscar mais conhecimento sobre o seu passado. Não há nenhuma razão para qualquer um acreditar em George  James, mas todos devem encontrar o seu próprio caminho para a sua própria salvação.  Um povo sem passado, diz o ditado, é como uma árvore sem raízes.
 
Ninguém, que não tenha lido o Legado Roubado, deve ser autorizado a ensinar a história Africana. Ninguém, que não tenha lido o Legado Roubado, deve considerar-se educado. A próxima vez que alguém brandir um Ph.D na sua cara, a sua pergunta a ser feita deveria ser: “Você já leu o Legado Roubado?”
 
“Não acredite, estude! ” – Femi Akomolafe.
 
 
Título: Stolen Legado | Autor: George GM James | Editor: Africa World Press
 
PO Box 1892 | Trenton, New Jersey 08607 | ISBN: 0-86543-361-5 [cloth] | ISBN: 0-86543-362-3 [papel]
http://www.cinfil.com.br/arquivos/apologia.pdf
Por Yeye Akilimali Funua Olade
 
Redação

42 Comentários

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  1. E agora, a minha biblioteca

    E agora, a minha biblioteca que gastei mais de 30 anos para construir  (e continuo construindo) com o que consigo economizar do salário de porfessor (dá para perceber que não é grande) deve ser jogada fora? Ou os livros de ilosofia que hoje são a cabeceira devem ser rebaixados à estante menos visitada?

    Abraços e obrigado pelo belíssimo texto!

  2. Nem muito ao céu, nem muito à

    Nem muito ao céu, nem muito à terra. A teoria de que a Grécia Antiga promoveu um milagre do saber não se sustenta mais na atualidade, mas também não é possível menosprezar as contribuições dos aqueus ao desenvolvimento do conhecimento humano. Superficialmente, pelo resumo que vi do livro, há muita discussão sobre a importância da contribuição da cultura egípcia para a edificação do saber, porém há muita pouca referência ao rol de conhecimentos oriundos da Mesopotâmia. O mais provável era que grande parte dos conhecimentos matemáticos dos pitagóricos snao oriundos dos babilônicos, tanto pelo volume desses conhecimentos que os povos entre os dois rios possuiam, como pela proximidade destes com as cidades-estados gregas ao longo da costa iônica. Porém, nem os babilônicos, nem os egípcios formataram um elemento primordial para o pensamento filosófico e científico: o debate de ideias. Esta pode ter sido a principal contribuição dos aqueus ao processo de desenvolvimento do saber humano, porque deriva diretamente do sistema social desses povo, em que as proposições que afetavam as cidades-estados deveriam ser colocadas em discussão na ágora pelos cidadãos. Portanto, não há um milagre grego, mas apenas uma reformulação do ponto-de-vista grego de saberes que circulavam, desde a Índia até o Mediterrâneo.

    1. Gostei muito do seu comentário, creio que procede. De repente os povos mesopotâmicos por ser os mais antigos, influenciaram o Egito e a Grécia Antiga. E muito o Egito contribuiu para a Grécia.

  3. filosofia grega

    O texto é da verve do denominado revisionismo histórica, cuja doutrina iconoclasta é que as verdades históricas são fruto de manipulações e adulterações. Ora, isto posto, o primórdio da  filosofia grega não passa de uma quimera, que deve passar por um crivo  de desconfiança e de crítica, pois muito de suas criações, em verdade, são egípcias, mais dos mistérios egípcios .

       Há aqui duas incongruências latentes: (i) os conhecedores dos  mistérios egípcios não protestaram, (ii) o método de  desconfiar de qualquer verdade pré-estabelecida é , na realidade, a socrática maiêutica.

       Seria ingênuo não indagar por que aqueles que dominavam e conhecias em profundidade os mistérios egípcios os ligassem à intuição e a métodos não socráticos.

  4. Parei nesse ponto

    “Será que os africanos estariam suplicantes a um suposto filho de um deus imaginário se soubessem que eles deram a religiosidade ao mundo?”

    Ninguém que profira frase de tal monta merece ser levado a sério. 

  5. “Os negros do Egito”?

