A notícia de um cessar-fogo temporário foi recebida de forma contraditória pelos moradores da região da Faixa de Gaza: apesar da esperança de trégua no bombardeio, existe a preocupação de que a pausa não vai significar o fim da guerra.
O governo do Catar afirmou que o início do cessar-fogo, que permitiria a libertação de 50 reféns detidos em Gaza em troca de 150 palestinos presos em Israel, duraria pelo menos quatro dias.
Essa pausa também representaria a entrega de ajuda e combustível aos moradores civis que estão em Gaza.
Porém, autoridades israelenses sinalizaram que a guerra – que busca erradicar o Hamas, grupo extremista que governa a região – irá continuar. Tanto que pelo menos 100 palestinos foram mortos nos hospitais e campos de refugiados em Gaza apenas na última noite e na manhã desta quarta-feira.
O Crescente Vermelho da Palestina informou que um comboio de pacientes e feridos que estavam internados no hospital al-Shifa estava esperando há cinco horas pela liberação de trânsito no checkpoint que separada a região norte da região sul de Gaza. Soldados israelenses estavam obstruindo essa passagem.
Até o momento, autoridades palestinas afirmam que mais de 14 mil pessoas foram mortas pela retaliação israelense, e 1,7 milhão de pessoas que foram deslocadas de suas casas por ordem de Israel não serão autorizadas a voltar durante o período de pausa.
Com informações do The New York Times e Al Jazeera
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