Acordo de cessar-fogo é visto com cautela em Gaza

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Apesar da esperança, moradores não acreditam no fim da guerra; israelenses seguiram atacando hospitais na região

Imagem de 2427999 por Pixabay

A notícia de um cessar-fogo temporário foi recebida de forma contraditória pelos moradores da região da Faixa de Gaza: apesar da esperança de trégua no bombardeio, existe a preocupação de que a pausa não vai significar o fim da guerra.

O governo do Catar afirmou que o início do cessar-fogo, que permitiria a libertação de 50 reféns detidos em Gaza em troca de 150 palestinos presos em Israel, duraria pelo menos quatro dias.

Essa pausa também representaria a entrega de ajuda e combustível aos moradores civis que estão em Gaza.

Porém, autoridades israelenses sinalizaram que a guerra – que busca erradicar o Hamas, grupo extremista que governa a região – irá continuar. Tanto que pelo menos 100 palestinos foram mortos nos hospitais e campos de refugiados em Gaza apenas na última noite e na manhã desta quarta-feira.

O Crescente Vermelho da Palestina informou que um comboio de pacientes e feridos que estavam internados no hospital al-Shifa estava esperando há cinco horas pela liberação de trânsito no checkpoint que separada a região norte da região sul de Gaza. Soldados israelenses estavam obstruindo essa passagem.

Até o momento, autoridades palestinas afirmam que mais de 14 mil pessoas foram mortas pela retaliação israelense, e 1,7 milhão de pessoas que foram deslocadas de suas casas por ordem de Israel não serão autorizadas a voltar durante o período de pausa.

Com informações do The New York Times e Al Jazeera

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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