    Que o Egito inspirou Pitágoras e outros não é nenhum segredo. Dizer que tudo veio de lá é fácil, basta aproximar dos “mistérios” que ninguém sabe exatamente como eram e pronto. Aliás, é incrível como esses conhecimentos guardados a sete chaves se tornaram conhecidos agora, milênios depois. Mas o principal problema é a ânsia em querer atribuir tudo à África negra, como se o Egito dos faraós e a região da Núbia para baixo fossem a mesma coisa. Tentar dizer que o Egito está por trás de muito que se atribui aos gregos, vá lá. Mas falar nos “negros do Egito”, tenha paciência. A turma ao sul da Núbia pode ter muitos méritos, mas construir as pirâmides certamente não foi um deles. Muito menos a filosofia grega.

    1. ESTUDAR NUNCA É DEMAIS, PRA NÃO TROPEÇAR NA LÍNGUA
      “No entanto, um fato é inegável: a presença persistente, no Egito e na Núbia,de um determinado tipo físico que não se poderia definir como raça, uma vez que, conforme seja encontrado no Alto Egito ou no Baixo Egito,apresenta características ligeiramente diferentes. De cor mais escura no sul que no norte, esse tipo é, de maneira geral, mais escuro que no resto da bacia mediterrânea, incluindo o norte da África. O cabelo é preto e encaracolado; a face, arredondada e imberbe, era, no Antigo Império, ornada às vezes por um bigode. Em geral bastante esguio, é o tipo humano que conhecemos através dos afrescos, baixos relevos e estátuas dos faraós; não nos devemos esquecer de que se tratava efetivamente de retratos, tal como exigiam as crenças funerárias dos egípcios, já que era o próprio indivíduo, e não uma noção abstrata, quem sobrevivia à morte.” p. 50  “a base da população egípcia no período pré-dinástico era negra…os fatos provam que o elemento negro era preponderante do princípio ao fim da história egípcia… fica evidente que toda a população egípcia era negra, com exceção de uma infiltração de nômades brancos no período protodinástico.” p. 62 “Dizem-nos que a biologia molecular e a genética reconhecem apenas a existência de populações, e que o conceito de raça já não tem qualquer significado.No entanto, sempre que aparece alguma questão sobre a transmissão de doenças hereditárias, o conceito de raça, no sentido mais clássico do termo, reaparece, pois a genética nos ensina que “a anemia fauciforme ocorre apenas entre os negros… O ponto de vista ideológico também é evidente em estudos aparentemente objetivos. Na história e nas relações sociais, o fenótipo – isto é, o indivíduo ou o povo tais como são percebidos – é o fator dominante, em oposição ao genótipo… Este estudo torna necessário que se reescreva a história da humanidade a partir de um ponto de vista mais científico, levando em conta o componente negro-africano, que foi, por longo tempo, preponderante. Assim, é, doravante, possível constituir um corpus de ciências humanas negro-africanas apoiado em bases históricas sólidas, e não suspenso no ar.Finalmente, se é fato que só a verdade é revolucionária, deve-se acrescentar que só um rapprochement realizado com base na verdade será duradouro. Não se contribui para a causa do progresso humano lançando um véu sobre os fatos.A redescoberta do verdadeiro passado dos povos africanos não deverá ser um fator de divisão, mas contribuir para uni-los, todos e cada um, estreitando seus laços de norte a sul do continente, permitindo-lhes realizar, juntos, uma nova missão histórica para o bem da humanidade, e isto em consonância com os ideais da Unesco” p.98 Vol. II: Àfrica Antiga http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/general_history_of_africa_collection_in_portuguese-1/#.Vm29a0orLIV

  6. Assim como uma mentira pode

    Assim como uma mentira pode passar como verdade com um bom argumento, uma verdade pode virar mentira com maus argumentos.

    Porque digo isso? Sou estudante pesquisador da língua e cultura grega clássica. E também sou brasileiro umbandista e, embora branco de pele, amante da cultura afrobrasileira, mineiro que odeia missa católica, mas se emociona se for Missa Conga.

