Biden sugere mais participação federal no mercado norte-americano de habitação

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em meio à campanha de reeleição, economistas do governo elaboram relatório onde consideram intervenção federal mais agressiva no setor

Foto de Paul Hanaoka na Unsplash

Os economistas que atuam com o presidente dos Estados Unidos Joe Biden consideram a adoção de medidas federais mais agressivas para reduzir os custos de inquilinos e compradores de residências.

Elaborado pela Casa Branca, o relatório inclui ainda diversas medidas para diminuir o custo de arrendamento ou compra de casas, além de apoiar um plano que pressiona as cidades e outras regiões – que muitas vezes determinam as áreas de construção e quem pode ocupar as residências – a flexibilizar restrições de zoneamento, que acabam por dificultar a construção a preço mais baixo.

O documento também revela como os preços das casas ultrapassaram o crescimento dos salários dos trabalhadores: cerca de 12 milhões de famílias gastam mais da metade de seu rendimento com aluguel.

Os preços são tão altos que, se um funcionário com salário mínimo trabalhasse 45 horas por semana durante um mês, o aluguel médio consumiria cada dólar que ele ganhasse.

Segundo o jornal The New York Times, grande parte das indicações feitas pela equipe de Biden para aumentar a oferta considera o uso de orçamento federal para incentivar governos a permitirem mais construções – incluindo casas iniciais menores e habitações para a população de baixa renda.

Tais indicações integram uma avaliação aprofundada do governo Biden no mercado imobiliário, onde é possível vislumbrar um quadro de crise em formação há décadas e que acaba por ser um obstáculo extra às intenções de Biden se reeleger.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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