Em mensagem de Natal, papa pede fim dos ataques de Israel em Gaza: “terrível colheita de mortes”

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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"Peço o fim das operações militares com sua terrível colheita de vítimas civis inocentes e peço uma solução para a situação humanitária desesperadora"

Papa Francisco – Foto: Divulgação

Em mensagem de Natal, o papa Francisco pediu o fim dos ataques israelenses em Gaza, com a “terrível colheita de mortes” de civis inocentes e “situação humanitária desesperadora”, e afirmou que as crianças que morrem em guerras são “os pequenos Jesuses de hoje”, referindo-se às crianças palestinas.

A fala foi feita na importante e esperada mensagem do pontífice, na data religiosa mais importante do ano.

“Peço o fim das operações militares com sua terrível colheita de vítimas civis inocentes e peço uma solução para a situação humanitária desesperadora, por meio de uma abertura para o fornecimento de ajuda humanitária.”

Sem buscar abrir embate contra o Estado de Israel, Francisco chamou o ataque do Hamas, em 7 de outubro, de “abominável” e pediu a libertação de 100 reféns em Gaza.

Tratando a região como “Terra Santa”, o papa pediu o fim dos ataques que já se estendem por 11 semanas de Israel na Faixa de Gaza.

“Que a paz chegue à Israel e à Palestina, onde a guerra está devastando a vida desses povos. Eu os abraço a todos, particularmente as comunidades cristãs de Gaza e de toda a Terra Santa.”

O pontífice também lembrou os conflitos e guerras em outras regiões do mundo, como Ucrânia, Síria, Iêmen, Líbano, Armênia e Azerbaijão.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

1 Comentário

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  1. Em seu discurso de Natal o Papa Francisco condenou a lógica derrotada da guerra e citou Tolkien. É impossível não admirar esse cara. Ele é uma espécie de Gandalf cercado de bispos de extrema-direita Orcs no Vaticano.

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