Inglaterra quer aumentar presença militar nas Malvinas

Do Opera Mundi

Reino Unido vai aumentar presença militar nas Malvinas


Cameron já havia acusado a Argentina de “colonialismo”

Por Thassio Borges 

O Reino Unido vai aumentar a presença militar nas ilhas Malvinas após nova tensão com a Argentina pela soberania da região. De acordo com o jornal britânico The Times, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, aprovou um plano de contingência para reforçar a defesa das ilhas.

A publicação britânica dedicou a capa de sua edição nesta quinta-feira (19/01) para a divergência entre os dois países.

Ainda de acordo com a publicação, Cameron considera que as ilhas estão mais bem protegidas neste momento do que em 1982, quando os argentinos tentaram ocupar a região. À época, a situação acabou se transformando em uma guerra entre os países.

Nesta quarta-feira (18), Cameron afirmou no Parlamento que a Argentina estava sendo “colonialista” ao reivindicar a soberania das ilhas. O premiê disse ainda que os argentinos não deveriam subestimar a determinação britânica em proteger os habitantes do local.

“O que os argentinos disseram recentemente é muito mais colonialismo, porque os moradores (da ilha) querem continuar sendo britânicos e os argentinos querem que eles façam outra coisa”, disse o primeiro-ministro.

Há 11 dias, o governo britânico já havia descartado a ideia de negociar com os argentinos a soberania das Malvinas. O premiê ainda recomendou “vigilância” em relação ao assunto.

O governo argentino se defendeu das acusações de Cameron e considerou as declarações do premiê abusivas. “São absolutamente ofensivas, principalmente se tratando do Reino Unido. A história mostra claramente qual foi sua atitude frente ao mundo”, disse o ministro do Interior argentino, Florencio Randazzo.

As relações entre britânicos e argentinos piorou depois que os países que compõe o Mercosul – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – concordaram em proibir o acesso de navios com bandeira das Malvinas aos portos.

A decisão provocou uma crise diplomática entre os governos dos países do Mercosul e os britânicos.

Luis Nassif

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