Diplomacia de fachada

Atualizado às 14:53

Da Folha

Por Ricardo Melo

SÃO PAULO – É patético. No mesmo momento em que Israel avança para a guerra urbana em Gaza, o presidente Lula usa seu programa de rádio para pedir respeito à decisão do Conselho de Segurança da ONU sobre um cessar-fogo.

Mera saudação à bandeira. A ONU, desde a sua fundação, só tem feito referendar a vontade dos países ricos. Ninguém sério, ou que se leve a sério, acredita que as Nações Unidas exerçam algum poder de fato para arbitrar conflitos, interromper guerras e promover a paz.

Ao contrário. O que a ONU tem feito ao longo de sua história é chancelar as guerras ao dar poder de veto a um único país para impedir ações mandatórias. A ONU que votou pelo cessar-fogo em Gaza é a mesma que assistiu, aprovando documentos parecidos, à invasão do Iraque, do Afeganistão (pela URSS e pelos EUA), à Guerra do Vietnã, da Coreia e a outras tantas tragédias.

A retórica é o refúgio preferido da hipocrisia diplomática. O Brasil tem sido criticado por alguns por “condenar” o ataque à faixa de Gaza. Fachada pura. Pergunte qual iniciativa concreta o Itamaraty ou o Planalto tomaram para incomodar o governo israelense. Prepare-se para o silêncio absoluto. Mas, no mundo das representações, soa importante mandar nosso chanceler excursionar pelo Oriente Médio, aparecer em fotos com o presidente do Egito e apertar as mãos da ministra israelense que “não vê crise humanitária” na faixa de Gaza.

Em relação ao que interessa, a posição brasileira é, na verdade, oposta. Compare: por muito menos, se é que vidas importam alguma coisa, o Brasil chamou de volta o embaixador em Quito, até se certificar que o governo Correa honraria compromissos financeiros com uma empreiteira. Já em Gaza, trata-se de civis lançados à própria sorte, manipulados por extremistas islâmicos e vítimas da brutalidade da máquina de guerra de Israel. Que tal, presidente, também chamar nosso embaixador para conversar?

Por Fernando Grassi

Para se ter uma idéia do estágio atual desta mudança, recomendo a leitura do discurso proferido por Celso Amorin Seminário Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, em 5 de janeiro último. Embora genérico, traz dados interessantes sobre a posição do Brasil na conjuntura internacional atual. O texto está no seguinte endereço: clique aqui

Luis Nassif

111 Comentários

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  1. Muito bom o texto sr. Luis.
    Muito bom o texto sr. Luis. Um dia o sr. teta explicar o motivo de Israel poder tudo e todos terem medo de criticá-la. Eu não entendo isso!

    O sr. Luis não tem nada a ver com o texto.

  2. Certo ou errado, Lula sabe o
    Certo ou errado, Lula sabe o que quer

    Há uma coisa que me impressiona no Lula.Apesar de suas limitações ele é muito positivo nas coisas em que acredita.
    – com relação a diplomacia, ele sempre demonstrou querer colocar o país efetivamente entre os líderes mundiais. E o faz sem constrangimento, quando escolheu se aproximar dos países do Hemisfério Sul (Ásia e África), quando emite opiniões sobre a crise mundial ou quando quer uma vago no Conselho de Segurança, ele o faz claramente, certo ou errado;
    – quando ele diz que a crise seria apenas uma “marolinha”, não vejo como demagogia. Ele acredita e trabalha por isto. Exige medidas de seus ministérios, divulga investimentos e estimula o consumo por entender que esta é a maneira de enfrentar a crise. Pode até estar errado, mas acredita;
    – quando acreditou na política ortodoxa do Pallocci, o fez por convicção, e defendeu abertamente esta idéia mesmo contra os companheiros do PT;
    – quando se pendura no PMDB para garantir sua “governabilidade”, ele o faz por acreditar ser este o caminho para enfrentar a oposição do PSDB e do DEM.
    – quando acreditou no Imposto de Renda negativo, chamado de Bolsa Família, não o fez de forma tímida. Ampliou o programa o máximo que pôde.

    É por estes motivos, que nos acertos ou nos erros, ainda acho importante que consigamos saber as coisa em que nosso presidente acredita.
    Convenhamos que, para um sindicalista sem estudo, é realimente impressionante.
    Mesmo discordando de muita coisa!

  3. Não concordo. Comparar As
    Não concordo. Comparar As situações de Quito e Gaza para mim não faz sentido. Uma briga comercial e outra com raízes histórias de preconceito.

    Faz bem o Itamaraty não comprar uma briga que não é diretamente nossa. A ONU serve pra isso mesmo e está de bom tamanho. Somos um país multicultural e firmar posição e tomar atitudes de retaliação só serviria para ampliar preonceitos aqui no Brasil.

    Interessante como existem dois pesos e duas medidas. A ONU não é boa para mediar situações de conflito, mas neste momento pensam em criar instituição nos moldes da ONU para observar o sistema financeiro internacional. Se não é boa porque vão copiar?

  4. O texto do nobre ‘jornalista’
    O texto do nobre ‘jornalista’ , excelentissimo Sr. DD. Ricardo Mello, digo Melo, parece discurso de tucanato. Críticas ao governo Lula todos temos mas é necessário ser racional. O conteúdo da entrevista do Lula na revista Piauí – a azia – se materializa cada vez mais. É triste ver como a Folha está seguindo o jornalismo ‘esgoto’ tal modelo da Veja.

  5. E não é que, de vez em
    E não é que, de vez em quando, a “Folha” se lembra que é um jornal? Corretíssimo o questionamento de Ricardo Melo. A convocação do nosso embaixador em Israel seria um gesto muito mais contundente – determina o congelamento das relações diplomátricas entre dois países – e poderia, efetivamente, causar impacto, já que a imprensa insiste em ignorar o gesto precursor feito por Hugo Chávez, expulsando o embaixador israelense em Caracas, e não dá a repercussão que esta medida teve no OM.

  6. até no massacre na faixa de
    até no massacre na faixa de Gaza a folha encontra pretexto para criticar o Lula, francamente, isso sim é patético. Mais patético ainda são os jornalistas que dizem que o Brasil não tem “nada ver com esse conflito”. Esquecem os milhões de árabes descendentes e o compromisso do país com os direitos humanos.

  7. O Folhão cai no erro dos
    O Folhão cai no erro dos partidos oposicionista e não consegue fazer uma crítica consequente daquilo que deve ser criticado no Governo.
    Exemplo é essa histérica reação à presença de Celso Amorim no Oriente Médio. Não se deram conta que o Brasil está conseguindo se portar e ser reconhecido como importante personagem no cenário internacional.
    Outro ponto que chama a atenção é a crítica à ONU, sem propor nada para resolver o problema. Vivemos, após o término do sistema bipolar, uma fase de transição para o multilateralismo, onde a ONU, com os ajustes necessários, terá papel importante a cumprir. Os críticos neocon querem atirar fora a criança junto com a água da bacia.

  8. Para se ter uma idéia do
    Para se ter uma idéia do estágio atual desta mudança, recomendo a leitura do discurso proferido por Celso Amorin Seminário Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, em 5 de janeiro último. Embora genérico, traz dados interessantes sobre a posição do Brasil na conjuntura internacional atual. O texto está no seguinte endereço http://www.mre.gov.br/portugues/politica_externa/discursos/discurso_detalhe3.asp?ID_DISCURSO=3415

  9. É verdade que não podemos
    É verdade que não podemos discordar do conteúdo desta matéria de Ricardo Melo,mas,seria o caso de questionar a Folha se o presidente Lula tomasse tal atitude,de chamar nosso embaixador em Israel de volta,como este veículo de “informação” trataria a matéria. Provavelmente falariam de Chavez,terceiro mandato e vai por aí.
    De qualquer forma,acho que algum líder mundial poderia radicalizar e descer de helicóptero em plena faixa de Gaza e mandar Israel pagar para ver.Não tenho dúvida que os judeus pagariam. Mas a dívida seria eterna.

  10. Se o Brasil tivesse a mesma
    Se o Brasil tivesse a mesma atitude que teve a Veezuela, esse mesmo jornal que soltou essa nota, estaria esperneando da atitude estúpida que o Brasil teria supostamente tomado.