    E um dos focos de meus estudos é justamente essa influência Africana e Asiática sobre os primeiros filósofos e religiosos gregos. E isso não é segredo: Heródoto já afirmava que a sabedoria e os misgtérios gregos foram herdados do Egito. E eu não tenho esse preconceito de achar que Egito não é Africa, ou que o Egito não é negro, pra mim é e admiro isso, e acho que a mesma cultura anciã que moldou as crenças gregas moldou as crenças iorubá e bantu que vieram pro Brasil.

    Cito como um exemplo o ótimo livro do Peter Kingsley, Ancient Philosophy, Mystery and Magic, que fala do “xamanismo” de Empédocles e Parmênides, que fala claramente sobre as influências Orientais e Africanas sobre o misticismo grego.

    Não que eu seja alguma autoridade no assunto, mas devo dizer que alguns argumentos do livro, pelo que leio nesta reportagem, são falsos ou improváveis. Aristóteles não acompanhou Alexandre no Egito, e a ideia que eles roubaram livros de onde Aristóteles roubou sua filosofia não é correta. Com certeza Aristóteles devia, e sabia, muitos conhecimentos aos matemáticos e filósofos gregos que o prescederam, que remontavam seus ensinos e saberes ao Egito. Daí a afirmar que sua filosofia é copiada de livros roubados é um passo, sei lá. Exagerado.

    Outra frase problemática:
    “O período da filosofia grega (640-322 aC) foi um período de guerras internas e externas, e foi, portanto, inadequado para a produção de filósofos.”

    A história nos mostra que isso pode ser bem ao contrário. Não só períodos de guerras e incertezas foram férteis para a filosofia grega, mas para a chinesa também, lembremos que o período áureo da filosofia chinesa (Lao Zi, Confúcio, ZhuangZi, Mêncio…) coincide com o período da história chinesa chamado “Estados em Guerra”, Warring States em inglês.

    Acho super válida a ideia que o livro levanta e acho desprezíveis comentários como um que li acima, de que “os Núbios jamais poderiam ter construído as pirâmides”.

    Mas, como eu disse, uma verdade pode virar mentira com maus argumentos. Vamos ser rigorosos nas pesquisas.

     

    1. Antiguidades Africanas

      Pedro, concordo em gênero, número e grau com as suas colocações. Como afrodescendete também gostaria de ver meus antepassados melhor cotados na história oficial, mas daí começar a inventar e distorcer é um passo que eu não acompanho. Os gregos foram geniais em recolher a herança de outros povos e dar um caráter universalizante, foi assim com a astrologia dos Caldeus, com os saberes médidcos do Babilônicos e Assírios, com a mitologia, com a matemática dos egípicios, e muito mais. Aliás, como vc mesmo cita o Heródoto parece estar bem ciente desse legado.

      Creio que esse papo mobiliza uma boa causa, por argumentos ruins. Se quer trabalhar o complexo de inferioridade no africano, ok, mas para isso precisamos assumir a paternidade pela civilização ocidental? É como as mulheres que sofrem a opressão de gênero pela mais diferentes vias quererem revindicar uma superioridade sobre os homens pela via “científica” dizendo coisas sobre maior quantidade neurônios e maior capacidade de inteligência. Como se a dominação fosse uma questão objetiva de inteligência, e essa pudesse ser medida matematicamente.

      Essa turma acha que se vai superar ressentimentos históricos com injeção de orgulho. Se isso funcionasse eu até defendia o uso de interpreações mentirosas do passado. O problema é que isso não funciona. Um homessexual não irá resolver seus complexos se inventar uma teoria que diga que ele é superior, mais inteligente do que o hetero. Por outro lado tenho que admitir que o contrário, as teorias racistas, homofóbicas, e machistas, que muito acontecem, precisa ser ferozmente combatidas. De todo modo a estratégia da revindicação da origem me parece muito equivocada.

