Silvio Almeida condena “punição coletiva” de Israel contra palestinos ao mundo

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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O ministro cobrou que Israel cumpra com as determinações da Corte Internacional de Justiça para evitar o genocídio do povo palestino

Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, discurso na abertura da 55ª Sessão do Conselho de Direitos da ONU. | Foto: Violaine Martin/ONU

Em discurso de abertura na 55ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU), em Genebra, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, criticou Israel pela “punição coletiva” contra o povo palestino em Gaza.

A declaração foi dada na esteira da polêmica diplomática entre Brasil e Israel, após o presidente Lula (PT) comparar os ataques israelenses no enclave ao extermínio de judeus na Alemanha nazista.  Em reação, o Ministério das Relações Exteriores de israelenses declarou o petista “persona non grata“.

Não posso deixar de registrar nossa profunda indignação com o que acontece, neste momento, em Gaza. Já, em mais de uma oportunidade, condenamos os ataques perpetrados pelo Hamas e demandamos a libertação imediata e incondicional de todos os reféns”, afirmou Almeida

Mas também reitero reitero nosso repúdio à flagrante desproporcionalidade do uso da força por parte do governo de Israel, uma espécie de ‘punição coletiva’, que já ceifou a vida de quase 30 mil palestinos, a maioria deles, mulheres e crianças, forçadamente deslocou mais de 80% da população de Gaza, e deixou milhares de civis sem acesso a energia elétrica, água potável, alimentos e assistência humanitária básica”, acrescentou o ministro. 

Almeida também voltou a reforçar a necessidade de que Israel cumpra as determinações Corte Internacional de Justiça para evitar um genocídio do povo palestino. “Incitamos que Israel cumpra integralmente com as medidas emergenciais determinadas pelo tribunal [da ONU], no sentido que cessem as graves violações dos direitos humanos”, disse. 

O ministro ainda defendeu a criação de um Estado Palestino livre e soberano e que o Conselho possa agir contra as violões de Israel. “A criação de um Estado Palestino livre e soberano, que conviva com o Estado de Israel, é condição imprescindível para a paz. Consideramos ser dever deste Conselho [de Direitos Humanos da ONU] prestigiar a autodeterminação dos povos, a busca da solução pacífica dos conflitos e se opor de forma veemente a toda forma de neocolonialismo e de apartheid“, completou.

Assista o discurso na íntegra:

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Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

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  1. Lula não está sozinho contra o genocídio dos Palestinos pelo governo $ionista de Usrael. “Não serei mais cúmplice de um genocídio. Estou prestes a participar de um ato extremo de protesto, mas, comparado com o que as pessoas têm vivido na Palestina nas mãos dos seus colonizadores, não é nada extremo. Isto é o que a nossa classe dominante decidiu que seria normal”, disse Bushnell, 25 anos, militar da Força Aérea dos Estados Unidos, antes de atear fogo em seu corpo.

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