  11. Que repórter estúpido! Que
    Que repórter estúpido! Que ignorância! Talvez ele acredite que o melhor seria fazer aquilo que alguns oposicionistas sugeriram no caso do gás da Bolívia: invadir o vizinho. Provavelmente ele está agora a sugerir que enviemos tropas para Gaza. Quem sabe, então, conseguiremos “incomodar” Israel. Só podia mesmo ser jornalista da Folha.

  12. Nassif,
    Essa é
    Nassif,
    Essa é boa…o presidente Lula toma pau da folha até quando ele é moderado. O que tem a ver o Equador com Israel? O primeiro quis aplicar um calote e o Lula agiu rápido. No caso de Israel, o assunto é muito mais delicado,
    pois o Brasil tem uma colônia judaica importante, assim comotem uma colônia arábe igualmente importante. Tudo o que a gente não precisa é importar esse conflito pra cá.

    E nessa história de massacre, se a gente for romper com todos os paises que praticaram genocídios, como diz aquele samba…não ficar um meu irmão…

  13. O “artigo” foi publicado em
    O “artigo” foi publicado em qual “jornal”?Folha?Entendi.Se fosse o Serra ou o FHC qual seria mesmo a manchete?Falando nisso o que foi que FHC fez no (des) governo dele em relação ao conflito entre Israel e os Palestinos?Lembrei,como tinha um medo danado de contrariar o Clinton,senão o FMI poderia nos ferrar ainda mais,ficava na sua.A Folha que hoje critica Lula, não se preocupava com essa atitude, preferia dar destaque aos “títulos” que seu herói recebia mundo afora nos seus passeios.Além de hipócritas são de um cinismo sem tamanho.

  14. Quito ,pagou a dívida ,e
    Quito ,pagou a dívida ,e teve reposto o nosso embaixador. Israel,já pagou a sua , há décadas:batizou uma avenida em Telavive,com o nome de quem apadrinhou sua criação, Osvaldo Aranha. Falta a Folha,pagar a sua, ao povo de São Paulo:quem,daí, patrocinava a OBAN?

  15. Lamento discordar, Fernando.
    Lamento discordar, Fernando. Desta vez a “Folha” acertou. Não se trata de nenhuma “reação histérica”. A propósito, é comvente perceber que o jornal reconheceu, tardiamente, que o Itamaraty anda servindo aos intere$$e$ da Odebrecht no Equador – numa escandalosa privatização da diplomacia brasileira.

  16. Que embaixador o Ricardo Melo
    Que embaixador o Ricardo Melo quer que chame de volta? O representante do Brasil junto ao Hamas? Ele já está aqui, trabalha ao lado do Presidente da República, tem o apelido de Chanceler Segundo e disse que o que Israel faz é “terrorismo de Estado”. E só sai para o circuito Elizabeth Arden ou para o circuito bolivariano, falando pelos cotovelos (segundo muitos “em nome do Lula”)… e quem levou um pito em Israel foi o Chanceler de verdade que foi “chamado às falas” pela Chanceler israelense pela nota emitida pelo PT…
    Neguinho adora meter a mão em cumbuca.

  17. E se o problema não estiver
    E se o problema não estiver na ONU em si, mas na qualidade do debate internacional e nos movimentos de alinhamento internacional que tentaram manter fora da ONU, muitas vezes pelo interesse particular dos governos de quase todos os países. Quer dizer, será que o problema está na instituição ONU ou na enorme perda de qualidade do debate internacional, gradativa desde o início dos anos 80?

    Há vários eventos, como a crise do petróleo de 73, o fim da URSS e o unilateralismo americano, que dominaram a agenda internacional e impediram o desenvolvimento crítico de uma consciência global, que ficou restrita ao Terceiro Setor, como o Greenpeace e outras ONG’s.

    Mas não podemos nos esquecer do papel que a ONU desempenhou na crise dos mísseis em Cuba. A ONU foi o único fórum capaz de conduzir a confrontação entre EUA e URSS, e através dela é que se mediou aquela que foi a maior ameaça à entinção em massa da vida humana. Foi na ONU que os americanos conseguiram convencer o mundo de que os soviéticos tinham realmente instalado mísseis nucleares na “ilha”, como passo para uma guerra nuclear, mudando o cenário antes favorável aos soviéticos. O discurso do embaixador americano na ONU foi decisivo para evitar que os americanos atacassem Cuba e os soviéticos retaliassem. O estopim da guerra nucelar foi engatilhando e a guerra não ocorreu por questão de poucas horas. Sem a ONU, esse jogo não teria sido possível.

  18. Quando será que a imprensa,
    Quando será que a imprensa, de maneira geral, irá concordar com a imprensa? É um samba do crioulo doido, virge’Maria!!! Se ele fala, diz bobagens, se cala é omisso, se faz algo, tá errado, se negocia é medroso. Meeeeuuu Deus, srs. cheguem a uma conclusão! O proprio autor já dá a resposta quando escreve que nunca as decisões da ONU foram respeitadas. E pelos poderosos economica e militarmente. Como é que esse ‘jornalista’ quer que um presidente que foi eleito depois de sucatearem todas as Forças Armadas, a economia e, quase, nossa auto-estima (com ou sem hífen?) vá tomar alguma atitude drástica à respeiro do holocausto palestino (assim entendi o texto)?

  19. Da Folha de hoje (13.1.09: “O
    Da Folha de hoje (13.1.09: “O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, defendeu ontem a relevância de sua viagem ao Oriente Médio, destinada a oferecer apoio a um cessar-fogo na faixa de Gaza, e classificou as críticas que recebeu como um sintoma da BAIXA AUTOESTIMA DOS BRASILEIROS.
    Amorim disse que ele “e grande parte do mundo” discordam dos comentários feitos por seus antecessores Celso Lafer e Luiz Felipe Lampreia, que questionaram a capacidade de o Brasil ter influência na busca de uma solução para o conflito.
    “SÓ QUEM NÃO ACREDITA NO BRASIL SÃO OS BRASILEIROS. Isso se passava antes da Copa de 58, como dizia o Nelson Rodrigues”, comparou Amorim. “No futebol nós superamos essa síndrome. Na política e no comércio internacional não.”

  20. Mas, num momento crítico como
    Mas, num momento crítico como este não é razoável que se mantenham quantos canais possíveis abertos, abrir-se mais canais, afinal são vidas que estão em risco constante, ou estou errado? Crítica pela crítica, esta é a missão do PIG. O que não aguentam é que o Brasil assume realmente, posição de protagonista e não ‘bobo da corte’ como em recentes governos. Como citado no Balaio, pelo Kotsho, quando Lula (e/ou acessores, é claro) querem se informar e atuar na na cena mundial, ligam para os demais protagonistas e dialogam com os mesmos e, realmente não leem o PIG. Isto eles não aguentam!!!!!!!

  21. O artigo fala de quê afinal?
    O artigo fala de quê afinal? do massacre de palestinos ou se dedica a criticar o governo Lula?

    Se o jornal quer marcar presença que tal substituir a palvara combate por massacre?

    Diante do que colocou o jornalista vai poder dormir tranquilo dizendo a si mesmo: eu fui contra a forma como o governo foi contra ao ataque de Israel a Gaza… coisa de maluco ou mal intencionado.

  22. “A retórica é o refúgio
    “A retórica é o refúgio preferido da hipocrisia diplomática”.
    Frase lapidar! Digna de nota. Principalmente quando o articulista afasta qualquer possibilidade de discussão do papel da ONU pois “Ninguém sério, ou que se leve a sério acredita que as Nações Unidas exerçam algum poder de fato para arbitrar conflitos, interromper guerras e promover a paz.”
    Dá pra ser mais retórico que o articulista da folha?
    Dá pra ser mais hipócrita?

  23. bom dia nassif
    so para variar
    bom dia nassif
    so para variar e o tipico comentario preconceituoso dos colonistas da folha.. provavelmente elles ainda acham que o Brasil tem que ficar sempre a reboque dos EEUU.(LEI A SE ESTADOS UNIDOS

  24. Patética, na verdade, é a
    Patética, na verdade, é a forma política, e não jornalística, como vem se comportando a Folha de SP, com sua cruzada em favor de Serra 2010…

  25. Chamar quem, cara-pálida? O
    Chamar quem, cara-pálida? O Embaixador do Brasil junto ao Hamas e às outras democracias, principalmente as bolivarianas, já está aqui, ao lado do Presidente, o chanceler II.