      Querer revidicar a origem da Filosofia é supor que a questão da origem é uma questão bem colocada. Vc que gosta de filosofia sugiro a leitura de um texto do Foucault “Nietzsche, a Genealogia e a História” onde ele mostra o caráter revolucionário da metodologia histórica de Nietzsche por desmontar a clássica narrativa historiográfica da “história das origens”. O probelma é duplo, de saída revindica uma inversão que coloca o Africano no topo, supondo que essa seja uma hierarquia válida, para piorar se vale de argumentos picaretas do tipo “Aristóteles não deu os devidos créditos aos livros roubados, e às teses incorporadas do legado africano”. Típico argumento que se desmonta com lendo a própria arguementação aristotélica, ele ao contrario de Platão tenta sempre ser ao máximo fiel aos argumentos dos autores que ele lê para daí criticá-los, refutá-los e até incorporá-los. É verdade tb que ele distorce muita coisa, mas é natural porque ele lê esses autores na luz das suas questões teóricas. Mas honestamente é dificíl encontrar um autor na história do pensamneto que mais reverencia o passado intelectual que o antecede.

      Se quisermos uma estratégia de resgate epistemológico da antiguidade africana, o que para mim talvez seja a grande tarefa da intelectualidade brasileira para o próximo século, já que estamos suficentemente próximos para sermos capazes de recontruir um corpus dessa antiguidade, e suficentemente distantes para fazê-lo se apderando dos meios críticos adequados, senão inventá-los. Se formos empreender tal trabalho, que se incia em condições bastante precárias (bem pior que as condições da universidade europeia do XIX para reconstruir filologicamente o corpus greco-latino) teremos que estar alerta às ideologias panfletárias que atrapalham o rigor necessário a qualquer investigação válida.

      E sobretudo acredito que tal projeto se inicia com um erro de motivação se ele se apresentar de saída não-crítico a civilização greco-judaica-cristã, e não busque nela as linhas de fuga, mas os fundamentos. Me parece um tiro no pé começarmos, essa, que me parece ser a tarefa do século para a universidade brasileira, por revindicar uma África que foi reproduzida na civilização ociedental em vez de buscar a originalidade de sua filosofia e civilização em relação aos Europeus. Não quero que o brasilieiro do século XXII diga “nós somos os verdadeiros herdeiros do legado grego, poque na verdade ele é egípicio” (um repetição do velho papo que rola há anos entre os anglo-saxões, germânicos e gauleses), mas sim “somos uma alteridade do Ocidente, porque soubemos incorporar o legado Africano desde a raiz” (e tb o ameríndio, mas isso, deixo para outro papo).

      Por fim agradeço ao seu ótimo comentario. Ainda achei ótima sua percepção que desconstroi o arguemento capenga que a Filosofia não nasce da crise. Só para dar mais um exemplo, me lembrei que nas guerras prussianas nascem Schoppenhauer e Nietzsche pensadores que ofereceram novas inflexões àquela civilização. E realmente a era clássica chinesa tem a ver a era dos “Estados Combatentes”.  Tive a recente oportundidade de entrar em contato com a obra do sinólogo André Bueno que traduziu do Chinês todas as obras clássicas desse periódo eferverscente da cultura chinesa. Recomendo expressamente que leia a sua tradução da “Arte da Guerra” de Sun Tzu, tradução sem igual no nosso mercado editorial. (http://chines-classico.blogspot.com.br/2007/07/shijing-o-livro-das-canes-por-doeblin.html) Oxalá um dia apareça na nossa universidade um “André Bueno” das antiguidades africanas!

      Abraços e muito axé,
      Guilherme Celestino
      [email protected]

       

  7. A filosofia é grega!

    A questão da filosofia ser grega ou não é uma questão mais linguística do que histórica. A Grécia absorveu, sim, muito da cultura dos outros povos, inclusive o africano. E a filosofia, especialmente com os pré-socráticos, recebeu muita influência destes povos. Mas isso não é uma novidade. Nietzsche já sabia disso há mais de cem anos. A carga linguística da palavra “filosofia” é o que realmente importa na discussão. Quando a analisamos de forma correta, percebemos que a filosofia não poderia ter surgido em outro lugar que não a Grécia Antiga. Escrevi um texto sobre isso, para ampliar a discussão: 

     

