Indústria corta 0,9% dos postos de trabalho em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou queda de 0,9% em abril frente ao patamar apurado no mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais – este é o quarto resultado negativo consecutivo apurado pelo indicador, acumulando nesse período perda de 2,1%. Os números foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)

Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou variação negativa de 0,6%, no trimestre encerrado em abril de 2015 frente ao patamar assinalado no mês anterior, e manteve a trajetória descendente iniciada em abril de 2013. Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial mostrou queda de 5,4%, em abril de 2015, quadragésimo terceiro resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde setembro de 2009 (-6,1%).

No índice acumulado para o primeiro quadrimestre de 2015, o total do pessoal ocupado na indústria recuou 4,8%, apresentando um ritmo de queda mais acentuado do que o observado no último quadrimestre de 2014 (-4,3%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. O índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 4,1% em abril de 2015, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

A comparação ante 2014 mostra que o emprego industrial recuou 5,4% em abril de 2015, com o contingente de trabalhadores apontando redução nos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de meios de transporte (-10,5%), produtos de metal (-10,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,4%), alimentos e bebidas (-2,7%), máquinas e equipamentos (-6,8%), outros produtos da indústria de transformação (-8,7%), calçados e couro (-7,9%), vestuário (-5,4%), metalurgia básica (-6,5%), refino de petróleo e produção de álcool (-7,2%), indústrias extrativas (-5,3%), minerais não-metálicos (-2,5%), papel e gráfica (-2,6%) e produtos têxteis (-2,5%).

No índice acumulado do primeiro quadrimestre do ano, o emprego industrial mostrou queda de 4,8%, com taxas negativas nos dezoito setores investigados. As contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de meios de transporte (-9,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,0%), produtos de metal (-9,7%), máquinas e equipamentos (-5,5%), alimentos e bebidas (-1,8%), outros produtos da indústria de transformação (-8,4%), calçados e couro (-7,4%), vestuário (-4,5%), metalurgia básica (-6,3%), papel e gráfica (-3,1%), refino de petróleo e produção de álcool (-6,8%), indústrias extrativas (-4,3%) e produtos têxteis (-2,6%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

3 Comentários

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  1. Os números são maiores

    A comparação com 2014 é muito infeliz, pois 2014 foi um ano péssimo, pois tivemos Copa e Eleições que travaram o país desde então. Números são indicadores, mas a vida real está pior pois muitas empresas reduziram muito mais que estes números.

    Dilma, bate na mesa por favor. Põe essa patota que está a seu comando para girar a economia, pois está parada.

    Tem gente ganhando dinheiro, sim e muito. Tem gente perdendo dinheiro, sim, e é a maioria da classe trabalhadora, pois está pagando a conta.

  2. Os números são maiores

    A comparação com 2014 é muito infeliz, pois 2014 foi um ano péssimo, pois tivemos Copa e Eleições que travaram o país desde então. Números são indicadores, mas a vida real está pior pois muitas empresas reduziram muito mais que estes números.

    Dilma, bate na mesa por favor. Põe essa patota que está a seu comando para girar a economia, pois está parada.

    Tem gente ganhando dinheiro, sim e muito. Tem gente perdendo dinheiro, sim, e é a maioria da classe trabalhadora, pois está pagando a conta.

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