  26. O Brasil leva a sério a ONU.
    O Brasil leva a sério a ONU. Mas será que a ONU leva o Brasil a sério? É assim que o Brasil pretende uma cadeira no conselho de segurança? É mais fácil Venezuela conseguir uma (nem mesmo ela votou a favor do governo do Sudão!!!)… vejam da reportagem do Estadão: “Depois de conseguir o apoio do Brasil para não ser condenado na Organização das Nações Unidas (ONU) por violações aos direitos humanos, o governo do Sudão deixa claro que essa atitude será compensada. Em entrevista ao Estado, o diretor do Departamento de Cooperação do Ministério das Finanças do Sudão, Abdel Salam, revelou que espera, em poucos meses, fechar um acordo com a Petrobras, além de contratos no setor de açúcar. ‘As portas estão abertas ao Brasil’, afirmou. Nas últimas semanas, o Brasil tem surpreendido ativistas e governos ocidentais por não seguir a posição de pedir que as autoridades sudanesas sejam investigadas por causa da pior crise humanitária do mundo na atualidade, na região de Darfur. A ONU já deixou claro que tem provas de que o governo do Sudão tem participado do conflito que causou a morte de 200 mil pessoas desde 2003. França, Reino Unido e vários outros países europeus pediam que uma investigação fosse realizada e que os autores do massacre não fossem deixados impunes. Mas com o apoio de Brasil, Cuba, China e dos governos africanos e árabes, o Sudão conseguiu evitar uma condenação na ONU.”

  27. O articulista da folha tem
    O articulista da folha tem razão, ninguém no governo tem coragem de marcar uma posição contundente, fica só na lamentação. É óbvio que se lamenta, ninguém em sã consciência é a favor de um massacre como esse.

    E é óbvio que o articulista prevê uma “solução”. Se ele critica a falta de pulso, ele propõe uma posição mais firme nas críticas a esse massacre, em que ambos os lados têm culpa.

  28. Isso é Jornal mesmo? Deu na
    Isso é Jornal mesmo? Deu na “Folha”?

    “o Brasil chamou de volta o embaixador em Quito, até se certificar que o governo Correa honraria compromissos financeiros com uma empreiteira”

    Os compromissos financeiros na verdade são com o BNDES e não com uma “empreitera”. Como deixam publicar desinformação?

  29. Bom dia,
    A Folha juntamente
    Bom dia,
    A Folha juntamente com outras mídias engajadas no ” quanto pior melhor”, lembram aquelas senhoras que na juventude só faltaram dar nó em pingo d’agua ( tudo na surdina é claro!) e quando ficam mais velhas ficam na janela comentando tudo de uma maneira que só elas sabem; a vida de outras jovens raparigas. Qualquer uma que faça melhor do que elas é alvo principal. Comentam de tudo, se põe vestido, vêem a altura da barra, se é baixa: “tá querendo posar de santa, então tá escondendo alguma coisa”. Se a barra é curta: “é uma sem vergonha descarada!”. Sabe eu to cansado desta briga de comadre, “Essa mídia não é séria”. “Por um jornalismo decente”.
    P.S: sobre a boa nova da OCDE temos esta manchete da FSP: “Brasil está próximo de desaceleração, diz OCDE”.e vamos de novo com a barra do vestido da moça…

  30. Quem é patético?
    O
    Quem é patético?
    O Presidente que pede que uma resolução da ONU seja respeitada (já que não existe ainda no Planeta Terra outro organismo que a substitua)?
    Ou um articulista que prega de forma irresponsável e INÓCUA ao Brasil “INCOMODAR O GOVERNO DE ISRAEL” (de que forma ô cara pálida?), “TRAZER O EMBAIXADOR” (pra voces da Folha igualarem Lula a Chavez e cairem de pau nos dois?).
    A Folha e correlatos têm saudade do estilo ACM (que brandia dossiês ameaçadores, pisava em pé de jornalista enquanto dava entrevista ao mesmo com o rosto sorridente para a camera, etc) e dos coronéis nordestinos que diziam “vou cuspir no chão, vá rápido, se chagar depois do cuspe secar já sabe o que vai acontecer”.
    Aliás, o coronelismo mudou de endereço.
    Foi do Nordeste para Sampa, para a Paulista. Saiu do latifundio movido a cachaça, foi para os salões luxuosos que vestem Daslu e redações na grande metrópole, movidas a champanhe e uisque 18 anos importados.
    Querem o quanto pior, melhor, irresponsavelmente.
    Quando Lula diz que não lê a mídia (e acredito que a leia. Só quis dar um recado, o primeiro talvez) ainda caem de pau em cima dele.
    Essa crítica gratuita (enquanto poupa os aliados de Sampa) já enoja. Dá ânsia de vomito.

  31. Querem pior do que o Brasil
    Querem pior do que o Brasil defendendo uma ditadura sanguinária como a do Sudão na ONU? Um país que toma essa atitude deveria recolher-se ao falar de Gaza…uma pesquisa rápida na internet mostrará o quento os humanistas do Sudão mataram de civis, com as benesses e defesa na ONU de nosso grande chanceler Celso Amorim e do presidente Lula.

  32. Para uma guerra que é, para o
    Para uma guerra que é, para o mundo, antes de tudo, midiática e de propaganda, manipulada que é a guerra, a informação, a motivação, tanto pelo lado judeu-israelense como pela parte palestina-muçulmana, a retórica oca e vexatória do governo brasileiro está de bom tamanho.
    Atrocidades, infanticídios, barbáries estão ocorrendo em diversos lugares do continente africano neste momento. E daí? E daí que é a África… Há guerras e guerras. O sangue inocente da humanidade, todavia, é vermelho em todos.

  33. Se não falasse nada, Lula
    Se não falasse nada, Lula seria criticado pelo silêncio.
    Se ninguém sério acredita que a ONU sirva para alguma coisa, então não seria melhor acabar com ela?

  34. Não entendo. Relamente não
    Não entendo. Relamente não entendo. Tenho visto várias críticas ao chanceler Celso Amorim e é de doer. Provavelmente seja o funcionário público número 1 do país. De uma competência extrema, de uma dedicação extenuante aos interesses do Brasil… Agora, o governo chamou de volta o embaixador em Quito não pelo “calote” numa empreiteria e, sim por uma decisão de “calote” ao BNDES, sem contar, que o governo do Equador dizia uma coisa ao governo brasileiro e na imprensa jogava para a torcida…
    Realmente de todas as coisas que li nesses útlimos tempos nada supera a “…” desse texto… Crítica por crítica, sem nexo, o que um assunto tem a ver com outro?

  35. Ridículo….de uma forma ou
    Ridículo….de uma forma ou de outra dão um jeito de criticar LULA. Se ele tivesse feito algo como chamar o embaixador brasileiro em Israel iam criticar também, talvez mais. Seria comparado a Hugo Chaves e ser chamado de populisa, de jogar para o público.
    O nível do jornalismo tá muito baixo mesmo…

  36. Isso é o que se chama
    Isso é o que se chama jornalismo de fachada, carregado de indignação de fachada.
    A eficácia da ONU realmente deixa a desejar mas “ruim com ela, pior sem ela.” Mesmo que aquém de nossas expectativas ela é o que tem.

  37. “A ONU, desde a sua fundação,
    “A ONU, desde a sua fundação, só tem feito referendar a vontade dos países ricos. Ninguém sério, ou que se leve a sério, acredita que as Nações Unidas exerçam algum poder de fato para arbitrar conflitos, interromper guerras e promover a paz”:

    So vem a provar que garantia judicial de impunidade internacionalmente sancionada eh o que deixa um golpista de 50 bilhoes de dolares solto e livre.

    A ONU? Decoracao.

  38. A propósito, vejam o absurdo
    A propósito, vejam o absurdo que eu pesquei no combatente blog, O Biscoito Fino e a Massa.

    Olmert ordenou, Rice obedeceu: Abstenção numa moção preparada por ela mesma
    Só a tradução é do Biscoito. Quem relata é o Yahoo News:

    “Ela ficou lá com a cara envergonhada. Uma resolução que ela preparou e organizou, e pela qual no fim das contas ela não votou”, disse Olmert num discurso na cidade sulista de Ashkelon. O Conselho de Segurança da ONU passou uma resolução na última quinta-feira, chamando um cessar-fogo imediato no conflito de três semanas na Faixa de Gaza e uma retirada israelense de Gaza, onde centenas já foram mortos.