    Sobre a filosofia ‘não ser grega’: http://www.giovanemartins.com.br/2015/02/sobre-filosofia-nao-ser-grega.html

    1. REVEJA SEUS CONCEITOS
      “No período arcaico, no século VI antes da Era Cristã, os sucessoresdos pré-helenos já haviam chamado a atenção para a diferença entre os seus costumes e crenças e os do vale do Nilo. Graças a Heródoto, essas observaçõeschegaram até nós.”p.37 “a base da população egípcia no período pré-dinástico era negra…os fatos provam que o elemento negro era preponderante do princípio ao fim da história egípcia… fica evidente que toda a população egípcia era negra, com exceção de uma infiltração de nômades brancos no período protodinástico.” p. 62 “As valiosas contribuições que o Egito faraônico legou à humanidade podem ser verificadas em diversos campos, como a história, a economia, a ciência, a arte e a filosofia. Há muito tempo, especialistas nessas áreas – e em várias outras – reconheceram a importância desse legado, embora frequentemente seja impossível determinar de que modo foi transmitido às culturas vizinhas ou posteriores.”p. 180 “Os historiadores gregos Heródoto e Estrabão concordam em que a geometria foi inventada pelos egípcios.”p.202 “É do conhecimento geral que Cirene contribuiu amplamente para a vida intelectual dos gregos, em particularno século IV, através de seus renomados filósofos e matemáticos. Graças aos estreitos contatos intelectuais que mantinha com Atenas, Cirene possibilitou o florescimento da filosofia e de numerosos ramos do conhecimento no planalto da Cirenaica.”p.244/245 Vol. II: Àfrica Antiga http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/general_history_of_africa_collection_in_portuguese-1/#.Vm29a0orLIV 

  8. Citando, novamente, uma

    Citando, novamente, uma passagem do livro:

    “Sintomaticamente, apesar de tão grande tesouro intelectual, a morte de Aristóteles também marcou a morte da filosofia entre os gregos, que, definitivamente, não parecem possuir as habilidades naturais para o avanço dessas ciências.”

     

    HABILIDADES NATURAIS

     

    H A B I L I D A D E S

    N A T U R A I S

     

    Não dá pra ler esse livro nem como fonte de piadas.

    1. “Another point of
      “Another point of considerable interest to be accounted for was the attitude of the Athenian government towards
      this so-called Greek philosophy, …
      which it regarded as foreign in origin and treated it accordingly.

      Only a brief study of history is necessary to show that Greek philosophers were undesirable citizens, who throughout the period of their investigations were victims of relentless persecution, at the hands of the Athenian government.

      Anaxagoras was imprisoned and exiled; Socrates was executed; Plato was sold into slavery and Aristotle was indicted and exiled; while the earliest of them all, Pythagoras, was expelled from Croton in Italy.

      … (AGORA)
      ….
      ,
      Can we imagine the Greeks making such an about turn, as to claim the very teachings which they had at firstpersecuted and openly rejected ? ? ?



      Certainly, they knew they were usurping what they had never produced, and as we enter step by step into our study the greater do we discover evidence which leads us to the conclusion that Greek philosophers were not the authors of Greek philosophy, but the Egyptian Priests and Hierophants.


      ,
      Aristotle died in 322 B.C. not many years after he had been aided by Alexander the Great tosecure the largest quantity of scientific books from the Royal Libraries and Temples of Egypt.
      ….

      Inspite however of such great intellectual treasure, the death of Aristotle marked the death of philosophy among the Greeks, who DID NOT SEEM TO POSSESS THE  NATURAL ABILITY TO advance these sciences. …

      Consequently history informs us that the Greeks were forced to make a study of Ethics,which they also borrowed from the Egyptian “Summum Bonum” or greatest good.


      The two other Athenian Philosophers must be mentioned here, I mean Socrates and Plato; who also becamefamous in history as philosophers and great thinkers.


      Every school boy believes that when he hears or reads the command “know thyself”, he is hearing or reading words which were uttered by Socrates. But the truth is that the Egyptian temples carried inscriptions on the outsideaddressed to NEOPHYTES and among them was the injunction “KNOW THYSELF”.


