Cenário de catástrofe humanitária após destruição de barragem na Ucrânia

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Ministério do Meio Ambiente ucraniano estima que mais de 600 toneladas de óleo lubrificante podem ter sido jogadas na água

Foto: Presidencia Ucrânia via fotospublicas.com

As informações em torno da destruição da barragem de Kakhovka, no sul da Ucrânia, traçam um cenário de catástrofe humanitária e ambiental.

Segundo Denise Brown, principal autoridade da Organização das Nações Unidas (ONU) na Ucrânia, pelo menos 17 mil pessoas foram afetadas na zona de inundação, mas esse número pode subir para 40 mil.

Além disso, as últimas avaliações do Ministério de Defesa britânico mostram a região de Kherson – tanto as áreas controladas pela Ucrânia como as regiões dominadas pela Rússia – podem enfrentar uma crise de saúde nas próximas semanas.

Também aumenta a preocupação em torno do abastecimento de água na península da Crimeia do Norte, cuja principal fonte é justamente o reservatório de Kakhovka.

Em entrevista, o ministro do Meio Ambiente da Ucrânia, Ruslan Strilets, afirma que regiões podem ter sido destruídas em definitivo, e destaca que o rompimento da barragem é o “maior crime ambiental cometido” desde fevereiro de 2022, quando teve início a invasão russa.

O ministério calcula um derramamento de 600 a 800 toneladas de óleo lubrificante na água. Enquanto isso, outros cálculos não verificados pelas autoridades projetam que 150 toneladas de combustível vazaram no rio Dnipro, e outras 300 toneladas correm risco de vazar.

Com ONU, Europa Press e Deutsche Welle Brasil

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. Porém, até agora, nenhuma mídia, ocidental, nem prog, nem pig, falou que a explosão, dessa hidroelétrica, fazia parte do plano de ofensiva da Ucrânia, usou o sofrimento da própria população, para uma questão de guerra, em que o adversário já sabia. O ocidente está podre em apoiar um louco comediante, punindo sua própria população, tudo que os EUA, UE e OTAN poe o dedo, é tragedia e crise humanitária.

  2. Nassif, qualquer pessoa de bom senso, sabe o que está acontecendo lá, é uma reação, se boa ou ruim, responde a uma ameaça de hegemonia, militar, geopolítica e econômica do ocidente em escala de declínio não mais sustentável em um mundo multipolar. É um crime apoiar a Ucrânia neste intento, a Rússia não é amador, qualquer atitude de destrui-la, será penoso para o mundo todo. Os EUA, UE e OTAN, hoje é um câncer para qualquer nação, não aceitam que foram vencidos em desenvolvimento e humanidade, a arma digital de informação, é muito mais além do caos que eles criam.

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