Massa ou Milei: quem será o próximo presidente da Argentina?

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Vencedor irá suceder a Alberto Fernández em mandato de quatro anos, e receberá um país afetado por grave crise econômica

Casa Rosada, sede da presidência da Argentina. Foto: Lars Curfs – via Wikipedia

A Argentina decide neste domingo quem será seu novo presidente pelos próximos quatro anos, em votação entre o governista Sergio Massa e o ultraliberal Javier Milei.

No primeiro turno, realizado em 22 de outubro, o atual ministro da Economia obteve 36,69% dos votos válidos, contra 29,99% de Milei.

Ambos os candidatos possuem propostas bem diferentes com relação ao futuro do país caso sejam eleitos.

Sergio Massa quer a manutenção de um Estado forte, atingir o equilíbrio fiscal para atender as metas propostas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e fazer com que o Estado seja garantidor dos direitos dos cidadãos, além de reconstruir os rendimentos afetados pela inflação e converter os planos sociais em empregos para a população.

Já Milei tem uma visão completamente distinta, com foco na redução para o Estado mínimo e o desenvolvimento a partir de incentivos ao comércio e exportações do país – embora seja um crítico do Mercosul e se recuse a incluir a Argentina nos BRICS.

Apoiado pela família Bolsonaro, o ultraliberal também quer revisar os valores de igualdade e justiça social em meio a diversas críticas aos seus principais aliados na região.

“(Massa e Milei) Derrotaram as previsões e a lógica graças a um sucesso tático que lhes permitiu se enfrentarem, sem intrusos na corrida pelo poder”, diz o jornal La Nacion.

“Um país exausto pela crise econômica e pela divisão ideológica volta às urnas em um turbilhão de emoções, encorajado por dois candidatos que se resignaram a oferecer como único antídoto disponível para o veneno do seu rival”.

Com Agência Brasil

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. Tomar o La Nación como referência sobre o ânimo argentino é como definir a cena brasileira pela Globo News…

    Estive duas vezes na Argentina nesses 12 meses…

    O sistema de transporte perfeito, sistemas de saúde e educação funcionando, serviços públicos de conservação muito bons….

    Mas o mais importante: segurança absoluta, total….

    Andamos de día, tarde, noite e em nenhum momento, eu digo, nenhum, nos sentimos ameaçados ou com medo…

    Assistimos a TV todos os dias pela manhã, vários canais procurando um caveirão, fuzis, mortos, moradores mortos no chumbo trocado…e…?

    Nada…

    Os poucos crimes de morte relatados(quase sempre passionais) têm 10,12 anos, e são os julgamentos que repercuten….

    Meu maior temor na viagem?
    A BR101 no trecho chamado Faixa de Gaza, em São Gonçalo, antes e depois do desembarque….

    Ah, linha vermelha um terror absoluto …

    Então, eu repito, se isso é a maior crise econômica, traz para cá também…

    Zero déficit, equilíbrio fiscal? Controle monetário?

    Para quem?

  2. Tomar o La Nación como referência sobre o ânimo argentino é como definir a cena brasileira pela Globo News…

    Estive duas vezes na Argentina nesses 12 meses…

    O sistema de transporte perfeito, sistemas de saúde e educação funcionando, serviços públicos de conservação muito bons….

    Mas o mais importante: segurança absoluta, total….
    No
    Andamos de día, tarde, noite e em nenhum momento, eu digo, nenhum, nos sentimos ameaçados ou com medo…

    Assistimos a TV todos os dias pela manhã, vários canais procurando um caveirão, fuzis, mortos, moradores mortos no chumbo trocado…e…?

    Nada…

    Os poucos crimes de morte relatados(quase sempre passionais) têm 10,12 anos, e são os julgamentos que repercuten….

    Meu maior temor na viagem?
    A BR101 no trecho chamado Faixa de Gaza, em São Gonçalo, antes e depois do desembarque….

    Ah, linha vermelha um terror absoluto …

    Então, eu repito, se isso é a maior crise econômica, traz para cá também…

    Zero déficit, equilíbrio fiscal? Controle monetário?

    Para quem?

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