    “Ponham o Presidente Bush no telefone”, disse Olmert. “Eles disseram que ele estava no meio de um discurso na Filadélfia. Eu disse: ‘não estou nem aí’. ‘Quero falar com ele agora’. Ele saiu do pódio e falou comigo. Eu disse a ele que os Estados Unidos não podiam votar a favor de tal resolução. Ele imediatamente ligou para a secretária de estado e disse a ela para não votar a favor”.

    ‘Ela ficou com a cara da vergonha. Uma resolução que ela tinha preparado e rascunhado, e no final ela não votou a favor’, disse Olmert num discurso na cidade sulista de Ashkelon.”

  39. Esse pessoal não perde uma
    Esse pessoal não perde uma oportunidade para ofender o presidente Lula. Como você disse em outro post, fica difícil fazer qualquer análise quando os interesses partidários entram em campo.

    Quer dizer que um presidente da república pedir respeito a uma decisão da ONU é patético, mera saudação à bandeira?

    O que ele queria, que o presidente Lula desse uma de Chavez, expulsasse o embaixador de Israel, invectivasse contra a ONU em cadeia nacional de TV?

    Acho que é isso, pois assim essa imprensa de esgoto teria mais um assunto para se esbaldar nas ofensas ao presidente; os senhores deputados e senadores “éticos” teriam mais um motivo para pedir a abertura de uma CPI; o GM poderia chamar o presidente às falas novamente.

    Se fizeram o estardalhaço que fizeram nos casos envolvendo Bolívia, Equador, Paraguai, as Farcs, não seria neste caso que fariam uma análise isenta e séria sobre a atuação do Itamaraty.

    Patético é um sujeito gastar tinta e papel para destilar platitudes sobre o papel da ONU, do Itamaraty, do chanceler Celso Amorim, do presidente Lula.
    Junte esses nomes a palavras como “patético”, “hipocrisia diplomática”, “fachada pura”, “excursionar pelo Oriente Médio”, acrescente o nome de um articulista qualquer, jogue tudo no gerador de Lero-Lero e pronto: você terá um artigo da Folha de S. Paulo.

  40. Achei a crítica pertinente…
    Achei a crítica pertinente… Já está na hora de parar com essa pretensa neutralidade olímpica no conflito palestino-israelense e tomar medidas mais concretas. Chamar o embaixador poderia ser uma.

    Pergunto: há quantas anda aquele projeto de associação comercial entre Israel e Mercosul? Se ainda tramita, congelá-lo seria outra medida importante nesse momento.

  41. Mais uma reportagem “dor de
    Mais uma reportagem “dor de cotovelo”. Está provado por A + B que a gestão internacional do governo Lula tem mostrado competente. Em todas as crises internacionais o governo Lula fez o que tem de se fazer com prudencia e cautela! Em relação a América Latina o comportamento entre los hermanos é uma e uma crise internacional no Oriente Médio é outra totalmente diferente por várias questões, inclusive históricas e religiosas. Queriam ( o PIG – A imprensa Golpista) que Lula invadisse o Equador, a Bolívia, Venezuela… rsrsrs.. quanto pior melhor. Querem a todo custo por o Governo Lula em saia justa, ridiculariza-lo a todo custo, mesmo onde não há motivos!
    A caravana passa e o PIG ladra…

  42. O oportunismo dos colunistas
    O oportunismo dos colunistas da folha chegou ao limite de chamar a todos os seus leitores de idiotas. Comparar a crise doméstica com o Equador com o problema no Oriente Médio, de muito maior complexidade, de fato é acreditar que somos todos muito burros. É uma pena que para criticar o presidente Lula e seu governo esses “ilustres” jornalistas façam comparaçoes tão despropositadas que, se alguém se der ao trabalho de ler o que eles escreveram dentro de uma década, serão muito generosos se chamá-los apenas de oportunistas.

  43. Falando em decoracao, ate
    Falando em decoracao, ate agora o pedido de ajuda do Haiti ao presidente do Brasil teve zero repercussao na grande media:

    http://www.massote.pro.br/?p=359

    “(…)Senhor Presidente, nós lhe pedimos solenemente a retirada das tropas brasileiras do solo do Haiti.

    E se o senhor quiser realmente ajudar o nosso povo a abrir o caminho para a democracia e para a melhoria da situação, substitua os 1.200 soldados brasileiros da Minustah por médicos, enfermeiros, bombeiros, técnicos e operários, para reconstruir a destruição causada pelos furacões.(…)”

  44. Texto bem fraquinho o da
    Texto bem fraquinho o da Folha. Daquele estilo que sugere que o grande mal do mundo são os EUA e Israel (embora faça uma tímida menção à URSS, que nem existe mais).

    O jornalista devia se dar por satisfeito. Afinal, o governo brasileiro, junto com toda a sorte de ditaduras ao redor do mundo, votou pela condenação de Israel no tal conselho de direitos humanos da ONU. Já no caso de Darfur, o mesmo governo brasileiro atuou engajadamente para livrar a cara do governo do Sudão.

    Além disso, chamar o embaixador de volta ao Brasil não é nenhum recado diplomático. Recado diplomático claríssimo é o fato do Lula ter viajado sei lá quantas vezes para aquela região e nunca ter pisado em Israel. Além de ter promovido a melancólica convescote de ditaduras aqui no Brasil em, se não me engano, 2005.

  45. Se no próprio artigo é
    Se no próprio artigo é colocado que não se pode fazer nada, que não adiantam os protestos porque ONU é insensível às repreensões, etc, etc, o certo seria elogiar as autoridades brasileiras pela insistência nesta árdua missão pela paz…tentar usar a desgraça de um povo como ferramenta de trabalho, realmente é de lascar, folha está ficando cada vez mais podre ! qualquer atitude pela paz não merece uma linha sequer de crítca partindo da imprensa , mas na folha eles acham que sim, que tudo vale a pena por Serra, até burrice !!!

  46. Diplomacia de fachada é o
    Diplomacia de fachada é o governo brasileiro se aliar ao governo genocida do SUDÃO. Nenhuma palavra de condenação contra o brutal massacre de 300 mil civis.

  47. Concordo plenamente em chamar
    Concordo plenamente em chamar o embaixador e tomar outras medidas efetivas contra Israel.
    Porém, se formos olhar por este modo, é claro que também deveríamos chamar nosso embaixador nos EUA.
    E, creio lobregamente, que ele jamais deveria voltar pra lá.

  48. Não entendo. Agora, a ONU
    Não entendo. Agora, a ONU agora não presta… a diplomacia é uma ciência de resultados… O Brasil (de Lula) não tem competência para ousar negociações internacionais, quiçá as de alcance limitado…

    Na imprensa brasileira tudo se reduz à implantação (tardia) de um ISO 9000 no Conselho de Segurança e de, quem sabe, convidar FHC para o lugar do Marco Aurélio Garcia. Afinal, como bom intelectual, ele deve saber falar até hebraico.

    Estive pensando que no fundo Lula pode conseguir alguma coisa relevante com esses movimentos discretos (apesar do alarde feito aqui). Imaginem se, após Gaza, um encontro nos moldes propostos pelo Brasil de fato ocorra. Diplomaticamente seria o reconhecimento das partes envolvidas de uma mediação muito maior do que tivemos até hoje. Pode-se não chegar a nenhum lugar (como sempre), mas traria mesmo atores novos e daria uma “arejada no ar”.
    Seria uma oportunidade para se discutir sobre patamares novos. Posto que não haveria espaço para falar de erros, equívocos e mediações polarizadas. Mesmo o atual conflito (já terminado sua fase bélica neste momento) perderia importância num encontro com novo formato.
    Neste sentido, o discreto tour que faz hoje o Itamaraty poderia ter peso fundamental para o futuro da região.

  49. No caso em questão, o que de
    No caso em questão, o que de prático resultaria no retorno do embaixador brasileiro? Em minha leiga opinião, o Brasil ficaria fora do jogo. E jogo de cachorros grandes e mal-intencionados. O Brasil não pode fazer muito mais do que nós, individuos fazemos: fazer uso do “jus-esperneandi”.

  50. Interessante a observação do
    Interessante a observação do jornalista da Folha, um órgao que pratica uma “imprensa de fachada”.
    Critica o governo federal, mas se esquece de observar que a Folha não apresenta isenção na cobertura da guerra, deixando de retratar o que realmente ocorre com o extermínio de palestinos e sem permitir, há tempo o recebimento de ajuda humanitária por parte dos moradores da Gaza.
    Isso é chocante e lamentável!