      Socrates copied these words from the Egyptian Temples, and was not the author.
      All mystery temples, inside and outside of Egypt carried such inscriptions,


      … […]

      “The Greeks DID NOT POSSESS THE NATIVE ABILITY ESSENTIAL TO THE DEVELOPMETN OF PHILOSOPHY ,
      The death of Aristotle, who had inherited a vast quantity of books from the library of Alexandriathrough his friendship with Alexander the Great, was also followed by the death of Greekphilosophy which soon degenerated into a system of borrowed ideas known as eclecticism.
      ,
      This system contained nothing new in spite of the great treasure of knowledge which they hadobtained through Alexander’s friendship with Aristotle and his conquest of Egypt.”

      […]

      ….

      como nos diz o próprio Platão em um diálogo com um de seus Mestres [Egípcio],

      Quando o Hierofante Egípcio diz à Platão, no Timeu:

      “Ó Sólon, Sólon… Vocês Gregos Não Passam de Crianças [cultura imatura] , Não existe Nenhum Velho Helênico.”


       

  9. Minha biblioteca de filosofia continua firme e forte!

    Essa história de que a filosofia se construiu a partir do Oriente é muito, mas muito antiga. Já era presente entre os gregos filósofos! A diferença básica, que qualquer estudante de filosofia deve saber, é que no Oriente não se superou o mito em prol de um pensamento que explique o real a partir de si mesmo, e não com referência a qualquer fator sobrenatural. Isso existia no Oriente? Então; as influências do Oriente podem ser inegáveis, mas o influxo impresso pelos gregos nesse pensamento mítico (explicar a arkhè, a physis como processos naturais) é o que se pode chamar metaforicamente de “o milagre grego”!  E é grego mesmo! Não existe entre os povos orientais.

  10. Desde muito jovem achava essa

    Desde muito jovem achava essa coisa de “explosão do saber” na Grécia muito estranha , e mais estranha ainda a sua “morte” repentina . Mas não parou por ai , até a renascença os europeus continuaram aprendendo com os africanos por meio dos mouros . A europa sempre foi muito atrazada , porque seus povos ( que chegaram da Ásia por volta de 1.500 aC )  adquiriram civilização por meio de invasão e dominação de povos civilizados afro-europeus :  etruscos ( Itália ) e pelasgos ( Grécia ) , eles pularam vários degráus . Estudando a África antiga , descobri que a agricultura surgiu na África , assim como os elementos necessários para criar civilização . Os africanos ( negros ) ocuparam a Europa e a Ásia , levando todo esse conhecimento . Fora da África se misturaram com caucasianos de pele escura , gerando os chamados “semitas ” . Mas claro , isso não é coisa que se aprende na escola , não se vê em filmes , pois segue uma doutrina chamada RACISMO , surgida na Europa por volta do século XVlll -XlX . Consiste em esconder alguns fatos , e distorcer , manipular outros , afim de negar que povos africanos não só foram os pioneiros na civilização , mas os transmisores desta para toda a umanidade .
     Em tempo : “branquear” povos antigos é uma das táticas do racismo .

  11. amedota racista

    na verdade o texto não quer provar a gênese da filsofia ou de quem é pai dela.  o que vejo é um engido sofistas para racistas negros se enaltecerem. por traz desse discurso há certos grupos racistas comparável ao discurso nazista da década de trinta.  usa de palavra como: roubo para trabalhar um ideia de conhecimento. na verdade não importa de onde vem a filosofia.  o que importa é o que fazemos com ela. alguns afrocentrados esconde atras de seus discursos sofista um discurso de ódio e se assemelha a aqueles tomistas que criticam. 

    1. nãó é possivel haver racismo

      nãó é possivel haver racismo por parte dos negros, pois que nós negros nao temos o poderio economico, politico e cultural, o racismo é algo sistemico, portando vindo da classe dominante eurocentrica, branca e rica. o que pode haver sao negros que nao gostem de brancos por motivos da opressao causada pelos brancos. no dia em que nós negros tivermos a hegemonia politica, economica e cultural e ( talvez, quisermos nos vingar, aí vc poderá dizer que há um racismo por parte dos negros.

