A China lançou uma proposta de paz para o fim da guerra na Ucrânia nesta sexta-feira (25), data em que completou um ano desde que a Rússia invadiu o país Europeu.
A fim de se caracterizar como mediadora da crise, a China – aliada de Moscou – apontou 12 sugestões, entre elas um pedido um cessar- fogo abrangente na Ucrânia.
Em geral, o plano apresentado em um documento do Ministério das Relações Exteriores reiterou a posição chinesa que vem defendendo desde o início do conflito, tendo a Rússia como aliada.
Na lista, a China critica as sanções ocidentais à Rússia, defende a oposição ao uso de armas nucleares e pede o fim da “mentalidade de Guerra Fria”.
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Posição ucraniana
Inicialmente, a proposta foi rejeitada por Kiev, a menos que a ação envolvesse a retirada de tropas russas para as fronteiras estabelecidas em 1991.
O presidente ucraniano Volodimir Zelenski afirmou, no entanto, que pretende discutir os pontos apresentados na proposta com representantes de Pequim antes de anunciar um posicionamento definitivo. “De qualquer forma, considero muito positivo que a China comece a falar sobre a Ucrânia”, disse.
Já no Twitter, o principal assessor do líder, Mikhailo Podoliak, criticou a iniciativa. “Qualquer ‘plano de paz’ que se baseie só em um cessar-fogo e, consequentemente, em um redesenho das fronteiras ucranianas e uma continuidade da ocupação militar não ambiciona a paz, mas a derrota da Ucrânia”, escreveu ele sobre a sugestão chinesa.
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