  51. Muito fraco o artigo,
    Muito fraco o artigo, argumentações rasteiras, e relações de causalidade incorretas. Além de desconhecer o que a ONU é, e ela não é um poder supranacional

  52. Valores monetários x valores
    Valores monetários x valores humanitários…

    Ah, mas vidas palestinas valem quanto no comércio Brasil x Palestina? Já no comércio Brasil x Israel só de pedras preciosas…

    E assim vai vivendo a humanidade… hipocrisia acima de qq suspeita.

  53. Para a Folha é mais
    Para a Folha é mais importante criticar o Lula (através do Celso Amorim), do que reconhecer, como é reconhecida no exterior, a crescente importância do Brasil na comunicade internacional.

  54. O Brasil ainda não condenou a
    O Brasil ainda não condenou a ditadura no Sudão. O Brasil não reconhece o terrorismo praticado pelas Farc. O Brasil reconhece a Venezuela como democracia. O Brasil saúda o regime ditatorial em Cuba. Lula visitou todos os países do Oriente Médio, menos Israel. Lula visitou ditadores na África (com a declaração horrenda de inveja pelos 30 anos de poder de um deles).

    Em diplomacia, devemos muito ainda para cobrar algo dos outros.

  55. Artigo fraquim….
    A
    Artigo fraquim….
    A propósito desse assunto, em um post anterior eu solicitei aos amigos do blog que me explicassem se há ou não modos de nós, cidadãos, independentemente das nações, agirmos sobre atos contra a humanidade. Acionando o TPI, por exemplo, ou iniciando movimento mundial legítimo para limitar o poder de veto no CS da ONU.
    Fica o peixe. Se alguem puder dar idéias, vamos tratar de desenvolvê-las.

  56. É importante observar a
    É importante observar a ferrenha malhação que a Folha faz das iniciativas diplomáticas brasileiras pela paz em Gaza. Buscando pelo fio da meada, chega-se com facilidade a um dos pilares ideológicos do PSDB, o princípio da inevitável dependência do Brasil para com os países ricos, principalmente para com os Estados Unidos, apregoado por Fernando Henrique Cardoso. A firme convicção de que o Brasil é um país condenado a ser desimportante na cena global, leva os intelectuais do PSDB a considerarem as gestões brasileiras como pura audácia de quem nasceu para ser pequeno e não conhece os seus limites. Em outras palavras, de caboclos ignorantes que não conhecem o seu lugar e se exponhem ao ridículo, expondo também ao país. Os caboclos ficam se metendo onde não devem, coisa que eles, muito preparados, jamais se atreveram a fazer (pelo contrário, tiravam os sapatos para demonstrar subserviência) quando governaram o país. O menor adjetivo que eles têm para tais caboclos é o de megalomaníacos. Também incorporaram a conclusão de que os caboclos fazem isto apenas para efeito demagógico interno: querer aparecer.
    Esta linha ideológica do PSDB surge também no constante deboche aos recentes planos de defesa nacional, como os deboches de domingo passado feitos pelo jornalista Vinicius Mota, que tachou o ministro Mangabeira Unger de “Dr.Fantástico”, zombou do nacionalismo como coisa ultrapassada (conceito neocon que por sua vez já está ulltrapassado), condenou (como Gabeira) a recusa do país em não permitir o acesso total aos segredos nucleares brasileiro por fiscais da ONU e fez zombaria dos “segredos atômicos sensacionais” que, segundo ele, “provocam risos em quem entende do assunto”. E adverte: os cidadãos brasileiros (?) têm o direto de saber o que se passa naquelas instalações.” Bem na linha da UDN, que enviou Juarez Távora para denunciar aos americanos os planos atômicos de Juscelino, enterrando a primeira chance brasileira de desenvolvimento nuclear.
    Um ar de mofa, um desprezo invejoso, perpassam diversos repórteres, articulistas e convidados que escrevem na Folha. Não compreendem eles o quão provincianas são suas posições e o quão distanciados estão de uma nova realidade que se anuncia. Eles se parecem com uma imitação barata de candelabro italiano, e não podem perceber o valor de uma legítima obra de arte popular brasileira.

  57. “Agora, a ONU agora não
    “Agora, a ONU agora não presta…”: nao, a ONU nunca prestou.

    Qual eh a “ciencia de resultados” que ela ja ofereceu aa historia?

    Quem fala na ONU? Quem manda?

    Nunca prestou.

  58. Olha, é preciso reconhecer
    Olha, é preciso reconhecer que o repórter da famigerada Folha não falou tantos absurdos assim. Particularmente, mais concordo que discordo! Saudações rubro- negras!

  59. Gente! Ele tava querendo só
    Gente! Ele tava querendo só agradar o chefinho, achando um pelo pra falar mal do gaverno. Imaginem se o Lula tomasse uma posição mais contundente contra Israel o que essa turma estaria falando? …Hoje de manhã peguei a Folha, li a manchete virei a primeira página, li este artigo e desisti, parei, não deu mais, fechei o jornal e fui cuidar da vida, se não eu ia ter azia. Ah! Entrei na internet para me informar.

  60. Bom, se vocês derem uma
    Bom, se vocês derem uma olhada na composição do tal “comitê de direitos humanos” da ONU, vão ter uma idéia da irrelevância daquela organização.

  61. Mais um dos regras-três
    Mais um dos regras-três lançados na página 2 da “Folha” para dar início à campanha de 2010. Já tivemos Vinícius Mota, Igor Gielow, Rogério Gentile e, agora, Ricardo Melo. Todos pinçando motivos para usar o termo “patético” em relação a Lula. Para o segundo tempo, como em 2006. serão escaladas as feras. Sempre criativo, esse Otavinho.

  62. …talvez a diplomacia
    …talvez a diplomacia brasileira devesse deixar os esforços ( ou a omissão ) unicamente nas mãos de quem gerou e mantém até hoje o holocausto palestino.
    Precisamos de um novo Tribunal de Nuremberg.
    Pela imediata investigação e julgamento dos CRIMES DE GUERRA.
    Por um Estado Palestino.
    Nada menos q isso.

  63. ”Temos direito a nos
    ”Temos direito a nos defender”

    Tzipi Livni: Chanceler israelense; em entrevista , Tzipi diz que conflito na região não é mais entre árabes e judeus, e sim entre moderados e extremistas

    Como a senhora responde à pressão da comunidade internacional no sentido de um cessar-fogo entre palestinos e israelenses?

    Não gosto do termo “cessar-fogo” porque parece um acordo entre duas partes legítimas. Este não é um conflito entre dois Estados, mas uma luta contra o terror. Precisamos combater na Faixa de Gaza porque eles (o grupo islâmico Hamas) há oito anos mantêm Israel como alvo. Nossa luta é para enfraquecê-los e também para afetar sua capacidade de atacar Israel no futuro.

    “Heine” ( Reinhard Heidrich ) também achava que os patriotas tchecos eram terroristas e não tinham legitimidade

    Leiam mais :aqui

  64. Me pergunto qual terá sido a
    Me pergunto qual terá sido a razão para o dono do blog ter publicado esse texto infantil. Aliás infantil é a alcunha necessária para a grande parte dos textos de opinião que a Folha tem publicado ultimamente. Veja-se o caso da crítica à entrevista do presidente, calcada em argumentos do mais absoluto primarismo. A impressão que dá é que o jornal anda recrutando os seus colunistas nos bares de faculdade onde os adolescentes da classe média alta de São Paulo gastam suas noites a beber cerveja. Baixíssima qualidade.

    A razão? Um texto polêmico, conforme se pode conferir na polêmica que despertou.

  65. A ONU é ruim, mas existe e é
    A ONU é ruim, mas existe e é necessária. Perdeu muito com a decisão dos EUA de afastar-se dela, porque já não podia ser manipulada de pleno acordo com seus interesses. Quanto a Israel não tem jeito, é um caso perdido. Desde quando radicais assassinaram o primeiro ministro pacifista, viu-se que não tem jeito. Pau que nasce torto morre torto. Quanto à Folha, está com articulistas cada vez piores. Deveria abrir concurso para articulista, com prova de redação. Ganhava quem melhor falasse mal de Lula.

