IGP-M de outubro desacelera alta para 0,86%

Jornal GGN – O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) encerrou o mês de outubro em alta de 0,86%. Apesar do avanço, o índice responsável pelo ajuste do contrato de aluguel perdeu força em relação a setembro, quando a variação foi de 1,50%, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A variação acumulada ao longo de 2013 é de 4,58%, enquanto o IGP-M em 12 meses chegou a 5,27%. Em outubro de 2012, a variação foi de 0,02%. 
 
A perda de ritmo foi influenciada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que caiu de 2,11% em setembro para 1,09% em outubro. Na avaliação por grupos, os dados referentes a Bens Finais subiram de 0,28% para 0,76%, por conta do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de -5,61% para -2,58%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 1,22%. Em setembro, a taxa foi de 1,08%.
 
No caso do item Bens Intermediários, a variação passou de 2,20% para 0,71% por conta do decréscimo do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 3,06% para 1,04%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,73%, ante 2,40% em setembro.
 
Já o índice de matérias-primas brutas caiu de 4,21% para 1,95% em outubro. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram soja em grão (de 10,78% para 0,60%), aves (de 10,81% para 3,27%) e leite in natura (de 3,81% para 0,90%). Ao mesmo tempo, foram apresentadas acelerações em itens como minério de ferro (de 3,53% para 6,81%), bovinos (de 0,93% para 3,80%) e mandioca (aipim) (de -3,43% para -0,11%).
 
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu de 0,27% em setembro para 0,43%, em outubro, influenciado pelo desempenho do grupo Alimentação (de 0,14% para 0,63%), devido ao comportamento dos itens hortaliças e legumes (de -11,18% para -5,46%) e carnes bovinas (de -0,11% para 2,47%).
 
Outros cincos grupos de despesa avançaram durante o período de análise: Habitação (de 0,44% para 0,51%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,24% para 0,51%); Vestuário (de 0,55% para 0,80%); Comunicação (de 0,09% para 0,40%); e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,43% para 0,46%), afetados pelos itens eletrodomésticos e equipamentos (de 0,14% para 0,97%), passagem aérea (de -0,14% para 12,34%), roupas (de 0,53% para 0,87%), tarifa de telefone móvel (de -0,59% para 0,72%) e salão de beleza (de 0,66% para 0,76%), nesta ordem.
 
As categorias que reduziram suas variações no período de análise foram Transportes (de 0,09% para -0,12%) e Despesas Diversas (de 0,22% para 0,15%), com destaque para os itens gasolina (de -0,02% para -0,69%) e clínica veterinária (de 1,14% para 0,23%), respectivamente.
 
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,33% em outubro, mas ficou abaixo do total de 0,43% apurado em setembro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços chegou a 0,68%, ante 0,91% no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação pelo segundo mês consecutivo.
Redação

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