      1. Não venha com argumentos

        Não venha com argumentos imbecís! “não existe racismmo de negros”!! Não venha falar de poderio! Estamos falando de fracassados com muita inveja da Europa ao ponto de ODIAR TUDO QUE VEM DE LÁ! Saka? Envolve ÓDIO!! Chame de “racismo reverso” ou do que você quiser! O ódio é tão nocivo quanto o próprio racismo!!

  12. Erros primários

    Não conheço o livro mas, a julgar pelo artigo, contém erros primários. Qualquer manual decente de filosofia grega ensina que o chamado teorema de Pitágoras não foi uma invenção de Pitágoras pois já era conhecido dos babilônios; que o “conhece-te a ti mesmo” não foi uma invenção de Sócrates; era um preceito de origem mais remota, inscrito no templo de Apolo em Delfos; e o Sócrates platônico faz várias alusões a antigas e santas doutrinas das quais se reconhecia devedor. 

     

  13. Especial do History Channel

    Ok, esse artigo e esse livro entrarão no próximo especial do HIstory Channel. No fundo, no fundo a filosofia é alienigena pois é de conhecimento de todos que os antigos egípcios foram uma experiência alienigena na Terra. It seens legit! 🙂

  14. FRAUDE INTELECTUAL

    Este livro além de desatualizado, pertence ao panteão das aberrações bibliográficas em lingua inglesa. Foi imensamente criticado por sua falta de acribia histórica e metodologia duvidosa. Pertence à estante de conspiracionistas e revisionistas baratos! Pesquisem sobre. A Grécia sofreu um processo de aculturação, isto é óbvio, mas seus feitios foram inovadores a partir destes mixórdios. todo grande Historiador mostra influências de outras culturas, mas relevam sua inventividade! O Povo da África tem um legado incontestável para o mundo, mas sem dúvida não foi a Filosofia! Deixem de tomar chá de cogumelo e parem de acreditar que todo o corpo intelectual ocidental foi derrubado por um simples livrinho mal escrito conspiracionista! ABRAÇOS!

     

  15. Discordo de tudo, Começa já

    Discordo de tudo, Começa já sensacionalista, primeiro os gregos (Grécia) roubaram a filosofia dos africanos (continente inteiro) pra chamar atenção, mas o correto seria já que citou gregos ao invés de europeus, seria citar egípcios ao invés de africanos, seria o mesmo que falar que holandeses roubouram sei lá o que dos latinos americanos e pra ser mais preciso, foi dos chilenos (pra não dizer argentinos) e nós brasileiros nos orgulhamos por eles pois somos latinos americanos, rs

    Depois “amigos africanos” esse site é voltado a Moçambique, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Principe?mesmo que fosse não é português brasileiro que eles falam, e sobre a imagem tosca do garotinho afro anarquista querendo saber sobre os palestinos ou algo assim, e de fundo banalizando o Holocausto, sendo que 3 séculos antes dos Europeus os Mulçumanos já escravizavam os africanos, e não querendo suavizar a escravidão, eles eram muito mais brutos, capando os homens e o principal fazendo escravas sexuais, então vá ler sobre isso, existe uma pilha enorme de livros sobre e eles nunca se quer abominaram isso, ao invés de ficar debaixo da mesa querendo pegar farelos da história, e ficar com revanchismo tolo, porque não estuda isso, vê o quanto os mulçumanos escravizaram, você só vai achar livros em inglês sobre isso, e não querendo justificar mas africanos escravizaram brancos também, enfim, só esse título mal feito, é como se falar Europeus criaram o Nazismo e atribuir isso aos polonêses que são europeus e são vítimas, então não venha com vitimismo, seria o mesmo de brasileiros se vangloriarem de legados Incas, Maias sei lá que tem no Equador, Peru e é na américa do sul, e nós somos da américa do sul então falar tínhamos uma astronomia a frente do tempo, não…até agora o Brasil não mostrou nada disso, não vou gozar com o pau de outros países só porque fazem parte do mesmo continente, e acho que afros pensam do mesmo modo, o genocídio em Ruanda em 1994 é atribuído a todo continente? não!

