Lei eleitoral proíbe candidatas sauditas de usar suas fotos em campanha

Sugerido por Gunter Zibell – SP

Do Opera Mundi

Candidatas sauditas são proibidas de usar suas fotos em campanha eleitoral

Legislação de pleito de abril pede “respeito aos costumes da sociedade” da Arábia Saudita

As autoridades da Arábia Saudita proibiram que as candidatas às eleições municipais, previstas para abril, utilizem suas fotografias durante a campanha eleitoral, informou nesta quarta-feira (19/02) o jornal local Al-Hayat.

As normas que regularão o pleito estipulam que as mulheres não podem incluir suas fotos na propaganda de sua candidatura por “respeito aos costumes da sociedade saudita”.
 
O Ministério de Assuntos Municipais saudita definiu recentemente essa legislação eleitoral e assegurou que não discrimina entre candidatos homens e mulheres.
 
As próximas eleições municipais serão as primeiras a permitir mulheres a votar e a se candidatar, graças a uma decisão do rei saudita Abdullah, adotada em setembro de 2011.

 
Após as primeiras eleições locais, em 2005, muitos dos escolhidos acabaram renunciando a seus postos em protestos pela marginalização que diziam sofrer por parte das autoridades.
 
As eleições seguintes, que estavam previstas para 2009, foram suspensas, e em 2011 se realizaram com baixa frequência de eleitores.
 
Na Arábia Saudita rege uma rigorosa interpretação da lei islâmica ou “sharia”, que impõe a segregação de sexos em espaços públicos. As mulheres não podem dirigir nem viajar para fora do país sem um homem da família, entre outras restrições.

 

Redação

6 Comentários

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  1. Podemos esperar sentados as

    Podemos esperar sentados as sanções do Departamento de Estado. Arábia Saudita pode tudo. É uma tirania monárquica absolutista, machista e que viola 99% dos direitos humanos. Mas, como aliada dos EUA, ao igual que Israel, pode absolutamente tudo, sem risco de sofrer quaisquer tipo de sanção. E seguirá assim, por pelo menos mais 50 anos, até o maldito império do norte perder o papel de “Global Cop” que atualmente detenta ou até esgotar suas preciosas reservas de ouro negro..

  2. Para os EUA, existem 50 tons

    Para os EUA, existem 50 tons de ditaduras. Quanto mais perto do preto (petróleo), mais fáceis de tolerar. Quando mais perto do vernelho, mais intoleráveis elas são.

  3. Eleição na Arábia Saudita?

    Eleição na Arábia Saudita? Aposto que essas candidatas são parentes ou amantes dos Monarcas corruptos. E ficam preocupados com as fotos.

  4. Erros comuns

     Tipicos de quem não conhece a Arabia Saudita, ou a “sharia”.

      Nem todas as mulheres sauditas são proibidas de viajar para fora do país, sem a “escolta” de um familiar, as de classes superiores viajam sozinhas sim, desde que apresentem autorização prévia, do pai, irmão ou marido.

      É comum ve-las em grupos ou sozinhas, em capitais européias, comprando muito, ou mesmo as mais jovens, cursando universidades inglesas, morando em “republicas” com varias parentes ( as “familias” sauditas, conceitualemte são “clãs” e tribos, portanto algumas “primas/sobrinhas”, que moram juntas, muitas vezes nunca anteriormente tinham se visto), estas “casas” em Kensigton, Londres tem varias, são controladas por governantas sauditas, enviadas pela familia, e geralmente próximo a estas casas, nunca no mesmo prédio, ficam os “seguranças”.  ( algumas cirurgiãs inglesas, que gostam bastante de dinheiro, são especializadas, em reconstruir determinada “parte feminina”, de jovens sauditas, kuwaitianas, milionárias).

       Outro erro comum, é sobre a teórica complexidade de se viajar para a A.Saudita, caso de não-muçulmanos realmente é vedado o acesso (sem autorização especial), durante alguns meses do ano, as cidades de Meca e Medina, mas visitar Ryad ou Jeddah, as cidades que comercialmente interessam, é só pedir o visto e viajar, outra “abobrinha” comum, é que nomes judeus em passaporte são automaticamente recusados a visa, papo-furado, o unico problema é possuir no passaporte, um visto recente de estada em Israel, terá que ser explicado ( em minha época viajante, sempre solicitava visto israelense, em papel a parte do passaporte, para não ter problemas em paises do Golfo).

         Eles tem muito dinheiro, adoram gastar, são simpaticos, hospitaleiros, amam mostrar que são ricos, conservadores, monarquicos, misóginos etc.., mas para fazer negócios na região, ou aceita-se estas variaveis culturais/religiosas, ou reclamem com o Papa, o Imã, o Rabino, não vai adiantar de nada ( Dubai, Emirados, Kuwait, a mesma coisa).

         P.S.: um ótimo presente para um saudita – uma garrafa de uisque/conhaque/vinho, de safra considerada vintage ou especial, ele por motivo religioso dirá que não pode beber – ” é para colecionar” ( mentira: bebem muito, desde que ninguem veja ou entregue para a policia religiosa), caso sua esposa esteja na viagem, ela deve levar um presente para a esposa ou esposas do saudita, de preferencia lingeries de marcas famosas, as sauditas adoram Victoria secrets, Prada, La Pélle e demais.

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