  66. Nassif, esses bufões que
    Nassif, esses bufões que acertadamente Paulo Henrique Amorim batizou de PiG, realmente estão passando da conta. No final de dezembro, o Presidente Lula esteve aqui em Recife e deixou claro qual a posição do Brasil frente a esta guerra desigual que acontece na Faixa de Gaza. Ele usou uma metáfora: a briga do fósforo contra a bomba! Disse também que a ONU não tinha mais forças para resolver essas questões, porque tinha se transformado apenas em representante dos interesses dos países mais ricos, principalmente daqueles com poder de veto e, em consequência disso, revelou que já tinha solicitado ao Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para tomar algumas providências, entre elas junto ao Governo Francês, na tentativa de contribuir para encontrar uma solução para o conflito, o que sabia ser melindroso. Eu fico imaginando: se eu, uma simples mortal que quer apenas informação, ouviu da boca do próprio Presidente estes posicionamentos, por que esse camburão de trogloditas não sabe disso? E olhe que tinha tantos jornalistas e órgãos de mídia representados naquela ocasião, que não sei como o tablado reservado para essa gente não veio abaixo. Eles devem ter tudo gravado e documentado, mas preferem traçar o perfil dos fatos como alguém que não é do ramo lambuza tinta com os dedos em uma tela branca… PQP, Nassif, só blogs como o seu permitem que a gente vá construindo os fatos verdadeiros.

  67. Como entender a atual
    Como entender a atual diplomacia brasileira e a relação do país com a globalização?

    Vamos por partes:

    a) Sobre a causa do “sofrimento”, comentário de Sergio Rouanet (1):

    “Diferentemente de Weber, Marx não evita os julgamentos de valor e é sensível ao sofrimento acarretado pela dissolução dos estamentos e pela profanação do sagrado.

    Se acrescentarmos à perspectiva marxista e à weberiana uma perspectiva psicanalítica, creio que estaríamos justificados em substituir a palavra ‘sofrimento’ por um termo mais técnico: trauma. Diríamos então que a modernidade infligiu a milhões de seres humanos dois grande traumas, o primeiro ao arrancá-los de suas culturas tradicionais e, o segundo, ao impor-lhes uma secularização forçada.”

    b) A globalização do ponto de vista psicanalítico (2):

    “Do ponto de vista psicanalítico o principal fator que define a globalização é a mudança do eixo das identidades de vertical para horizontal. Explico: quando dizemos eixo vertical das identidades fazemos referência a um laço social padronizado: todos unidos em torno a um ideal. Na família, o pai; no trabalho, o chefe; na sociedade civil, a pátria. Assim funcionava o laço social até uns trinta anos atrás, constituindo uma sociedade hierárquica e piramidal. Tínhamos um mundo uni-versal, que tendia ao um, a uma versão do mundo superiora às outras. Muito diferente é a globalização: caem os padrões verticais, estabelece-se uma sociedade de rede, na qual todos estão conectados e interdependem. Não há mais um piloto automático de como proceder, a rota tem que ser reavaliada por um cálculo coletivo a todo instante.”

    c) Trecho de discurso de Celso Amorim, que incorpora “a mudança do eixo das identidades de vertical para horizontal” e reconhece o trauma causado pelo colapso das “culturas tradicionais” (3):

    “O apoio mútuo entre países em desenvolvimento, coordenando suas prioridades e estratégias de ação, fortalece a todos. Torna esses países menos dependentes dos centros tradicionais de poder. Diminui ressentimentos e ajuda a construir uma arquitetura internacional adequada aos tempos em que vivemos.”

    Notas:

    (1) http://www.machadodeassis.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1785&sid=394

    (2) http://www.jorgeforbes.com.br/br/contents.asp?s=23&i=128

    (3) http://www.mre.gov.br/portugues/politica_externa/discursos/discurso_detalhe3.asp?ID_DISCURSO=3415

  68. Pelo amor de Deus, a situação
    Pelo amor de Deus, a situação é séria; “domesticá-la” só vai tirar o foco do problema real. O Lula pediu o óbvio, que é seguir as orientações da ONU; e esta não é um instrumento de guerra, a ONU não pode simplesmente entrar em guerra com Israel (embora este esteja merecendo) como retaliação, simplesmente porque este não é o papel da cuja dita.

    Mudar a ONU é necessário? Sim, mas enquanto não muda, os meios que existem para fazer pressão são esses, e Lula os utiliza.

  69. O editor-chefe falou:
    “Vai lá
    O editor-chefe falou:
    “Vai lá faz um artigo envolvendo Israel e Palestina, mas não esquece de colocar o Lula no meio”
    E não é que o cara conseguiu? mas o resultado e esse “negócio” ai encima…

  70. Bem, eu não costumo pegar
    Bem, eu não costumo pegar leve com a Folha de SP – e tenho me visto obrigado a criticar duramente o referido jornal com uma frequência indesejada nos últimos anos -, no entanto, essa critica do Ricardo Melo procede.

    Vivemos em um mundo cuja economia está globalizada, mas politicamente ainda nos vemos fragmentados em estados-nação e fragilizados pela incompetência dos organismos internacionais em ao menos garantirem a paz.

    Enquanto a ONU persiste com seu diplomacismo burocratóide, os EUA praticamente dão o aval para esse massacre e a maioria dos líderes mundiais faz críticas tão cínicas e inscipientes que seria preferível o silêncio.

    No caso equatoriano, foi flagrante a pirotecnia da diplomacia brasileira – que jogou sim para a torcida, ou para o lado dela que quer ver o Brasil brincando de ser o galo do terreiro sul-americano – , sendo que no caso em tela, se fossem usados os mesmos pesos e as mesmas medidas, o Brasil teria de entrar em guerra com Israel.

    Creio que o Brasil devesse assumir uma postura mais dura em relação as violações israelenses, e caso não seja ouvido, não sei até que ponto valeria a pena continuar mantendo relações diplomáticas com um país desses.

  71. Esse texto foi elaborado para
    Esse texto foi elaborado para beliscar o Lula.
    Todo mundo tá cansado de saber que Israel só ouve os EUA.
    Lula fez o certo, para que não o chamassem de omisso.Ele fez seu papel de Chefe de Estado democrático.

  72. A grande marca de nossos
    A grande marca de nossos colonizadores foi que eles conseguiram deixar um legado que até hoje se manifesta de forma contundente na alma brasileira, raciocínios rasos como este mal engajado pelo repórter da folha, é um típico exemplo de cabeça de colonizado um dos maiores males a assolar ainda o Brasil.

    Na escola, Mello aprendeu que o Brasil é um acidente de percurso, que portugueses erraram o caminho para as índias e sem querer criaram aqui um entreposto comercial, que fomos condenados pólo fogo eterno a sermos colônia, quintal, periferia, ralé para sempre por fora e sem importância.

    A boa noticia é que a geração dos Melos esta cada vez mais velha e daqui a algum tempo acaba.

    Hahaha, que dizer que a folha quer que o Brasil chame o embaixador de Israel… me conta outra que…

    EH

  73. Luna, me desculpe,

    pois,
    Luna, me desculpe,

    pois, como disse o poeta “espetáculo tão frouxo, nem merece comentários”.

    O número de intervenções apenas indica ser fácil comentar (ou tripudiar) sobre bobagens.

    Abraço

  74. “Por um Estado
    “Por um Estado Palestino.
    Nada menos q isso.”

    Pessima ideia. Descobre se agora que o pedaco de terra sem uma gota de valor, sem sequer agua, que os israelis usaram pra ghetto palestino tem direitos sobre uma enorme reserva de gas no mar. O “estado palestino”, agora, viverah sob intensa sabotagem israeli em todos os sentidos.

  75. É JOSÉ OU YOSEPH???
    ABREU OU
    É JOSÉ OU YOSEPH???
    ABREU OU ABRAMOVICH???
    Se assuma rapaz!!!
    Podem até ser duas pessoas diferentes
    mas os posts continuam sendo primários.

    Para melhor entender este post verificar
    os comentários abaixo:
    13/01/2009 – 09:33
    Enviado por: jose de abreu
    13/01/2009 – 11:10
    Enviado por: Yoseph Abramovich

  76. quero repetir um comentario
    quero repetir um comentario enviado as 15.39, enviado pelo jedeão.
    achei sensacional:
    No dia em que Lula andar sobre as águas, o PIG estampará manchetes do tipo: “Lula não sabe nadar”.