  16. Sensacionalismo puro

     Que que isso tem a ver com racismo? O norte da Africa é BRANCO. A africa negra é a africa subsaariana.
     
     E é fato histórico conhecido que os gregos aprenderam muita coisa com os egípcios e babilônicos (ou seja, pegaram coisas de africanos e asiáticos), mas eles levaram esse conhecimento à um patamar MUITO mais elevado que seus mentores. Se tem um grande mérito nos europeus, é o de ter humildade e ir buscar conhecimento com quem notavelmente tinha mais! Foi assim também na europa da idade média: a sociedade medieval só floresceu porque houve um esforço fortíssimo pra se traduzir as obras gregas e islâmicas para o latim. Mas aí que tá: eles importaram tal sabedoria superior e a elevaram a um nível muito mais alto! Há um grande abismo entre Aristóteles é os escolásticos tardios por exemplo, os ultimos haviam desenvolvido sua filosofia num nível muito, muito superior ao do estagirita. No casa dessa suposta “apropriação” dos gregos aconteceu a mesma coisa: eles aprenderam algumas coisas na africa e no oriente e a desenvolveram, elevando-a à um patamar ainda maior. 
     

     Concordo que a galera do norte da africa merece sim crédito, MAS agora associar isso à opressão a negros é de uma baita besteira, visto que os negros são os africanos subsaarianos, em geral.
     

  17. Os egípcios nunca foram brancos
    Vejo muitos comentários dizendo que os egípcios eram brancos e que, os negros são os povos da África subsariana, isso mostra como a mente das pessoas está lavada com o sistema europeu.

    Os primeiros egípcios eram negros, os egípcios que ensinaram os “filósofos gregos” também eram negros, toda a África era Negra, o Egipto como todo o norte de África se tornou branco após a invasão muçulmana que, obrigou os negros egípcios como todos os negros do norte de África a fugirem para a África subsariana. Recomendo que conheçam mais a história.

    Os meus créditos ao site e ao escritor do livro, e pra já, estou ansioso pra lê-lo.

    Abraços

  18. Os egípcios nunca foram brancos
    Vejo muitos comentários dizendo que os egípcios eram brancos e que, os negros são os povos da África subsariana, isso mostra como a mente das pessoas está lavada com o sistema europeu.

    Os primeiros egípcios eram negros, os egípcios que ensinaram os “filósofos gregos” também eram negros, toda a África era Negra, o Egipto como todo o norte de África se tornou branco após a invasão muçulmana que, obrigou os negros egípcios como todos os negros do norte de África a fugirem para a África subsariana. Recomendo que conheçam mais a história.

    Os meus créditos ao site e ao escritor do livro, e pra já, estou ansioso pra lê-lo.

    Abraços

  19. “Os gregos roubaram a Filosofia dos africanos – Yeye Akilimi”.

    Liliam Milena, boa tarde.

    Tudo bem? 

    Achei o texto interessante mas perdoe-me a sinceridade: muitos comentários ali inseridos, não possuem embasamento algum…

    Se puder, poderíamos manter contato via email?  

    Seria um prazer podermos trocar informações em relação a este assunto, se puderes, é claro.

     

     

    Atenciosamente,

    Sandro Brügger.

  20. Balela africanista.

    Na URSS Lênin era apontado como “o pai da ciência social”. E um tal de Dirchoff se dizia o criador do telefone com sinal de satélite(Hoje conchecido como celular). Detalhe: dizia isso quase 70 anos após o primeiro aparelho similar ter sido testado nos EUA ainda no século XIX. Na Coréia do Norte a invenção da tabela periódica é creditada à Kim Jon Il. Quer dizer então que os negros foram os criadores da filosofia? Vocês se dizem os criadores de tudo, mas o curioso é que parecem  que nunca souberam o que fazer com isso? Me digam como é isto? Como que um povo cria alguma coisa e não sabe usar isso para melhorar suas vidas. Tudo isso não passa de um monte de balela africanista sem o menor fundamento.

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