Correspondentes internacionais interpretaram que a decisão do TSE que cassou a candidatura de Lula favorece Bolsonaro com transferência de votos
Foto: Reprodução de jornais/Montagem GGN
Sugerido por Jackson da Viola
Da RFI Brasil
A imprensa internacional reagiu neste sábado (1) ao bloqueio da candidatura do ex-chefe de Estado Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República. Na França, os jornais dão destaque ao “futuro incerto” do país sem a participação do líder petista nas eleições de 2018. Nos países anglo-saxões, os sites de notícia apontam para a maior possibilidade de vitória do candidato Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL).
“E agora? A eleição presidencial brasileira mais imprevisível em trinta anos se afunda, ainda mais, em direção ao desconhecido”, começa a matéria de Chantal Rayes, correspondente do jornal francês Libération. A reportagem afirma que Lula teria preferido que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) empurrasse o julgamento de sua candidatura o máximo possível, para que ele se firmasse ainda mais na mentalidade do povo brasileiro.
“Provocar discussões sobre Lula, apresentá-lo como candidato, permitiria a transferência de seu prestígio político a seu herdeiro (que permanece desconhecido e tem apenas 4% das intenções de voto) […] A decisão do TSE deve acelerar a passagem de trono a Fernando Haddad (Partido dos Trabalhadores)”, diz Rayes. “O ex-presidente conseguirá, apesar de tudo, transmitir sua imensa popularidade a Haddad, sobretudo no nordeste?”
Le Monde usou o mesmo tom que o Libération, evocando a falta de perspectiva dos próximos meses no país. Para a rádio francesa RTL, foi o “fim do suspense” numa nação que vive sob o risco de uma reviravolta teatral. “Ainda que o resultado fosse esperado, o voto do juiz Edson Fachin levantou uma dúvida”, diz o artigo. “Mas as esperanças de Lula foram aniquiladas, já quando os resultados apontavam 4 contra 1.”
Caminho livre para Bolsonaro
O jornal britânico The Guardian chama a atenção para uma das eleições mais “imprevisíveis e polarizadas” em décadas. Na reportagem, também há menção à vantagem que o bloqueio da candidatura de Lula dará a Jair Bolsonaro, que está em segundo lugar nas intenções de voto atrás do ex-presidente. “A questão para os eleitores de Lula é se ele será capaz de transferir seus votos para Haddad antes do primeiro turno no dia 7 de Outubro”, afirma o texto do jornalista Dom Philips.
A batalha do PT, entretanto, será dura, como indica o jornal The New York Times: “As pesquisas que excluem Lula indicam que Bolsonaro assume a liderança com 22% das intenções de voto, seguido pela ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, com 16%”. O ex-prefeito de São Paulo, de acordo com o jornal norte-americano, é frágil demais como candidato – um “economista, advogado e professor universitário com pouco reconhecimento nacional”. Para o The New York Times, Lula cometeu o mesmo erro de outros “gigantes políticos” da América Latina: falhou em preparar uma nova geração de líderes.
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É preciso dizer para os
É preciso dizer para os nobres juízes das cortes superiores brasileiras que jamais a ONU teria se manifestado
a) sem conhecimento do processo;
b) se achasse que Lula é corrupto.
O melhor estrategistra
A verdade é que não só o mundo, mas nós mesmos vamos nos surpreender com algo que eu não sei, mas, tenho esperança, somente Lula sabe como desenvolver e assim o fará, para surpresa e satistafação de todos nós. Tipo um “Golpe de Mestre”. Dá-lhe Lula! Pau neles!
OMUNDO
E o mundo se preocupa com o que está acontecendo na Síria,na Venezuela e em tantos outros países.?O mundo nem sabe onde é o Brasil,a não ser o que a mídia internacional faz questão de divulgar:assaltos, corrupção,feminicidio,etc…
Alguns degenerados morais
Alguns degenerados morais (biscateiros da web) tiraram o domingo para trollar aqui no blog .
Sou nordestino (Teresina –
Sou nordestino (Teresina – PIauí) mas (mas? mas, não: e) se o brasileiro Luiz Inácio LULA da Silva quiser votarei com muito gosto em Haddad/Manuela, paulista(no) e gaúcha.