  77. Gilles Deleuze sobre a
    Gilles Deleuze sobre a Palestina (1978)

    Publicado originalmente no Le Monde (7/4/1978) e, depois, em
    Deux régimes de fous: Textes et entretiens, 1975-1995 (Minuit, 2003), org. de David Lapoujade.

    Como os palestinos poderiam ser “parceiros legítimos” em conversações de paz, se não têm país? Mas como teriam país, se seu país lhes foi roubado? Os palestinos jamais tiveram escolha, além da rendição incondicional. Só lhes ofereceram a morte.

    No conflito Israel-Palestina, as ações dos israelenses são consideradas retaliação legítima (mesmo que seus ataques sejam desproporcionais); e as ações dos palestinos são, sem exceção, tratadas como crimes terroristas. Um palestino morto jamais interessa tanto, nem tem o mesmo impacto, que um israelense morto.

    Desde 1969, Israel bombardeia sem descanso o sul do Líbano. Israel já disse, claramente, que a recente invasão do Líbano não foi ato de retaliação pelo ataque terrorista em Telavive (11 terroristas contra 30 mil soldados); de fato, a invasão do Líbano é o ponto culminante de um plano, mais uma, numa sequência de operações a serem iniciadas como e quanto Israel decida iniciá-las. Para uma “solução final” para a questão palestina, Israel conta com a cumplicidade quase irrestrita de outros Estados (com diferentes nuances e diferentes restrições).

    Um povo sem terra e sem Estado, como o palestino, é como uma espécie de leme, que dá a direção em que andará a paz de todos que se envolvam em suas questões. Se tivessem recebido auxílio econômico e militar, ainda assim teria sido em vão. Os palestinos sabem o que dizem, quando dizem que estão sós.

    Os militantes palestinos têm dito que teriam conseguido arrancar, no Líbano, alguma espécie de vitória. No sul Líbano, só havia grupos de resistência, que se comportaram muito bem sob ataque. A invasão israelense, por sua vez, atacou cegamente refugiados palestino e agricultores libaneses, população pobre, que vive da terra. Já se confirmou que cidades foram arrasadas e que civis inocentes foram massacrados. Várias fontes informam que se usaram bombas de fragmentação.

    Essa população do sul do Líbano, em exílio perpétuo, indo e vindo sob ataque militar dos israelenses, não vê diferença alguma entre os ataques de Israel e atos de terrorismo. Os últimos ataques tiraram 200 mil pessoas de suas casas. Agora, esses refugiados vagam pelas estradas.

    O Estado de Israel está usando, no sul do Líbano, o método que já se provou tão eficaz na Galileia e em outros lugares, em 1948: Israel está “palestinizando” o sul do Líbano.

    A maioria dos militantes palestinos nasceram dessa população de refugiados. E Israel pensa que derrotará esses militantes criando mais refugiados e, portanto, com certeza, criando mais terroristas. Não é por termos um relacionamento com o Líbano que dizemos: Israel está massacrando um país frágil e complexo. E há mais.

    O conflito Israel-Palestina é um modelo que determinará como o ocidente enfrentará, doravante, os problemas do terrorismo, também na Europa.

    A cooperação internacional entre vários Estados e a organização planetária dos procedimentos da polícia e dos bandidos necessariamente levará a um tipo de classificação que cada vez mais incluirá pessoas que serão consideradas “terroristas”. Aconteceu já na Guerra Civil espanhola, quando a Espanha serviu como laboratório experimental para um futuro ainda mais terrível que o passado do qual nascera.

    Israel inteira está envolvida num experimento. Inventaram um modelo de repressão que, devidamente adaptado, será usado em vários países.

    Há marcada continuidade nas políticas de Israel. Israel crê que as resoluções da ONU, que condenam Israel verbalmente, são autorizações para invadir. Israel converteu a resolução que o mandava sair dos territórios ocupados em direito de construir colônias!

    Achou que seria excelente idéia manter uma força de paz no sul do Líbano… desde que essa força, em vez do exército israelense, transformasse a região em área militar, sob controle policial, um deserto em matéria de segurança.

    Esse conflito é uma estranha espécie de chantagem, da qual o mundo jamais escapará, a menos que todos lutemos para que os palestinos sejam reconhecidos pelo que são: “parceiros genuínos” para conversações de paz. De fato, estão em guerra. Numa guerra que não escolheram.

  78. Os governantes de Israel são
    Os governantes de Israel são tão prepotentes – e desprezam tanto os que não são eles mesmos – que trataram muito mal o chanceler brasileiro.

    Isso ficou patente.

    Ficaram muito ofendidos porque o PT os chamou de nazistas e de holocausto palestino.

    E não são nazistas?
    E não existe o holocausto palestino?

    Seria ótimo expulsar a chancelaria deles e retirar a nossa. Mas ainda é cedo para isso – mas espero que cheguemos lá.

  79. A retirada do embaixador da
    A retirada do embaixador da Venezuela em Israel (feita bem antes, quando da guerra de 2006) e a recente expulsão do embaixador de Israel foram tratadas com desdêm pela imprensa e até como prova do anti-semitismo de Hugo Chaves.
    Não vejo como a retirada do embaixador brasileiro de lá teria repercursão positiva e, mais ainda, como isso iria ajudar na tentativa de diálogo, se o gesto quer dizer justamente o contrário.
    Para essa imprensa nacional, se ficar o bicho pega e se correr o bicho come.

  80. Há polêmicas de alto nível e
    Há polêmicas de alto nível e outras nem tanto. Se nesse caso a polêmica atingiu um nível alto não foi por causa do ponto de partida, mas por causa do alto nível dos seus frequentadores, pelo qual evidentemente você tem grande responsabilidade. Assim, melhor teria sido se você mesmo escrevesse algo para despertar a atenção crítica dos leitores. Teria estado mais à sua altura e à deles. Dar valor ao que não tem (refiro-me à reflexão, ops, que se faz nos jornais brasileiros) é perda de tempo.

  81. Chamar o embaixador em Israel
    Chamar o embaixador em Israel significaria tomar partido claramente a favor dos palestinos. O Brasil não precisa disso, visto que aqui judeus e palestinos vivem em perfeita harmonia. O Brasil precisa marcar posição é em favor da paz, isso sim. E dá gosto ver o Brasil, pela primeira vez na história, buscando ser protagonista em questões mundiais e não o mero espectador que sempre foi.

  82. comentários continuam
    comentários continuam prisioneiros da lógica binária.

    Lula continua “blindado”. é por misto que Daniel Dantas está ganhando de goleada.

    opinião pública e o Brasil pagarão caro por apoio incondicional a Lula.

    Lula prossegue em sua campanha para algum cargo ou função de projeção internacional.

    Lula está mais preocupado com sua carreira internacional do que com as eleições de 2010 no Brasil.

    um governo incapaz de encarar Daniel Dantas e seus associados nem deveria se manter distante do conflito no OM. e não usá-lo para seus objetivos de autopromoção.

    .
    tudo isto vai acabar bem mal.

  83. comentários se mostraram
    comentários se mostraram incapazes de responder a questão levantada pelo texto:

    o que o governo brasileiro fez de CONCRETO pelos palestinos?

    o governo brasileiro propôs e apoia um boicote internacional a Israel?

    comentários, COMO SEMPRE, estão mais preocupados em defender Lula do que com o problema dos palestinos.

    repito:

    – é por isto que Daniel Dntas está ganhgando de goleada.

    .

  84. Hipocrisia é pouco. O
    Hipocrisia é pouco. O “pacifista”, o “misericordioso” Lula da Silva se recusou a assinar o acordo internacional que poria fim `a fabricação das bombas kluster , essas mesmas que Israel está despejando sobre a indefesa população civil palestina.
    A verdade é que o martírio palestino tem servido `a muitas conveniênciias, inclusive para muitos anões morais posar de grandes homens.

  85. Realmente, como disse um
    Realmente, como disse um leitor do Nassif: Não é que de vez em quase nunca a Falha resolve ser jornal! Perfeito o artigo de hoje do Ricardo Mello!!!
    Parabéns

  86. Realmente, a comparação Gaza
    Realmente, a comparação Gaza Quito não tem o mínimo cabimento. E tem mais: em Quito, estavam no meio da briga o Bndes e a Olderbrecht, tudo a ver com o Brasil, portanto. Gaza tem a ver com a humanidade e o nosso embaixador em Israel não foi mandado pra lá para responder pela humanidade. Deixem esse papel ridículo só para o Chavez. Agora, vai pra lá o Celso Amorim fingir que acredita que o resto do mundo vai ouví-lo e o resto do mundo até chega a fingir que ouve. Não é bom contrariar gente sem a mínima noção.
    Sem tomar partido de um ou outro lado, pergunto: por que nenhuma voz, de dentro ou de fora da Palestina, quando perde o fim do conflito sequer ousa citar o Hamas e chamá-lo à responsabilidade também? Por que ninguém diz para o Hamas parar de lançar foguetes contra Israel para acabar com o “pretexto” da invasão? Por que todos cobram Israel e nem citam o Hamas: seria medo das retaliações radicais?
    Abraços a todos e paz aos homens de boa vontade.

  87. Realmente, a comparação Gaza
    Realmente, a comparação Gaza Quito não tem o mínimo cabimento. E tem mais: em Quito, estavam no meio da briga o Bndes e a Olderbrecht, tudo a ver com o Brasil, portanto. Gaza tem a ver com a humanidade e o nosso embaixador em Israel não foi mandado pra lá para responder pela humanidade. Deixem esse papel ridículo só para o Chavez. Agora, vai pra lá o Celso Amorim fingir que acredita que o resto do mundo vai ouví-lo e o resto do mundo até chega a fingir que ouve. Não é bom contrariar gente sem a mínima noção.
    Sem tomar partido de um ou outro lado, pergunto: por que nenhuma voz, de dentro ou de fora da Palestina, quando pede o fim do conflito sequer ousa citar o Hamas e chamá-lo à responsabilidade também? Por que ninguém diz para o Hamas parar de lançar foguetes contra Israel para acabar com o “pretexto” da invasão? Por que todos cobram Israel e nem citam o Hamas: seria medo das retaliações radicais?
    Abraços a todos e paz aos homens de boa vontade.

  88. É necessário tomar posição e
    É necessário tomar posição e isso o Brasil vem fazendo. Agora, resolver o problema do conflito é outra coisa. Quantas foram as reuniões e encontros entre palestinos e israelenses sem resultados? O tal Ricardo Melo está querendo o quê? Que o Brasil resolva o problema num passe de mágica, num estalar de dedos! O importante é que o Brasil se pronuncie e some com outros países que são contra o massacre que Israel está promovendo na faixa de Gaza. Ficar em cima do muro é coisa de tucano!

  89. a grande midia quer pautar,
    a grande midia quer pautar, alem dos demotucanos, o governo lula, que nao cai nessas armadilhas…e simbolicamente da sapatadas na midia, rindo..
    Jedeao disse: No dia em que Lula andar sobre as águas, o PIG estampará manchetes do tipo: “Lula não sabe nadar”. Acho que lula sera capaz de mostrar o caminho das pedras para que o pig nao se afogue. Quem nao sabe nada?

  90. “O Haiti pediu operários
    “O Haiti pediu operários também? Não é possível !

    Tudo, menos isto… e eles não trabalham?”:

    Valdir, a maioria dos haitianos nao faz qualquer coisa que os brasileiros conhecem como “trabalho”, nao ha infraestrutura sequer pra isso. Os “operarios” que eles precisam -e precisam *mesmo*- nao sao gente que sabe martelar prego, eh mao de obra especializada, ja que, como eu disse, nao ha infraestrutura.

  91. Impressionante como as
    Impressionante como as pessoas discutem com o fígado. Tá faltando cérebro nesses comentários, como no noticiário em geral. Até hoje só vi uma analista razoável, uma professora da USP, na Globonews. No mesmo canal, hoje, tinha um desconhecido atacando o Garcia, desculpa para desancar Lula. Ah se fosse o governo FHC, com que doçura e tolerância tratariam a política externa brasileira… Contra ideologias, há fatos. Conhece-los é começar a pensar.

  92. comentários se mostraram
    comentários se mostraram incapazes de responder a questão levantada pelo texto:

    o que o governo brasileiro fez de CONCRETO pelos palestinos?

    o governo brasileiro propôs e apoia um boicote internacional a Israel?

    Meu caro arkx, a resposta para as duas perguntas é a mesma: Nada. O Brasil tem sido mais um membro da comunidade internacional a ficar tomando medidas circulares em relação a algo extremamente grave e vai acabar pagando um preço extremamente grave por isso.

    E, de fato, o pessoal tá mesmo muito preocupado em blindar Lula, o que não faz muito sentido, pois depois de ter lido esse texto várias vezes, eu não consigo ver essa crítica como as habituais ao governo Lula, mas sim como algo sensato.

    Ademais, os setores da direita brasileira que promovem os ataques mais bizarros contra Lula – ataques que só fortalecem, diga-se – certamente se opõem ao que o Ricardo Melo escreveu, posto que estão alinhados ao lobby anti-palestino – é só ir nos blogs de esgoto para constatar o que eu estou dizendo.

    o fato é que o debate político brasileiro está tremendamente contaminado por essa lógica binária – que como tal sempre é sempre enviesada e leva a criação de sofismas bizarros de lado a lado na tentativa de encaixar a realidade nela.

  93. TAMBEM CONCORDO, A INVASÃO DE
    TAMBEM CONCORDO, A INVASÃO DE GAZA É CULPA DE LULA, É O APAGÃO ÁRABE PROVOCADO PELA AUSENCIA DO GOVERNO, LULA DEVERIA TER IMPEDIDO A CRISE PALESTINA . . . . COMO O FEZ FHC E COMO COM CERTEZA SERRA O FARÁ . . . . . .

  94. O interessante é que fiz
    O interessante é que fiz comentários mais ou menos no sentido desse artigo da folha, em outro blog. O que conseguí? Uma censura sumária, sem advertência. Estou impedido de postar no tal blog. Lúcia Hipólito também escreveu nessa linha de raciocínio do artigo. Resolver o problema Israel/Palestina, que é bom, ninguém tem conseguido, mas para tirar uma casquinha demagógica, não faltam oportunistas.

  95. Estou no mesmo ângulo de
    Estou no mesmo ângulo de visão da Cris. Análise irretocável.
    Um dos motivos pelos quais o Brasil faz jus ao ingresso no Conselho de Segurança da ONU é a decantada convivência harmoniosa entre os povos que aqui subsistem. Um verdadeiro microcosmos do planeta. A iniciativa do chanceler Celso Amorim deve ser louvada, até como forma de enaltecer essa característica peculiar diante da posição belicista de Israel em relação aos Palestinos.
    Ele tem estofo para olhar os políticos israelenses e palestinos, juntá-los e dizer:
    – Lá no Brasil não, moçada. Lá nós temos a miscigenação.

  96. comentários continuam
    comentários continuam revelando o estado de regressão do debate político no Brasil.

    alguns comentaristas parecem ter como único objetivo a “blindagem” de Lula. e não conseguem ampliar o espectro da política pra além de um perpétuo binômio entre Lula x FHC (Edson é o exemplo lapidar)

    outros, mas sutis e por isto talvez ainda mais nocivos ao debate, como Fernado Grassi, tentam fazer com que uma pretensa qualidade do discurso compense a absoluta falta de prática, para dissimular a pergunta que não quer calar:

    – o que o governo brasileiro faz de CONCRETO para ajudar os palestinos?

    – o governo brasileiro apóia um boicote a Israel?

    mais uma vez os palestinos estão sendo usados para que outros consigam seus objetivos.

    Israel e Hamas usam os palestinos para justificarem seu extremismo.

    e agora Lula está em declarada campanha – não ara 2010 e muito menos para 2014 – e sim para conseguir aquilo que FHC sempre almejou mas nunca foi capaz de obter: um cargo internacional de prestígio.

    .

  97. Hugo Albuquerque,

    você está
    Hugo Albuquerque,

    você está correto!

    quanto mais o setores de Direita atacam Lula, quase sempre com acusações infundadas e estapafúrdias, mais Lula se fortalece. e maior é o apoio a “blindagem”do governo.

    com isto, neutralizam-se as críticas necessárias a Lula, aquelas que fariam o governo avançar.

    é por este motivo que a pol’tica econômica neoliberal de Lula e do BC continua intocável.

    e é pelo mesmo motivo que Daniel Dantas e seus associados continuam mandando no Brasil.

    ao “blindar” Lula, a opinião pública, tão bem representada aqui nos comentários do Blog do Nassif, faz o jogo da Direita, julgando defender “o nosso governo”.

    útil, mas nem tão inocente assim..

    abraços
    .

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