O que se sabe sobre o pior terremoto de Taiwan em 25 anos

Tremor de magnitude 7,7 causou o desabamento de dezenas de edifícios. Nove pessoas morreram, pelo menos 946 ficaram feridas e mais de 50 estão desaparecidas

Foto: Taiwan National Fire Agency

Um forte  terremoto deixou nove mortos, mais de 946 feridos e dezenas de desaparecidos em Taiwan, na manhã desta quarta-feira (3), pelo horário local, 21h de ontem pelo horário de Brasília.

A Agência Meteorológica do Japão informou que um tremor de magnitude 7,7 foi registrado na costa leste de Taiwan. Ele teria ocorrido a apenas 15,5 km da superfície, o que justificaria seu potencial de destruição.

Esse foi terremoto mais forte registrado no país da Ásia Oriental em 25 anos e também foi sentido em cidades da costa da China, incluindo Xangai.

Taiwan registrou também outros 76 tremores secundários em menos de cinco horas, de acordo com a Administração Central de Meteorologia.

Alertas de risco de tsunami chegaram a ser emitidos para ilhas do Japão e das Filipinas, mas foram cancelados cerca de três horas depois.

Estragos

Segundo as autoridades locais, pelo menos 26 edifícios desabaram, sendo mais da metade na cidade de Hualien, que fica próxima ao epicentro do tremor, na costa leste da ilha, a cerca de 150 km da capital, Taipei, que ficou sem energia.

Sete, das nove vítimas fatais do incidente, estavam justamente em Hualien, condado que é montanhoso e pouco povoado.

Pelo menos 77 pessoas ficaram presas entre escombros de imóveis danificados pelo terremoto. Já outras 64 ficaram presas em uma pedreira, e seis em outra. Socorristas ainda trabalham no resgate.

Outras 56 pessoas, a maioria turistas, que estavam em quatro microônibus a caminho de um parque nacional, estão desaparecidas. Não há confirmação sobre a nacionalidade dessas pessoas.

O governo de Taiwan já contabilizou mais de 946 feridos em decorrência do terremoto mais forte registrado na região desde 1999, quando um tremor provocou a morte de 2,4 mil pessoas e danificou 50 mil imóveis.

Com informações do G1, The Guardian e AP

Redação

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador