Indústria de SP abre 3,5 mil empregos em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A indústria paulista encerrou o mês de maio com a criação de 3,5 mil empregos em comparação com abril, segundo levantamento divulgado pela Federação e pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp).

As entidades afirmam que o quadro de funcionários do setor manufatureiro deve aumentar em até 30 mil funcionários em 2013, ao mesmo tempo que mantém a estimativa de crescimento de 1% para o indicador até o final deste ano. Contudo, os números ainda indicam que o setor patina em sua trajetória de recuperação – se comparado ao desempenho de 2012, quando a indústria demitiu ao menos 50 mil trabalhadores, a previsão para 2013 aponta para uma tímida melhora.

A pesquisa também aponta uma variação negativa para o emprego no mês de maio em 0,37%, considerados os efeitos sazonais. Nos últimos 12 meses foram fechados 30,5 mil postos de trabalho, uma queda de 1,14% no mês passado na comparação com maio de 2012. No acumulado do ano, a indústria paulista criou 64 mil empregos, com uma variação positiva de 2,48%.

Do total de empregos gerados em maio deste ano, o setor de açúcar e álcool foi responsável pela criação de 2.176 vagas, o equivalente a uma taxa de 0,09% na comparação com abril. Já os outros setores da indústria de transformação geraram 1.324 postos de trabalho, ou seja, uma variação, também perto da estabilidade, de 0,05%. No acumulado do ano, a indústria sucroalcooleira criou 37.003 vagas. Já os outros segmentos do setor manufatureiro geraram 26.997 novos empregos.

Segundo a pesquisa, no acumulado até maio de 2007 o setor de açúcar e álcool era responsável por 64,7% das contratações. Já no acumulado até maio de 2013, o setor representou 21,2% das contratações.

Em nota, o diretor-adjunto do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Walter Sacca, argumenta que a indústria ainda parece estar longe de retomar sua competitividade, apesar da melhora de produtividade no setor. “O crescimento da produtividade ainda não é suficiente para compensar os problemas de competitividade da indústria”, afirma, ressaltando que o próximo passo é priorizar aumento da competitividade para que a indústria se recupere das fortes perdas ocorridas nos últimos três anos. “Além de outros fatores que esperamos que continuem sendo corrigidos, como juros mais baixos e o equilíbrio cambial”, completou.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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